Streets of Rage 2 é uma evolução do título anterior da franquia e, sem sombras de duvidas, uma sequência honrosa.

Os gráficos continuam lindos, achei eles até melhores do que os do 1.
Os cenários são lindos, os personagens também.

A trilha sonora é igualmente memorável. Ela continua muito marcante, inclusive, acho que reutilizaram a música da abertura do 1 lá pelo final. Nada contra.

Os personagens principais também continuam ótimos, achei o visual deles maravilhosos. Acho que só o da Blaze que eu achava mais icônico no primeiro jogo, mas isso nem chega a ser um defeito, só um detalhe. Também gosto do visual dela nesse jogo.

Os inimigos também continuam marcantes, destaque para os Bosses. Muitos Bosses do 1 foram reutilizados aqui. Alguns deles ficaram mais fáceis de derrotar, outros mais difíceis, bem como os novos bosses, que em sua maioria eu achei difícil de derrotar.
Eu achei Streets of Rage 2 mais difícil que seu antecessor, entenda: Você vai passar raiva. Principalmente com alguns bosses.
Achei a adição de uma barra de vida para os inimigos muito boa também.

O combate é MARAVILHOSO.
Toda a gameplay é mais rápida e fluída, tem um personagem ( O Skate ) que até corre.
Os golpes são rápidos e bem responsivos, é quase o mesmo que o do primeiro jogo mas bem mais refinado.
Aliás, não vou mentir, eu gostava muito de chamar a polícia no primeiro jogo. Esse especial era muito satisfatório e tiraram isso no 2. Mas foi por um ótimo motivo, adicionaram um especial em forma de golpe !
Isso fez o jogo ficar ainda mais dinâmico, parece que é um Fighting Game estilo Mortal Kombat ou Street Fighter em forma de Beat 'em Up, adicionaram até um modo duelo de Player versus Player.
Ah, e aquele gancho do Axel é uma das coisas mais apelonas deste jogo, hahaha.

Streets of Rage 2 é um outro clássico que é equiparável ou até melhor ( na minha opinião ) que seu antecessor.
Recomendo jogar até se não gostar tanto do gênero Beat 'em Up, pois é um jogo bem fora da curva e também pode servir como uma boa porta de entrada ao gênero - bem como Streets of Rage 1.
Provavelmente ainda vou jogar Streets of Rage 2 muitas outras vezes. Ele é realmente um bom jogo, ainda mais em co-op, sério, que modo divertido.

Seu visual, trilha sonora, gameplay e até personagens se provaram resistir a prova do tempo.
Tudo isto só prova porque ele é um dos clássicos dos Beat 'em Up.

É impressionante como esse jogo continua bom até os dias de hoje.

Streets of Rage não é nem um pouco datado, seus comandos são bem responsivos. O combate é simplesmente maravilhoso, você sente que seus golpes tem impactos.
Não acho o jogo lento, talvez só no começo, mas quando nos acostumamos com ele o ritmo do jogo fica ainda mais frenético.
Chamar a polícia é altamente satisfatório.
Mas sinto que terei que jogar mais vezes para ficar realmente bom no jogo, o que não será uma tarefa difícil, já que gosto do jogo.

Não achei o jogo tão difícil, zerei rápido. Mas joguei com uma veterana, e inclusive, o co-op desse jogo é maravilhoso.

A trilha sonora é muito memorável, ela é boa demais. Cada música é marcante, algumas delas provavelmente vão ecoar na minha mente por muitos anos.

Os personagens principais são muito carismáticos. Aliás, a Blaze é a minha esposa.
Os inimigos também são bons, eles são memoráveis. Principalmente os bosses.

Bom, Streets of Rage é um clássico, e com certeza referência no seu gênero de jogos. É um bom título que envelheceu bem.
Vale muito a pena dar uma chance caso ainda não tenha jogado esse clássico.

Outlast é uma visita ao próprio inferno na Terra.
Quanto mais exploramos o manicômio de Mount Massive, mais chocados ficamos.

Provavelmente Outlast é um dos jogos de terror mais influente dos últimos dez anos.
E não é atoa, é um ótimo jogo de terror. Você nunca se sente verdadeiramente longe do perigo, sempre se perguntando o que há atrás da próxima porta, o que há no próximo corredor, se realmente está sozinho, etc...

Os inimigos são um dos pontos que mais deixam o jogo aterrorizante e amedrontador.
Cada perseguidor, cada cobaia nesse jogo é assustadora.
O Chris Walker é no mínimo traumatizante. O Trager é perturbador, ele reage de maneiras triviais a situações insanas. Provavelmente a seção dele é uma das que mais gostei no jogo.

A ambientação também tem um grande papel em te deixar tenso. Cada canto do manicômio é capaz de te assustar. Desde recepções repletas de sangue, até áreas de desabamento.
O mais brutal e sanguinário é o que te aguarda aqui. Outlast é uma experiência que te choca.

Jogar esse jogo de fone deveria ser pré-requisito. Seja pela trilha sonora, que combina perfeitamente com cada momento em que é tocada - como nas partes de perseguição ( que são muito boas, por sinal ) -, ou seja pelos detalhes colocados no jogo, como os sussurros dos inimigos, o som do arrastar das correntes de Chris Walker, a respiração pesada do protagonista, etc...

Jogar Outlast de fone só eleva ainda mais o nível da experiência.
Eu joguei esse jogo sozinho, no escuro total da madrugada e utilizando fones de ouvido. Acho que posso dizer que foi uma das experiências mais assustadoras que já tive com videogames.

A história do jogo é muito boa e cativante. A princípio, algumas coisas podem parecer meio jogadas, sem relação com a trama principal, mas conforme vamos avançando, tudo começa a fazer sentido e a trama chega a níveis históricos. Cada personagem tem sua história, desde o protagonista, um jornalista, até os perseguidores. Destaque para uma certa " entidade " que encontramos. Achei conceitual esse bixo e toda a Lore dele.

Agora, sobre a gameplay: eu gostei muito.
Sério, achei muito criativo o uso da câmera na gameplay. E faz muito sentido quando pensamos na história do jogo, o protagonista é um jornalista investigando um manicômio, é óbvio que ele teria uma câmera, oras.
Essa gameplay com a câmera me lembrou muito do filme REC. Se eu fosse chutar, diria que Outlast se inspirou nesse filme. O Trager também me lembra um pouco um personagem de outra obra, no caso é o Scissor Man de Clock Tower.
Não que isso tire o mérito do jogo, de forma alguma. Eu até que gosto dessas duas obras, principalmente de REC.

O resto da gameplay também é bom, acho todos os comandos bem responsivos. E a opção de olhar para trás enquanto corremos também é uma ótima adição, bem como a de se esgueirar nas paredes para ver o que há na sua frente sem chamar atenção.
Acho que o jogo fazer a gente se esconder para evitar os inimigos também contribui muito para todo o terror dele. É agoniante estar em baixo de uma cama e ver o pé dos perseguidores na sua frente, por exemplo.

Jogar esse jogo no Hard foi uma ótima escolha. Ele te força a ficar mais atento e ser mais cauteloso. Também te força a saber organizar bem seus recursos, pois só podemos pegar 5 baterias para a câmera. É tenso ficar sem bateria em seções de escuro total, em que precisamos da visão noturna da câmera para passar.

Eu realmente fiquei triste com o final. Miles Upshur, você é verdadeiramente foda. Um homem que infelizmente passou pelo inferno, mas nunca desistiu.
Eu gostei muito das notas que ele escrevia durante o jogo. Elas adicionam uma personalidade para ele, conseguiram ciar um personagem bom sem fazer ele dizer uma palavra sequer. Parabéns.

Outlast é o puro suco do perturbador, chocante, do terror, do próprio inferno na Terra.
É um jogo bem denso e sério, mas é um jogo muito bom.
Cada passo adiante no amedrontador manicômio de Mount Massive é uma visita mais profunda ao inferno.
O terror desse jogo realmente é muito bom, ele não precisa de sustos baratos para te assustar. E mesmo que ele possua presença de Jumpscares, é um jogo que sabe dosar bem, não abusando deles. E todos são bem orquestrados. É fácil ter uns mini infartos jogando.



Outlast é consagrado por muitos como um dos melhores jogos de terror de todos os tempos, e eu não diria que é exagero. Mesmo que eu não o ache um nota 10, digo sem medo que é um dos melhores jogos de terror dos últimos tempos. Joguem Outlast.

2018

This review contains spoilers

Talvez alguns achem que dar nota 10 para Gris seja superestimar a obra. Mas de acordo com a experiência que a obra me proporcionou, não acho que eu poderia dar menos que 10.
Talvez eu realmente esteja a superestimando, mas isso realmente seria um problema ?
Afinal de contas, eu me apaixonei pela obra, oras.
Dito isto, vamos para a review.

A começar pela arte: é magistral.
Ela conversa diretamente com o que a obra significa... Principalmente as cores, que tem um papel bem importante para a metáfora que interpretei do jogo.
A Gris é desenhada de uma maneira muito linda. Não somente ela, claro. Toda a estética da obra é muito linda. Cada personagem, cenário, ambiente é lindo. Cada frame é belo. A ambientação é perfeita.
Aqui tudo é elevado ao épico, ao magistral. Tudo é muito bem orquestrado, planejado.

A história é muito linda, e há varias formas de a interpretar.
Eu particularmente acho que é uma história seríssima sobre luto e depressão. Isso já fica evidente desde o início do jogo, na cena em que a estátua onde a Gris está sentada se desmorona, fazendo a Gris parar de cantar, e a fazendo ver um mundo " morto ", apático, sem cores.
Isso é uma clara metáfora para o luto, pelo menos para mim é.
Acho que a estátua representa um ente querido da Gris, possivelmente a sua mãe, eu diria. E a destruição da estátua simboliza a sua morte.

Toda o jogo simboliza a jornada de Gris, a jornada dela de resistência, a jornada de alguém que decidiu aceitar as coisas como elas são. De alguém que decidiu continuar.
Não sei se é só maluquice minha, mas eu consigo traçar várias alegorias entre coisas do jogo e a metáfora dele como um todo.

Por exemplo, a cena da tartaruga, para mim simboliza que às vezes podemos precisar de ajuda para continuar. Bem como a cena daquele bichinho azul.
Já as borboletas negras simbolizam uma espécie de lado " ruim " da Gris, para mim elas são a personificação da depressão pós-luto dela.
Por causa dessa minha interpretação, eu realmente me emocionei a ponto de chorar em algumas seções do jogo.
Como a que lutamos contra aquele pássaro, por exemplo.
Para mim isso simboliza a luta da Gris contra a depressão dela, eu achei muito lindo e comovente. O final também, quem jogou deve no mínimo ter se comovido um pouco nessa parte. Aquela cena final, da depressão engolindo a Gris, o mundo dela ficando branco de novo, mas aí a estátua da mãe dela se reconstrói e começa a cantar, salvando a Gris e depois todo o mundo dela se colore de novo...
Nossa Senhora, que cena linda. Eu chorei, confesso.

A trilha sonora é MUITO boa.
Cada música dialoga diretamente com o jogo e é tocada no momento certo. A Gris cantando é muito lindo.
A trilha sonora desse jogo realmente tem algo de especial. É realmente um ápice de experiência auditiva, se um dia for jogar, tente jogar com fones de ouvido.

Há quem diga que a gameplay não é muito boa.
Eu particularmente gostei. Quer dizer, não é nada revolucionário, mas para o que o jogo se propõe, eu acho ela boa. Acho interessante os puzzles e as diversas mecânicas, como a de virar peixe, a de virar um bloco ( Gris quadrado supremacy ), e a de cantar. Sério, a voz da Gris é muito bonita, eu poderia ouvir por horas sem parar. E também acho interessante colocarem canto como uma habilidade em um jogo.
Faz muito sentido, já que desde o início do jogo vemos que a Gris gosta de cantar, embora tenha parado por boa parte do tempo durante o game.
Aliás, antes de pegarmos a habilidade de cantar, se apertamos o botão que ativa ela, a Gris tenta cantar, mas falha. Eu achei esse detalhe muito maneiro.

As seções em que recuperamos cores também são muito bonitas.
Essas cenas são muito bem orquestradas, a cada nova cor recuperada é uma explosão de tinta, uma explosão que devolve uma parte do brilho do mundo da Gris.
Inclusive, achei o mundo desse jogo fascinante.
Talvez ele seja só um reforço à metáfora que o jogo traz, mas achei ele muito interessante. Cada criatura, planta, mar... É tudo muito cativante, vibrante, estonteante.

Meu único problema foi que em algumas partes eu não sabia muito bem o que fazer e fiquei meio perdido e preso, o que pode se tornar um pouquinho repetitivo. Mas aí talvez isso seja culpa minha mesmo. Mas tudo bem, não acho que isso seja o suficiente para me fazer abaixar a nota do jogo ou diminuir meu amor por ele.
Gris é uma experiência tão única que eu consigo relevar possíveis " defeitos ".

Acho que consegui transmitir as principais coisas que eu queria transmitir.
Eu poderia ficar muito tempo falando desse jogo, mas é como eu disse, acho que já comentei os pontos mais importantes para mim. Então vou encerrando por aqui por enquanto.

Enfim, Gris é, sem sombra de dúvidas, uma experiência única.
Não é apenas um jogo, é uma carta de amor aos que continuam ( ou não ).
Em pouco tempo nos faz refletir sobre o que é o luto, a depressão, tristeza, a amizade... É uma obra que pode nos servir também como uma auto-reflexão. É uma manifestação da Arte.
Apenas joguem Gris.

This review contains spoilers

Não sei muito bem o que pensar sobre Gears 5.

Quer dizer, é um bom jogo. Gears é Gears, o normal é ser bom.
Mas o jogo tentou explorar alguns novos horizontes, eu diria.
Acho que a Franquia Gears of War entrou numa fase um pouco mais " experimental " nesse jogo aqui.

Adicionaram muitos elementos diferentes dos demais jogos da franquia. Por exemplo, existem seções muito longas no jogo sem ação, algo que era característico dos jogos anteriores.
Claro, os jogos anteriores também tinham seus momentos mais calmos, mas acho que em Gears 5 eles tiveram sua duração aumentada.

E também o jogo tem um mundo " semi-aberto ", mas ele se resume em sua maioria a coisas como " Você descobriu um novo local. Invada-o, explore-o e vá embora. ", ou " Há alguns destroços ali, vá até eles e os explore para encontrar itens. ", coisas desse tipo.
Não é um mundo tão vivo nesse sentido, eu acho. Mas serviu para a proposta do jogo.

Também adicionaram um sistema de árvore de habilidades, em que você tem que achar componentes para ir melhorando as habilidades do Jack.
Eu particularmente gostei, ajuda muito e é maneiro ficar procurando componentes.

Toda a parte técnica continua ótima. Gameplay, trilha sonora, dublagem, gráficos, etc...
Todos bons.

As armas novas também são ótimas, e mantiveram as armas clássicas da franquia. Aliás, agora é possível dar HeadShots usando um Lancer, e isto é épico. Os duelos de Lancer também são épicos.
Mas alguém teve a ideia de adicionar um Lancer sem serra 😂
Mas não vou mentir, até que o Lancer GL é bom. A munição explosiva dele ajuda muito.

Os personagens também são bons.
O grupo principal do jogo anterior continua nesse, e alguns outros personagens da franquia também.
Eu achei que os personagens apresentandos no jogo anterior evoluíram um pouco nesse. Amei a relação entre a Kait e o Del nesse jogo.
Também gostei do JD, embora em algumas partes ele tenha sido meio chato. Mas ele se redimiu depois, então tudo bem.

A história é até boa, responde vários mistérios e dúvidas da franquia.
Mas eu não sei se gostei muito da origem dos Locusts.
Depois de tanto tempo, talvez eu estivesse esperando algo um pouco mais grandioso, mas tudo bem, já é bom termos uma resposta da origem deles.
Ah, e o último ato é um dos melhores do jogo para mim. Gostei do Boss final, me lembrou as batalhas épicas dos jogos anteriores da franquia, como o Leviathan, a Berserker Lambet, a Myrah, etc...
Muito bom.

Também achei os inimigos bons.
Alguns bosses são ótimos e bem memoráveis, eu diria.
Destaque para a matriarca e o boss final.

Eu até que gostei do final também, fechou bem o game e puxou um gancho para uma possível continuação, um Gears 6, talvez.
Ah, e aquela escolha é muito tensa, a entre o JD e o Del.
Eu joguei a campanha toda em Co-Op, mas quem estava controlando a Kait era a outra pessoa que estava jogando comigo, e ela escolheu salvar o JD. Na hora, pensei que talvez eu escolhesse o Del no lugar do JD. Mas depois de ver no YouTube o outro final, com o Marcus quebrado emocionalmente mais uma vez, por perder alguém que ele ama mais uma vez, não sei se eu escolheria o Del mesmo.

Enfim, mas ambos os finais são bons e interessantes, não acho que tenha um errado. Em ambos um personagem que eu gosto morre, então acho os dois tristes, mas concluíram bem o game, eu diria.
Ah, e naquela cena que o Boss Final quebra o robô que o Cole estava usando, eu SURTEI pensando que ele havia morrido. Que bom que ele sobreviveu.
A cena do Jack se sacrificando também é muito triste. 😥

Bom, no geral achei um bom jogo.
Talvez alguns fãs de longa data da franquia possam ter achado que o jogo perdeu um pouco da identidade da franquia, mas acho que eu não colocaria dessa forma.
Acho que a franquia tá em uma fase meio experimental, como eu disse anteriormente. Ela está testando muitas coisas novas e que não eram características de jogos anteriores dela.
Mas por mais que eu não tenha gostado de alguns elementos do jogo, respeito isso. A Franquia está tentando se reinventar um pouco, eu diria. E acho que talvez possa dar certo. Tomara que acertem em cheio em um possível Gears 6.

Gears of War 4 entende o que faz um jogo da franquia Gears of War bom.
Eu realmente gostei do jogo, ele é tão bom quanto eu me lembrava.

Eu gostei da introdução dos novos personagens, principalmente os três " principais ", O AJ, o Del e a Kait, achei eles personagens bons. A interação entre eles é muito boa também, muitas vezes me lembrou dos jogos anteriores da franquia.
Inclusive, personagens já conhecidos e muito amados retornam neste jogo. Tem um em específico que retorna, e eu acho boa a cena que o grupo principal se encontra com ele. Sério, não pude conter um sorriso no rosto ao ver ele de novo. Esse jogo sabe como satisfazer os fãs da franquia com esses momentos que remetem aos jogos anteriores.

As novas adições são boas também, como alguns inimigos novos e novas armas.
Os inimigos continuam muito sanguinários e violentos, muitas vezes dão até medo.
O arsenal desse jogo é muito bom, eu achei bom que eles mantiveram armas do Gears of War: Judgment, como a Markza. E também mantiveram as armas clássicas da franquia, como Lancer, Hammerburst, Longshot.
Também adicionaram muitas novas armas, como Lança-Serras, DropShots, e as armas daqueles robôs chatos.

A trilha sonora ainda continua boa, ela combina muito bem com o jogo. Gears of War é uma franquia que acerta em cheio nas trilhas sonoras.

A gameplay continua maravilhosa.
E ainda bem que mudaram os controles de volta para o clássico, eu realmente não gostei muito dos controles do Gears of War: Judgment, então terem voltado com os controles mais padrões da franquia foi um ponto positivo para mim.
E aliás, melhoram muito a jogabilidade. Adicionaram um botão para pular por cima dos " obstáculos " enquanto corre, isso deixou a jogabilidade um pouco mais dinâmica. Também adicionaram uma espécie de ataque mais " Stealht ", que você puxa o inimigo por cima de onde ele está se escondendo e esfaqueia ele. Até que é útil, mas sinceramente, não usei muito.
No geral, mantiveram o padrão mais clássico e conhecido da franquia, mas melhorando eles, deixando mais dinâmico.

A história também é boa, traz vários mistérios e até algumas respostas. Ela tem um senso de mistério, a gente começa invadindo um lugar em busca de um gerador e vamos cada vez mais descobrindo coisas bem preocupantes e quando percebemos já estamos envoltos pela trama, e também lembrando de acontecimentos passados da franquia. Eu acho isso muito legal, porque realmente sentimos que muita coisa já aconteceu em Sera, lugar onde se passa o jogo. Sentimos que o tempo está passando, e grande evidência disso é o envelhecimento de personagens já conhecidos.
Também achei o prólogo muito bom, nos deixa experienciar um pouco do que foi o E-Day e as Guerras dos Pêndulos.

O trabalho de dublagem também é ótimo, não decepciona nem um pouco. Não esperava menos, isso já é algo de praxe da franquia.

Talvez a batalha final tenha sido um pouco exagerada, mas estamos falando de Gears of War, afinal de contas. É uma franquia que sempre achei épica, então gostei da batalha final.

Agora o final em si do jogo, achei bom. É muito emocionante, bem triste. Me lembrou de uma certa cena bem depressiva e pesada do Gears of War 2, mas não darei spoilers.
Achei uma ótima conclusão do jogo, e a última cena me deixou ansioso para jogar o próximo jogo.
Sério, essa última cena me fez ficar tipo " QUE ??? POR QUE ELA TEM ISSO ??? "?, se você jogou você sabe do que eu estou falando.

Enfim, Gears of War 4 é um jogo que fez a franquia voltar com tudo. Iniciou bem esse novo arco da franquia com os personagens novos, além de trazer personagens já conhecidos. Vi uma galera criticando o jogo, mas eu realmente gostei. Claro que tem seus defeitos, mas para mim o saldo foi muito positivo, amei o jogo. É um jogo que sabe o que é Gears of War.
O modo Co-Op também acerta em cheio, é maravilhoso jogar esse jogo com outra pessoa, mas isso também já é algo de praxe da franquia.
Bom, é um jogo que recomendo, ainda mais se você for fã da franquia.

Gears of War: Judgment pode não superar seus antecessores, mas não o acho um jogo ruim.
Ele é considerado por muitos o " patinho feio " da Franquia, mas não o acho um jogo tão ruim assim.

Regressar um pouco na história da Franquia foi legal, nos é contado mais um pouco sobre o passado de alguns personagens apresentados anteriormente, e também foram apresentados novos personagens que eu considero bons, mas não excelentes, eu diria.
O grupo principal novamente é muito bom, o Paduk e a Sofia foram alguns desses novos personagens apresentados nesse jogo que eu gostei.

Mudaram os controles do jogo e eu nem entendi o por quê.
A franquia já havia estabelecido um certo padrão de jogabilidade, e eu acho esse padrão bem sólido, não enjoa e a cada jogo ele é refinado.
Mas aí no Judgment eles trocam vários botões, prejudicando um pouco esse padrão de jogabilidade.
A jogabilidade não é ruim, mas caso você esteja acostumada com a dos jogos anteriores, provavelmente vai ser difícil de se acostumar. Pelo menos para mim foi.

A trilha sonora continua boa, mas muitas músicas dos jogos anteriores aparentam terem sido reutilizadas aqui. Não considero isso um defeito, já aconteceu antes na franquia. Inclusive, acho até que isso pode deixar as músicas mais marcantes.

O arsenal continua maravilhoso como sempre.
As armas clássicas que não podem faltar continuam aqui, como Lancer, Hammerburst, Gnasher, etc...
E novas foram acionadas, como a Markza e a ótima Breechshot, sério, que arma boa.
Ainda adicionaram sentinelas, que é uma arma automática que você pode " plantar " no chão.

Também achei maneira a forma em que a história é contada, com cada personagem dando seu depoimento sobre os fatos ocorridos.

Eu já vi pessoas reclamarem das seções de Horda na campanha desse jogo, eu particularmente gostei.
Várias vezes tive que montar estratégias para conseguir passar, o que achei bom, é maneiro ir testando várias estratégias de defesa.

Falando na campanha, esse jogo tem um sistema de pontuação de estrelas bem legal durante a campanha principal.
É possível alcançar três estrelas durante as fases, e tem várias coisas que você pode fazer para ir aumentando sua pontuação, como dar Headshots e ser brutal ao matar os inimigos, ( que continuam muitos ferozes e por vezes amedrontadores. Aquele novo inimigo, o Rager, é um inferno ) por exemplo.

E também tem as missões, que ajudam a aumentar a sua pontuação.
Eu fiz todas as missões desse jogo ( pelo menos eu acho que fiz xD ) e foi uma experiência bem divertida.
Basicamente cada missão impõe que você faça ou sofra algo específico.
Há missões em que só podemos usar armas específicas, e outras em que não conseguimos recuperar nossa vida, por exemplo. Isso realmente deixou o jogo mais divertido para mim.
Eu sei que a franquia Gears of War sempre teve um tom mais sério, mesmo com um bom humor bem evidente com piadas e diálogos hilários, mas Gears of War: Judgment teve um tom bem mais Arcade, eu diria.
Digo isso por conta desse sistema de pontuação e das missões.
E tudo bem, o jogo ainda é sério, mas ele tem um tom mais de Arcade mesmo.

A dublagem continua fenomenal, a esse ponto já é praticamente marca da franquia essa qualidade.

Ah, e o jogo tem uma segunda campanha, a Aftermath. Não é nada demais, só conta algumas partes da história do Gears of War 3 a partir de um outro ponto de vista. É interessante, eu recomendo.

Por fim, Gears of War: Judgment pode não superar os jogos anteriores de sua franquia, mas ainda é um bom jogo.
Recomendo também o modo multi-jogador dele, que como de praxe da franquia, é muito bom.

Gears of War 3 é, sem dúvida alguma, uma ótima conclusão da primeira trilogia de sua franquia.

O jogo aprofundou ainda mais muitos dos personagens da franquia, como Cole, por exemplo, que teve seu passado contado.

O protagonista é ótimo, gosto muito do Marcus.
Acho ele um bom personagem, muito bem construído e bem humano, mas isso já é evidente desde os jogos anteriores.
Também acho os outros personagens bons, como o Baird, o Dom, e até alguns personagens novos que foram introduzidos nesse jogo, como a Sam, por exemplo.

A gameplay continua ótima, foi até refinada, muitos aspectos dela foram melhorados aqui.
Um exemplo disso é o sistema de recarga perfeita, que foi melhorado. Outro exemplo é a mira das armas, muitas delas foram aperfeiçoadas.
Até a movimentação está melhor.

O arsenal do jogo se expandiu ainda mais se comparado aos jogos anteriores da franquia.
Armas clássicas ainda continuam aqui, como Lancer, Longshot, Hammerburst, etc.
Inclusive, o Hammerburst é ótimo de se usar nesse jogo.
Mas muitas armas boas e novas foram adicionadas aqui.
Os duelos de serra, que temos utilizando os Lancers, ficaram ainda mais épicos.

A trilha sonora continua maravilhosa, ela combina bem com o momento em que é tocada. Tem uma música em específico que toca em um momento bem triste, o que torna esse momento ainda mais triste e melancólico.
E claro, as músicas épicas que acompanham as batalhas continuam aqui.

A história desse jogo é realmente ótima.
Eu gosto muito do início do jogo, acho o " monólogo " do Marcus ali no início muito bom.
Muitas perguntas foram respondidas aqui, principalmente na reta final do jogo, onde muita coisa é revelada e explicada.
Têm muitos momentos bem emotivos no jogo, e eu os acho realmente bem feitos.

Os inimigos continuam ferozes.
E muitos novos inimigos foram introduzidos nesse jogo, todos bem feitos.
As Boss Fights continuam épicas, principalmente a última delas.
Achei a batalha final muito boa, e também difícil, mas não impossível.

A Inteligência Artificial dos nossos parceiros teve uma evolução notável, e a dos inimigos também.

O modo co-op, como de praxe da franquia, continua maravilhoso.

Outra coisa que quero elogiar é o trabalho de dublagem, não só o de Gears of War 3, mas dos jogos anteriores da franquia também.
Os dubladores fizeram um ótimo trabalho, muitas vezes é perceptível a tristeza na fala dos personagens em algum momento triste, ou a raiva em algum momento estressante, etc.

Os cenários continuam muito bons também, tem uma grande variedade de locais que passamos durante o jogo.

O final realmente fechou a trilogia muito bem, tiveram muitos momentos de ação, tristeza, desespero, etc.

Enfim, em resumo, Gears of War 3 é um jogo que tinha a responsabilidade de fechar uma trilogia clássica e muito boa, e ele cumpriu bem com o seu papel.
Tem boas batalhas, bons personagens, ótima história, ótima trilha sonora, momentos emocionantes e alguns bem tristes e um final épico.
É um jogo que entende o que é Gears of War, e melhora muitos aspectos dos jogos anteriores de sua franquia.

Talvez eu ainda prefira Gears of War 2, mas apenas por gosto pessoal.

Gears of War 2 é ainda melhor do que eu me lembrava.

Gears of War 2 é um título ainda melhor que o primeiro de sua franquia.
Falo isso por conta dos diversos pontos em que esse jogo simplesmente supera o Gears of War 1 ( Falo isso me baseando na versão Ultimate Edition do Gears 1, que foi a que joguei. ).

Os personagens continuam muito bons, algum deles ganharam ainda mais profundidade nesse jogo, principalmente o pessoal do grupo principal.
Marcus Fenix continua sendo um ótimo protagonista.
E claro, os personagens continuam bem carismáticos. O humor desse jogo é ótimo, sério, ri muito com os comentários absurdos de alguns personagens, ou com as interações deles entre si que também é por muitas vezes hilária, tem muitos detalhes assim que dão um " carisma " para o jogo.

A história desse jogo é maravilhosa.
Sério, ela mostra como a guerra é cruel, triste, traumatizante.
O tom de urgência que o primeiro Gears of War tinha continua nesse aqui, talvez até em escalas maiores. Uma espécie de desesperança também se alastra pela obra, ela mostra como os monstros do jogo são cruéis.
Sério, tem muitas cenas bem tristes e pesadas. Tem uma em específica envolvendo dois personagens que é muito triste e tensa de assistir. Sério, que cena pesada, é bem difícil de não chorar assistindo.

A trilha sonora também é ótima.
As músicas que tocam quando você está lutando, por exemplo, são épicas !
Para mim, a track " Rolling Thunder " ( Essa música aqui: https://youtu.be/hCH9_sxzDWc ) é quase como um hino da franquia Gears of War. Sério, que música maravilhosa.

A jogabilidade também é MUITO boa.
Eu não a acho datada, mesmo que o jogo já esteja antigo, ainda gostei bastante da jogabilidade dele.
É muito legal sair por aí correndo e se escondendo atrás de paredes, blocos de concreto, trens, caixas, etc... para não tomar tiro.

Falando em tiro, o arsenal desse jogo é incrível.
Armas clássicas da franquia como Lancer, Hammerburst, estão todas presentes aqui, e muitas delas aprimoradas no seu uso se comparadas ao jogo anterior ( como o próprio Hammerburst, por exemplo, que é muito melhor de usar aqui do que no primeiro Gears. ).
Outra coisa ótima é a recarga perfeita.
Que sistema bom, ele é simples mas muito funcional.
Apenas recarregue a arma no momento correto e seja recompensado por isso, simples assim. Acertar uma recarga perfeita é muito satisfatório, é muito bom ouvir o personagem falar " Sweet " quando você recarrega no momento certo, por exemplo.

Os ambientes do jogo também são bons e bem diversos, assim como os inimigos.
Sério, tem muitos inimigos diversificados nesse jogo, e eles são bem marcantes. Eu sei até o nome de boa parte deles.

Existem muitas sessões épicas nesse jogo, como lutas em barcos, controlar monstros, fazer um duelo de serra, esse jogo é épico em vários momentos, dou destaque também para o final, que também é épico.

Uma coisa que eu via muita gente reclamando do Gears of War 1 era da inteligência artificial dos seus parceiros.
Realmente, não é das melhores.
Mas aqui no Gears of War 2 realmente ajeitaram isso, a inteligência deles claramente é muito superior a do jogo anterior, isso fica nítido.
Mas ainda assim, às vezes eles dão uns moles, como sair correndo pra frente de fogo inimigo, por exemplo. Mas eu não acho que isso seja o suficiente para estragar a experiência como um todo.

O co-op também é bom, jogar a campanha com outra pessoa é bem legal, mas isso já é algo de praxe da franquia Gears of War, o co-op costuma sempre ser bom.

Em resumo, Gears of War 2 é uma clara evolução de Gears of War 1.
Possuindo uma história melhor, trazendo também mais profundidade para os personagens.
O jogo tem uma gameplay sólida, que eu acho bom até os dias atuais, bem como a sua dificuldade.
Ele tem boas músicas, cenas marcantes, inimigos diversificados e até assustadores.
Basicamente é um sólido jogo de tiro, até melhor do que eu me lembrava.
É uma ótima experiência, um jogo que eu recomendo, e o modo co-op é muito bom, fica aí também a recomendação de jogá-lo com outra pessoa.

Gears of War é uma franquia que sempre gostei desde o primeiro contato que tive com ela.
Mas confesso, nunca havia jogado o primeiro título da série.
Decidi então revisitar essa saga, dessa vez jogando os jogos em ordem.
Eu sei que Gears of War: Ultimate Edition não é a primeira entrada na franquia, mas é um remaster dela. Então decidi começar por esta versão mesmo.

O que eu posso dizer ? Gears é Gears, afinal de contas. Mas vamos lá.

A história é bem legal, ela tem um tom de urgência que se propaga durante toda a campanha.

Os personagens realmente são bons.
Sério, é muito engraçado eles zoando, xingando, etc.
São muito carismáticos, principalmente o grupo principal ali.
E os inimigos são bizarros, muitos deles dão medo.

As armas desse jogo são ótimas. Quem não gosta de usar um Lancer e sair serrando os inimigos ??? É MUITO BOM !

Uma coisa que eu vejo reclamaram é sobre a IA dos seus aliados. Realmente, não é das melhores. Mas como eu joguei co-op, esse problema foi um pouco menor para mim. Ah, e o co-op desse jogo é muito bom.
Agora, a IA dos inimigos já não achei tão ruim.
Em alguns momentos eles ficam meio parados, mas majoritariamente eles são bem desafiadores.

A trilha sonora também é boa, ela se encaixa bem com as situações em que toca.

Ah, eu também acho bom todo o sistema de correr, se proteger em barricadas, paredes, etc...
Todo ele é bem feito e funcional. Eu gosto bastante desse estilo Gears.
É bem satisfatório e até viciante, de certa forma.

Acho que é isso, no geral é um bom Gears of War. Estou ansioso para revisitar os outros títulos da franquia.

7.5 | Crash Bandicoot, apesar de ter uma premissa inicialmente simples ( Um marsupial que sai por aí correndo, pulando, girando e acabando com toda a fauna e flora dos lugares por onde passa ), rapidamente se mostra um jogo desafiador, engraçado, divertido e carismático.

Sério, ri muito com as animações dos personagens desse jogo. Desde as animações do próprio Crash, até as animações de derrota dos Bosses ( que são muito bons, por sinal. Cada um tem um jeito específico de ser derrotado ).

Os personagens são bem diversos e alguns bem carismáticos.
Sério, tem muita diversidade de inimigos.
Desde caranguejos e plantas carnívoras até... Um indígena ? É, isso mesmo. Um marsupial matando um indígena.
Videogames, né !

A trilha sonora desse jogo também é boa. A música tema do jogo é um puro clássico.
Mas ela não tira o mérito das outras, as outras também são boas.

A jogabilidade é simples, mas funcional.
Ela cumpre bem com o seu papel, embora às vezes um pulo ou outro possa sair um pouco errado, mas persistindo, você pega a manha.

Inclusive, é muito gratificante persistir e ver seus esforços valendo a pena, sério, a sensação de passar de um obstáculo nesse jogo é muito boa.

As fases do jogo são boas, difíceis na medida certa, mas algumas são claramente mais difíceis do que outras.
Mas nenhuma é impossível.
O design delas também é bem legal, sério, várias delas tem segredos, gemas para serem coletadas, lugares para " usar " essas gemas, várias caixas, etc...

Comecei a platinar esse jogo e... Nossa Senhora, que tarefa difícil.
Quer dizer, é divertido ir descobrindo cada segredo, pegando cada caixa, se superando nos desafios para pegar gemas, etc.
Para mim, o maior problema realmente são os Time Trials.

Sério, parece que as fases não foram planejadas tendo em mente um modo Time Trial, algumas são MUITO difíceis de serem passadas. Road to Nowhere Time Trial me traumatizou.
Mas como eu disse, elas são MUITO difíceis, mas não impossíveis. E a sensação de passar de um Time Trial que você tanto se empenhou para passar é maravilhosa.

Em resumo, Crash Bandicoot ( 2017 ) é um ótimo jogo. Ele é divertido, engraçado, possui gráficos hipnotizantes e coloridos, é difícil , desafiador e possui ótimas músicas.
Um dia ainda termino a platina dele.

The Walking Dead: The Final Season é, sem duvida alguma, uma honrosa e perfeita conclusão da série.
Ela fechou perfeitamente o arco de Clementine que, diga-se de passagem, sempre foi a real protagonista da história de toda a série.

Novamente, os gráficos mudaram. Eles estão até mais realistas, mas ainda com um toque do estilo da Telltale.

Os personagens são maravilhosos.
Acho que essa Season é uma das que mais apresenta novos personagens, e eu gostei de praticamente todos.
A Clementine continua ótima como sempre, o AJ também é um personagem MUITO BOM.
Sério, todo o desenvolvimento dele ao longo do jogo é fenomenal.
O vínculo dele com a Clementine é incrível. Cada ação sua pode influenciar várias coisas nele, esse é um dos muitos aspectos no qual o jogo brilha.

Os diálogos continuam muito bem escritos, assim como as escolhas.
Várias vezes encontrei-me na dúvida, não sabia qual seria a melhor opção a ser escolhida, ou qual escolha era a certa.
Mas o jogo é sobre isso. Não apenas essa temporada, mas todas.
Não existe necessariamente uma " escolha certa ", cada uma vai gerar inúmeras consequências, consequências essas nas quais você terá que lidar com.

A trilha sonora também é muito boa.
Novamente ela é certeira, toca nos momentos certos e combina com cada situação em que é tocada.
Até a música tocada na abertura é muito boa.
Até mesmo a música que uma certa personagem canta é boa, sério, essa música que ela canta é simplesmente linda. ( Caso alguém queira ouvir essa música que eu estou falando, o nome é " The Night Will Be Over Soon " ).

Sobre a gameplay, bem, acho que é uma das melhores de toda a série.
Os movimentos são bem fluidos, não tive nenhum problema com eles.
Basicamente é um pouco da boa e velha gameplay dos The Walking Dead's da Telltale, mas bem refinada.
Com isso quero dizer que basicamente melhoraram toda a gameplay.
Aqui faz uma grande diferença você andar normalmente ou correr, você sente isso, essa ação, você realmente se locomeve bem mais rápido quando corre ( diferente do que fizeram num tal de A New Frontier XD ).
Ah, e como esquecer do combate ?
Ele é simplesmente maravilhoso.
Ele é realmente mais dinâmico.
Você precisa tomar cuidado, saber qual zumbi vai acertar primeiro, tentar não ser cercado, saber a hora de atordoar e matar, etc.
Eu realmente gostei muito do combate.

A história do jogo também é ótima.
Por ser a temporada final, ela é bem emotiva. Sério, você ver tudo que a Clementine passou ao longo de toda a série até chegar aqui, aonde novamente jogamos no papel dela, é algo que não é muito fácil de explicar.
Novamente nós passamos por outras várias situações jogando na pele dela, esse jogo é um mix de emoções.
E a história do jogo sustenta tudo isso.
A Telltale realmente sabia o que queria fazer com esse jogo e com os fãs de toda a franquia: causar/passar inúmeros sentimentos.
Seja felicidade, raiva, medo, etc.

O final é algo que ilustra bem o que eu disse no parágrafo anterior.
Ele te causa inúmeros sentimentos.
Eu achei esse final maravilhoso, um dos pontos fortes do jogo.

Eu poderia ficar aqui por mais horas e horas elogiando o jogo, mas acho que passei bem o que penso sobre ele.
No mais pode ter faltado falar sobre alguns outros pontos que gostei bastante, ou citar algumas ressalvas que não são o suficiente para me fazer abaixar a nota do jogo, mas acho que já falei bastante sobre as principais partes do jogo.

Em resumo, The Walking Dead: The Final Season é uma ótima conclusão para uma ótima série.
É uma marcante e emotiva conclusão para a história de uma garota, uma garota que a muito tempo atrás foi salva por um homem.
Um homem que viu nela esperança, um homem que fez de tudo para protege-lá, para a preparar para sobreviver num mundo difícil, que fez de tudo para ensiná-la a proteger quem ela ama.

The Walking Dead: A New Frontier não é tão bom quanto as temporadas antecessores de sua franquia. Mas, de forma alguma, o acho ruim.

O jogo continua tendo uma boa história, embora não tão boa quanto a Season One ou a Season Two.

Os diálogos continuam bons, assim como as escolhas. Elas continuam sendo difíceis de serem tomadas e tem impacto na trama.

Os personagens também não são ruins. Eu diria que são Ok. Quer dizer, eu até os acho bons, mas não tanto quanto outros apresentandos anteriormente na série.
De qualquer forma, gosto deles.

Os gráficos mudaram, mas mudaram MESMO. Não necessariamente para pior, só alteraram eles bastante. Eu diria que tecnicamente eles até melhoraram, mas eu não tinha nenhum problema com os gráficos dos jogos anteriores, e continuo não tendo com os desse jogo.

Agora sobre a gameplay: não mudou muito.
Na verdade, é quase que a mesma coisa.
Ela só sofreu pequenas alterações, talvez pequenas melhorias.
Por exemplo, agora tem um botão pra correr que, sinceramente, eu nem usei direito. Não faz tanta diferença assim para a gameplay.
Mas de qualquer forma, não tenho nada contra a gameplay dos The Walking Dead's da Telltale, então para mim está tudo bem.

A trilha sonora também não é ruim, ela funciona com o jogo.
Ela é precisa, encaixando em cada situação em que toca, bem como nos títulos anteriores da série.

O final também me agradou, ele não chega a ser tão bom quanto o da Season One ou o da Season Two, mas me agradou.
Talvez eu estivesse esperando algo maior, mas ele funciona até que bem.

Em geral, The Walking Dead: A New Frontier não chega ao nível dos títulos anteriores da série, mas até que é um bom jogo. Há valor no que ele oferece.
Me deixou bem ansioso para a próxima temporada.

The Walking Dead: Michonne é uma boa DLC. ( Talvez melhor do que 400 days, diga-se de passagem. )

Os gráficos do jogo mudaram um pouco se comparados a Season Two de The Walking Dead, mas continuam bons, na minha opinião.

A gameplay não tem tantas diferenças, só pequenas alterações, se comparado aos títulos anteriores da série.
Mas isso tornou o combate um pouco mais " dinâmico ", eu diria. Isso fez o jogo ter bem mais ação do que os outros títulos da série.

A trilha sonora é boa, principalmente a que toca na abertura. Sério, achei essa música muito boa.
A trilha sonora também combina com cada situação em que toca.

A história é boa, não é algo tão elaborado ou " grandioso " quanto os jogos anteriores.
Os diálogos continuam bons, e as escolhas que você precisa tomar também.
Uma coisa que eu gostei bastante foi o conflito interno da protagonista. Ela é assombrada por uma culpa, e isso é bem executado no jogo.

Os personagens também não são ruins, não tem nada de tão grandioso neles, mas eles são até que bons. Principalmente a protagonista, a Michonne. Para mim ela é um dos melhores personagens dessa DLC.

O final não chega ao nível do final da Season Two, e muito menos do final da Season One. Mas não é ruim, é satisfatório, é decente, e é melhor que o final da DLC 400 Days, eu diria.

Enfim, no geral, The Walking Dead: Michonne é um boa DLC. Ela pode não ser tão boa quanto a Season One ou a Season Two de The Walking Dead, mas não é por isso que ela é ruim.
É uma DLC curta, mas com vários momentos de ação, personagens que são até que bons, trilha sonora boa, etc...
Se você gostou dos jogos anteriores da série, vale a pena experimentar essa DLC, por mais que não agregue à história dos jogos anteriores, ainda é boa e vale a pena para quem curte os jogos de The Walking Dead da TellTale.

The Walking Dead: Season Two, é um pouco inferior que The Walking Dead: Season One.
Mas, de forma alguma, é um jogo ruim. E muito menos uma continuação ruim.

A história de jogo, como no primeiro, é fenomenal. Sério, é muito boa.
O jogo continua tendo as boas e velhas escolhas que tanto te farão pensar e continua tendo diálogos espetaculares.
Uma coisa que eu gostei bastante é que se você jogou a primeira temporada, você pode importar seu save para a Season Two, para que todas as suas escolhas tenham impacto na Season Two. Sério, achei isso incrível, é realmente como moldar uma história, pois muita coisa que você escolheu ou deixou de escolher no primeiro jogo tem evidentes impactos nesse aqui.

E sobre os personagens, bem, num geral continuam bons, é fácil gostar deles.
Foco na Clementine, que também é uma ótima protagonista. É muito legal ver todo o desenvolvimento dela.
E também temos algumas caras já conhecidos por aqui ( um dos personagens do jogo anterior retorna nesse, e para mim, ele provou-se um dos personagens mais bem escritos que já vi. ).

A trilha sonora, quando presente, continua igualmente certeira. Ela é muito boa e combina bem com cada situação em que ela toca.

Os gráficos continuam bons, na minha opinião. Acho que mudaram eles um pouco, mas nada demais.

Agora, sobre a gameplay: quase a mesma coisa que a da Season One, mas com algumas pequenas mudanças.
Um exemplo, o " combate " mudou um pouco, eu não tinha nenhum problema com o do primeiro jogo, mas essa mudança também não faz mal.
Na verdade foi mais como " trocas/adições " do que mudanças em si. Continua sendo uma mudança, mas não tão drástica.

E, novamente, o final foi um dos pontos altos do jogo para mim.
Toda aquela situação que ocorreu no final foi tão tensa, emocionante, desesperadora, etc...
E eu achei muito bom tudo o que levou àquele final, aquela situação ocorreu por conta de várias coisas que foram acontecendo não só ao longo da Temporada 2, mas também da Temporada 1.
Sério, achei isso muito bem feito.

Bom, eu poderia citar mais algumas coisas que não gostei, mas não são coisas que considero realmente um defeito. São apenas mudanças, trocas. Não são o suficiente para me fazer abaixar a nota do jogo.

Bem, em geral, The Walking Dead: Season Two, continua sendo um bom jogo. Ele continua tendo uma ótima história, bons personagens, escolhas que te farão pensar, etc...
E se você jogou a primeira temporada de The Walking Dead, várias referências ao primeiro jogo estão presentes nessa temporada, bem como o resultado de suas escolhas na primeira temporada. Quem molda a história do jogo é você.