Jogo é perfeito para o que se propõe. Universo majestoso, mapa vasto e cheio de dungeons/desafios, movimentação excelente, combate fluido e versátil, inimigos memoráveis, diversos jeitos de buildar e montar o personagem, história e lore intrigante e complexa que a comunidade desvenda junto. Como defeito pode ser apontada a repetição de inimigos e bosses, entretanto, a repetição se da apenas quanto aos bosses facultativos, o que se justifica pelo tamanho do jogo e quantidade de conteúdo.

Típico jogo Bethesda.

Em que pese os próblemas que cada tópico desse apresenta, é divertido de jogar pela forma como o game é desenhado: loot, combate, desenvolvimento com os companions, histórias das facções, história principal, construção de casas/entrepostos, coleções de itens, evolução de level, craft, entre outros. Só por isso já vale o tempo investido.

Em aspectos técnicos o jogo falha. Muitos bugs, sendo uns menores e outros maiores, que realmente comprometem o jogo. Física e engine ultrapassadas.

Pontos negativos:

- Levelling não permite usufruir das skills até que seja muito tarde - tem muita divisão e muitos lugares que necessitam de pontos;
- Materiais em excesso, não dava pra modificar as armas e experimentar a mesa de craft porque sempre faltava algum material;
- Poucas armas e trajes com variações interessantes para se usar;
- IA bem mal feita, o que torna os combates muito fáceis;
- Combate de nave é sempre igual e só aparecem eventualmente quando dobramos pra atmosfera de um planeta;
- Planetas vazios e sem física própria (é gerada uma nova seed a cada pouso);
- Sistema de prestige que não combina em nada com o estilo de jogo Bethesda, em que construir e colecionar é grande parte da motivação para jogar;
- Mal otimizado (minha RTX 4070 sofria com o jogo nas cidades).

O jogo oferece muitos aspectos legais, mas acredito que há um deslumbre inicial com tudo, em que temos um gostinho do que da pra ser feito e tudo que o jogo oferece, entretanto, conforme se progride, percebemos que cada aspecto desse poderia ser feito de forma melhor, como se vê acima quando elenquei diversos defeitos de cada elemento do jogo.

Continuação perfeita do primeiro jogo. Relação de Kratos e Atreus é interessante de acompanhar ao longo de toda a jornada, um se preocupando com a segurança do filho e esse querendo independência para viver sua própria jornada. Gameplay fluido, diversidade nas armas e progressão legal, o combate é divertido, bem feito e vai mudando ao longo do jogo pelos novos itens e poderes que o Kratos obtém. Personagens secundários muito bem desenvolvidos e cativantes como Freya, Mimir, Eitri e Brok, sem falar em Thor, Odin e Angrboda. Ambientação nórdica perfeita, mapas dos reinos bem desenvolvidos e final incrível, em que Kratos finalmente é venerado como um Deus pela sua bondade e pelo bem que fez pelo povo.

Jogo praticamente igual ao primeiro. Todas as excelentes qualidades se mantêm, o que afasta uma nota baixa, entretanto, não é o suficiente para qualificar um jogo novo e autônomo. Colocaram uma história de no máximo 8 horas e espalharam atividades secundárias repetitivas pelo mapa, nada mais. Venderam isso como jogo autônomo em preço integral. Poderia e deveria ser uma DLC do primeiro jogo, seria ótimo, mas como jogo autônomo, é apenas uma cópia, daí a nota 7.

Ambientação do castelo é fantástica, vc se sente realmente em Hogwarts, os personagens principais e secundários são interessantes e suas histórias também. O mundo todo é muito bem feito, Hogsmead, as vilas, tudo muito lindo e pertinente ao universo. As magias são legais de usar. Ponto positivo também é a sala precisa e a possibilidade de capturar animais fantásticos. Gameplay é divertido e bem fluído (no que tange ao que o próprio personagem pode fazer, e não aos inimigos).

Razões da nota 8: Pelo fato de a história principal ser bem simples e pelo combate ser super repetitivo e fácil (mesmo no nível mais difícil) que, por assim ser, torna inútil toda a evolução do personagem e a possibilidade de produção que a sala precisa oferece. O universo de Harry Potter tem tantos inimigos memoráveis, que foi um pouco frustrante enfrentarmos sempre aranhas e trasgos. Por fim, a história e a percepção de qualquer pessoa a sua volta em nada se altera se vc resolve aprender as magias imperdoáveis, não há qualquer consequência.

Jogo incrível, história muito boa, contos e personagens secundários muito legais, gráficos impecáveis, combate muito divertido, evolução do personagem para que o gameplay não fique estagnado, temática de Japão feudal/Samurai muito legal também. Jogo praticamente perfeito.

Único motivo porque não ganha nota 10: Repetição dos locais de interação (por exemplo, existem quase 50 tocas de raposa no mapa). Poderiam variar para não ficar tão repetitivo.

Mecânica responde bem e a temática é bem interessante. A variedade não é das maiores e os poderes não são muito efetivos, restando a utilização de armas na gameplay, o faz ser sempre o mesmo combate. A história começa bem e logo fica lenta, permanecendo assim até próximo do final. O personagem sempre tem que chegar em algum lugar e o trajeto é cheio de travas, grande parte do jogo se passa tentando destrancar alguma porta que está bloqueando o caminho. No final, a história anda bastante de uma vez só e fica interessante novamente.

Dublagem é muito boa, com dialógos criativos, o que é favorecido pela interação constante com a IA Charles; o personagem nunca está só, o que evita da trajetória se tornar monótona. Único problema é que a maior parte da história é contada nos diálogos entre os dois, o que muitas vezes fica prejudicado por acontecer simultaneamente ao gameplay.

O jogo parece não se decidir entre mundo aberto e linear, e deixa apenas algumas áreas para explorar, que são totalmente dispensáveis, eis que da para progredir tranquilamente só indo direto.

Jogo muito bom, do estilo que mais gosto, linear, terceira pessoa, história intrigante que vai sendo explicada e desvendada ao longo do caminho, com a aquisição de novos itens e desbravando novas áreas.

Gameplay ficou muito suave, trocação de tiro é boa, os inimigos são criativos e explicados em notas que se encontra pelo jogo (o deixa claro o processo que levou a criação deles, o que ajuda na verossimilhança, ainda que dentro desse universo fictício). A história, ainda que mais simples e com mais clichês, por ser de 2005, é muito mais que apenas uma trama de zumbis; existe um plano ambicioso na mente do principal vilão.

Nota 9 em razão da falta de explicações detalhadas da trama. Quem já conhece o jogo sabe do que se trata, quem não conhece não entende facilmente cada monstro criado, a história de cada vilão, o que gera esse poder de controle de mente, entre outros. Ademais, contribui pra nota também os clichês da história, a quantidade de vezes que a Ashley é capturada, algo sempre acontecer no momento exato que Leon está pra ser morto, essas coisas. Precisa suspender muito a discrença pra conseguir aproveitar.

Não joguei o original então pra mim foi como se fosse uma IP nova, não tenho meios para realizar análise de comparação.

O jogo cativa pela história e conexão entre os personagens. Os diálogos são bons, a trama é interessante e conecta bastante com o jogador. A dublagem é excelente, demonstra muita realidade nas falas.

Ponto negativo é a duração extendida um pouco demais, que torna o jogo um pouco cansativo no final, visto que os combates,puzzles e áres de ratos são sempre similares.

História incrível, digna de filme, com personagens igualmente incríveis e carismáticos. O jogo faz jus aos personagens que se foram, desenvolve os do presente e os prepara pro futuro. A dinâmica de dois heróis funciona muito bem, principalmente porque, além da interação entre os dois, cada um tem seu núcleo e desenvolvimento próprio.

O jogo também desenvolve muito bem o contraste entre as obrigações dos personagens como seres humanos e como heróis: Miles, mais novo, quer fazer mais pela cidade e se sentir útil para a sociedade como o Peter é; por outro lado, Peter, Homem Aranha já há mais tempo, vê necessidade de ajudar a população no caminho para sua vida pessoal. Observação: o jogo lida com as duas situações de forma bem natural, sem pressa ou soluções apressadas, dando finais satisfatórios para ambos heróis.

As secundárias não menos repetitivas que no anterior, o que torna mais prazeroso de completar.

Os novos poderes e itens adicionados dão uma dinâmica muito divertida para o combate.

Em termos técnicos, a física e movimentação nos permite sentir como o próprio homem aranha, e a arte de Nova York está, como sempre, perfeita.

Por fim, a mensagem passada, como em todo jogo do Homem Aranha, é muito bonita: não devemos remoer o que não podemos mudar, não podemos achar que tudo de errado é culpa nossa, e, principalmente, a vingança nunca é o melhor caminho.

Como segundo jogo "souls" e efetivamente o primeiro dark souls, o jogo se sai bem. Os pontos positivos seguem presentes, sendo eles, pra mim: o excelente elemento de RPG; o sentimento recompensador ao passar por uma área/boss difícil; a possibilidade de utilizar diversas builds e armas; o level design; a complexidade de itens e histórias; o senso de comunhão que o jogo traz, uma vez que faz parte do jogo a comunidade ir descobrindo e compartilhando seus segredos.

Por outro lado, alguns pontos merecem ressalto negativo:

a) a mecânica de craft é mal feita, fazendo com o que jogador encontre diversos itens que só são utilizados para outras builds. Esse erro foi corrigido nos jogos seguintes, em que os itens para upar as armas não diferem a depender da build.

b) o senso de progresso e recompensa decai na segunda metade do jogo, quando os mundos não mais se interligam e só são um meio pra chegar no boss final; ademais, a build nao progride tanto mais como antes, e não se descobre mais itens interessantes - nesse ponto, a maioria dos itens pelo mapa são materiais de craft e almas. Esse fator diminuiu um pouco a empolgação ao jogar a segunda metade do jogo.

c) os bosses, um dos maiores pontos positivos dos jogos souls, são simples e possuem movimentos padrões; a dificuldade vem principalmente da área em que eles se encontram ou de outros mobs presentes na arena.
obs.: na DLC isso já foi corrigido, os bosses são desafiadores por eles mesmos e possuem um design de ataques e movimentos bem superior ao jogo base.

A dificuldade das áreas e o nível de stress alto é algo que faz parte da experiência do jogo, então não vejo como um ponto negativo.

Jogo fora da caixa, inova na proposta e te faz se sentir em um filme.

Começando pelos negativos: a) o combate do jogo não é muito bem feito: é repetitivo, um pouco mal explicado e não tem muitas mecânicas, é basicamente se esquivar e atirar; b) os upgrades do Alan, de 30, eu encontrei um, e explorei tudo que vi em todas as cenas e capítulos; c) o jogo possui uma complexidade que vai além do necessário para uma história de suspense - é claro que o jogo não pode explicar tudo, o enigma faz parte da história, mas o jogo terminar com mais perguntas que respostas; d) o design de encontrar meios pra abrir portas antigas não combina com um jogo em que o foco na história é tão importante - por exemplo, se após pegar o alicate o jogador voltar pra abrir todos os locais possíveis com ele, perde totalmente o foco na história, que estava em um momento importante.

Fora esses detalhes, o jogo é praticamente impecável, uma direção de qualidade de cinema, história que nos deixa cada vez mais curioso, personagens que nos desperta interesse e evolução satisfatória. Quando o jogo começa a ficar repetitivo, a parte final inicia, rompendo com o padrão estabelecido até então, e espantando a repetitividade.

A trilha sonora também é impecável, a melhor do ano de 2023. As duas cenas em que têm musical misturado com gameplay são memoráveis.

O elemento terror é muito bem inserido no jogo: os jumpscares aparecem apenas em alguns momentos, de uma forma que não fica cansativa e que o jogador não tem que ficar esperando por susto a todo momento. Dá pra aproveitar o jogo e os cenários sem ficar a todo momento com receio.

Baldur's Gate 3
Desenvolvedor: Larian Studios
Publisher: Larian Studios

É Dungeons & Dragons 5e transportado para um jogo eletrônico de forma brilhante.

Basicamente perfeito, para o que se propõe, não visualizo qualquer defeito.

Destaque para a quantidade de possibilidades que o jogo oferece. O player pode lidar com cada situação de forma diferente, e as escolhas pretéritas vão acumulando pro futuro, de forma que cada run de cada player diferente é uma experiência única.

Dark Souls 2 é um retrocesso em comparação ao primeiro.

Primeiramente que é basicamente uma cópia, a história é igual e o gameplay pouco muda.

Algumas qualidades se mantém, como a presença de um excelente estilo de RPG, a construção e arte do mundo, o combate (para a época).

Entretanto, os pontos negativos se sobressaem: o jogo inclui muita dificuldade apenas pela dificuldade, sem a sensação recompensadora que o primeiro tinha. As áreas são difíceis não pelo design dos inimigos, mas pela quantidade exacerbada deles e pelo fato dos locais serem apertados. Até mesmo os bosses são simples - nenhum boss do jogo base é memorável - e grande parte do desafio vem do cenário ou de mobs extras na arena. Além de tudo, vários bosses são duplas, trios e até mesmo grupos de inimigos.

As DLCS melhoram bastante os bosses, trazendo inimigos incríveis e que, até então, para a época, demonstrava grande avanço no quesito boss design. Entretanto, continua sofrendo do problema do jogo base: dificuldade pela dificuldade. Os runbacks são péssimos, as áreas são lotadas de inimigos repetidos. Existe até um mapa que é um espaço vazio coberto por neve em que não há visibilidade alguma.

É um clássico na franquia souls que eu não deixaria de conhecer, inclusive, estou feliz de ter jogado, entretanto, a fama de ser o mais fraco entre eles se justifica.

Em que pese não haver avanço em relação ao segundo jogo (parece ser só missões extras do mesmo jogo), o gameplay é o ponto forte. Cada missão pode ser completade de várias formas e os movimentos entre poderes/kills/stealth são bem fluídos. É bem divertido de passar pelas áreas de combate.

A história é apressada, a missão de matar um suposto Deus acabou sendo realizada mais rápido que a missão dos outros dois jogos. Por outro lado, é um final satisfatório para a saga: não há mais o Estranho por aí para continuar a dar poderes e corromper as pessoas.

O jogo peca pela falta de originalidade. Até mesmo a forma como as missões foram boladas demonstra preguiça. São sempre iguais e sempre bem diretas, sem uma construção interessante por trás. A resposta sempre é obtida rapidamente.

Poderia ser lançado como forma de DLC, mas pelo menos cobraram valor menor, pois tinham consciência do tamanho.