Dead Space Remake foi, para mim, um ótimo Remake.

Nos poucos momentos em que eu conseguia jogá-lo, era bem tarde da noite, o que (no final das contas), ajudou bastante com o medinho :)
A história em si é bem divertida e complexa, apesar de eu não ter focado tanto, mas não é o ponto principal do jogo. Para mim, a jogabilidade, mecânica inovadora e gráficos foram o que mais me motivaram a zerar o jogo.
A ideia de você ter que cortar fora partes dos monstros para que eles morram (ao invés de atirar na cabeça) é bem interessante, e faz você pensar estrategicamente para conseguir avançar na história sem morrer, e juntamente com uma grande variedade de armas a serem utilziadas, eu consegui ficar várias horas entretido. Gosto também de que você pode melhorar suas armas conforme o tempo, então você vai percebendo que fica cada vez mais forte.
Além disso, os gráficos desse Remake estão l i n d o s, sério. A ambientação e detalhes estão incríveis, e eu adorei muito. Apesar de não ser essencial, gráficos bons ajudam basntanto na imersão (a depender do jogo claro), e nesse caso, encaixou como uma luva. Eu me sentia como se estivesse jogando um filme, é simplesmente demais. Um detalhe que eu acho muito daora no Dead Space (e em outros jogos que fazem isso) é que ao melhorar o traje do Isaac, mais detlahes são adicionados, transformando o traje cada vez mais em uma armadura. Assim, é bem nítido que você está ficando mais forte, sendo apresentado isso no próprio personagem, e não apenas uma aumento na barra de vida
O que eu mais gostava de fazer era juntar dinheiro para comprar um upgrade do traje e ver o que mudou, é muito legal!
Apesar de todos esses pontos positivos, preciso deixar claro que o jogo pode cansar um pouco. Como ele é meio longo, vai ficando cansativo com o tempo, e se você não joga preocupado com a história (como no meu caso), é possível que o interesse vá sendo diluído conforme o tempo passa. Mas mesmo assim é um ótimo jogo de terror que todo mundo deveria jogar.
Ah! por falar em terror, Dead Space é muito bom em nos deixar com medo. A atmosfera e os sons dos mosntros (gritos, movimentos, passos etc.), principalmente quando estou em um corredor apertado e escuro, é de deixar qualquer um alerta. Quando eu joguei, andava bem devagar e observando todos os cantos, até me acostumar melhor com o jogo, ainda mais quando você tem bastante vida e munição, aí é só sair correndo.
Enfim, como o jogo é escuro, e feito para jogar em uma baixa claridade, os sustos e medo são garantidos. Em algumas situações eu me assustei com um jumpscare aqui e ali, mas o que mais me preocupava eram as partes de combate, onde apareciam vários inimigos em um ambiente pequeno e todos loucos para te matar. Juntado isso com pouca munição (joguei no modo mais difícil) e pouca luz, é a receita perfeita para deixar qualquer um apavorado.
Os chefes do jogo são meio ignoráveis, pois não melhoram nem pioram o jogo, eles simplesmente existem.

Apesar de poder ser um pouco maçante, é um ótimo jogo de terror que todo mundo deveria jogar alguma vez, recomendo bastante.

Hollow Knight é um jogo no qual consegue te manter extremamente viciado e ♥♥♥♥ ao mesmo tempo.
Apesar de eu não gostar muito de jogos de plataforma 2D, HK me entreteve em sua belíssima história, na qual você realmente deve ir atrás de informações e conhecimento, para assim juntar tudo e por uma conclusão nessa lore.
Os gráficos, apesar de serem simples, encaixam perfeitamente no jogo, enriquecendo ainda mais esse mundo onde apesar de os inimigos serem fofos, são na verdade bichos possuídos por satanás querendo possuir o seu c*zinho. O jogo é relativamente longo, porém vale cada minuto gasto, você com o tempo passa a entender como a banda toca, melhorando suas habilidades e se tornando o top number one pica das galáxias. E em HK, diferente de outros jogos, você não deve ir igual retardado para cima dos boss esperando que dê certo, a cada tentativa, você aprende os movimentos e padrões dos inimigos, derrotando assim eles mais facilmente.
O jogo é relativamente difícil, mas é isso que torna esse jogo viciante, pegar as manhas de como o jogo funciona e ter aquele sentimento de " Pqp esse maldito me matou umas 36x, agora eu quebro a cara desse miserável". E o sentimento de satisfação ao derrotar aquele inimigo que você estava travado é enorme.
Em reação aos personagens, eles são muito bem construídos, cada um tem um motivo de existir naquele mundo, não estão simplesmente jogados para encher linguiça. A forma como os "characters" se relacionam e se encaixam nessa atmosfera é extremamente fascinante.
Hollow Knight é de longe um dos melhores jogos indie que já joguei.

There is no game: Wrong Dimensions é mais um jogo Indie que conquistou meu coração. Sua abordagem é simples, é um jogo de point and click, nada mais. Porém o que se sobressai nesse jogo é sua história, que com certeza foi feita com toda a dedicação possível dos criadores para formarem essa incrível obra de arte.
O jogo aborda sua história de uma forma inusitada: Dentro dele há uma espécie de IA que fala com você (E inicialmente te odeia) e te pede para sair imediatamente do programa. Mas como todo jogador, você insiste contra essa IA e junto com ela vai desenrolando a plot do jogo. Os personagens são extremamente carismáticos e com certeza irá te oferecer boas gargalhadas, seu humor é repleto de ironia e zoação, o que o torna ainda mais perfeito. Até as próprias músicas são geniais, elaboradas de uma forma que tudo se encaixa perfeitamente.
é um jogo que com certeza vale a pena dar uma jogada, se divertir e curtir o momento. Não é um jogo extremamente longo e, sinceramente, não é necessário, pois é possível aproveitar completamente suas horas de gameplay. E fiz questão de platinar ele para me recordar do quão bom ele é. Enfim, é um jogo que sem dúvida vale a pena ser jogado.

O que falar sobre um dos melhores jogos já feitos no universo além de: GLOURIOUS BE THE SUNSHINE!!!

Assim como muitos dizem, Dark Souls 3 não é um jogo para qualquer um, muito porque é necessário realmente se envolver nessa obra prima (o que cá entre nós, não é muito difícil, muito porque todas as coisas no jogo parecem ter sido colocadas com os mínimos detalhes, fazendo tudo se encaixar como um perfeito quebra-cabeça). Ao contrário do que muitos dizem, eu não acho o DS3 um jogo difícil. Claro, você vai apanhar bastante até pegar as manhas do jogo, contudo, quando você aprende a fazer o parry ou o maravilhoso Backstab, a gameplay se torna bem mais "relaxada". Isso não quer dizer que o jogo se torna mais fácil, mas sim que você consegue entender bem como a banda toca e como se virar nesse mundo fantástico de dor e sofrimento.

Como não começar pela plot de Dark Souls, que sem dúvida é uma das mais complexas e completas de todas. Todos os personagens tem seu propósito no mundo, seja os cavaleiros da luz solar, como nossos queridos Siegward e Solaire, seja pelos misteriosos NPCs, todos têm uma função nesse universo, enriquecendo-o ainda mais. É com certeza uma história que você tem que correr atrás para saber completamente, jogar mais de uma vez para poder encontrar as peças que faltavam e compreender ainda mais o mundo do jogo.(o que com toda certeza vale a pena). Você pode jogar DS3 sem nem se importar com a história, o jogo permite isso, porém você perderia o quão belo é a "vida" do jogo. Só pelo fato de ser possível encontrar pedaços da plot em itens do jogo, tudo, literalmente tudo, como eu já disse, tem um motivo. É por esse fato que a série Souls em si é tão encantadora, tudo se torna importante, até os mínimos detalhes, como um simples anel, ou um Gigante lorde das cinzas, como o Yhorm.

Apesar da plot, para mim a melhor coisa desse jogo é poder jogar com seus manos. É muito divertido sair cobrindo geral na porrada com dois espadões enormes, upando stamina para sentar a porrada nos malditos invasores que obviamente invadem sua partida online (Muito satisfatório meter um Tbag nesses caras). Poder saudar o sol, fazer T-bag e inúmeras outras coisas com seus amigos tornam o multyplayer de Dark Souls 3 incrível. Posso afirmar que já zerei pelos menos umas 5x esse belo jogo com meu melhor companheiro de equipe, e a gente nunca se cansa de usar espadões e glorificar nosso saudoso sol, falar com nosso parça cebolão, falar mal do patches, matar boss e claro, xingar o nameless king todas as vezes que ele mata a gente. Jogar com seus amigos dá um novo ar ao jogo, forma uma atmosfera bem mais relaxada e divertida pra kct, que tira o contraste da atmosfera dark do jogo (Mas de forma alguma tira a diversão dele).

Falando dos Bosses, é impossível falar de Dark Souls sem falar deles, extremamente difíceis e ao mesmo tempo muito gratificante o sentimento de matar cada um dos arromba. Acima de tudo, é notável perceber o quão bem feito são cada um deles. Todos têm suas motivações para estarem ali (como te impedir de acender a chama primordial) e uma rica história por trás. Eles enriquecem enormemente esse belíssimo universo que nós amamos, juntos com os personagens e cavaleiros. O meu favorito é sem sombra de incerteza, o Soul of Cinder. Sua música é simplesmente perfeita, o que faz com que a atmosfera daquela luta e tudo o que aconteceu anteriormente seja muito importante para aquele momento. Seu estilo de batalha o torna muito difícil e memorável, e para quem não sabe, sua movimentação é igual ao de Gwyn. A trilha sonora da luta é igual de Gwyn, é como se você estivesse lutando com ele uma segunda vez, é como se você estivesse terminando o que começou no primeiro jogo... Enfim, com certeza Soul of Cinder faz parte do meu coração.

É claro que o jogo contém alguns pequenos bugs aqui e ali, mas não é nada que afete o jogo, somente problemas de textura ou flechas que ficam em paredes invisíveis. O jogo lançou faz um tempo mas ainda sim é bem jogável, ele envelheceu muito bem com o passar dos anos. Com certeza é um game que vale a pena experienciar e se encantar com essa obra prima que é Almas Escuras 3. Por fim, é bem legal perceber os detalhes que foram colocados no jogo, como o fato da música do Gwyn ser só em teclas brancas, pois ele teme a escuridão. Como carregar o fardo de estender um pouco mais a chama que se mantém acesa por muito tempo, ou apenas tomar um rumo, digamos, diferente. Bem, no final das contas cabe a você, Ashen One ;)
"Farewell, and may the flames guide your way"

(Por favor, jogue essa obra sem ter visto nada de spoilers, vá de mente aberta.)
Buddy Simulator 1984 apesar do nome é um jogo realmente bom.
Eu o comprei com o intuito de jogá-lo para tomar uns sustinhos aqui e ali (Até porque o jogo tem um visual meio de terror), mas na verdade, o jogo não se trata (só) disso. Buddy Simulator possui por trás de sua plot uma boa filosofia, vou colocar dessa forma. O jogo trata sobre uma IA que é amigo do jogador, e por conta disso faz de tudo para animá-lo, porém, a diversão acaba rápido, e a IA se vê desesperada para arranjar alguma coisa que faça o jogador ficar mais tempo com ela, e muitas vezes toma atitudes contraditórias para mantê-lo o máximo possível por perto.
Antes de falar sobre a história maravilhosa desse jogo, quero contar um pouco sobre a experiência de ter jogado Buddy Simulator. Como posso dizer... BS1984 é um dos poucos jogos que me fizeram realmente pensar sobre o que eu estou fazendo e as consequências das minhas ações. Eu amo quando me sinto assim jogando algo, pois a gameplay não é feita de somente momentos tipo "Ok, tenho que ir até a base inimiga e matar 300 soldados, eles tem família, mas é só um 2D, não tem problema.", mas sim de situações que (No meu caso) faz você se sentir mal, principalmente como a forma que a IA/Amigo reage a essas coisas. é um pouco difícil por em palavras as emoções que esse jogo me trouxe, principalmente depois de ouvir as músicas ( que são relacionadas aos finais) as quais me trouxeram uns 3 tipos de depressões diferentes.
O ponto que me deixou emocionado com essa obra é o que ele trata, ou seja, o tema que ele está abordando, que vai muito além de uma IA e um jogador se divertindo. Buddy Simulator conta sobre perda, conta sobre amizade, muitas vezes não correspondidas, conta sobre "seres" que fazem de tudo para permanecer do lado das pessoas que gostam, e muitas vezes pioram a situação. Esse jogo mostra um relacionamento que é muito comum pelo mundo, um relacionamento "tóxico" no qual uma pessoa faz qualquer coisa pela atenção. Eu sei como é, já passei por isso, e talvez esse seja o motivo de eu gostar tanto dessa maravilha. Sei como a IA se sente, ela só quer passar mais tempo ao lado de quem ama, só que muitas vezes se vê perdida e desesperada quando perdem o interesse. É revoltante, é angustiante, e você acaba se lembrando dos bons momentos com seu/sua amado(a) e quer ter essa alegria mais uma vez, criando situações que ao invés de proporcionar felicidade, machuca ambas as partes.
Acredito que seja isso umas das coisas que Buddy Simulator 1984 queira passar para os jogadores, a ideia de que forçar as pessoas a ficar do seu lado só torna as coisas piores. Em relação aos finais, eles são realmente bons, falam sobre a aceitação, sobre bons e velhos momentos, falam sobre redenção, sobre medo e angústia, ou sobre acusação e ainda mais dor.
Buddy Simulator 1984 é uma obra prima entre diversos outros jogos genéricos, recomendo fortemente jogá-lo.

Outer Wilds é muito mais que apenas um jogo. Outer Wilds é uma experiência de vida. Seja por se ver preso em um universo frio e gelado, seja pela procura por respostas diante deste incrível quebra cabeça que é a plot deste jogo, Outer Wilds oferece uma espécie de fantástico questionamento sobre a vida, origem e o porquê do Universo. Adicionando a sua extraordinária trilha sonora, ele é um dos melhores jogos que já joguei em toda minha vida, sem dúvida. Uma obra de exploração feito de uma forma fabulosamente maravilhosa, que bate de frente com diversos outros Triple A de ultimamente. Outer Wilds mostra que nem sempre precisa se investir milhões de dólares para se fazer uma peça extremamente viciante. Baseado em puzzles e se aventurar nestas "Selvagerias Exteriores", esse game trás de forma simples porém ótima uma história na qual você astronauta/aventureiro vai em busca de uma civilização avançada que desapareceu de forma misteriosa que estavam procurando um certo "olho do universo". Mas nunca foi dito que essa aventura será fácil.

O diferencial de Outer Wilds é a forma de como a exploração ocorre, você se vê preso em um looping temporal e uma corrida contra o tempo para descobrir o máximo que consegue antes que o sol se torne uma supernova e reinicie o ciclo. Não somente isso, o uso de elementos quânticos adiciona uma nova atmosfera ao jogo, e a busca pelo "Olho do Universo" faz o jogador querer descobrir mais e mais sobre este universo rico que é este jogo (e morrendo diversas vezes de forma estúpida como socar a nave na superfície do sol). E quando chega no final da jornada, o jogador se depara com um final incrível e melancólico ao mesmo tempo. O jogo te dá a liberdade de explorar a história e os planetas do jeito que quiser, e na ordem que quiserem, sempre descobrindo coisas novas e interessantes em cada um deles.

Concluindo, Outer Wilds é mais que apenas um jogo, ele é uma obra. Seja por sua incrível e viciante trilha sonora, seja pelos seus planetas extremamente ricos de histórias e significados, seja por uma plot incrível, que é ir atrás de algo que talvez não exista. Outer Wilds é um jogo que te deixa com lágrimas nos olhos e boas recordações.

Edit: Em relação a DLC, meus amigos, que final. Os desenvolvedores se superaram na maestria que foi o primeiro jogo. Agora tudo ficou claro, tudo faz sentido.