CARA! QUE OBRA-PRIMA SUPREMA!!!
Todas as análises e críticas que eu vi não estavam exagerando nem um pouco sobre o quão bom esse jogo é!

O sistema totalmente único de diálogos e habilidades, todas as possibilidades e variações narrativas, a exploração livre, detalhada e recompensadora, o jeito que ele consegue sempre manter seus diálogos interessantes e dinâmicos, sabendo muito bem como interseccionar o fator cômico ao sério, toda a teia de informações que se interconectam ou se dividem em ainda mais perguntas e opções investigativas... CARA, COMO ESSE JOGO É FANTÁSTICO!

Importante destacar, claro, que esse jogo é 90% leitura, então se for jogar, vá com a mesma vontade e determinação de ler um livro.

Com isso tudo dito, não tem como eu deixa de mencionar o quanto me dói MUITO saber de todo o problema que os desenvolvedores passaram e de como isso vai atrasar ou mesmo inviabilizar uma sequência ou jogo no mesmo estilo (óbvio, dificilmente mantendo a mesma qualidade também). O que nos resta é torcer pra que toda essa treta se resolva, mas, até lá, recomendo piratear o jogo (ou pegar ele no preço mais barato possível), pra evitar mandar dinheiro pros caras que deram golpe nos Devs.

E antes de fechar, claro:
KIM, VOCÊ É O MELHOR PERSONAGEM DE TODOS! NÓS TE AMAMOS!!!

Uma coletânea muito boa com todos os jogos da série "Robot Wants...", que eram mini-metroidvanias feitos em Flash que saíram lá por 2010. A série original era composta por 4 jogos, cada um maior, mais complexo e divertido que o anterior.

Robot Wants it All, além dos jogos originais, trás várias adições como mapas menores e maiores para cada jogo, minigames, loja com upgrades que podem ser usados em todos os jogos e um jogo inédito da série (Robot Wants Justice) feito exclusivamente para essa coletânea.

Por mais que os jogos antigos sejam ótimos, infelizmente boa parte das adições dessa coletânea não condizem à qualidade original da série, sendo muitas vezes mais frustrantes do que divertidos - isso em especial para os mapas Remix de cada jogo e o Robot Wants Justice.
Os mapas Remix, mesmo tendo foco em serem mais desafiadores, passam mais a impressão de serem um mod esquisito dos jogos originais, com dificuldade absurda e progressão confusa (destaque para o remix do Robot Wants Fish, que é simplesmente o inferno).
No caso do Robot Wants Justice, parece que ele foi feito de maneira apressada e mal planejada, sem o carinho colocado nos outros jogos. Ele tem um mapa desconfortável de explorar, um sistema de combate ruim - que tenta ser meio Guacamelee!, mas sendo chato e ineficaz em vez de divertido e dinâmico - e notáveis falhas de game design, como o fato de resgatar os Durpoids ser totalmente opcional e não trazer nenhum benefício que incentive essa ação (o que não faz o menor sentido, já que isso é meio que o objetivo principal do jogo, além de derrotar o boss final). Sei lá, talvez eu estivesse esperando muito do novo jogo pelo fator de nostalgia dos antigos e acabei me decepcionando bastante com ele.

Mas fora esses fatores, é realmente legal saber que os jogos originais tenham sido salvos da queda do Flash. Esses sim vale muito a pena jogar.

Um puzzle muito bom e simples, que é ótimo para relaxar e passar o tempo.

Linelight se resume a controlar um traço luminoso através de caminhos lineares, completando vários desafios no caminho para poder prosseguir. As mecânicas são simples, mas souberam brincar bastante com elas pra criar puzzles bem interessantes.

Depois de literalmente mais de um ano e meio enrolando, finalmente consegui zerar Elden Ring.

Motivos do porquê eu demorei tanto? Simples: Porque eu sou um maldito explorador orgulhoso que gosta de olhar cada cantinho dos mapas dos jogos - E Elden Ring soube tirar o pior desse meu lado, porque ele tem coisas escondidas EM TODO LUGAR, até nas vielas mais obscuras do mapa titânico dele. Por causa disso entrei em um ciclo de limpar absolutamente tudo que eu conseguia em uma área (bosses, dungeons, cavernas, itens, quests, etc) e depois parar de jogar por alguns meses antes de voltar e repetir o processo com a próxima área.

Mas beleza, bora pra review do jogo!

Elden Ring é uma obra-prima absoluta, isso não há como negar. O jogo mistura aspectos de todos os outros jogos da From Software e os coloca em um mundo aberto gigantesco, único e fantástico.
Pelo que eu disse lá em cima, acredito ter passado uma leve noção do quão rico e cheio de conteúdo esse mundo é. A maioria dessas coisas sempre estão à plena vista, porém, ao olhar locais mais escondidos, seja numa encosta mais afastada, seja em uma área mais escura no canto de uma montanha (que de longe parece não ter nada de especial), nesses lugares há grandes chances de você topar com dungeons e cavernas. Esses locais quase sempre estão escondidos, mas estão por toda a parte, e são ótimos lugares para conseguir itens essenciais para upgrades ou mesmo itens de vantagem para diferentes situações.
Em resumo: Coisas pra fazer e explorar é o que não falta no jogo, e todos esses lugares possuem coisas úteis para o player, assim estando longe de serem mera encheção de linguiça no mapa.

Quanto a parte artística.... vai ser melhor eu pular ela, senão vou ficar escrevendo linhas e linhas de elogios a inúmeros aspectos do jogo, desde a visão do overworld - com a Erdtree sempre visível e impondo sua magnificência no centro do mapa - até meros detalhes, como os efeitos de explosão do jogo. Mas sério, vocês pararam pra analisar o quão ridiculamente bonitos são os efeitos de explosões do Elden Ring? Sem zoar, deem uma olhada, é um negócio muito bem feito!

Mas enfim, avançando para o mundialmente famoso ponto de amor e ódio dos jogos da From Software: BORA PARA AS BATALHAS!
As mecânicas de luta do Elden Ring são similares as dos Dark Souls, porém adaptadas de maneira a serem bem mais fluidas. A possibilidade de builds é enorme, maior do que em qualquer jogo antecessor da From Software. A variação de inimigos é bem alta, com diferentes tipos de bosses - normalmente separados em inimigos de elite, bosses menores e bosses maiores. Os bosses maiores são aquele que você tem que ter medo. Eles são os caras potentes, os infames das redondezas, que você sempre ouve falar aqui ou ali sobre. Esses caras sempre tem uma cinemática épica só pra eles, o que é totalmente merecido, afinal, são eles que sabem como te dar um belo de um cacete. Mas indiferente ao cacete, todos esses bosses são incríveis, e as batalhas (com exceção de uma) são muito bem montadas e divertidas.... mesmo com você tomando um pau em muitas delas.
Quanto àquele "com exceção de uma", acredito que vocês já sabem muito bem de quem eu estou falando, mas só vou falar dela mais tarde.

Agora vamos falar de uma das principais críticas que ouvi falar de bastante gente quanto ao Elden Ring: A dificuldade do jogo.
Ironicamente, essa crítica não é sobre o jogo ser difícil, e sim o contrário: ela diz que Elden Ring é um jogo fácil, ou, colocando melhor, é o jogo mais fácil da From Software.
O culpado disso é justamente um dos aspectos que eu mais gostei no Elden Ring, que é a acessibilidade dele para com novos jogadores. O jogo possui diversos facilitadores para quem não está acostumado ao gênero souls (ou até mesmo para quem está acostumado, mas está sofrendo para passar de alguma parte ou boss). O principal elemento facilitador do jogo são as Spirit Ashes, que são diversas criaturas fantasmas que o jogador pode invocar para ajudar ele em batalha em locais específicos que permitem essas invocações. Há diferentes tipos de Spirit Ashes, desde criaturas fracas, mas que são invocadas em grupo, até lutadores ridiculamente roubados que, muitas vezes, levam uma batalha inteira sozinhos. Mas não confundam as coisas, esses facilitadores não são uma 'rodinha de bicicleta para quem ainda não sabe andar' ou coisa parecida; eles são mecânicas extremamente úteis que existem para auxiliar o jogador e tornar sua experiência melhor e até mesmo mais justa, dependendo da situação. Digo isso porque joguei metade do jogo sem usar nenhuma Spirit Ash, até que finalmente decidi testar e elas melhoraram muito a minha vida na hora de explorar. Facilitaram a minha vida? Sim, mas de um jeito que melhorou bastante a minha experiência de jogo - e essa melhora de experiência é justamente o motivo pelo qual esses facilitadores existem.

Mas então, esclarecendo essa dúvida, Elden Ring é um jogo fácil?
A resposta é: Não. E por 3 motivos principais:

- Os facilitadores do jogo são opcionais, assim sendo, se o jogo estiver muito fácil, você pode limitar o uso deles para deixar a dificuldade mais ao seu agrado.

- Mesmo utilizando facilitadores, dependendo da sua build, boa parte dos bosses maiores ainda vão te moer na porrada.

- Malenia

Pronto, vocês tavam querendo saber da exceção da batalha divertida que eu tinha falado lá em cima? Pois bem, tome ela aí pra vocês, marcada em destaque!

Malenia cara.... MALENIA!!! QUE BOSS DESGRAÇADO!!!!
2 dias pra passar dessa maldita, e tudo por culpa de um único ataque: o infame Waterfowl dela... Sério, vai tomar no c* Malenia!
Graças a deus que ela é um boss opcional, senão todo o meu discurso de acessibilidade do jogo alí em cima seria vergonhosamente derretido (que é exatamente o que a Malenia faz com a sua vida).

Mas beleza, vale a pena jogar Elden Ring? COM TODA A ABSOLUTA CERTEZA!
Seja você um jogador veterano no gênero Souls, seja um iniciante, Elden Ring vai ser uma experiência incrível que vai te viciar por horas e horas. Já avisando o óbvio: não vai ser uma jornada fácil, mas até nos momentos difíceis o jogo consegue te divertir - e passar de uma parte complicada só te incita ainda mais a continuar jogando.

E claro, antes de finalizar, mais uma vez:
VAI TOMAR NO C* MALENIA!

Um jogo que parece simples mas que conta com puzzles temporais que se tornam ridiculamente complexos - a ponto de eu, um jogador veterano de puzzles, sair me sentindo burro...

Sério, meus parabéns para os Albert Einsteins que conseguiram/conseguirem fechar esse jogo sem usar um guia nenhuma vez. Tal proeza é digna de um diploma em Harvard!

Cara, esse jogo é o tipo de loucura que só existe na indústria Indie e que eu AMO! Simplesmente um dia alguém olhou um Metroidvania, olhou um Pinball, virou pros amigos e disse:
"Rapaziada, EU TIVE UMA IDEIA!!!"
E graças a esse cara, hoje temos essa pérola!

Yoku's Island Express é um jogo tremendamente relaxante, simpático e fofo. Toda a parte de exploração (Metroidvania) dele é ótima e bem montada, com diversos caminhos, missões secundárias e segredos espalhados pelo mapa. E, claro, toda a parte de Pinball é muito bem adaptada ao todo, desde o próprio personagem principal até as mecânicas mundo afora, que nunca saem do tema.

Algo interessante de mencionar é que não há formas de morrer no jogo, o máximo de penalidade que existe é perder algumas poucas frutinhas (que são o dinheiro do jogo) ao deixar a bolinha/Yoku cair em alguns trechos de Pinball. E o mais divertido é que, ativando essa penalidade um certo número de vezes, você desbloqueia uma missão secundária para fazer que é obrigatória para alcançar o 100%, então nem mesmo o ruim é de todo ruim.

É o joguinho perfeito para desestressar no final do dia. Apenas sentar, pegar o controle e sair explorando todas as partes da ilha desse pequeno monstrinho Pintroidballvania genial, fazendo missões e apreciando toda a beleza dos cenários, artes e soundtrack do jogo ao longo do caminho.

Yankai's Peak tem tudo para ser um ótimo jogo de puzzle, mas rapaz, como ele consegue ser maçante no começo e no final - - Isso mesmo que eu disse: No começo E no final. No meio ele é simplesmente incrível e bem relaxante de jogar até.

Eu diria que os principais culpados de ele ser maçante são a sua mecânica de movimentar/empurrar - que mesmo que tenha várias fases simples para te ajudar a entender, realmente não é intuitivo, e demora um bom tempo para você aprender e se acostumar - e ele se estender além do que deveria. Se ele acabasse no capítulo VI seria perfeito.Todos os outros capítulos introduzem mecânicas novas que são bem criativas e divertidas de resolver, mas o capítulo VII adiciona uma mecânica bem chatinha e que dá uma desanimada de novo. Isso justo na reta final...

Uma ode a beleza da imperfeição!

Nas suas 1 - 2 horas de gameplay, Space Funeral, com seu mundo cartunesco terrorífico, bizarro e cômico, alcança o que muitos outros tentaram e falharam.

O jogo simplesmente cospe na cara do ordinário, se recusando a se encaixar como apenas mais um dos vários outros jogos de RPG Maker existentes. E desnecessário dizer que ele consegue fazer isso muito bem!

Rapaz, que experiência excêntrica incrível esse jogo é.

Jogar Hylics é se entregar a um oceano de confusão enquanto caça migalhas de sentido que te ajudam a seguir em frente através de um mundo onde tudo é absurdamente surreal e com um estilo visual totalmente único.
É SIMPLESMENTE FANTÁSTICO!



Dishonored 2, ao mesmo tempo que sendo uma ótima continuação, infelizmente fica à sombra do seu antecessor, tendo seu brilho ofuscado principalmente por uma história mais rasa e bugzinhos chatos.

No começo do jogo, temos a opção de escolher entre dois personagens para jogar: Corvo Attano (protagonista do primeiro jogo) e Emily Kaldwin. Cada um possui poderes únicos, além de comentários próprios frente aos diversos elementos e desafios encontrados (visto suas diferentes experiências e conhecimentos), o que é uma escolha bem interessante e que estimula a jogar o jogo duas vezes para aprender mais sobre a lore e os personagens.

A mecânica do jogo é, essencialmente, igual a do primeiro (o que é ótimo), com, claro, a adição de diversas melhorias, upgrades, poderes, etc. Enquanto algumas dessas melhorias foram muito bem-vindas - como a neutralização aérea e o contra-ataque em lutas para desmaiar o adversário - outras acabaram afetando negativamente certas zonas de conforto do primeiro jogo, como é o caso do novo sistema de detecção, que funciona de uma forma bem mais agressiva, permitindo que inimigos o percebam de mais longe, te vejam enquanto estiver espiando (ação que era segura no primeiro jogo) ou até mesmo através de qualquer fresta existente no cenário que dê visão para o seu personagem - o que dificulta muito algumas emboscadas.

A história do Dishonored 2, para mim, ficou atrás da do primeiro (senti uma certa falta na simpatia e profundidade de vários personagens e elementos, algo que havia sido muito bem trabalhado no primeiro) mas ainda sendo boa e bem elaborada. A parte artística, no entanto, ganha do primeiro jogo. Os mapas e seus cenários são fantasticamente belos e bem construídos. Você realmente pode perder um bom tempo contemplando a ambientação de Karnaca, seja o clima tempestuoso em Addermire, a floresta em torno da Clockwork Mansion (e até mesmo a própria Clockwork Mansion), os gigantescos moinhos e aparatos de mineração em Dust District, etc.

Com isso tudo, Dishonored 2, mesmo ficando atrás de seu antecessor, ainda é uma experiência incrível e que com toda a certeza vale a pena ser jogado. Só recomendo tomar um pouco mais de cuidado e dar Quick Saves constantemente para contornar os diversos bugzinhos que podem - e vão - acontecer durante a sua empreitada.

Não se deixem enganar por aqueles que chamam Dishonored meramente de "um jogo stealth bom". Esta obra-prima vai muito além disso!

Dishonored, como bem conhecido, é um jogo focado em stealth - mas não se limitando a isso apenas, dando liberdade de escolha no estilo de gameplay para o jogador, com certas compensações de dificuldade - onde suas escolhas e ações tem consequências que vão se tornando mais visíveis e impactantes conforme se avança história adentro.
O jogo monta muito bem a sua gameplay, deixando a disposição do jogador um arsenal simples, porém efetivo, de armas, somado a um conjunto variado de poderes que podem ser desbloqueados para facilitar o seu estilo de jogo e até mesmo permitir novas estratégias. Isso tudo, junto a movimentação fluída de Corvo (o protagonista do jogo) e a construção excelente dos mapas, resulta em uma experiência dinâmica onde toda e qualquer situação pode ser resolvida de mais do que uma ou duas maneiras.

Além disso, Dishonored presenteia os jogadores com um mundo fantástico, construído de forma a ser altamente rico e imersivo. Ao se explorar o jogo, é possível encontrar diversos livros e documentos que explicam e ensinam sobre esse mundo, até mesmo em mínimos detalhes como a cultura, o cenário exterior e interior de Dunwall (a cidade onde se passa o jogo), personalidades, organização temporal, tecnologias, problemas, história, etc. É um nível de profundidade fascinante e que não é meramente um conteúdo extra, pois em todas as fases, seja pelo local, seja pelos desafios, seja por quem você precisa encontrar ou caçar, esses conhecimentos estão sempre ligados e até mesmo trazem certa vantagem estratégica ao jogador por conhece-los.

Para quem preza riqueza de mundo e imersão, Dishonored será uma experiência fenomenal. Por ser um jogo antigo, direto ele pega promoções ótimas, e acredite, 10 - 15 reais por esse jogo é um preço ridiculamente baixo (recomendo pegar a versão definitiva, que vem com as DLC's, pois duas expandem ainda mais a história e são tão boas quanto o próprio jogo base).

E, antes de finalizar, uma pequena dica minha que pode melhorar a sua gameplay: Aumente o POV do jogo nas configurações, pois o valor default é baixo e causa um incomodo visual tremendo pra quem não está acostumado.

Aragami realmente me pegou de surpresa. Peguei ele bem baratinho (uns 10 reais, incluindo a DLC) e comecei a jogar, achando que não seria grande coisa. Bem, quanto a isso, é com orgulho que devo dizer que: eu achei errado!
Com o que esse jogo me proporcionou de diversão, posso facilmente dizer que ele foi um dos melhores jogos stealth coop que eu joguei.

Vou ser sincero, eu joguei ele apenas em coop. Imagino que jogar sozinho ainda seja uma experiência interessante, mas não traria toda a diversão de elaborar estratégias com um amigo, com cada um usando uma build diferente de habilidades para maior efetividade (ou caos).

Quanto ao jogo, ele tem um tempo de gameplay bom (cerca de 6 - 10 horas), tem uma história até que legal, mapas variados (alguns bem complexos, que realmente te puxam a tomar cuidado e observar mais) e todo um sistema de poderes ativos e passivos, dentro de uma skill tree bem variada, para te ajudar no seu estilo de jogo - Matar todo mundo ou apenas passar despercebido pacificamente.
(Nota: Matar todo mundo é bem mais divertido :3)

Se você gosta de Stealth e está procurando um jogo dahora para jogar com alguém, já deixe esse salvo na lista. Assim que ele pegar uma promoção (ele pega direto, e sempre fica bem barato), só comprar, chamar um amigo e fazer a festa genocida na escuridão da noite.

2022

CARA! QUE OBRA DE ARTE GENIAL ESSE JOGO É!!!

Tunic conseguiu construir uma forma única de progressão de jogo, misturando aspectos de descoberta e aprendizagem de gameplay de diferentes eras, que deu MUITO CERTO. Isso sem falar de toda a parte artística do jogo. Tudo é perfeito: a ambientação, o clima enigmático, os visuais, os designs, as artes e, em especial, a soundtrack. Cara, as músicas desse jogo são belíssimas!

No entanto, é necessário dizer que Tunic não é um jogo para qualquer um. Ele é um SoulsLite cujo nível de exploração e dificuldade (principalmente da metade do jogo para frente) estão bem além de um nível casual. Então, se for jogar, já se prepare para vasculhar cada cantinho dos mapas e lidar com algumas batalhas bem complicadas.

Mas, ainda assim, eu recomendo fortemente dar uma chance ao Tunic (e insistir nele, mesmo que pareça complicado) porque, pra mim, ele foi de longe uma das melhores experiência de jogo que eu já tive!

2012

Anna é um jogo de puzzle envolto em uma temática de terror, com diversos eventos sinistros podendo ocorrer para te assustar ou te tirar do sério enquanto você busca avançar no jogo - o que já não é uma tarefa fácil. Não vou mentir que essa é uma ideia de gameplay bem interessante e que facilmente me comprou na primeira vez que joguei.

Essa versão em questão é o jogo original, ele também possui uma versão expandida, com melhorias de gameplay e bem mais conteúdos. A versão original possui diversos pontos fracos que tornam difícil engajar ou se acostumar com a gameplay, além de cenários muito escuros que tornam difícil ver as coisas - isso em um jogo onde 50% do que se tem que fazer é sair por aí procurando itens e coisas para pegar e/ou interagir.

Porém, fora essas limitações, o jogo possui uma ambientação fantástica, com um tema de terror ala Bruxa de Blair, com elementos naturais anômalos (floresta, madeira, raízes, etc) envoltos em rituais pagânicos, o que é um cenário de terror que eu particularmente gosto muito, mas que quase não é explorado por jogos e filmes...

Vou ser sincero, não é um jogo confortável de jogar devido as limitações de gameplay e escolhas incômodas de mecânica de interação - você realmente ter que dar uma forçadinha pra se acostumar se quiser jogar. Mas fora isso, pra quem curte terror e, principalmente, puzzle, Anna é uma experiência de jogo bem interessante e atmosférica que vale a pena jogar.
E claro, se quiser a experiência melhorada, jogue a versão expandida.

Hyper Light Drifter é um jogo que mora no meu coração, principalmente por ter me tirado, há anos atrás, de uma semi depressão em que absolutamente nenhum jogo estava me cativando ou me divertindo mais (o que quase me levou a uma depressão verdadeira, já que jogos sempre foram a minha principal fonte de lazer). Mesmo diante desse cenário, Hyper Light Drifter conseguir atravessar e quebrar completamente essa barreira de monotonia, me ajudando a sair e me recuperar de um período difícil.

O primeiro aspecto que acho interessante mencionar de Hyper Light Drifter é a sua ausência de linguagem. Após as explicações do tutorial básico do jogo, você é solto em um mundo onde toda a comunicação é passada por imagens e símbolos - e aí entra o primeiro desafio: descobrir e aprender o que significam todos os símbolos e representações perdidos pelo jogo. Isso se mistura a outros dois grandes desafios, que compõem a essência do jogo do começo ao fim, que são a exploração e as batalhas - Assim resultando uma jornada por um mundo hieroglífico assolado por criaturas rápidas e fatais, assim como repleto de items e caminhos secretos escondidos em todos os lugares (até mesmo em plena vista).

Impossível deixar de falar da parte artística do jogo, com sua pixelart paradoxal que, ao mesmo tempo que é simples e crua também é incrivelmente rica e detalhada, e com sua SoundTrack fantástica e imersiva, que consegue intensificar a ambientação de todas as áreas do jogo (Cara, a música de Midnight Wood é um deleite sonoro).

Hyper Light Drifter é uma experiência fenomenal que vale muito a pena ser jogada, especialmente por quem curte alto nível de exploração e batalhas dinâmicas desafiadoras.