Não vou mentir que Marathon me impressionou muito quando comecei a jogar, mas logo esse meu fascínio foi destruído por culpa no level design HORROROSO do jogo.

Antes de tudo eu OBRIGATORIAMENTE tenho que falar da HUD do Marathon, porque, sério, olha essa porra! Cara, olha esse trombolho fodido que fica na tela. Sim, isso tudo é HUD, e sim, a tela jogável fica alí cima em um tamanho menor. Cara não sei quem foi o psicopata que aprovou uma HUD dessas, mas esse nem é o pior. Vocês querem saber qual é o pior de verdade???
O pior É QUE EU ACHEI ESSA HUD DO CARALHO!!!!!
Tipo, dá pra deixar a tela jogável ocupando a tela inteira? Dá. Mas como eu iria ter coragem de fazer isso e deixar de fora da minha gameplay aquela abominação visual encantadora? SIMPLESMENTE NÃO TINHA COMO! Então fui fielmente acompanhado do começo ao fim por essa monstruosidade que cobre 80% da tela.
Me arrependo? NEM UM POUCO!!!

Agora, voltando ao jogo, a parte que me impressionou é que Marathon possui uma identidade muito forte.... sim a HUD inevitavelmente influencia muito nisso, mas deixando ela de fora, Marathon, diferente de DOOM, Heretic e Hexen (que acredito que foram os maiores FPS's 2.5D lançados até aquele momento), montou um FPS cuja progressão está atrelada a uma narrativa - que vai sendo contada por terminais conforme você progride. Esses terminais não só vão desenrolando a história, como te passam objetivos, dicas de posições de elementos no mapa e até mesmo explicações gerais e background do universo do jogo. Hexen tentou um pouco disso, mas esse aspecto ainda é tremendamente tímido nele, enquanto Marathon ousou sem medo e conseguiu criar uma experiência muito interessante com esses fatores - uma que, talvez, tenha sido inédita até então.

Mas nem tudo são flores. Marathon também errou feio em algumas coisas, mas as principais cagadas estão em seu Level Design.
Antes de tudo, eu entendo a preferência pela distribuição labiríntica de várias sessões nos mapas do jogo (que é comum a nível exagerado), afinal existe uma mecânica de dar um tiro e isso "ativar" inimigos por perto, fazendo com que eles apareçam no radar da HUD e você possa se preparar previamente pro embate contra eles. Legal, estratégias! Esse labirintísmo fica maçante? Fica, mas é algo que dá pra relevar. Porém a escolha de puzzles e distribuição de elementos no mapa, aí a coisa começa a ficar trash!
Comecemos pela distribuição de elementos: Em Marathon não temos save e load state pelo menu (o que era muito comum em FPS's 2.5D). O save do jogo, assim como a recuperação de vida, é feita por estações posicionadas em locais específicos nos mapas (boa parte você precisa procurar e achar onde estão). E isso não é uma crítica! Isso trás todo um cuidado e diversão extra ao jogo. Só que o Level Design não foi adaptado de acordo pra essa mecânica e isso é visível em várias fases em que você tem que voltar uma cota absurda do mapa só pra salvar/recuperar vida.
Já os puzzles do jogo são todos de baixa qualidade. Ou muito simples, ou muito específicos a um nível chato e irritante de fazer. Boa parte desses envolvem parkour, mas há uns que envolvem ter que ativar interruptores espalhados pelo mapa pra completar um puzzle - e lembra o que eu falei alí em cima de você ter que voltar uma cota monstra do mapa pra interagir com certas coisas porque o jogo não libera atalhos? Então, misture esses elementos horríveis e veja a sopa de merda que fica.

Então, no geral, Marathon é uma tentativa ousada de criar um FPS 2.5D único - e que realmente conseguiu alcançar esse objetivo - que acertou vários pontos em sua gameplay, assim como errou vários outros.
Vale a pena jogar? Só se você realmente gostar desse estilo de jogo e for bem curioso para com esses títulos obscuros - caso contrário, recomendo deixar quieto, porque o que esse jogo tem de interessante, ele também tem de irritante.

E antes de finalizar, uma dica pra quem quiser jogar: Baixem as versões Aleph One.
Aleph One é uma continuação open source da engine do Marathon 2 e que trás os 3 jogos da série muito bem adaptados e configurados pra funcionarem em resoluções maiores e sistemas mais novos. Com ele dá até pra jogar o primeiro Marathon (que é exclusivo de Mac) no Windows.

Imagina uma espécie de "Onde Está Wally?" com uma porrada de Wally's em uma única cena e com todos esses Wally's sendo gatos - Esse é o melhor resumo que eu posso dar do jogo.

A Castle Full of Cats tem um sisteminha divertido de progressão onde, em vez de você selecionar fases para jogar, com cada fase sendo um cenário diferente repleto de gatos (como a maioria nesse estilo faz), você começa em uma cena e vai progredindo como em um Room Escape, destravando portas conforme acha gatos ou chaves específicas. Essa progressão é feita de uma maneira meio brusca, mas ainda assim agradável de jogar - e é justamente isso que destaca esse jogo frente a outros no estilo.

O único ponto negativo, na minha opinião, foi a mecânica dos gatos que se escondem dentro de objetos no cenário. Para achar eles, você deve primeiro clicar em um objeto que tenha um gato escondido e depois clicar no gato que saiu desse objeto. O problema é que você não sabe quais objetos contém gatos, e mesmo que alguns desses objetos sejam mais detalhados e/ou chamativos do que os outros, boa parte acaba se mesclando muito bem ao cenário, transformado a procura em uma paranóia de clicar em qualquer coisinha do cenário para o caso de ter um gato escondido alí.

Mas fora isso é um jogo extremamente relaxante de jogar, além de ser repleto de referência e segredos pra explorar.

Meus caros, antes de tudo: RESPEITO!

Vocês estão frente à grande matriarca dos metroidvanias! Aquela que se tornou um marco na história dos jogos por, não criar, mas aperfeiçoar um estilo com tanto primor que fez com que este se elevasse dos confins do desconhecimento até o nível de um imponente sol cuja luz de infinitas possibilidades abençoa o universo dos jogos até hoje.

ENTÃO MACETEM ESSE "F" PARA PAGAR O DEVIDO RESPEITO À ELA, PQ ELA MERECE!!!!

Agora, com o devido respeito dado, podemos começar a falar dessa pérola!

Super Metroid, meus amigos! QUE JOGO!!!
Essa série fez com jogos Side Scrolling o que The Legend of Zelda fez com jogos isométricos, que é um total remodelamento e adaptação do estilo com base na exploração.

Para os que não sabem, em resumo, Metroidvanias são jogos com um único mapa gigantesco (que pode ser fragmentado em áreas), mas que você não consegue explorar direito devido à limitações no seu personagem. O objetivo do jogo é explorar o mapa, seguindo por onde você consegue ir, para encontrar upgrades que não apenas te deixam mais forte como vão te permitir explorar novas áreas desse mapa que você não conseguia acessar antes. Dessa forma você vai abrindo o mapa até finalmente conseguir chegar no lugar onde está o boss final e terminar o jogo.
Parece algo simples, em teoria, mas esse estilo de progressão não apenas é extremamente complicado de fazer como é extremamente divertido de se jogar.

Metroid (o original) e Metroid 2 também tinham esse estilo, porém foi Super Metroid que fez a coisa brilhar de fato!
Foi ele que entregou um mapa colossal que, em pouco tempo de gameplay, se abria em diversas possibilidades, com uma liberdade de exploração indescritível, repleta de cenários fantásticos, com artes e ambientação impecáveis, músicas incríveis, inimigos bizarros diversos e chefes medonhos memoráveis. Tudo isso misturado à upgrades hypantes e inúmeros segredos (áreas secretas e upgrades secretos) perdidos aqui e alí que induziam uma curiosidade e desejo sem fim de continuar explorando.
Não é a toa que esse jogo é uma obra-prima!

Então, acredite, se você gosta do gênero Metroidvania e/ou gosta de exploração, confie em mim, você DEVE JOGAR SUPER METROID! Sério, jogue! Você vai me agradecer por isso depois!

E mais uma vez um grandioso "F" em respeito à grande mãe dos Metroidvanias!

Uma das maiores injustiças do mundo foi Metroid Prime não ter inspirado jogos da mesma forma que Super Metroid inspirou.

Super Metroid não criou o estilo de progressão que hoje chamados de Metroidvania, mas trabalhou ele de uma maneira fenomenal que mostrou a todos do quê esse estilo realmente é capaz - e o quão divertido ele consegue ser.
Metroid Prime fez exatamente a mesma coisa: pegou aquele estilo de progressão já conhecido da série (e que, nesse momento, já havia sido utilizado em outras séries e jogos) e trabalhou ele como sendo um jogo FPS. Lendo assim, pode não parecer grande coisa, mas a forma que o gênero Metroidvania foi adaptado para 3D em primeira pessoa no Metroid Prime foi PERFEITO!!! E dizer isso não é exagero! Parece que você tá jogando um Metroid 2D só que em um universo 3D primeira pessoa. É EXATAMENTE O MESMO JOGO, SÓ QUE EM UM FPS - O QUE É ASSUSTADORAMENTE DESCONCERTANTE, PORQUE É UMA MUDANÇA RADICAL DEMAIS E MESMO ASSIM CONSEGUIRAM ADAPTAR DE UMA MANEIRA PERFEITA DEMAIS!

E é aí que entra a parte que me entristece MUITO:
Enquanto Super Metroid se tornou uma base do gênero Metroidvania e é usado até hoje para moldar inúmeros títulos, Metroid Prime, que foi um trabalho tão revolucionário no gênero quanto foi o Super, manteve seu estilo isolado à apenas a série Metroid Prime.
Sim, é óbvio que montar um metroidvania 3D dá muuuuito mais trabalho do que um 2D (que já é bem complicado de fazer), mas não é estranho que não tenha absolutamente NENHUM outro jogo até hoje que tentou fazer o que o Metroid Prime fez? Pelo menos eu, quando pesquisei, não achei nenhum. E ISSO ME DEIXA DE CARA!!! COMO É POSSÍVEL QUE NINGUÉM TENHA TENTADO COPIAR A RECEITA DE UM JOGO TÃO BOM??? AINDA MAIS UM JOGO QUE SOUBE DEIXAR ESSA RECEITA TÃO EVIDENTE E BEM DETALHADA NA GAMEPLAY!

Parando para pensar agora, as séries Metroid e The Legend of Zelda tem muita coisa em comum, e essa é mais uma delas: Ter tido um jogo 2D que retrabalhou magnificamente um estilo e se tornou modelo para inúmeros jogos (Super Metroid e A Link to the Past) e depois ter se adaptado fantasticamente bem ao universo 3D (Metroid Prime e Ocarina of Time) mas não ter nenhum ou quase nenhum jogo feito com base nesse título 3D...

...Mas é.
Meio que eu acabei usando essa análise mais pra desabafar a minha indignação... Porém realço que toda essa minha pagação de pau com o Metroid Prime não é sem motivo: esse jogo é uma obra-prima!

Caso você queira jogar, eu recomendo usar o PrimeHack, que é um mod feito no emulador Dolphin pra jogar Metroid Prime Trilogy com mouse e teclado - e, acreditem, É MUITO BOM E FUNCIONA QUE É UMA BELEZA!

E antes de finalizar, se vocês souberem de jogos que sejam similares a vibe do Metroid Prime ou Ocarina of Time, POR FAVOR ME DIGAM!
Eu amo MUITO esses jogos véi! Então qualquer coisinha que se pareça com eles eu to aceitando!

The Legend of Metroid: Twilight Princess

De longe o Metroid mais experimental de todos, com uma porrada de upgrades e ideias diferentes. Há itens clássicos da série que não apareceram aqui, da mesma forma que há itens daqui que nunca mais apareceram na série.

Mandando a real, na primeira vez que joguei, eu achei ele o máximo - de longe foi o meu Metroid Prime favorito. Mas rejogando, eu senti que a experimentação dele acabou deixando a gameplay bem maçante em vários momentos. Nem de longe é um jogo ruim, mas a experimentação dele, mesmo que seja bem interessante e divertida em alguns momentos, acaba sendo bem cansativa e irritante em outros.
As portas com trava de luz e sombra poderiam se tornar portas normais após serem desbloqueadas, o mapa poderia ter mais atalhos de uma área para outra, o menu de navegação de logs e infos poderia ser bem mais prático (pq, sejamos sinceros, mesmo que seja legal rodar as coisinhas, aquele menu é horrível!), alguns inimigos poderiam ser menos esponja de balas, etc.

Mas, de longe, o pior é a batalha contra o boss final. Não vou soltar spoilers, mas imagine que os bosses do jogo seguem um sistema de luta misturado com puzzle. Você precisa aprender como funciona o boss e o que fazer ou onde mirar para dar dano neles - o que torna a batalha dinâmica, mesmo dentro da alta quantidade de vida que alguns deles possuem. Há também os bosses que são puramente luta, mas essas lutas são equilibradas e mais rápidas. Agora o boss final... esse desgraçado zoa absolutamente todo o rolê do jogo INTEIRO! Ele tem ambas as partes de puzzle e de luta - as de puzzle são aceitáveis, mas a parte de puramente luta é a coisa mais chata e irritante que você vai jogar na sua vida. Pra começo, o boss tem apenas um ponto fraco, que é o único lugar onde ele toma dano e ele fica PROTEGENDO ESSE PONTO DIRETO! É o único boss que faz isso no jogo inteiro! Além disso a luta requer uma quantidade absurda de munições específicas que nem os upgrades de munição no máximo dão conta, te obrigando a ficar mendigando munição várias vezes durante a luta. A soma desses fatores faz essa luta chata dos infernos se estender pra caraaaaaaaaaalho. Você sai puto do jogo por causa dessa batalha final asquerosa...

Mas de resto, o jogo é muito bom e é uma ótima sequência para o Metroid Prime, tendo também um mapa repleto de áreas para explorar e itens para encontrar. Apenas entrem nele cientes desse fator experimental e que algumas coisas dele não estão na forma mais prática e divertida que poderiam estar.
Caso você queira jogar, eu recomendo usar o PrimeHack, que é um mod feito no emulador Dolphin pra jogar Metroid Prime Trilogy com mouse e teclado - e, acreditem, É MUITO BOM E FUNCIONA QUE É UMA BELEZA!

Um ótimo remake do primeiro Metroid!
Zero Mission tem uma gameplay expandida em relação ao primeiro jogo, com várias novas áreas e conteúdos novos - e ainda assim é um dos Metroids mais rápidos de terminar.

A gameplay do Zero Mission é concisa, estável e agradavelmente equilibrada em suas mecânicas básicas, sendo uma experiência muito prazerosa de jogar. O mapa, mesmo que buscando ter uma construção geral mais simples que o do Super e do Fusion, ainda é riquíssimo e - como é comum na série - possui uma atmosfera fenomenal!

É uma gameplay obrigatória para todo fã de Metroid - além de uma forte recomendação para todos que gostam de plataforma e exploração.

Esse jogo mora no meu coração!
Klonoa: Door to Phantomile é, de longe, um dos melhores jogos de plataforma que eu já joguei até hoje. Eu nunca me canso de rejogar ele.

A frase de ouro que melhor define Klonoa é: "Complexidade na Simplicidade".

É uma gameplay simples, montada sob uma mecânica de ataque criativa e igualmente simples - porém o jogo sabe muito bem como trabalhar essa simplicidade toda pra montar situações cada vez mais dinâmicas e mais desafiadoras.

A parte artística do jogo não fica pra trás. Ou, melhor dizendo, é ela que alavanca enormemente a beleza e emoção que esse jogo trás. As fases possuem cenários lindamente trabalhados e vívidos. A história, mesmo que simples, consegue ser fortemente sentimental. Os personagens e monstros possuem designs simpáticos e marcantes. Tudo, tudo nesse jogo consegue ter uma personalidade própria e ser memorável.
E é claro, a Soundtrack do jogo, que está entre as melhores que já ouvi. O trabalho sonoro magistral das músicas de Klonoa consegue alcançar o fundo da alma de qualquer um. Cada música consegue intensificar a atmosfera e emoção das fases de maneiras indescritíveis.

Não, sério, se você gosta de plataforma, jogue Klonoa: Door to Phantomile. Pode ser qualquer versão: a de PS1, a de Wii, ou a Phantasy Reverie. Todas possuem suas diferenças, mas, em geral, todas são ótimas (eu, particularmente, prefiro a de PS1 por ser a primeira versão que joguei, assim como a que mais me marcou).
Apenas vá lá em jogue! Se submerja na magia de sonhos de Phantomile e veja o quão bom esse jogo consegue ser!

Um Hard Platformer simples e curto, porém extremamente prazeroso de jogar.

Consegue ser conciso e firme em suas mecânicas (com respostas precisas para as ações), sabe equilibrar bem a dificuldade para ser desafiador na medida certa (sem empatar o dinamismo da coisa), possui uma quantidade muito boa de conteúdos pra gameplay relativamente curta que ele tem, possui alguns segredinhos perdidos aqui e alí, etc.

Não tenho o que reclamar - Ele cumpre muito bem o papel dele dentro do objetivo ao quão se propõe, sendo uma ótima opção de passatempo para quem curte o estilo.

BEWARE I LIVE! I HUNGER! I AM SINISTAR!
RUN COWARD! RUN! RUN! RUN!
RAWWWAAAARRRGGGGHHH!
Fascinante como eu escuto à anos duas músicas (X) (X) baseadas inteiramente nesse jogo (e q até usam as SFX dele) mas só fiquei sabendo hoje da existência dessa relíquia.

Alias:
Sinistar pro Top 10 Vilões mais Cabulosos da História dos Jogos!

Uma versão extremamente bruta e experimental de todas as mecânicas e sistemas fantásticos que fazem parte dos jogos futuros da série.
A essência da coisa está alí, perdida em meio a escolhas rudes e um sistema de batalha exagerado, complexo e desorganizado.

A história é boa e digna das loucuras da série, mas estando longe de se comparar ao alto nível de progressão narrativa presente nos outros jogos. E, claro, um fator bem divertido da história do jogo é que ele possui duas rotas de história totalmente diferentes - uma canônica e uma fantasiosa. Só joguei a rota canônica (SEBEC Route) mas uma hora vou voltar e testar a Snow Queen Quest. Pelo pouco que eu vi, essa rota parece ter uma história bem diferente, dahora e divertidinha... mas deixemos ela para outra hora por agr.

Enfim, é um experiência válida para quem curte a série e curte jogos retro - mas esteja avisados quanto as várias mecânicas bruscas do jogo (incluindo uma taxa exageradamente alta de random encounters). Isso pode tornar a experiência da coisa bem maçante em vários momentos.

A pura nata doida de Crash Bandicoot elevada a um nível de ridículo (no sentido ótimo da palavra) que supera qualquer outro jogo da série.

Ele sabe ser bonzinho e desgraçado numa medida até que justa. É tranquilo de conseguir mais 1Ups, assim como é beeem tranquilo perder esses 1Ups.
A única critica maior - além dos diversos bugzinhos que rolam aqui e alí e que, por vezes, acabam te matando E também não poder pular cutscenes - é quanto a escolha de câmera de algumas partes do jogo, principalmente aquelas que envolvem você correr em direção à câmera pra prosseguir a fase. A velocidade necessária para prosseguir nessas fases, junto ao zoom da câmera ser muito próximo do personagem, vai inevitavelmente fazer você morrer várias e várias vezes. Essas fases acabam virando mais um gigantesco jogo de memória (de lembrar quando vai ter algum obstáculo no caminho pra poder desviar) do que uma fase de reação.

Mas fora isso é uma experiência incrível pra quem é fã da série. Esse jogo em especial está REGADO de personagens e conteúdos dos jogos anteriores, assim como está cheio de piadinhas estúpidas ótimas.
Aviso que você vai sofrer em várias partes, mas também vai dar muita risada em outras.

Mandando a real, to dando 4 estrelas pq foquei em jogar casualmente. Mas se eu fosse focar em pegar a maior pontuação em cada fase, eu desceria essa nota fácil para umas 3 estrelas, pois a quantidade de bugs que ocorrem na mecânica de movimentação do jogo (pelo menos na versão que joguei) é muito alta - e nem preciso dizer o quanto isso afeta um fast-paced platformer com sistema de high-score.

Agora, antes de tudo, simplesmente PRECISO dizer o quão LINDO é esse jogo! Os cenários, os visuais, as músicas, toda a parte artística dele está de parabéns!

Quanto à gameplay - fora os bugs de movimentação que mencionei antes - ela é muito boa. Bem dinâmica e divertida, assim como repleta de mecânicas diferentes que vão aparecendo ao longo das fases.
É bem difícil se acostumar aos controles no começo, ainda mais quanto a n controlar a câmera, mas os shots de câmera, na minha experiência, raramente atrapalhavam ou incomodavam - algo que realmente me impressionou, pq brincar com câmera é uma das coisas mais arriscadas de se fazer em um jogo nesse estilo.

É um ótimo jogo pra descontrair e relaxar. Provavelmente deve ser muito divertido de caçar os high-scores de cada fase também, mas, pra isso, é bom dar um tempinho ao jogo para ele atualizar e arrumar algumas coisinhas, pq, no nível que tá, vc pode acabar se catapultando numa parede, atravessando ela e caindo do mapa (sim, isso rolou comigo).

2013

Um puzzle bem simples mas que consegue ser bem desafiador em várias fases.

Em resumo o objetivo da coisa é deixar quadros coloridos com apenas uma cor no menor número de movimentos possível. Cada cor q vc coloca vai englobando mais cores, até sobrar apenas uma.

É um bom passatempo, mas nada muito além disso. Alias, n tenham medo de usar as dicas do jogo para conseguir pegar Perfect nas fases, senão vcs vão ficar igual o idiota que vos fala que perdeu mais de 3 horas em uma única fase simplesmente pq é um orgulhoso maldito.

Um bom começo pra série, com uma base bem sólida de gameplay e menos difícil do que eu esperava - com exceção das fases finais, lá o negócio começa a fritar.
Confesso que estava esperando bem menos, mas ele realmente me fascinou.

As fases são boas, as músicas são ótimas e a atmosfera criada pra coisa, com os visuais e cenários, são incríveis - mesmo com as limitações de NES.

Um jogo que tentou adaptar a série, adicionando um aspecto mais RPG pra coisa. Ele é repleto de ideias interessantes, assim como de ideias horríveis...

No geral ele acaba perdido entre os primeiros Castlevanias justamente por esse estilo diferenciado que não se resume apenas a seguir em frente matando monstros, mas sim conversar com várias pessoas, recolhendo rumores que podem ou não ser verdade e explorar o mapa, fazendo e refazendo caminhos, para ir atrás desses rumores e prosseguir no jogo. Claro que essa mudança radical de gameplay acaba sendo bem incômoda para quem esperava algo similar ao seu antecessor.

Mas dizer que, no geral, eu gostei da base esquisita que montaram pra ele. Mas confesso que joguei usando um Walkthrough, pq ficar andando pra lá e pra cá, testando cada rumor, tendo que procurar cada passagem secreta/parede falsa ou bloco falso no cenário escondendo um NPC ou um livro de informação é simplesmente de foder!