“A justiça é a busca pela verdade, não a vitória a qualquer custo.” - Anônimo.
Se fosse resumir esse jogo ou o que vem pela frente diria que essa frase dita por alguém, diz muito sobre essa franquia fenomenal

Um tema muito diferente do comum que vemos atualmente, e diria que arriscado, devido ao fato se limitar a um determinado publico. E quando conheci esse jogo eu estava com receio de não gostar. Aliás, advogado não é minha praia e achava que a sensação de ser um advogado em um jogo não iria dá certo, mas por incrível que pareça eu estava enganado e que no final da contas iria ser uma das experiências mais diferenciadas e divertidas que eu tive nesse meus anos que tenho conhecimento sobre jogos.

Os primeiros casos são bem introdutórios, pouco tempo e pouca expploração na busca de provas e informações, sendo em todo a jogatina as partes de tribunais ou o clímax dos casos as minhas favoritas junto a Essa música que é a minha favorita desse jogo e quando ela toca, você já sabe que vem uma jogada de advogado de primeira, e a satifação de fazer uma objeção com provas que tem reviravoltas em um caso é muito satisfatório.

As mecânicas do jogo eram simples, coletar itens a fim de buscar provas e mais provas junto as respostas, até ai tudo bem. Mas do nada é que no FINAL DO JOGO no último caso eles implementaram mecânicas que mudariam a imersão do jogo. Inspecionar itens em 3d, usar objetos que tem que assoprar, sim, assoprar o DS para digitais e dentre outros. Parecia que era outro jogo e isso fez eu me admirar cada vez mais a essa obra

Esse jogo dispensa elogios, o que mais me deixou meio intrigado é como de uma história para a outra não evolui ou tem um desfecho interessante, temos 5 casos nesse jogo e só 2 deles que foram sensacionais (a do MIles e da Luana), não desmereço os outros mas acredito que foi mal construido todo o enrendo daqueles que não funcionaram apesar de serem legais (O caso do samurai é um exemplo disso). E outra coisa que fica muito confuso que algumas vezes queinfelizmente tive que correr a longplays ou detonados é em momentos de exploração por não saber o que fazer. Perdido e sem idéia de onde ir, não acho que isso seja uma crítica pode ser até burrice minha na hora de jogar, mas sabe quando algo não fica muito claro nos diálogos e muitas coisas são na "sorte" para descobrir esse jogo mostra bem isso, e para muitos pode ser até motivo de pessoas desisitirem de apreciar o jogo.

Sendo um jogo para mim uma porta de boas vindas a essa franquia, ela foi bem recebida. Pode ter seus erros mas não faz dele ruim, aliás seu futuro não mostoru isso a franquia faz sucesso até os dias de hoje, e é com todo mérito, para um jogo de DS e suas limitações na época faz esse jogo ter um carinho não só pela histórias em casos que realmente é bom. Mas sim como ele é desenvolvido.

Podem ir jogar tranquilo, que sem dúvidas vai ser uma das experiências mais interessantes e intrigantes que você terá!

Tentando jogar o máximo de jogos de PS2:

3° jogo: WALL-E

Eu adoro esses jogos que adaptam filmes da Disney que sempre foram bons, lembro vagamente do filme, assisti quando era uma criança, algum dia eu reassisto e lembro o quanto era bom.
Jogo simples, mas com seu charme, pena que se torna repetitivo e cansativo conforme vai jogando, não é um jogo longo, mas exageraram na quantidade de fases.

A música que repete tantas vezes é boa no começo mas quando enjoa não aguenta mais. Acredito que tenha algo a ver com os direitos da música e entupiram ela no jogo, tanto que a mecanica do rádio só toca ela.

Não é um jogo ruim, deu para me divertir, me estressar em alguns momentos, jogo bem ok, não tem muito o que eu falar.

Críticas? Ter explorado mais a possibilidade do que fazer. Não só ficar em puzzles chatos e repetitivos, o problema desses jogos e nesse se encaixa muito bem é como uma mecânica é implementada e continua sendo a mesma durante o jogo todo. Mas é pedir demais devido ao ano de lançamento

Enfim, é bem OK. Recomendo para quem ama o filme, e foi bem cativante e fofo ver a historinha de amor desse filme :D

Tentando jogar o máximo de jogos de PS2:

2° jogo: Rumble Racing

Sem dúvidas um dos jogos de corrida mais divertidos para um multiplayer, o modo solo dele só ajuda a destrancar carros novos e vou te falar as IA dele é muito, mas muito dificil sabe atalhos usam powerups no tempo certo, fazem de tudo para não ganharem e isso me impressionou demais. Quando junta seus amigos tudo se torna divertido, meus amigos que não conheciam, adoraram o jogo.

O sistema de poderes junto as manobras loucas que da para fazer faz dele a experiência ser divertida ou frustante né. Mas não consigo dizer algum problema nele, se ele fosse lançado mais pra frente seu quesito gráfico e o que o PS2 tinha a oferecer mais coisas poderiam vim, mas afinal.

Não precisa de muita coisa para ser um jogo bom, e não importa quantas vezes eu jogue, sempre vou me divertir

Tentando jogar o máximo de jogos de PS2:

1° jogo: Dog's Life

Eu não tenho nem palavras para descrever o quanto esse jogo é ruim, eu passo um pano devido ao ano de lançamento. Mas que ele continua sendo ruim ele é.

Um simulador de cachorro a proposta é genial, e bem divertida no começo, com alguns minijogos que fez particulamente gostar desses momentos.
Gráficos não tenho direito de reclamar, para a época ele é aceitável e uma ambientação bem viva e colorida. Mesmo em muito momentos o cachorro ter uma cara muito macabra, passo um pano para o gráfico.

Agora o que esse jogo peca? Gameplay travada, camêra que não obedece e segue o jogador, trilha sonora repetitiva e muitos bugs, nunca tinha jogado um jogo que acontecesse tantos bugs, a música parava do nada, bugava em paredes e dentre muitos outros momentos de delírio.

O jogo tem seu charme, mas para mim não caiu bem.
A única coisa que fez eu continuar por um tempo foi a dublagem, eu joguei uma versão de Portugal e no começo era muito engraçado até perceber que eles fizeram por puro "meme", se tornando insurportável jogar, não é possível que aquilo seja feito para o jogo.

Que maneira legal de começar uma maratona :D

Eu era louco pra jogar isso, quando era criança adorava a ambientação o estilo muito daora, na época eu era muito fã da franquia, acredito que era por isso que meus olhos sempre brilhavam quando eu via.

E agora com a oportunidade de terminar o jogo, eu digo que sendo bem sincero... O jogo é bem legalzinho, tem suas diferenças que fazem ele ser divertido, outras que acabam sendo chatas e atrapalhando a experiência.

O sistema de combate desse jogo é muito esquisito, ou eu sou ruim mesmo, não sei mas a "hitbox" dos inimigos é estranha, as vezes achava que acertava mas no final estava batendo no vento, os inimogos são chatos (de dificil claro o megatron quem diga pois que boss chato) sofri muitas vezes para derrotar vários de uma vez só e acabava morrendo, na luta contra o megatron, eu passei muito tempo nela, combate dele é dificil para se adaptar. Levando em conta que a cada nivel vai mudando os robôs que controlamos

O cenário lá pro final pecou demais, repetindo sempre a mesma coisa, os primeiros níveis eram divertidos, passava uma imersão boa, mas conforme foi avançando o "Level Design" deixou a desejar.

O que eu tenho para falar de bom? é até dificil, mas seu diferencial, era o que um jogo dessa franquia precisava, divertido para jogar, até porque o modo campanha dele é bem curto, só demorei pois jogava 2 fases por dia e parava.

Os gráficos para a época até que são bonitinhos, não é um dos melhores claro, mas não te deixa com a sensação de é feio.

Bosses são a parte mais daora, uma hora você ta voando, do nada, está batalhando com monstros, essa diferença fez com que eu gostasse do jogo.

Posso dizer que, me decepcionei? em tese sim, acho que quando vemos jogos da nossa infância acreditamos que ele é incrível, mas depois de posuir senso crítico, as coisas mudam. Mas ainda consegui me diverti e diria que minha jornada com esse jogo acabou. Tem o modo arena mas não tenho com quem testar, mas li análises falando que é boa.
Fica a dica para quem quer dá uma chance, e se é fã da franquia assim como eu, vai te servir muito

This review contains spoilers

Tudo o que precisa para ser um jogo de terror que faça história!. Apesar de ter passado 25 anos desde de seu lançamento. Silent Hill até os dias de hoje pelo o que tem feito é marcante e explora muito bem o terror psicológico da maneira mais profunda possível, e o que mais impressiona é o fato do jogo ser de PS1, mesmo com gráficos limitados, a atmosfera me deixou com um medo absurdo.

Você controla Harry Mason que vai pasar férias em Silent Hill com sua filha que por acaso sofrem um acidente no caminho, e Cheryl acaba desaparecendo e a história se baseia nisso e é o suficente para entreenter o jogador em busca de respostas e respostas nessa cidade coberta de neblina e escuridão, encontramos pessoas que nos ajudam na jornada como a Cybil o Kaufmann, Dahlia e a Lisa....

Mesmo a história, horas de gameplay, e personagens, tudo acontece com seu ritmo normal, o desenvolvimento do enredo tem seus momentos impactantes que apesar de eu ter jogado o Origins e lembrar de alguns nomes, isso não acabou com a experiência que mesmo assim ainda fiquei boquiaberto com os plots desse jogo.

O forte de SH é sua ambientação misturado com uma trilha sonora espetacular de Akira Yamaoka, misturando com um clima nebuloso e as vezes coberto de escuridão é o suficente para o jogador ficar desconfortável e se perguntar "onde eu vim parar?" sem um mapa parece que você anda em circulos o que aconteceu muitas vezes comigo. Jogar isso de fone escutando o que tem ao redor e no escuro, faz você se sentir dentro do mundo. Dá pra perceber o carinho e o carisma colocado aqui, tem muitos detalhes que abrangem a história desse universo, não é a toa que é uma das melhores franquias de terror.

Eu infelizmente tenho que colocar spoiler pois não tem como não falar dos plots e de momentos que me impactaram tanto. Vou logo falar com o que me deixou muito triste a morte de Lisa, eu me apeguei a personagem, eu senti muita dó, ela sofreu e não sabia o motivo, ela só queria respostas e quando não tinha mais salvação o Akira Yamaoka coloca se não uma das melhores trilhas sonoras que já vi em um jogo, a cena animada e isso tocando de fundo quase me fez chorar, a melancolia dessa musica é muito forte e só isso já mostra o que esse jogo proporciona.
Apreciem depois caso não lembrem: https://www.youtube.com/watch?v=tDgjTP8fuz4

O desfecho de muitos personagens me impressionou bastante como o da Cybil (quando tive que matá-lá fiquei sem reação na hora) e só fui saber que podia fazer diferente quando justamente terminei o jogo e fui pesquisar melhor. Eu sei que esse jogo tem mais de um final e advinha? eu peguei justo o pior final, pois não sabia nada das side quests, e algum dia faço questão de fazer os finais diferentes, mas mesmo pegado o pior final foi satisfatório toda a jornada dessa obra de arte, que eu faria questão de jogar de novo sem saber o que tem pela frente, os sustos a sensação de desespero, com uns barulhos que te deixavam desconfortável é tudo que um jogo de terror dificilmente aplica nos de hoje em dia.

Valorizem esse jogo e saibam que não vai existir outro que irá superar o marco que ele fez, é digno de merecer um remake por tudo de bom que ele é, eu facilmente recomendaria se alguém quer passar um medo em um jogo de terror de verdade e sem sombra de dúvidas SH1 é um dos meus jogos favoritos. E vou ter um amor enorme por esse jogo
Meu amigo você já sabe que o jogo vai ser um jogo bom quando a introdução toca justamente essa música: https://www.youtube.com/watch?v=mdqNshgDwtQ

Queria jogar algo diferente, algo que me surpreendesse, e muppet monster adventure não foi diferente, tem uma história bem simples para o público adequado, pena que chega a ser cansativo, com tanto cenários e a maioria sempre fazer a mesma coisa, que cheguei a desistir por agora . Mas um dia eu pretendo terminar e dar uma análise com mais clareza!

Joguei de novo pois senti saudades dessa reliquia, o modo campanha dele é muito enjoativo, mas quem é fã de downhill que nem eu isso aqui é obra de arte, o multiplayer dele vai ser sempre bom independente de quantos anos se passem , vale a pena ver as manobras fodas que esse jogo possui e que não le,bravam de ser bem dificieis de fazer

Lembro de achar a capa do jogo estiolosa demais, quando era criança, e nos dias de hoje tive essa lembrança e fui partir para ver se era bom.

Pra falar a verdade, não tenho muito o que comentar, um jogo de corrida com uma história bem interessante (não completei) fui até um certo ponto terminando a priimeira história. O que se tornou cansativo fazer corridas em cenários que parecem ser repetidos, passam a ser enjoentos. Acredito que o seu multiplayer seja o forte, já que tem mecânicas para cada tipo de personagens desde do grider até uma bike e isso é muito daora. Os gráficos desse jogo é muito bonito, a estética, ate as cutscenes são bonitas. Até a trilha sonora é bem daora.

Se você não tem muita noção de tempo exato esse jogo vai ser um estresse, o tempo de pulo, o tempo de largada são as coisas que deixa o jogo muito rápido e movimentado, a mecânica da gravidade me deu uma pitada de rage até porque tudo precisa de um tempo "exato" para executar a ação.

Vale a pena a chance, se você gosta de sonic, essa é uma boa opção, e bem diferente dos jogos que conhecemos

2021

Sable, um jogo digno de merecer méritos e total atenção que deveria ter merecido e lendo a review de uma pessoa que adoro ler:
Não me processe por direitos autoriais hahaha XD

https://www.backloggd.com/u/CDX/review/1143267#comments-header

"Você é Sable, uma adolescente dos nômades Ibex. Deixando seu lar, família e amigos e vai viajar o mundo conhecendo todos os lugares que puder, todos os costumes que quiser, todos os conhecimentos e sabedorias que couberem na sua maturidade. A partir daí, você é livre pra ir aonde seu coração desejar."
-CDX

Uma proposta simples, mas que explora o conceito de uma maneira incrivelmente boa, sendo imersiva em muitos momentos para descobrir o desfecho e aquele gosto de procurar cada vez mais respostas e o seu objetivo nesse mundo gigantesco, lembrando até mesmo Zelda Breath of the Wild.
O que esse jogo pecou, sendo um dos motivos para ele não ser um dos meus jogos favoritos, é o bugs e ao ponto de ser uma gameplay "cansativa" de ir atrás de muitas coisas, mesmo platinando senti que poderia ter tido um aproveitamento maior em cima desse cenário. Mas isso não impede de irem aproveitar a experiência que é muito boa.
Bugs não podiam faltar, colisão estranha da nave, queda estranha de quadros que tava duvidando até mesmo da capacidade do meu computador se era o jogo que tava muito pesado, a camêra peca demais, sendo lenta de mexer quando você precisa enxergar ao redor.

"Crescer é normal, conhecer pessoas diferentes e expandir a nossa visão de mundo é normal, sair do ninho é normal. Pode até parecer solitário, assustador e perigoso, e algumas vezes é mesmo. Você pode errar, você pode mudar de rumo, você pode se arrepender. Tudo bem, isso faz parte da vida. Não importa qual caminho você escolhe. O que importa é que seja seu."
-@CDX

Todos nós crescemos, nós precisamos de depender de nóis mesmos, o medo insistente de errar acaba deixando de existir, o mundo é gigantesco, independente do rumo a escolha é sua, aprenda que você determina sua própria jornada e que sua vida depende de você mesmo!

Essa review diz tudo, e mostra como sable consegue ser mais do que um jogo indie qualquer, o que de começo eu imaginava que fosse. A proposta é simples, faça seu objetivo, busque perguntas e encontre as respostas em um mundo gigantesco e vasto. E isso fez Sable ser um jogo que quando terminei senti paz, senti que meu objetivo foi concluido, minha jornada foi finalizada, o aperto no peito se encheu de saudade por inúmeras aventuras boas, e antes de terminar minha review, se vocês querem uma música que defina esse jogo e que me fez chorar, sentindo a liberdade é "Glider" essa música ficará marcado para sempre e cellbit obrigado por me apresentar essa música e posteriormente ter me feito chegar até aqui!.

Apreciem essa obra de arte: https://www.youtube.com/watch?v=ej5-CHAGr34

Marcou minha infância, uma das primeiras experiências com jogos de tiro, a experiência é como se fossena primeira vez, o aperto no peito de nostalgia e tristeza pelos bons tempos vividos com esse jogo, até hoje chamo de "medalha de honra", triste ver que essa franquia foi destruida por call of duty, o jogo apesar de ser antigo, hoje em dia ele continua sendo muito bom.

Tem suas dificuldades é incrivel como ainda passei raiva achando que fosse fácil. A missão final foi um puro caos, destruindo tanques, cara para tudo que é lado foi muito daora. Apesar de ser meio repetitivo, destruir tudo com bomba plantada em tal lugar, é como falei. Continua sendo uma boa experiência incrível e digna que eu sempre lembrava que era boa.

Amigos, o que falar da trilha sonora desse jogo? é digna de arte, eu lembro de passar horas da infância só na tela inicial escutando:https://www.youtube.com/watch?v=5BIsMH0Xmec

Envelheceu como vinho, e não importa quantos anos se passem, Medal Of Honor Vanguard tem o seu espaço guardado com todo carinho e amor que me da vontade de chorar e toda vez que jogar sempre irei passar pelo mesmo misto de emoções. Medal of Honor sempre vai marcar mais minha infância do que Call Of Duty!.

Um dia eu acredito que consigo me prender mais nesse jogo e posteriormente entender seu desfecho, pois tanto a temática bem profunda, e o ambiente, são muito bem produzidos!

This review contains spoilers

Uma das maiores análises sobre jogos que já fiz (contém spoilers)

A vingança é realmente a solução para se livrar perante a tanta dor causada por alguém? Toda ação gera uma reação. É o que diz a Lei de Newton e o ditado popular. Seja por algum tipo de esperança diante da sensação de impunidade ou simplesmente pela vontade de ver o malfeito desfeito, a ideia sempre é de que a fatura, em algum momento, vai chegar. E será pesada ou não, de acordo com a gravidade dos atos cometidos. Este jogo é sobre o ódio, TLOU 2 não é uma experiência comum. É uma jornada intensa e auto reflexiva, que não é divertida o tempo inteiro e nos faz questionar não só as decisões da protagonista, mas também como nos sentimos sendo cúmplices de tudo o que acontece, na verdade não existe vilão, você mesmo é o vilão dessa história tomando decisões que elas nunca tomaria. Isso é aprofundado ainda mais, quando vemos os dois lados da moeda, tanto quanto pela Ellie e a Abby que acredito mesmo depois de anos, ainda vai ser um debate imenso de quem está certo, ou quem está errado.

Nas primeiras 15 ou 18 horas, vemos a "degradação" de Ellie. Ela vai até o fundo do poço, cega pelo ódio, deixando um rastro de corpos para trás. Ellie é implacável, tortura pessoas para conseguir informações e, ainda que se sinta mal por isso, não para. Não ouve os amigos, ignora aqueles que a respeitam, e não vê outro caminho que não aquele que decidiu tomar. Ela iria parar até estarem todos mortos. Na outra metade da história, acompanhamos alguns dias na vida de Abby, imediatamente após ela conseguir sua vingança contra Joel. E a vida dela continuou. Ela não está se deleitando com a morte de Joel, nem caçando ninguém… está seguindo sua rotina, contribuindo com sua comunidade e com seus amigos. (O que deixa claro como um é muito o oposto do outro)

As diferenças entre as personalidades de Ellie e Abby também afetam a jogabilidade com cada personagem. Enquanto Ellie tem mais vantagem em combates furtivos com sua faca e arco e flecha, Abby pode carregar armas mais pesadas, como um rifle automático e um lança chamas. Mas, calma, pois isso não significa estar limitado a somente um estilo de jogo. É possível escolher diferentes caminhos na árvore de habilidades e jogar de outras formas. Isso fica ainda mais claro quando o próprio jogador, vivência isso.

Ellie não via mais sentido na vida, depois da cena do hospital, ela queria ter um propósito, salvar a humanidade, ela seria reconhecida, ela queria ter um mérito alcançado, mas será que tudo isso ia realmente acontecer? Será que Joel realmente deixaria? Ele deixou sempre claro que nunca faria diferente, e vendo que ela não foi capaz de perdoar ele foi impactante e um peso de culpa carregado de decepção e uma mágoa que nunca irá sair. A construção de personagem pelo ponto de vista dela, é incrível como conseguem deixar tudo emocionante

Eu como jogador, não queria nem saber do lado da Abby, depois de ter matado um dos personagens mais carismáticos do jogo e sendo a figura principal para a construção do enredo cativando e entendendo o sofrimento de um relacionamento até que esquisito e bem confuso, no momento que "expulsam" ela pois ela só trazia desgraça aos outros me deu um peso na consciência de odiar essa personagem, perceber que ela também é ser humano e que não é carregada de maldade como qualquer um poderia imaginar de um "rival". Além disso entender toda a sua história, fez entender tudo o que ela passou no fatídico dia do hospital que é recorrente com um trauma que foi superado pois um foi capaz de se vingar já o outro lado a história é diferente. (O que o efeito borboleta é capaz de fazer...)

Ellie poderia ter colocado um ponto final na história, e dado cabo de Abby. Mas, no último momento, ela hesita. Talvez por arrependimento, talvez por saber que não era isso que Joel iria querer, talvez por não ter, afinal, se deixado corromper por completo pelo “lado sombrio”. Agora, Ellie estava fisicamente fraca, perdeu todos aqueles que amavam, está mentalmente e emocionalmente quebrada, e a solidão sendo mostrada na última cena é uma bela (e triste) metáfora do estado de espírito da protagonista o que me fez emocionar ainda mais tendo em vista que abordou um dos medos constantes e fortes que não só eu, mas qualquer ser humano pode ter.

A sensação de terminar esse jogo é muito reconfortante, tirar um peso nas costas é inexplicável. Muitos momentos de angústia, desespero e tristeza, por mais que seu final não tenha tido o mais feliz, para quem termina (no meu caso) foi uma paz , e dificilmente eu passarei por isso de novo com um jogo.

Eu chorei, e muito e ainda mais digo leve, que a jornada emocional e intelectual proporcionada por "TLOU 2" é verdadeiramente inesquecível, não é a toa que ganhou o GOTY. Sem dúvidas é o meu jogo favorito. a forma como ele aborda temas complexos e desafia os jogadores a refletirem sobre moralidade, vingança e redenção é um testemunho da maturidade da indústria de jogos. Este jogo não apenas entretém, mas também estimula a empatia e a autorreflexão, mostrando o potencial dos videogames como meio de contar histórias profundas e significativas. Nunca vai existir outro jogo capaz de proporcionar o que a sequência de TLOU 1 e 2 foram capazes de fazer, esse jogo vai envelhecer muito bem e fez história na minha vida

Port todo mal feito, apenas. A história tem potêncial, mas os bugs desse jogo estragou minha experiência, bugs e crashs constantes desanima demais, essa compra que fiz se não me engano foi em torno de 4 reais, tava animado pois era uma chave de entrada para mim no universo de silent hill, já que eu tinha jogado apenas o Origins. Porém o jogo crasha umas 3 vezes durante jogatina, sem condições
Um dia posso fazer questão de jogar isso de novo se eu tiver paciência e minha opinião possa mudar, não em gameplay mas em história também.

Eu jogava muito na infância, lembrei que passava horas e nunca chegava a terminar por completo. E o jogo é muito bom quanto eu lembrava que era, cenários imersivos puzzles que mudam a cada cenário, é bem diferente dos jogos de adaptações de filmes que joguei, ele tem seu diferencial, vale a pena dá uma chance para quem é fã dos filmes