9.5 | Em poucos minutos de jogo, Portal 2 prova-se muito mais bem humorado que seu antecessor, e, ao decorrer do jogo, prova-se imensamente melhor nos mais diversos aspectos.
Primeiramente, quanto ao sistema de portais, continua ótimo e extremamente funcional.
Sobre sua história, é simplesmente maravilhosa. Ela é bem humorada do início ao fim, traz boas reviravoltas e realmente te prende. Sem falar do final, que para mim foi épico.
Outro ponto que acho importante ressaltar são os puzzles. Embora eu não tenha gostado tanto do primeiro Portal, confesso que seus puzzles eram magníficos. Mas, aqui eles conseguiram elevar tudo de bom dos puzzles ao extremo. Tem vários puzzles que te fazem pensar por muito tempo, e não por terem sido de forma mal feita, pelo contrário: foram muito bem elaborados, ouso dizer que esse jogo tem presença de alguns dos melhores puzzles dos videogames.
Também vale ressaltar sobre a trilha sonora, que é muito boa. Combina muito bem com cada situação do jogo.
Enfim, Portal 2 é um prato cheio para os amantes do gênero puzzle/escape room, super recomendo, não acho que vá se arrepender.

Simplesmente incrível.
The Evil Within é um ótimo survival horror, mesclando bem entre momentos de ação e de muito terror.
A história não é simples, muito pelo contrário, é bem complexa. Você precisa realmente se interessar pelo jogo se quiser entender bem ela, que é fenomenal, foi tudo muito bem pensado. Todos os pontos vão se interligando durante o jogo.
A gameplay pode não ser considerada boa por muitos, mas eu particularmente gostei. Há alguns bugs, mas dá para relevar e ter uma experiência boa.
O jogo tem diversas opções de armas, mas as munições são bem escassas. Upgrades dos mais diversos tipos estão presentes na obra.
A dificuldade é nítida, o jogo é bem difícil, mas na medida certa. No máximo você terá que bolar algumas estratégias para passar de certas fases.
A ambientação também é boa, e a trilha sonora quando presente é certeira.
Os inimigos são um dos pontos fortes do jogo, todas as criaturas tem designs assustadores, alguns são bem memoráveis, principalmente o vilão principal, Ruvik, que é um bom vilão.
Os personagens também não ficam para trás, são bons. Principalmente Sebastian, o protagonista.
No geral, The Evil Within é um ótimo jogo, que mesmo possuindo alguns bugs e por vezes uma dificuldade muito elevada, é uma experiência incrível.

The Walking Dead: A New Frontier não é tão bom quanto as temporadas antecessores de sua franquia. Mas, de forma alguma, o acho ruim.

O jogo continua tendo uma boa história, embora não tão boa quanto a Season One ou a Season Two.

Os diálogos continuam bons, assim como as escolhas. Elas continuam sendo difíceis de serem tomadas e tem impacto na trama.

Os personagens também não são ruins. Eu diria que são Ok. Quer dizer, eu até os acho bons, mas não tanto quanto outros apresentandos anteriormente na série.
De qualquer forma, gosto deles.

Os gráficos mudaram, mas mudaram MESMO. Não necessariamente para pior, só alteraram eles bastante. Eu diria que tecnicamente eles até melhoraram, mas eu não tinha nenhum problema com os gráficos dos jogos anteriores, e continuo não tendo com os desse jogo.

Agora sobre a gameplay: não mudou muito.
Na verdade, é quase que a mesma coisa.
Ela só sofreu pequenas alterações, talvez pequenas melhorias.
Por exemplo, agora tem um botão pra correr que, sinceramente, eu nem usei direito. Não faz tanta diferença assim para a gameplay.
Mas de qualquer forma, não tenho nada contra a gameplay dos The Walking Dead's da Telltale, então para mim está tudo bem.

A trilha sonora também não é ruim, ela funciona com o jogo.
Ela é precisa, encaixando em cada situação em que toca, bem como nos títulos anteriores da série.

O final também me agradou, ele não chega a ser tão bom quanto o da Season One ou o da Season Two, mas me agradou.
Talvez eu estivesse esperando algo maior, mas ele funciona até que bem.

Em geral, The Walking Dead: A New Frontier não chega ao nível dos títulos anteriores da série, mas até que é um bom jogo. Há valor no que ele oferece.
Me deixou bem ansioso para a próxima temporada.

The Walking Dead: The Final Season é, sem duvida alguma, uma honrosa e perfeita conclusão da série.
Ela fechou perfeitamente o arco de Clementine que, diga-se de passagem, sempre foi a real protagonista da história de toda a série.

Novamente, os gráficos mudaram. Eles estão até mais realistas, mas ainda com um toque do estilo da Telltale.

Os personagens são maravilhosos.
Acho que essa Season é uma das que mais apresenta novos personagens, e eu gostei de praticamente todos.
A Clementine continua ótima como sempre, o AJ também é um personagem MUITO BOM.
Sério, todo o desenvolvimento dele ao longo do jogo é fenomenal.
O vínculo dele com a Clementine é incrível. Cada ação sua pode influenciar várias coisas nele, esse é um dos muitos aspectos no qual o jogo brilha.

Os diálogos continuam muito bem escritos, assim como as escolhas.
Várias vezes encontrei-me na dúvida, não sabia qual seria a melhor opção a ser escolhida, ou qual escolha era a certa.
Mas o jogo é sobre isso. Não apenas essa temporada, mas todas.
Não existe necessariamente uma " escolha certa ", cada uma vai gerar inúmeras consequências, consequências essas nas quais você terá que lidar com.

A trilha sonora também é muito boa.
Novamente ela é certeira, toca nos momentos certos e combina com cada situação em que é tocada.
Até a música tocada na abertura é muito boa.
Até mesmo a música que uma certa personagem canta é boa, sério, essa música que ela canta é simplesmente linda. ( Caso alguém queira ouvir essa música que eu estou falando, o nome é " The Night Will Be Over Soon " ).

Sobre a gameplay, bem, acho que é uma das melhores de toda a série.
Os movimentos são bem fluidos, não tive nenhum problema com eles.
Basicamente é um pouco da boa e velha gameplay dos The Walking Dead's da Telltale, mas bem refinada.
Com isso quero dizer que basicamente melhoraram toda a gameplay.
Aqui faz uma grande diferença você andar normalmente ou correr, você sente isso, essa ação, você realmente se locomeve bem mais rápido quando corre ( diferente do que fizeram num tal de A New Frontier XD ).
Ah, e como esquecer do combate ?
Ele é simplesmente maravilhoso.
Ele é realmente mais dinâmico.
Você precisa tomar cuidado, saber qual zumbi vai acertar primeiro, tentar não ser cercado, saber a hora de atordoar e matar, etc.
Eu realmente gostei muito do combate.

A história do jogo também é ótima.
Por ser a temporada final, ela é bem emotiva. Sério, você ver tudo que a Clementine passou ao longo de toda a série até chegar aqui, aonde novamente jogamos no papel dela, é algo que não é muito fácil de explicar.
Novamente nós passamos por outras várias situações jogando na pele dela, esse jogo é um mix de emoções.
E a história do jogo sustenta tudo isso.
A Telltale realmente sabia o que queria fazer com esse jogo e com os fãs de toda a franquia: causar/passar inúmeros sentimentos.
Seja felicidade, raiva, medo, etc.

O final é algo que ilustra bem o que eu disse no parágrafo anterior.
Ele te causa inúmeros sentimentos.
Eu achei esse final maravilhoso, um dos pontos fortes do jogo.

Eu poderia ficar aqui por mais horas e horas elogiando o jogo, mas acho que passei bem o que penso sobre ele.
No mais pode ter faltado falar sobre alguns outros pontos que gostei bastante, ou citar algumas ressalvas que não são o suficiente para me fazer abaixar a nota do jogo, mas acho que já falei bastante sobre as principais partes do jogo.

Em resumo, The Walking Dead: The Final Season é uma ótima conclusão para uma ótima série.
É uma marcante e emotiva conclusão para a história de uma garota, uma garota que a muito tempo atrás foi salva por um homem.
Um homem que viu nela esperança, um homem que fez de tudo para protege-lá, para a preparar para sobreviver num mundo difícil, que fez de tudo para ensiná-la a proteger quem ela ama.

7.5 | Crash Bandicoot, apesar de ter uma premissa inicialmente simples ( Um marsupial que sai por aí correndo, pulando, girando e acabando com toda a fauna e flora dos lugares por onde passa ), rapidamente se mostra um jogo desafiador, engraçado, divertido e carismático.

Sério, ri muito com as animações dos personagens desse jogo. Desde as animações do próprio Crash, até as animações de derrota dos Bosses ( que são muito bons, por sinal. Cada um tem um jeito específico de ser derrotado ).

Os personagens são bem diversos e alguns bem carismáticos.
Sério, tem muita diversidade de inimigos.
Desde caranguejos e plantas carnívoras até... Um indígena ? É, isso mesmo. Um marsupial matando um indígena.
Videogames, né !

A trilha sonora desse jogo também é boa. A música tema do jogo é um puro clássico.
Mas ela não tira o mérito das outras, as outras também são boas.

A jogabilidade é simples, mas funcional.
Ela cumpre bem com o seu papel, embora às vezes um pulo ou outro possa sair um pouco errado, mas persistindo, você pega a manha.

Inclusive, é muito gratificante persistir e ver seus esforços valendo a pena, sério, a sensação de passar de um obstáculo nesse jogo é muito boa.

As fases do jogo são boas, difíceis na medida certa, mas algumas são claramente mais difíceis do que outras.
Mas nenhuma é impossível.
O design delas também é bem legal, sério, várias delas tem segredos, gemas para serem coletadas, lugares para " usar " essas gemas, várias caixas, etc...

Comecei a platinar esse jogo e... Nossa Senhora, que tarefa difícil.
Quer dizer, é divertido ir descobrindo cada segredo, pegando cada caixa, se superando nos desafios para pegar gemas, etc.
Para mim, o maior problema realmente são os Time Trials.

Sério, parece que as fases não foram planejadas tendo em mente um modo Time Trial, algumas são MUITO difíceis de serem passadas. Road to Nowhere Time Trial me traumatizou.
Mas como eu disse, elas são MUITO difíceis, mas não impossíveis. E a sensação de passar de um Time Trial que você tanto se empenhou para passar é maravilhosa.

Em resumo, Crash Bandicoot ( 2017 ) é um ótimo jogo. Ele é divertido, engraçado, possui gráficos hipnotizantes e coloridos, é difícil , desafiador e possui ótimas músicas.
Um dia ainda termino a platina dele.

2018

This review contains spoilers

Talvez alguns achem que dar nota 10 para Gris seja superestimar a obra. Mas de acordo com a experiência que a obra me proporcionou, não acho que eu poderia dar menos que 10.
Talvez eu realmente esteja a superestimando, mas isso realmente seria um problema ?
Afinal de contas, eu me apaixonei pela obra, oras.
Dito isto, vamos para a review.

A começar pela arte: é magistral.
Ela conversa diretamente com o que a obra significa... Principalmente as cores, que tem um papel bem importante para a metáfora que interpretei do jogo.
A Gris é desenhada de uma maneira muito linda. Não somente ela, claro. Toda a estética da obra é muito linda. Cada personagem, cenário, ambiente é lindo. Cada frame é belo. A ambientação é perfeita.
Aqui tudo é elevado ao épico, ao magistral. Tudo é muito bem orquestrado, planejado.

A história é muito linda, e há varias formas de a interpretar.
Eu particularmente acho que é uma história seríssima sobre luto e depressão. Isso já fica evidente desde o início do jogo, na cena em que a estátua onde a Gris está sentada se desmorona, fazendo a Gris parar de cantar, e a fazendo ver um mundo " morto ", apático, sem cores.
Isso é uma clara metáfora para o luto, pelo menos para mim é.
Acho que a estátua representa um ente querido da Gris, possivelmente a sua mãe, eu diria. E a destruição da estátua simboliza a sua morte.

Toda o jogo simboliza a jornada de Gris, a jornada dela de resistência, a jornada de alguém que decidiu aceitar as coisas como elas são. De alguém que decidiu continuar.
Não sei se é só maluquice minha, mas eu consigo traçar várias alegorias entre coisas do jogo e a metáfora dele como um todo.

Por exemplo, a cena da tartaruga, para mim simboliza que às vezes podemos precisar de ajuda para continuar. Bem como a cena daquele bichinho azul.
Já as borboletas negras simbolizam uma espécie de lado " ruim " da Gris, para mim elas são a personificação da depressão pós-luto dela.
Por causa dessa minha interpretação, eu realmente me emocionei a ponto de chorar em algumas seções do jogo.
Como a que lutamos contra aquele pássaro, por exemplo.
Para mim isso simboliza a luta da Gris contra a depressão dela, eu achei muito lindo e comovente. O final também, quem jogou deve no mínimo ter se comovido um pouco nessa parte. Aquela cena final, da depressão engolindo a Gris, o mundo dela ficando branco de novo, mas aí a estátua da mãe dela se reconstrói e começa a cantar, salvando a Gris e depois todo o mundo dela se colore de novo...
Nossa Senhora, que cena linda. Eu chorei, confesso.

A trilha sonora é MUITO boa.
Cada música dialoga diretamente com o jogo e é tocada no momento certo. A Gris cantando é muito lindo.
A trilha sonora desse jogo realmente tem algo de especial. É realmente um ápice de experiência auditiva, se um dia for jogar, tente jogar com fones de ouvido.

Há quem diga que a gameplay não é muito boa.
Eu particularmente gostei. Quer dizer, não é nada revolucionário, mas para o que o jogo se propõe, eu acho ela boa. Acho interessante os puzzles e as diversas mecânicas, como a de virar peixe, a de virar um bloco ( Gris quadrado supremacy ), e a de cantar. Sério, a voz da Gris é muito bonita, eu poderia ouvir por horas sem parar. E também acho interessante colocarem canto como uma habilidade em um jogo.
Faz muito sentido, já que desde o início do jogo vemos que a Gris gosta de cantar, embora tenha parado por boa parte do tempo durante o game.
Aliás, antes de pegarmos a habilidade de cantar, se apertamos o botão que ativa ela, a Gris tenta cantar, mas falha. Eu achei esse detalhe muito maneiro.

As seções em que recuperamos cores também são muito bonitas.
Essas cenas são muito bem orquestradas, a cada nova cor recuperada é uma explosão de tinta, uma explosão que devolve uma parte do brilho do mundo da Gris.
Inclusive, achei o mundo desse jogo fascinante.
Talvez ele seja só um reforço à metáfora que o jogo traz, mas achei ele muito interessante. Cada criatura, planta, mar... É tudo muito cativante, vibrante, estonteante.

Meu único problema foi que em algumas partes eu não sabia muito bem o que fazer e fiquei meio perdido e preso, o que pode se tornar um pouquinho repetitivo. Mas aí talvez isso seja culpa minha mesmo. Mas tudo bem, não acho que isso seja o suficiente para me fazer abaixar a nota do jogo ou diminuir meu amor por ele.
Gris é uma experiência tão única que eu consigo relevar possíveis " defeitos ".

Acho que consegui transmitir as principais coisas que eu queria transmitir.
Eu poderia ficar muito tempo falando desse jogo, mas é como eu disse, acho que já comentei os pontos mais importantes para mim. Então vou encerrando por aqui por enquanto.

Enfim, Gris é, sem sombra de dúvidas, uma experiência única.
Não é apenas um jogo, é uma carta de amor aos que continuam ( ou não ).
Em pouco tempo nos faz refletir sobre o que é o luto, a depressão, tristeza, a amizade... É uma obra que pode nos servir também como uma auto-reflexão. É uma manifestação da Arte.
Apenas joguem Gris.

É impressionante como esse jogo continua bom até os dias de hoje.

Streets of Rage não é nem um pouco datado, seus comandos são bem responsivos. O combate é simplesmente maravilhoso, você sente que seus golpes tem impactos.
Não acho o jogo lento, talvez só no começo, mas quando nos acostumamos com ele o ritmo do jogo fica ainda mais frenético.
Chamar a polícia é altamente satisfatório.
Mas sinto que terei que jogar mais vezes para ficar realmente bom no jogo, o que não será uma tarefa difícil, já que gosto do jogo.

Não achei o jogo tão difícil, zerei rápido. Mas joguei com uma veterana, e inclusive, o co-op desse jogo é maravilhoso.

A trilha sonora é muito memorável, ela é boa demais. Cada música é marcante, algumas delas provavelmente vão ecoar na minha mente por muitos anos.

Os personagens principais são muito carismáticos. Aliás, a Blaze é a minha esposa.
Os inimigos também são bons, eles são memoráveis. Principalmente os bosses.

Bom, Streets of Rage é um clássico, e com certeza referência no seu gênero de jogos. É um bom título que envelheceu bem.
Vale muito a pena dar uma chance caso ainda não tenha jogado esse clássico.

The Walking Dead: Season Two, é um pouco inferior que The Walking Dead: Season One.
Mas, de forma alguma, é um jogo ruim. E muito menos uma continuação ruim.

A história de jogo, como no primeiro, é fenomenal. Sério, é muito boa.
O jogo continua tendo as boas e velhas escolhas que tanto te farão pensar e continua tendo diálogos espetaculares.
Uma coisa que eu gostei bastante é que se você jogou a primeira temporada, você pode importar seu save para a Season Two, para que todas as suas escolhas tenham impacto na Season Two. Sério, achei isso incrível, é realmente como moldar uma história, pois muita coisa que você escolheu ou deixou de escolher no primeiro jogo tem evidentes impactos nesse aqui.

E sobre os personagens, bem, num geral continuam bons, é fácil gostar deles.
Foco na Clementine, que também é uma ótima protagonista. É muito legal ver todo o desenvolvimento dela.
E também temos algumas caras já conhecidos por aqui ( um dos personagens do jogo anterior retorna nesse, e para mim, ele provou-se um dos personagens mais bem escritos que já vi. ).

A trilha sonora, quando presente, continua igualmente certeira. Ela é muito boa e combina bem com cada situação em que ela toca.

Os gráficos continuam bons, na minha opinião. Acho que mudaram eles um pouco, mas nada demais.

Agora, sobre a gameplay: quase a mesma coisa que a da Season One, mas com algumas pequenas mudanças.
Um exemplo, o " combate " mudou um pouco, eu não tinha nenhum problema com o do primeiro jogo, mas essa mudança também não faz mal.
Na verdade foi mais como " trocas/adições " do que mudanças em si. Continua sendo uma mudança, mas não tão drástica.

E, novamente, o final foi um dos pontos altos do jogo para mim.
Toda aquela situação que ocorreu no final foi tão tensa, emocionante, desesperadora, etc...
E eu achei muito bom tudo o que levou àquele final, aquela situação ocorreu por conta de várias coisas que foram acontecendo não só ao longo da Temporada 2, mas também da Temporada 1.
Sério, achei isso muito bem feito.

Bom, eu poderia citar mais algumas coisas que não gostei, mas não são coisas que considero realmente um defeito. São apenas mudanças, trocas. Não são o suficiente para me fazer abaixar a nota do jogo.

Bem, em geral, The Walking Dead: Season Two, continua sendo um bom jogo. Ele continua tendo uma ótima história, bons personagens, escolhas que te farão pensar, etc...
E se você jogou a primeira temporada de The Walking Dead, várias referências ao primeiro jogo estão presentes nessa temporada, bem como o resultado de suas escolhas na primeira temporada. Quem molda a história do jogo é você.

Gears of War 3 é, sem dúvida alguma, uma ótima conclusão da primeira trilogia de sua franquia.

O jogo aprofundou ainda mais muitos dos personagens da franquia, como Cole, por exemplo, que teve seu passado contado.

O protagonista é ótimo, gosto muito do Marcus.
Acho ele um bom personagem, muito bem construído e bem humano, mas isso já é evidente desde os jogos anteriores.
Também acho os outros personagens bons, como o Baird, o Dom, e até alguns personagens novos que foram introduzidos nesse jogo, como a Sam, por exemplo.

A gameplay continua ótima, foi até refinada, muitos aspectos dela foram melhorados aqui.
Um exemplo disso é o sistema de recarga perfeita, que foi melhorado. Outro exemplo é a mira das armas, muitas delas foram aperfeiçoadas.
Até a movimentação está melhor.

O arsenal do jogo se expandiu ainda mais se comparado aos jogos anteriores da franquia.
Armas clássicas ainda continuam aqui, como Lancer, Longshot, Hammerburst, etc.
Inclusive, o Hammerburst é ótimo de se usar nesse jogo.
Mas muitas armas boas e novas foram adicionadas aqui.
Os duelos de serra, que temos utilizando os Lancers, ficaram ainda mais épicos.

A trilha sonora continua maravilhosa, ela combina bem com o momento em que é tocada. Tem uma música em específico que toca em um momento bem triste, o que torna esse momento ainda mais triste e melancólico.
E claro, as músicas épicas que acompanham as batalhas continuam aqui.

A história desse jogo é realmente ótima.
Eu gosto muito do início do jogo, acho o " monólogo " do Marcus ali no início muito bom.
Muitas perguntas foram respondidas aqui, principalmente na reta final do jogo, onde muita coisa é revelada e explicada.
Têm muitos momentos bem emotivos no jogo, e eu os acho realmente bem feitos.

Os inimigos continuam ferozes.
E muitos novos inimigos foram introduzidos nesse jogo, todos bem feitos.
As Boss Fights continuam épicas, principalmente a última delas.
Achei a batalha final muito boa, e também difícil, mas não impossível.

A Inteligência Artificial dos nossos parceiros teve uma evolução notável, e a dos inimigos também.

O modo co-op, como de praxe da franquia, continua maravilhoso.

Outra coisa que quero elogiar é o trabalho de dublagem, não só o de Gears of War 3, mas dos jogos anteriores da franquia também.
Os dubladores fizeram um ótimo trabalho, muitas vezes é perceptível a tristeza na fala dos personagens em algum momento triste, ou a raiva em algum momento estressante, etc.

Os cenários continuam muito bons também, tem uma grande variedade de locais que passamos durante o jogo.

O final realmente fechou a trilogia muito bem, tiveram muitos momentos de ação, tristeza, desespero, etc.

Enfim, em resumo, Gears of War 3 é um jogo que tinha a responsabilidade de fechar uma trilogia clássica e muito boa, e ele cumpriu bem com o seu papel.
Tem boas batalhas, bons personagens, ótima história, ótima trilha sonora, momentos emocionantes e alguns bem tristes e um final épico.
É um jogo que entende o que é Gears of War, e melhora muitos aspectos dos jogos anteriores de sua franquia.

Talvez eu ainda prefira Gears of War 2, mas apenas por gosto pessoal.

Gears of War: Judgment pode não superar seus antecessores, mas não o acho um jogo ruim.
Ele é considerado por muitos o " patinho feio " da Franquia, mas não o acho um jogo tão ruim assim.

Regressar um pouco na história da Franquia foi legal, nos é contado mais um pouco sobre o passado de alguns personagens apresentados anteriormente, e também foram apresentados novos personagens que eu considero bons, mas não excelentes, eu diria.
O grupo principal novamente é muito bom, o Paduk e a Sofia foram alguns desses novos personagens apresentados nesse jogo que eu gostei.

Mudaram os controles do jogo e eu nem entendi o por quê.
A franquia já havia estabelecido um certo padrão de jogabilidade, e eu acho esse padrão bem sólido, não enjoa e a cada jogo ele é refinado.
Mas aí no Judgment eles trocam vários botões, prejudicando um pouco esse padrão de jogabilidade.
A jogabilidade não é ruim, mas caso você esteja acostumada com a dos jogos anteriores, provavelmente vai ser difícil de se acostumar. Pelo menos para mim foi.

A trilha sonora continua boa, mas muitas músicas dos jogos anteriores aparentam terem sido reutilizadas aqui. Não considero isso um defeito, já aconteceu antes na franquia. Inclusive, acho até que isso pode deixar as músicas mais marcantes.

O arsenal continua maravilhoso como sempre.
As armas clássicas que não podem faltar continuam aqui, como Lancer, Hammerburst, Gnasher, etc...
E novas foram acionadas, como a Markza e a ótima Breechshot, sério, que arma boa.
Ainda adicionaram sentinelas, que é uma arma automática que você pode " plantar " no chão.

Também achei maneira a forma em que a história é contada, com cada personagem dando seu depoimento sobre os fatos ocorridos.

Eu já vi pessoas reclamarem das seções de Horda na campanha desse jogo, eu particularmente gostei.
Várias vezes tive que montar estratégias para conseguir passar, o que achei bom, é maneiro ir testando várias estratégias de defesa.

Falando na campanha, esse jogo tem um sistema de pontuação de estrelas bem legal durante a campanha principal.
É possível alcançar três estrelas durante as fases, e tem várias coisas que você pode fazer para ir aumentando sua pontuação, como dar Headshots e ser brutal ao matar os inimigos, ( que continuam muitos ferozes e por vezes amedrontadores. Aquele novo inimigo, o Rager, é um inferno ) por exemplo.

E também tem as missões, que ajudam a aumentar a sua pontuação.
Eu fiz todas as missões desse jogo ( pelo menos eu acho que fiz xD ) e foi uma experiência bem divertida.
Basicamente cada missão impõe que você faça ou sofra algo específico.
Há missões em que só podemos usar armas específicas, e outras em que não conseguimos recuperar nossa vida, por exemplo. Isso realmente deixou o jogo mais divertido para mim.
Eu sei que a franquia Gears of War sempre teve um tom mais sério, mesmo com um bom humor bem evidente com piadas e diálogos hilários, mas Gears of War: Judgment teve um tom bem mais Arcade, eu diria.
Digo isso por conta desse sistema de pontuação e das missões.
E tudo bem, o jogo ainda é sério, mas ele tem um tom mais de Arcade mesmo.

A dublagem continua fenomenal, a esse ponto já é praticamente marca da franquia essa qualidade.

Ah, e o jogo tem uma segunda campanha, a Aftermath. Não é nada demais, só conta algumas partes da história do Gears of War 3 a partir de um outro ponto de vista. É interessante, eu recomendo.

Por fim, Gears of War: Judgment pode não superar os jogos anteriores de sua franquia, mas ainda é um bom jogo.
Recomendo também o modo multi-jogador dele, que como de praxe da franquia, é muito bom.

Gears of War 4 entende o que faz um jogo da franquia Gears of War bom.
Eu realmente gostei do jogo, ele é tão bom quanto eu me lembrava.

Eu gostei da introdução dos novos personagens, principalmente os três " principais ", O AJ, o Del e a Kait, achei eles personagens bons. A interação entre eles é muito boa também, muitas vezes me lembrou dos jogos anteriores da franquia.
Inclusive, personagens já conhecidos e muito amados retornam neste jogo. Tem um em específico que retorna, e eu acho boa a cena que o grupo principal se encontra com ele. Sério, não pude conter um sorriso no rosto ao ver ele de novo. Esse jogo sabe como satisfazer os fãs da franquia com esses momentos que remetem aos jogos anteriores.

As novas adições são boas também, como alguns inimigos novos e novas armas.
Os inimigos continuam muito sanguinários e violentos, muitas vezes dão até medo.
O arsenal desse jogo é muito bom, eu achei bom que eles mantiveram armas do Gears of War: Judgment, como a Markza. E também mantiveram as armas clássicas da franquia, como Lancer, Hammerburst, Longshot.
Também adicionaram muitas novas armas, como Lança-Serras, DropShots, e as armas daqueles robôs chatos.

A trilha sonora ainda continua boa, ela combina muito bem com o jogo. Gears of War é uma franquia que acerta em cheio nas trilhas sonoras.

A gameplay continua maravilhosa.
E ainda bem que mudaram os controles de volta para o clássico, eu realmente não gostei muito dos controles do Gears of War: Judgment, então terem voltado com os controles mais padrões da franquia foi um ponto positivo para mim.
E aliás, melhoram muito a jogabilidade. Adicionaram um botão para pular por cima dos " obstáculos " enquanto corre, isso deixou a jogabilidade um pouco mais dinâmica. Também adicionaram uma espécie de ataque mais " Stealht ", que você puxa o inimigo por cima de onde ele está se escondendo e esfaqueia ele. Até que é útil, mas sinceramente, não usei muito.
No geral, mantiveram o padrão mais clássico e conhecido da franquia, mas melhorando eles, deixando mais dinâmico.

A história também é boa, traz vários mistérios e até algumas respostas. Ela tem um senso de mistério, a gente começa invadindo um lugar em busca de um gerador e vamos cada vez mais descobrindo coisas bem preocupantes e quando percebemos já estamos envoltos pela trama, e também lembrando de acontecimentos passados da franquia. Eu acho isso muito legal, porque realmente sentimos que muita coisa já aconteceu em Sera, lugar onde se passa o jogo. Sentimos que o tempo está passando, e grande evidência disso é o envelhecimento de personagens já conhecidos.
Também achei o prólogo muito bom, nos deixa experienciar um pouco do que foi o E-Day e as Guerras dos Pêndulos.

O trabalho de dublagem também é ótimo, não decepciona nem um pouco. Não esperava menos, isso já é algo de praxe da franquia.

Talvez a batalha final tenha sido um pouco exagerada, mas estamos falando de Gears of War, afinal de contas. É uma franquia que sempre achei épica, então gostei da batalha final.

Agora o final em si do jogo, achei bom. É muito emocionante, bem triste. Me lembrou de uma certa cena bem depressiva e pesada do Gears of War 2, mas não darei spoilers.
Achei uma ótima conclusão do jogo, e a última cena me deixou ansioso para jogar o próximo jogo.
Sério, essa última cena me fez ficar tipo " QUE ??? POR QUE ELA TEM ISSO ??? "?, se você jogou você sabe do que eu estou falando.

Enfim, Gears of War 4 é um jogo que fez a franquia voltar com tudo. Iniciou bem esse novo arco da franquia com os personagens novos, além de trazer personagens já conhecidos. Vi uma galera criticando o jogo, mas eu realmente gostei. Claro que tem seus defeitos, mas para mim o saldo foi muito positivo, amei o jogo. É um jogo que sabe o que é Gears of War.
O modo Co-Op também acerta em cheio, é maravilhoso jogar esse jogo com outra pessoa, mas isso também já é algo de praxe da franquia.
Bom, é um jogo que recomendo, ainda mais se você for fã da franquia.

The Walking Dead: Michonne é uma boa DLC. ( Talvez melhor do que 400 days, diga-se de passagem. )

Os gráficos do jogo mudaram um pouco se comparados a Season Two de The Walking Dead, mas continuam bons, na minha opinião.

A gameplay não tem tantas diferenças, só pequenas alterações, se comparado aos títulos anteriores da série.
Mas isso tornou o combate um pouco mais " dinâmico ", eu diria. Isso fez o jogo ter bem mais ação do que os outros títulos da série.

A trilha sonora é boa, principalmente a que toca na abertura. Sério, achei essa música muito boa.
A trilha sonora também combina com cada situação em que toca.

A história é boa, não é algo tão elaborado ou " grandioso " quanto os jogos anteriores.
Os diálogos continuam bons, e as escolhas que você precisa tomar também.
Uma coisa que eu gostei bastante foi o conflito interno da protagonista. Ela é assombrada por uma culpa, e isso é bem executado no jogo.

Os personagens também não são ruins, não tem nada de tão grandioso neles, mas eles são até que bons. Principalmente a protagonista, a Michonne. Para mim ela é um dos melhores personagens dessa DLC.

O final não chega ao nível do final da Season Two, e muito menos do final da Season One. Mas não é ruim, é satisfatório, é decente, e é melhor que o final da DLC 400 Days, eu diria.

Enfim, no geral, The Walking Dead: Michonne é um boa DLC. Ela pode não ser tão boa quanto a Season One ou a Season Two de The Walking Dead, mas não é por isso que ela é ruim.
É uma DLC curta, mas com vários momentos de ação, personagens que são até que bons, trilha sonora boa, etc...
Se você gostou dos jogos anteriores da série, vale a pena experimentar essa DLC, por mais que não agregue à história dos jogos anteriores, ainda é boa e vale a pena para quem curte os jogos de The Walking Dead da TellTale.

Outlast é uma visita ao próprio inferno na Terra.
Quanto mais exploramos o manicômio de Mount Massive, mais chocados ficamos.

Provavelmente Outlast é um dos jogos de terror mais influente dos últimos dez anos.
E não é atoa, é um ótimo jogo de terror. Você nunca se sente verdadeiramente longe do perigo, sempre se perguntando o que há atrás da próxima porta, o que há no próximo corredor, se realmente está sozinho, etc...

Os inimigos são um dos pontos que mais deixam o jogo aterrorizante e amedrontador.
Cada perseguidor, cada cobaia nesse jogo é assustadora.
O Chris Walker é no mínimo traumatizante. O Trager é perturbador, ele reage de maneiras triviais a situações insanas. Provavelmente a seção dele é uma das que mais gostei no jogo.

A ambientação também tem um grande papel em te deixar tenso. Cada canto do manicômio é capaz de te assustar. Desde recepções repletas de sangue, até áreas de desabamento.
O mais brutal e sanguinário é o que te aguarda aqui. Outlast é uma experiência que te choca.

Jogar esse jogo de fone deveria ser pré-requisito. Seja pela trilha sonora, que combina perfeitamente com cada momento em que é tocada - como nas partes de perseguição ( que são muito boas, por sinal ) -, ou seja pelos detalhes colocados no jogo, como os sussurros dos inimigos, o som do arrastar das correntes de Chris Walker, a respiração pesada do protagonista, etc...

Jogar Outlast de fone só eleva ainda mais o nível da experiência.
Eu joguei esse jogo sozinho, no escuro total da madrugada e utilizando fones de ouvido. Acho que posso dizer que foi uma das experiências mais assustadoras que já tive com videogames.

A história do jogo é muito boa e cativante. A princípio, algumas coisas podem parecer meio jogadas, sem relação com a trama principal, mas conforme vamos avançando, tudo começa a fazer sentido e a trama chega a níveis históricos. Cada personagem tem sua história, desde o protagonista, um jornalista, até os perseguidores. Destaque para uma certa " entidade " que encontramos. Achei conceitual esse bixo e toda a Lore dele.

Agora, sobre a gameplay: eu gostei muito.
Sério, achei muito criativo o uso da câmera na gameplay. E faz muito sentido quando pensamos na história do jogo, o protagonista é um jornalista investigando um manicômio, é óbvio que ele teria uma câmera, oras.
Essa gameplay com a câmera me lembrou muito do filme REC. Se eu fosse chutar, diria que Outlast se inspirou nesse filme. O Trager também me lembra um pouco um personagem de outra obra, no caso é o Scissor Man de Clock Tower.
Não que isso tire o mérito do jogo, de forma alguma. Eu até que gosto dessas duas obras, principalmente de REC.

O resto da gameplay também é bom, acho todos os comandos bem responsivos. E a opção de olhar para trás enquanto corremos também é uma ótima adição, bem como a de se esgueirar nas paredes para ver o que há na sua frente sem chamar atenção.
Acho que o jogo fazer a gente se esconder para evitar os inimigos também contribui muito para todo o terror dele. É agoniante estar em baixo de uma cama e ver o pé dos perseguidores na sua frente, por exemplo.

Jogar esse jogo no Hard foi uma ótima escolha. Ele te força a ficar mais atento e ser mais cauteloso. Também te força a saber organizar bem seus recursos, pois só podemos pegar 5 baterias para a câmera. É tenso ficar sem bateria em seções de escuro total, em que precisamos da visão noturna da câmera para passar.

Eu realmente fiquei triste com o final. Miles Upshur, você é verdadeiramente foda. Um homem que infelizmente passou pelo inferno, mas nunca desistiu.
Eu gostei muito das notas que ele escrevia durante o jogo. Elas adicionam uma personalidade para ele, conseguiram ciar um personagem bom sem fazer ele dizer uma palavra sequer. Parabéns.

Outlast é o puro suco do perturbador, chocante, do terror, do próprio inferno na Terra.
É um jogo bem denso e sério, mas é um jogo muito bom.
Cada passo adiante no amedrontador manicômio de Mount Massive é uma visita mais profunda ao inferno.
O terror desse jogo realmente é muito bom, ele não precisa de sustos baratos para te assustar. E mesmo que ele possua presença de Jumpscares, é um jogo que sabe dosar bem, não abusando deles. E todos são bem orquestrados. É fácil ter uns mini infartos jogando.



Outlast é consagrado por muitos como um dos melhores jogos de terror de todos os tempos, e eu não diria que é exagero. Mesmo que eu não o ache um nota 10, digo sem medo que é um dos melhores jogos de terror dos últimos tempos. Joguem Outlast.

A gameplay desse jogo é incrível, pode levar um pouco de tempo para se acostumar com ela, mas quando você se acostuma o jogo passa rápido. As músicas combinam muito bem com as situações, possuindo músicas rápidas para situações mais frenéticas e vice e versa. A história de fato não é ruim, mas não curti tanto. Só o combate que não me agradou muito.

Origem do vírus ?
Existência de uma cura ?
The Walking Dead: The Complete First Season dispensa tudo isso e te coloca na pele de Lee, em meio a mais crua e triste realidade sobre um apocalipse zumbi.

Primeiramente, algo que vejo muitos criticarem sobre o jogo: sua jogabilidade.
Quero deixar bem claro que discordo. Para mim, a jogabilidade é boa, há quem diga que é um pouco datada por ser velha, mas não é isso que penso.
De fato, pode ser um pouco datada, mas a acho boa e funcional ainda assim. Talvez por ser a primeira vez que realmente mergulho de cabeça em algum jogo desse estilo.

Sobre a história do jogo: Achei impecável.
É nítido como as escolhas que você toma realmente mudam várias coisas no jogo. The Walking Dead possui uma história moldável pelo jogador.
Em quem confiar ? Devo salvá-lo ? Essas e muitas outras perguntas irão percorrer em sua mente ao logo de todo o jogo, e é exatamente isso que ele quer: que você tome escolhas.

E como não citar os MARAVILHOSOS personagens ? Sério.. Os personagens desse jogo são um de seus pontos altos. São todos muito bem feitos, muito bem constituídos. Eles agem como seres humanos reais, e isso aumenta ainda mais sua imersão no jogo. Principalmente na hora de conversar com eles ou tomar escolhas importantes.
Eles também proporcionam inúmeros momentos de tensão, emoção e vários outros sentimentos. Sério, esse jogo é um mix de emoções.
Um bom exemplo é a relação entre Lee e Clementine, posso dizer que eles são personagens que apeguei-me muito, então sempre que algo de ruim acontecia com um dos dois, eu ficava bem preocupado, assustado, com raiva, etc...
Ah, e antes que eu me esqueça: LEE, EU TE AMO !
É sério, na minha opinião o Lee é um dos melhores protagonistas dos videogames.

A trilha sonora também não fica nem um pouco para trás. Ela é maravilhosa !
As músicas desse jogo me proporcionaram vários momentos de comoção, e provavelmente sempre que eu a escutar vou lembrar de vários momentos que tive jogando.

Uma outra coisa que vejo alguns criticarem é o gráfico do jogo. Quero deixar claro que não concordo com isso, mas sinceramente, comparado com o quão bom é o jogo, acho que mesmo se eu não tivesse me agradado tanto com seus gráficos, isso não me faria abaixar sua nota, pois seria um " problema " tão pequeno se comparada a todo o resto do jogo que é, como eu já disse, tão bom.

Ah, e mais uma coisa: eu falaria sobre o final, mas não quero chorar ainda mais, hahaha. Só direi uma coisa: Ele é altamente emotivo.

Bem, em resumo, The Walking Dead: The Complete First Season é um dos melhores jogos que utiliza um sistema de escolhas. Ele é bem feito, mostra como seria triste e cruel um mundo repleto por zumbis, os famosos mortos-vivos. O jogo possui uma boa história, bons personagens, bons diálogos, momentos altamente emotivos, um final que irá te emocionar e várias outras coisas sensacionais que você deveria experimentar por si mesmo se tiver a chance.

( Só um adendo, estou bem ansioso para jogar a dlc " 400 days " e os outros títulos dessa série. )