Por um tempo curto Metroidvania era o meu gênero favorito dos games, muito por conta de Castlevania SOTN. Eu amo as mecânicas de exploração e a recompensa delas, e além disso o combate se misturando com tudo isso. Por fim, o tempo foi curto, pelo fato de eu acabar enjoando muito rápido do genêro, e até pouco tempo o meu metroidvania supremo era o Aria of Sorrow. Hollow knight eu até tentei jogar na epóca, porém eu como tinha dito estava enjoado do gênero. Eu acabei dropando Hollow knight mais ou menos no ano novo de 2021, e de fato eu acho que precisava disso. Precisava amadurecer mais um pouco para simplesmente me agraciar com o mais novo supremo metroidvania que eu ja joguei.

Jogabilidade[5/5]: Simplesmente perfeita! Moldada da melhor forma possível. Entregando principalmente velocidade e muita mecânica. Acho que essa é a parte principal desse jogo! O fato de que não é necessário você desbloquear as habilidades que te permite alcançar novos lugares, e usar das próprias mecânicas do jogo, mostra como ele foi perfeitamente moldado e muito bem feito.

Dificuldade[4.5/5]: A maior parte do tempo o jogo é bem fácil, ficando mais difícil para o final do jogo. Eu até acabei passando mais dificuldade para o final por que não sabia que dava para melhorar o ferrão do personagem durante a gameplay, então de certa forma, joguei o jogo da forma mais difícil sem querer, e sinceramente não tive tantas dificuldades. Acho que a dificuldade é bem acertada nas DLCs, trazendo alguns bosses do jogo principal mais fortes e rápidos, e alguns bosses novos que são difíceis demais! E eu gosto dessa dificuldade do jogo, não é apelativa e principalmente te força a bolar estratégias e a se acostumar com os times dos bosses. Acho que se não fosse a facilidade que tive na maioria dos bosses o jogo teria sido mais marcante nesse fator.

Direção de arte[5/5]: Hollow knight é maravilhoso de lindo! Acho que nunca vi tanto amor pelos cenários de um jogo. Cenários vívidos, cheio de detalhes, muito bem desenhado, característicos e bastante memoráveis! Acho que nunca me apaixonei tanto pelo cenário de um jogo. Acho que esse é o ponto crucial de hollow knight, o designe dos personagens é marcante e você consegue distinguir cada um, com sua beleza e também o inseto no qual representa. Acho que hollow knight até o momento é o jogo que tem a arte mais linda que já vi até hoje.

História[5/5]: Hollow knight tenta fazer algo parecido com dark souls, porém em uma versão mais light, de dar poucos detalhes da história, que é contada muito das vezes observando o cenário, ou então lendo a descrição de itens, completando o diário do caçador ou as vezes em alguns dialógos de NPCs(os famosos sonhos também). A história as vezes é direta o que torna uma versão mais light de narrativa parecida com DS. E de fato eu curti bastante a história de Hollow knight, apesar de encararmos o boss final como um vilão, acredito que no fim não se tem um vilão ao certo, e sim uma consequência de ações tomadas que gera o estado final que se encontra Hallownest. E de fato, é muito bem escrito e rico em detalhes. Acho que só pelo fato da história se contada de várias formas e visões diferentes enriquece para mim a narrativa de hollow knight.

Trilha sonora[5/5]: As OSTs desse jogo são realmente maravilhosas! Eu amei cada OST principal de cada cenário e suas variantes, além de claro amar a OST de city of tears que na minha opinião é uma das melhores. Cada cenário tem sua OST marcante e muitas vezes a musica ainda fica rebobinando na sua cabeça mesmo com você não jogando o jogo. Que trilha sonora maravilhosa tem esse jogo sinceramente! Acho que as OSTs acabam até amplificando a mistura de sensações que esse jogo traz.

Gameplay[5/5]: Até o momento eu acredita que Aria of Sorrow era o metroidvania supremo, mais pelo fato de que o jogo além de trazer a exploração e recompensa de SOTN, ele também nos a diversão de poder usar os poderes dos inimigos, além de incentivar você a obter a habilidade especial de todos, o que me fez amar esse jogo e não conseguir parar de jogar ele por horas, além de zerar ele diversas vezes. Porém, hollow knight hoje, apesar de não trazer grandes revoluções no gênero, ele traz até o momento, balanceia perfeitamente a recompensa por exploração e combate, fazendo com que toda Hallownest seja marcante, seja por conta do cenário, inimigos, bosses, musica ou a própria dificuldade de exploração com trechos plataformer. Por fim acho que toda essa combinação faz com que hollow knight tenha sido para mim até o momento o Metroidvania perfeito.

Conclusão[4,916/5]:Acho que Hollow knight se tornou para mim o meu jogo mais favorito atualmente. Eu nunca me senti tão apaixonado por metroidvanias e além disso, me marcou com seu universo rico em detalhes e beleza. Acho que por um bom tempo não terei um jogo tão divertido quando Hollow knight foi e ainda é para mim. No momento da review ainda estou fazendo o panteão para conseguir o 112%, então de certa forma, eu ainda não consegui largar hollow knight. O fato de eu estar fazendo tudo o que da pra fazer no jogo mostra o quanto me apaixonei por ele. O metroidvania perfeito, que me fez viciar em seu universo, algo que não sentia a muito tempo. Estou ansioso para Silksong, e espero que novamente possa sentir o quão maravilhoso é esse universo.

Eu realmente queria muito começar a franquia de jogos Sonic, e apesar de ja ter jogado muito na infância, não me lembrava de absolutamente nada, apenas da primeira fase e de até sentia uma certa lembrança das ultimas fases. Porém o jogo para mim não estava em minha memória, no fim terminei ele bem rapidinho, e claro irei fazer uma review porém mais direcionada mas irei descartar alguns critérios, como história.

Jogabilidade[4.5/5]: Acho que o Sonic é muito ensaboado, porém tirando isso, a jogabilidade é bem responsiva, sendo perfeita quando o Sonic está rapido, e meia bomba quando lento. Acho muito revolucionário para a epoca essa velocidade responsiva do Sonic. Com certeza um jogo que marcou sua geração.

Dificuldade[3.5/5]: Eu não curto muito jogos que te obrigam a ficar repetindo as fases inúmeras vezes para se acostumar. O fato de Sonic não ter save e nem mesmo uma password, me fez passar um tempo desnecessário jogando esse jogo. Como joguei pelo 3DS, na sua versão 3D, tive que apelar infelizmente pelo save state. No fim, isso suavizou as coisas, porém o fato de você voltar para o começo depois de perder todas as vidas é bem tiltante. E o jogo não é um plataforma fácil, na verdade ele é bem difícil, sendo algumas vezes apelativos com traps que você cai e acaba morrendo de vez, mesmo com argolas. Acho que era algo muito comum na epóca essa ideia de aumentar a duração do jogo artificialmente, mas envelheceu mal esse tipo de dificuldade artificial.

Direção de arte[4/5]: Acho as primeiras fases muito lindas, inimigos diversos e que até fazem sentido com o ambiente. As três primeiras fases desse jogo de fato são muito marcantes pelo visual, acho que a quarta também não fica muito para trás, porém as ultimas duas fases acho que deixa bastante a desejar por serem muito simples e acho que visualmente feias. Mas isso não diminui o jogo não, para a epóca ele de fato era muito bonito.

História[--/5]: Não é contado uma história, e você meio que só é inserido nesse mundo, algo até que comum na epóca em que foi lançado, portanto nem vou comentar nesta categoria.

Trilha sonora[5/5]: Sem sombra de dúvidas o ponto mais forte desse jogo. Todas OSTs desse jogo sem excessões são bem marcantes e fica na cabeça até mesmo depois de terminar o jogo. Em destaque é claro da OST da Green Zone e da perfeita OST de Marble Zone.

Gameplay[5/5]: Apesar de ter dito que o Sonic é meio ensaboado, eu diria que não existe tantos pontos de plataforma que exigem de precisão, porém de certa forma acho que a única fase que incomoda nesse ponto é a Marble Zone, porém tirando ela acho que de resto a jogabilidade balanceada de velocidade e precisão nos pulos e plataformas, deixa esse jogo muito divertido de se jogar. Simplesmente ficar espamando o spin do sonic é viciante e sair pulando metade da fase em alta velocidade é gratificante, algo só proporcionado por esse jogo evidentemente. Além de claro, o ponto alto da exploração das fases que não são lineares, depois que você morre e repete as fases, acaba até encontrando caminhos totalmente diferentes, recebe recompensas diferentes e dependendo até sofre menos para passar por esses caminhos. Acho isso interessante e da uma aliviada na repetição, porém ainda não suaviza 100% o problema do save para mim no jogo.

Conclusão[4,4/5]: Eu me diverti muito nessa 2h30 que tive nesse jogo. Um classíco que faltava e muito na minha lista. Um jogo que joguei muito na infância porém, pouco me lembrava, relembrar alguns trechos foi nostálgico e sofrer novamente na marble zone me trouxe de novo para os velhos tempos onde passava horas tentando completar esse jogo, que na verdade nunca consegui, até hoje. Enfim, um grande clássico que recomendo até para quem não é fã de jogos plataforma, ele difere tanto no genêro que acho que pode ser agradável para alguns e ódiavel para outros, e isso é completamente compreensível, um jogo que revolucionou a jogabilidade da epóca, espero que o padrão alto de qualidade continue nos próximos jogos.

E novamente mais um jogo de Sonic, dessa vez com o grande e estiloso Sonic CD. Com direito a abertura e OSTs de qualidade absurdas. Dito isso vamos para a review.

Jogabilidade[5/5]: A jogabilidade em si para mim se assemelhou bastante ao Sonic 2. Não foi tão difícil de ser fazer as partes de plataforma e como joguei no Xbox 360 eu pude até sentir que é melhor jogar esses tipos de jogos no controle do Xbox, ou talvez a jogabilidade seja melhor de fato.

Dificuldade[5/5]: Aqui o jogo ta bem dificinho. Mas é um difícil que eu acho que é bem positivo, tentando suavizar a dificuldade para não deixar o jogo frustrante. Diria que acertaram na construção das fases 3, que é a última fase das zonas. Acho que os chefes desse jogo são bem criativos e difíceis, pelo menos a maioria. E quando não são difíceis, o caminho até eles se torna difícil, e quando o chefe é muito difícil, o caminho até ele é bem suave. Acho que isso não é a melhor direção a se tomar, mas não foi algo que eu vi como um problema. Pelo menos para mim os chefes ficaram bem criativos.

Direção de arte[5/5]: O jogo é muito bonito, pelo menos no Xbox 360. E comparando com os outros portes do Sonic, diria que o jogo ficou bem bonito em HD. As fases são bem características, e a melhor parte é a presença de várias variações da mesma fase dependendo do ponto no tempo em que você está. O jogo como um todo é muito bonito sinceramente. A construção das fases também ficou muito bem feita e características. Talvez um dos jogos mais bem construído no sentido de Designe até o momento para mim. A palheta de cores pelo menos tem uma variação maior, criando assim um dos jogos do sonic até o momento mais diversificado para mim até agora. Algumas fases são absurdamente bonitas e mostra como o que a Sega queria trazer para o Sonic.

História[-/5]: Como não há narrativa, não tem muito o que se falar aqui. A história ela provavelmente vinha no manual ou algo do tipo, então vou desconsiderar este ponto novamente.

Trilha sonora[5/5]: Beira a perfeição! Cara que absurdo que a Sega fez em 93. Eu tive que ir verificar a gameplay no Sega CD para ter uma noção de como é rodando no aparelho original. E apesar de depender de várias peças adicionais para rodar, a trilha sonora consegue atingir algo absurdo mesmo em tal epóca. Acho que em questão de produção de aúdio o jogo ficou perfeito.

Gameplay[4.5/5]: Apesar de ter 3 fases novamente chega a ser excessivo ficar muito tempo na mesma fase. As fases desse Sonic acabam bem mais rápido e claro, tem as variações da mesma fase, que mudaa um pouco o visual, mas não o level designe, e ainda traz a mesma OST, porém um pouco diferente. Algumas fases infelizmente sinto que ficaram muito distoantes. E acho que tirando algumas fases em especifico que tem um level desinge meio esquisito, que faz parecer que é um puzzle plataforma, mas acho que nem era para ser isso, mas foi o que eu senti, já que era confuso, e me fazia perder muito tempo num mesmo lugar onde eu não sabia como sair, ou pelo menos como continuar em frente, mas enfim é uma experiência que acho que foi muito particular minha.

Conclusão[4,9/5]: É talvez a experiência perfeita que a Sega queria dar do Sonic antes da era 3D, porém como o megadrive era um hardware muito limitado, a Sega teve que optar por muitos meios para tornar esse jogo possível. E é um jogo muito legal, que apesar de eu não ter comentado, tem mais de um final com Curt-scenes em anime mostrando o que rolou. E de certa forma não fiz o good ending e talvez algum dia eu pegue para fazer, porém por enquanto eu quero jogar os próximos jogos que estou com muita vontade. Enfim, Sonic CD é um ótimo jogo com um feeling muito bom, que por pouco se tornava o meu sonic favorito.

Depois de zerar Super mario World, finalmente fui dar uma conferida no que eu achava ser uma sequência, mas que parece ser um jogo solo ou um spin-off, porém aqui vou tratar mais como uma sequência, já que tem o 2 no nome. Enfim, mais um jogo do mario e dessa vez acho que sai muito satisfeito com esse game maravilhoso.

Jogabilidade[5/5]: Jogo menos mecânico que o anterior, porém com uma jogabilidade nova. A ideia de devorar os inimigos e poder transformar em ovos achei uma ótima adição e acredito que deu uma variação de gameplay nova para o yoshi. E algo que eu achei perfeito para esse jogo, é que os pulos são mt precisos, e o yoshi quase não desliza, e o melhor de tudo é que ele ganha muita velocidade facilmente, ao mesmo tempo que ele flutua por um tempo no ar, facilitando e MUITO os momentos plataformas, apesar de que alguns momentos o jogo exige bastante precisão, diria que esse jogo é bem mais amigavel com o jogador nesse requisito.

Dificuldade[5/5]: Mesmo deixando a jogabilidade mais precisa e mais amigável com o jogador, o jogo não deixa de ser difícil não, muitas vezes exigindo calma e claro precisão na mira, tendo que muitas vezes fazer acertos rápidos, com inimigos se movimentando muito e com o yoshi em velocidade. Os bosses por si só, alguns exigem bastante mobilidade, outros nem tanto, mas acho que no geral eles são medianos a dificuldade.

Direção de arte[5/5]: Esse jogo aqui usou muito bem a capacidade do SNES, além de sprites muito bem animados com uma maior profundidade, e além disso, com alguns inimigos animados usando o chip especial que vinha no cartucho, majoritariamente imagino usado para jogos 3D, aqui ele foi usado para um jogo 2D mesmo. Eu diria que esse estilo meio giz de cera, remete muito como uma história infantil e deu uma personalidade maior para o jogo. Além disso eu diria que os inimigos teve um designe mais conciso, e portanto ficou com traços muito lindos e carismáticos.E acho que aqui a Nitendo consegui de fato trazer uma variação de cenário bem maior e mais diversificada, com mais detalhes e mais carisma, e principalmente com um cuidado maior na construção dos cenários.

História[3.5/5]: É basicamente uma história bem simples com o yoshi tendo que embarcar em uma jornada para salvar o luigi e consequentemente terminar a "nascimento" do mario. Os dialógos são engraçadinhos, e bobinhos, nada pretenciosos, tentando ser simples e brincalhões. E agora não existe uma narração da jornada do yoshi, porém há sim uma narração no ínicio e no fim apenas para dar uma explicação e uma continuidade da história. É como se de fato estivesse lendo um livro infantil porém com uma quantidade enorme de figuras e poucos momentos de leitura.

Trilha sonora[5/5]: Da mesma forma que o antecessor, a trilha sonora é muito boa, diria que o antecessor é melhor, porém essa não fica muito atrás não. Muito boa, pouco variada, porém ainda assim não sendo enjoativa. Acho que para mim a melhor é sem sombra de dúvidas a Athletic, que me fazia saltar e ficar dançando enquanto jogava por que essa OST é muito boa.

Gameplay[4/5]: Acho que eu gostei mais desse jogo do que o do mario. Diria que ele é menos explorativo e mais direto, mas acho que isso se deve ao fato dele tentar ser mais simples e tals. Acho que ele consegue trazer uma variação de cenário maior e mais criativas do que o antecessor e diria que as partes plataformars é mais divertidas de ser jogadas. É um jogo que busca variar muito a gameplay durante a jornada, mas acho que no fim o jogo acaba se repetindo um pouco, como se ja tivesse usado todas as cartas, inclusive esse é o ponto que me incomodou muito, o jogo se extende muito, e diria que as fases são grandes demais, levando em média no fim do jogo mais de 11 minutos de fase para mim. Algumas tem uma duração muito alta, e para commpletar quando eu morria, as vezes voltava muito atras e tinha que as vezes ou refazer um puzzle que já fiz. Os castelos por exemplo eram as fases mais demoradas para mim, e pelo menos os chefes não chegavam a ser muito difíceis. Inclusive falando em chefes, diria que é uma grande melhora do jogo anterior, trazendo um desafio que as vezes te obriga a descobrir o ponto fraco do boss. A mecânica de arremesso que é muito utilizada nesse jogo, caiu como uma luva! É divertida e faz o yoshi ser um personagem bem mais forte eu diria, além do mais, o yoshi ficou forte até demais nesse jogo. Os inimigos muitas vezes são meio lerdinhos e facilita muito você devorar eles, e assim tendo munição infinita para tacar em inimigos mais parrudos. E por fim acho que deveriam ter feito esse som do choro do mario menos desesperador e irritante, simplesmente tinha trechos que eu não aguentava mais ouvir a voz do mario chorando que é insuportável.

Conclusão[4.588/5]: Diria que é um grande clássico, e que ali já mostrava como seria a nitendo dali para frente, com jogos muito diversificados, saindo muito da casinha tentando inovar na gameplay e arriscando em mecânicas novas. Diria que esse jogo foi a primeira assinatura que a nitendo trouxe dela mesma, acho que a partir dali é que começa a vir essa ideia de pensar fora da casinha para fazer os diversos jogos spin-offs ou até mesmo nas séries principais do Mario. E acho só falta o Super mario kart para eu ter jogado todos os jogos do mario que quero jogar do Super famicom. Por fim é isso, espero que o padrão de qualidade se repita nos próximos jogos.

Um RPG de mesa em formato de jogo, que usa de sistemas de D&D e por fim tem uma história envolvente onde você pode criar um personagem e interpreta-lo como quiser. BGEE é com certeza um jogo incrível para sua epóca, proporcionar tamanha profundidade em história e gameplay em sua epóca deveria ser impressionante. Enfim, é um jogo de epóca, talvez até que bastante datado. Se você não é uma pessoa familiarizada com RPGs de Mesa, e além disso, nunca viu falar sobre o sistema D&D, provável é que você terá experiência problemática com esse jogo, o que é o meu caso, ou pelo menos foi o meu caso. Esse não é o primeiro jogo da série em que toco, e sim eu joguei primeiro o BGEE 2 antes do 1, porém a muito tempo a atras, enquanto ainda tinha meus 14 ou 15 anos. Não sabia nada sobre CRPGs, apenas me interessei pelo jogo baixei e fui jogar. E até que levei muito pra frente mesmo sem nem saber nada sobre os sistemas do jogo, aliás, eu jogava como se fosse um diablo ou algo do tipo. Não encarei esse jogo com RPG de mesa até por que nem sabia que era um RPG de mesa ainda. Mas enfim, depois de um tempo eu empaquei e não consegui mais progredir, o que só me afastou do jogo posteriormente. E essa primeira experiência ruim, não foi o suficiente para me afastar dessa franquia, e sim tentei novamente e agora corretamente lendo as regras e me atentando aos detalhes da gameplay, e posso dizer que de fato, esse jogo em específico não é agradável para novos jogadores, o tutorial é bem ruim e não explica nada, o próprio jogo não deixa nada claro e parece, que de fato, nem era para ser concebido por pessoas que não eram do nicho desses jogos, e não tem problema nenhum nisso, ele provavelmente foi incrível para sua epóca e para quem sonhava com um jogo assim em sua epóca. Por fim, eu tentei por muito tempo terminar esse jogo, mas posso dizer que estou tentando desde 2021 terminar, mas finalmente estamos aqui para dar um fim a ele logo no finalzinho de 2022. Levei bastante tempo e muito tempo de gameplay também. Enfim, vamos para a review:


Jogabilidade[3/5]: Datada. Acho que essa palavra resume bem esse jogo. Mover os personagens não é eficiente, e buga bastante além deles acabarem indo por direções sem nexos. O sistema de alvos buga em alguns momentos, e além disso, tem o fato de que esse jogo não é tão otimizado na interface entre outros fatores que me incomodaram bastante. Mas enfim, é um jogo datado então não é tão necessário pesar nesse lado. Mas eu quero dar essa nota, por que de fato, foi a unica cóisa que mais me incomodou nesse jogo. Além de que o combate é meio que por rodadas, ou melhor, por turnos, mas ao mesmo tempo é em tempo real. E assim, no inicio é bem confuso, mas com o tempo eu me acostumei.

Dificuldade[4.5/5]: Eu gosto da dificuldade Extrema desse jogo, porém devo deixar claro aqui que não é muito amigável não, nem mesmo para quem joga no normal. O jogo de fato foi bem, mas bem agressivo na maior parte do nivelamento de dificuldade. As vezes fico pensando, se eu não tivesse parado diversas vezes para melhorar minha party, ou melhor, colocar melhores NPCs, e além disso, busca constantemente os melhores items. Talvez é impossível completar esse jogo. Mas enfim, esse jogo é definitivamente o resumo de dificuldade exaustiva. E pode ser dizer que, quanto mais perto do final pior fica. E claro, a luta final é absurdamente difícil e o jogo não perdoa mesmo, com tudo o que tem de mais tenebroso para te atormentar nesse final, com um boss quase intangivel no sentindo literal. Enfim, se for experimentar esse jogo saiba que a parte da Dificuldade é algo que pode te afastar, por que realmente é bem difícil.

Direção de arte[5/5]: Muito bonito, cenários bem detalhes e para sua epóca realmente é um bonito jogo. Hoje em dia é óbvio, os gráficos não são tudo isso, mas isso não o deixa feio não. Envelheceu até que bem eu diria.

História[5/5]: Talvez o ponto forte desse jogo. História começa bem morna e se torna cada vez melhor quando se aproxima do final e se revela os verdadeiros vilões. O vilão é vilanesco e suas atitudes repercutem em sua história e deixa marcas que faz você o odiar querendo ou não. É importante ressaltar o quão bem o jogo se desenrola a medida que se aproxima do final. Diria que da metade pra frente só melhora. O começo é encorajador e calmo para não ser tão assustador quanto a segunda metade é, e isso deixa tudo melhor quando se olha para trás logo no final do jogo. O desenvolvimento de acontecimentos, a forma como as coisas escalonam com o tempo, tudo foi muito bem pensado. Eu diria que de fato esse é o ponto forte desse jogo, a gameplay pode ser incrível para sua epóca, a forma como você pode dar a personalidade que quiser para o personagem, as escolhas que você faz também são incríveis, todo o sistema construído, realmente são todos pontos incríveis, porém a história é definitivamente o ponto forte desse jogo e o que me fez ir até o final dele. Seu mundo é interessante e te faz a cada momento que passa nele te imergir cada vez mais. Na minha opinião, a escrita melhora esse jogo além da proposta do próprio, apesar de que, é uma história boba de escolhido e de destino, porém ainda assim, a construção dela é empolgante, injusta, e encorajadora. Vingança, ódio e loucura. Sentimentos muito bem trabalhados durante toda essa viagem, e por fim, um final que de fato, é um pouco do nada, porém mostra o que é Baldur's Gate em sua essência. Por isso digo o quão a história é bem implementada nesse jogo.

Trilha sonora[4/5]: É boa, não há tantas variações, porém é bom sim. Diria que algumas piores e outras muito melhores, ainda assim, no geral tudo é muito bom e da uma boa personalidade para esse jogo.

Gameplay[4/5]: Acho que tirando alguns momentos em que o jogo é muito punitivo e te força a todo momento dar loading, o jogo em si é muito divertido de se jogar. O sistemas são complexos, e por mais que seja o charme da epóca, eu diria que é o que torna BGEE complicado de se jogar. Por fim é um jogo bom, ele em nenhum momento abandona suas regras e te força a usar estratégias diferentes para resolver ocasiões diferentes. Sempre da uma satisfação muito grande você usar a usa cabeça estratégicamente para resolver situações que não dão para resolver apenas indo para cima no foda-se, e essa satisfação é bem recompensadora no fim de tudo, o que torna o looping de gameplay bastante interessante e pouco exaustivo. Contorna as dificuldades do seu jeito sempre será bom independente do jogo, e as mecânicas do jogo permitirem isso o torna um incrível jogo. Era uma epóca que trazia muitas limitações de hardware, e o um mundo dos jogos ainda era muito novo e muita coisa ainda estava para ser disseminada. E o fato das mecânicas, conseguirem se conversar muito bem, deixa esse jogo de fato um absurdo para a sua epóca. Ambicioso demais, e conseguirem em partes suprir aquilo que almejaram com o jogo.

Conclusão[4,25/5]: Eu até que poderia dar uma nota maior aqui, porém estaria mentindo para mim mesmo. A história desse jogo não elimina os problemas e alguns momentos ruins que tive com ele. Diria que poderiam ter suavizado um pouco mais a dificuldade, ou melhor, ter planejado uma dificuldade mais acessiva para pessoas que não são acostumadas com jogos do genêro. No fim, é um incrível jogo, e recomendo sim você experimenta-lo, mas é claro, com aviso dado de que pode sim ser uma experiência tiltante. Enfim é isso, espero poder logo terminar as dlcs e poder experimentar a continuação desse maravilhoso jogo. Muito Obrigado por ler está review, tenha um ótimo dia!

Finalmente finalizando a triologia do mega drive. Sonic 3 é o jogo mais adorado pelos fãs da triologia, de certa forma é um jogo muito ambicioso, tanto que foi dividido em duas partes, e não, eu não joguei elas juntas, joguei separado mesmo, mas aqui na review para ficar mais fácil para mim, vou considerar que joguei a versão com ambas partes juntas. Enfim, vamos para a review:

Jogabilidade[5/5]: Continuou o básico de movimentação, sendo a mesma coisa que o jogo anterior. Então não tenho muito o que acrescentar aqui.

Dificuldade[4/5]: Esse é em definitivo o jogo mais frustrante do sonic até o momento. Ridículo de difícil, talvez até demais. Passei mal nas fases, e sinceramente acho que eles pegaram muito pesado no tamnho das fases, o que torna o jogo mais frustrante ainda. E não, não é o mesmo problema do primeiro, só acho que deveriam ter adotado as mesmas ideias do Segundo jogo, deixando as fases mais acessíveis e rápidas. E o pior é q o jogo começa difícil e fica absurdamente difícil no final.

Direção de arte[5/5]: Aqui a SEGA simplesmente estravazou novamente, porém com cenários de fundo fodásticos. Acho que até entendo ser divido em duas partes, é meio complicado imaginar como tudo aqui cabia dentro de um cartucho sinceramente. O jogo é absurdo e dessa vez a Sega resolveu evoluir aindaa mais no detalhamento das fases. O salto em detalhes do primeiro game para o terceiro é absurdo e muito perceptível. Você até se impressiona quando apertar start no início e vê aquela primeira cinemática do super Sonic aparecendo.

História[-/5]: Ainda sem possuir uma narrativa, porém tendo alguas cinemáticas a mais, transições de areas, porém ainda asssim sem narrativa dentro do próprio jogo. E está tudo bem, só não era algo a ser tratado na epóca imagino, já que a história provável vinha no manual do jogo ou algo do tipo.

Trilha sonora[4/5]: Continuam maravilhosas, porém algumas são menos marcantes e até meio largadas. Algumas me marcaram, outras só não gostei mesmo, e acho que as fases frustrantes só piorou toda a minha sensação das OSTs do jogo.

Gameplay[5/5]: No geral uma grande melhora em pequenos detalhes, que olhando agora eu acho que era isso que faltava talvez para o jogo ficar mais completo. Transição de fases com ceninhas, onde você vê o sonic chegando na próxima fase. E além disso, a transição de atos também ficou mais suave. Inclusive agora implementaram a adição de bosses no final de cada ato, e eu gostei muito dessa ideia. O meu medo é que ficaria cheio de bosses, e por tanto poucos bosses fossem descentes. Mas acho que a coletânea de bosses desse jogo supera todos os outros jogos do Sonic. São criativos e de certa forma sai daquela mesmisse do Egg man sempre. Acho que minha unica decepção de boss fight foi contra o Knuckles. A dele foi bem broxante, em comparação por exemplo com o Metal Sonic que tem uma boss fight até daora. E claro, até tem uma mini-interação entre ambos no final quando se ajudam para pegar de volta a Esmeralda verde. Inclusive falando nisso, acho que se tivesse pequenos dialógos, ou qualquer coisa que seja que desse um pouco de narrativa, acho que essa parte seria melhor implementada, mas não vejo isso como ponto negativo nesse jogo, apenas algo que senti falta mesmo. Enfim, acho que em questão de gameplay esse é o jogo mais diversificado entre as fases, com novas mecânicas seja de power-up ou até mesmo puzzles ou interação com os cenários desse jogo. Aqui a SEGA esbanjou criatividade na construção da gameplay, o que acaba tornando a gameplay a melhor parte desse jogo.

Conclusão[4,6/5]: Um ótimo jogo, não é o meu favorito, mas olhando no geral, diria que se fosse mais acessível e com fases menos longas ou menos dificéis, ou seja, mas focado em velocidade de vez em quando, acho que se tornaria meu favoritol. Eu realmente não me lembro de nenhum trecho onde o jogo te libera para poder correr varios metros em sequência durante toda uma fase, a sensação de velocidade nesse jogo não foi bem ajustada e acho que por isso me senti frustrado durante todo jogo. Parece que queriam tanto colocar mecânicas de cenário que focaram até demais nisso e esqueceram da melhor parte do jogo. E não, eu não acho que não deveria ter momentos plataforma, mas acho que deveria fazer igual os outros jogos que tenta balancear isso, e acho que o 2 é o que consegue fazer melhor isso. Enfim, um ótimo jogo e talvez seja até a melhor forma de se finalizar a triologia do Mega drive.

Depois de mais de 60 horas de jogo, com uma variedade enorme de quests, bastante trocação de tiro e muitas viagens espaciais, finalmente terminei Starfield, que até o momento para mim foi o melhor jogo lançado esse ano que eu joguei. Não diria que foi o melhor q joguei esse ano, mas de longe é ruim! O jogo é mt divertido e emocionante. Eu definitivamente me apaixonei por esse jogo, porém é inevitável negar os seus problemas. Problemas esses que SIM! São pequenas coisas que desanimam, quebram a imersão do jogador e atrapalha a jogabilidade. Com esses problemas é inegável q esse jogo ainda assim conseguiu se sobressair bastante. Enfim, vamos para a review:

Jogabilidade[4/5]: Inimigos esponja de bala, isso é real e acontece aqui, e de certa forma eu achava q odiava esse fator, porém acredito que na verdade não é ruim as lutas nesse jogo. É até gostosinho, a bastante um balanceamento de dano e isso é perceptível. Porém a jogabilidade em si não é boa, isso é um fato. Algo q simplesmente quebra o andamento do jogo é o fato de você não ter um maldito mapa da area, o que torna as vzs um problema achar as portas ou até mesmo achar as saídas dos lugares. Que decisão burra sinceramente de não ter nenhum tipo de ajuda a se localizar nos lugares. Quebra muito o ritmo de gameplay e joga toda a sua animação com a história e com os confrontos. No fim esse é o maior problema com a jogabilidade. E claro, além de eu sentir q a decoração de bases tem controles limitados e fracos, eu entendo que isso não era o foco central do jogo.

Dificuldade[4/5]: A dificuldade é bem Okay e não acho isso ruim. Eu poderia dar uma nota maior aqui, mas seria mentira pois eu acho q está bem ajustada, porém seria melhor se a IA dos inimigos ou de qualquer NPC funcionasse de alguma forma, tirando isso, está bem até.

Direção de arte[4.5/5]: Eu entendo a galera reclamar da falta de imersão dos cenários e o quão chato sãos os diversos planetas do jogo, porém é inegável que a Bethesda conseguiu entregar as melhores cidades que eu já vi em um jogo na minha vida. Todas as cidades nesse jogo tem suas características e todas são muito bonitas e únicas. Porém, de fato, alguns planetas são apenas super planos com um amontoado de arvores feias, porém, é dificil dar uma nota baixa para isso considerando o quão gigante esse jogo é.

História[5/5]: A melhor main quest em um rpg que eu já fiz definitivamente! Ótima e explendida! Eu amo ficção ciéntifica e definitivamente é um fator que me fez gostar mais ainda desse jogo. Ele conseguiu entregar uma boa história e ainda e com um NG+ genial na minha opinião. Se você for jogar esse jogo, e sentir que a main quest está horrível, não se preocupe, ela vai melhorar e MUITO a qualidade. A tensão e todos os momentos e escolhas que tive que fazer me fizeram sentir na pele de verdade cada momento de climax que passei nesse jogo. E além disso, com certeza tem as sides quests, que sinceramente, são tão boas quanto a main quest. 70% do jogo eu apenas joguei as sides quests, até por que, são muito divertidas e difercificadas, e além do mais, vi muitas pessoas recomendando fazer primeiro toda a main quest para depois fazer as sides no NG+, porém devo dizer que discordo disso completamente. O peso da despedida e das decisões que você tem q tomar na jornada aumenta muito mais se você estiver mais ligado aos NPCs, isso é um fato. As despedidas de fato me fizeram cair muitas lágrimas no fim da minha jornada, e além disso, ver toda a minha história sendo mostrada em um showcase no final, conseguiu de fato me mostrar o quão eu fui importante no universo de Starfield. Dito isso, joguem e se divirtam, sem se preocupar com o futuro desse jogo, por que sinceramente, essa é a alma da história de starfield.

Trilha sonora[5/5]: Ótima! Conseguiu cumprir bem seu papel e apesar do jogo ter muitas e muitas horas, a soundtrack não se tornou repetitiva em nenhum momento. Dito isso, uma boa trilha sonora sci-fi de viagem espacial.

Gameplay[5/5]: Eu não queria ter que citar isso, porém infelizmente eu vou ter que reclamar antes de elogiar. Não vou mentir, mas eu já estava desanimado antes de começar o jogo, o fato de você ter pouco controle nas viagens espaciais me fez perder muita dessa emoção e imersão de aventura espacial de Starfield, acho que a escolha de universos gigantes foi equivocada e esse jogo seria muito melhor se tivesse menos planetas porém ricos para ser explorado com tudo o que tem a oferecer nesse jogo. E já pegando o gancho, de fato, a exploração planetário desse jogo é terrível, e não deveria nem ter sido o foco dele. Sinceramente, acho que alguns jogos tem que entender que não precisam entregar tudo, mas serem melhores em pontos que você quer oferecer. A Bethesda quis entregar um No man's sky com a formúla Bethesda, porém no fim não conseguiu fazer muito bem a parte de exploração planetária, que sinceramente eu fiz isso uma vez e me arrependi, o que me afastou completamente dessa mecânica sinceramente. Mas de qualquer forma, o resto do jogo é uma masterpiece completa, ignorando a exploração espacial e depois disso me acostumando com a formúla da Bethesda, eu consegui me encontrar no jogo e me divertir muito. Um ótimo RPG espacial, entraga tudo na questão política, na história dos universo e nos pequenos detalhes e NPCs espalhados por todo os universo de Starfield. O fato de você passear pelo o universo e do nada se deparar com uma quest, e simplesmente do nada se meter em uma briga política que não nenhuma ligação com o seu objetivo inicial e a alma desse jogo. Eu me diverti muito durante todas essas horas me aventurando nas cidades e nas quests do jogo, o que me fez aumentar a nota para 5 independente da minha experiência com uma das mecânicas novas que a Bethesda quis colocar no jogo.

Conclusão[4,583/5]: Um bom jogo, poderia ser melhor se tivesse focado nos pontos importantes e que a Bethesda sabe trabalhar muito bem. No fim, me conectei com muito NPC, odeiei outros, ajudei muitos. E no fim de tudo isso, pude ver a história contada de vários lugares nesse universo rico que é Starfield. E óbvio que vou continuar jogando, até por que, não experimentei de tudo o que esse jogo pode entregar. É isso, recomendo muito você dar uma chance a Starfield e tentar encherga-lo de outra forma. Boa sorte na sua viagem espacial nessa imensidão do universo de Starfield!

Mais um classico zerado para o ano de 2024. E dessa vez considerado um dos melhores senão o melhor plataforma de todos os tempos. Um jogo experimental, feito com muita criativadade e principalmente com identidade. Eu já até tinha jogado várias vezes SMW, porém acabei sempre empacando na floresta das ilusões. No fim, finalmente consegui finalizar esse grande classico e poder fazer está review finalmente.

Jogabilidade[5/5]: Acho que não tenho do que reclamar. Muitas mecânicas, uma jogo que consegue te dar velocidade e um bom tempo de resposta. É altamente funcional e as mecânicas são até simples de se executar. O polimento desse jogo para a epóca é bastante absurdo e sua jogabilidade acessível é talvez a melhor porta de entrada para jogos plataforma.

Dificuldade[4/5]: Não acho que seja um problema nesse jogo, mas acredito que há uma certa inconstância na dificuldade desse jogo. Simplesmente do nada o jogo fica super difícil, e logo depois resolve apenas soltar trechos em linha reto com meia dúzia de inimigos. Mas definitivamente o jogo sabe ser difícil e ao mesmo tempo suavizar para o jogador. Acredito que houve até que bastante experimentos acontecendo mais para o fim do jogo, principalmente na parte plataforma, mas definitivamente não é um problema, só faltou alguns detalhes pra progressão do jogo ficar perfeita.

Direção de arte[4/5]: O jogo é absurdamente bonito e carismático, uma palheta de cor que em alguns momentos é limitada, porém não é possível notar pela forma como é construído os designes desse jogo. Porém acho que no final o jogo tem muitos sprites que parecem inacabados, ou melhor dizendo, que não acompanharam o nível de qualidade dos ademais. Mas é algo que acontece apenas no final do jogo, e acredito que em geral é um jogo muito bonito.

História[4/5]: É muito simples e direta, com pequenos detalhes da jornada de mario que da precendentes para a imaginação do jogador. Os poucos momentos de explicação de lore são básicos e acho que essa é a proposta do jogo. No fim, é algo bem simples e direto, mario indo salvar a peach, nada grandioso ou diferente. Algo q é usado em todos os jogos praticamente.

Trilha sonora[5/5]: Eu acho espetacular o quanto espremeram do Super nintendo desse jogo. Cada nota dentro das Soundtracks são reconhecíveis e mesmo que com poucas OSTs disponíveis, elas são tão carismáticas que é impossível enjoar das OSTs. Esse foi o ponto forte desse jogo para mim. Simplesmente ficar pipocando a musiquinha tradicional do jogo, mesmo quando se para de jogar, mostra como esse jogo fica na sua cabeça.

Gameplay[5/5]: Criatividade e muita diversão. Isso resume muito bem esse jogo no geral. O carisma de cada personagem envolvido, a movimentação dos personagens, as mecânicas, o mundo, cenário, até mesmo a escolha das fases são muito bem feitas e carismática. A sensação de aventura desse jogo é enorme e muito bem implementada. Além de claro, um dos pontos fortes desse jogo, sendo as diversas saídas secretas e as formas de se chegar no final do jogo diferente existentes nesse jogo. E procurar por essas diver saídas das fases é um desafio interessante e uma recompensa gigante poder explorar o quão gigante é esse mapa de Super Mario World.

Conclusão[4,5/5]: Acho que essa epóca foi grandiosa para os jogos. Ali nasceu muitos jogos que seriam referência para outros vários jogos lançados na epóca. A febre do Mario foi gigante após essa maravilha de jogo. Acho que essa felicidade em finalmente terminar um dos jogos que mais joguei na infância, é de fato recompensador.

Um jogo que de fato, eu joguei de forme bem casual, até por que, essa era a proposta do jogo. Inclusive é o meu segundo jogo do mario que estou completando eu acho. E como eu disse, por ser casual essa review não será tão abrangente, pelo fato de que, eu estava jogando meio que por jogar, sem pensar muito. Portanto, vamos para a reviewzinha curta de Super Mario 3d Land.

Jogabilidade[5/5]: Eu curto muito plataformas 3d, e esse jogo é bem responsivo para alguem como eu(que sou pessímo em plataformers, apesar de amar crash). O jogo faz muito bem o que propõe e talvez seja os melhores plataformers que joguei esse ano acredito eu.

Dificuldade[3/5]: Decente, o jogo não é para ser difícil. Ele até ajuda bastante para quem está passando dificuldade com o jogo. A unica parte que sofri um pouco foi na ultima fase, morri algumas vezes, mas tirando isso o resto foi bem de boa.

Direção de arte[5/5]: Um jogo muito bonito, até para os padrões do 3DS. E vale ressaltar, é a Nintendo, que sempre faz jogos com designes maravilhosos.

História[2/5]: Inexiste. É jogo do mario, então meio que faz sentido.

Trilha sonora[5/5]: As vezes to lavando a vasilha aqui de casa e começo a cantarolar as musiquinhas desse jogo. Perfeição! Atingiram muito bem a característica desse jogo.

Gameplay[5/5]: Conseguiu cumprir muito bem com sua proposta. É um jogo divertido, diria que não é absurdamente incrível o quanto falavam, mas é bom sim. Recomendo como um ótimo jogo do mario. As fases são bem criativas dentro do contexto 3D.

Conclusão[4,1667/5]: Me diverti muito durante os vários meses que passei jogando esse jogo. Normalmente jogava uns 10 minutos apenas antes de dormir, ou no tempo livre que tinha, não cheguei a jogar muito em casa assim. Mas acho que é um bom passatempo que dura ali por cerca de 6 horas. É isso um bom jogo do mario, não tem muito o que falar.

Tsukihime é a minha primeira experiência com histórias da type-moon. O seu primeiro grande sucesso lançado nos ano de 2000. É um jogo que foi uma experiencia fraca no inicio porém ficou legal chegando mais ali pro meio de uma das rotas, mas sinceramente achei fraco no fim de tudo. Enfim, vamos para a review:

História[2/5]: É um jogo de epóca, porém isso não o protege por ter uma história meio fraca. Talvez em certos momentos chatas, e com desenvolvimentos lentos e as vezes sem o menor sentido. A experiência de ir testando os finais não é tão divertida. E sinceramente, eu acabei descobrindo por meio desse romance que eu não curto muito rotas de personagens. Eu fiz uma rota inicial de uma personagem que eu nem gostei. Enfim, não me pegou a história.

Narrativa[3/5]: As vezes fica bom sinceramente, mas são pouco os momentos. Diria até que o jogo força demais alguns dialógos e cenas. Os personagens do nada ficam agressivos e amorosos. Eu não me prendi tanto na maioria das cenas de tensão ou de drama.

Arte[4/5]: É um jogo bem antigo então faz sentido a arte ser um pouco datada. O jogo inclusive tem poucos cenas e quadros. Diria que é bem limitado nesse aspecto, e em alguns momentos os sprites dos personagens não fazem muito sentido. Em alguns momentos os traços estão muito bem feitos, e em outros estão bem mal feitos. Enfim, é constante pelo menos, e não é tão desagradável.

Trilha-sonora[4/5]: No inicio parece ser muito limitada, e de fato é um pouco. Bem repetitiva e talvez até cansativa. Mas no fim não é ruim, é boa, porém com ressalvas.

Personagens[3/5]: Não gostei da maioria. A maioria é bem chato. A única que gostei foram a Akiha e Arcueid. O romance deles inclusive são muito bom em certos momentos.

Geral[3,2/5]: Esperava mais no quesito históriam, porém não me agradou muito. Achei fraco o romance e os finais. E a maioria dos personagens não me apegaram tanto sinceramente. Eu até cheguei a me apegar na arcueid, mas seila eu comecei a não gostar da sua personalidade ao passar do tempo. No fim acho que eu até gostei do designe de alguns personagens, porém o romance em si eu não achei muito. O drama é fraco e não causa nenhum impacto. Enfim, talvez esse jogo não tenha sido feito para mim. E sim, eu ainda vou jogar os outros jogos da type-moon, mas talvez com outras expectativas...

Logo depois de terminar este game, vim aqui contar minha experiencia com OneShot. Um bom jogo! Um jogo fofo e divertido com uma história peculiar e uma quebra de quarta parede muito bem feita. Nunca tinha visto nada sobre esse jogo, porém, me arrependo de não ter jogado ele na epoca em que saiu. De certa forma vamos para a review:

Jogabilidade[3/5]: Simples. Não queria dar uma nota baixa, porém tenho q ser acertivo dentro daquilo que é mostrado dentro do jogo. A gameplay se baseia em andar pra lá e para cá procurando itens e juntando eles para desbloquear novos caminhos. Nesse meio tempo você acaba conhecendo histórias novas, pessoas novas e etc, porém acho q isso encaixa mais no requisito gameplay. A jogabiliadade não é de todo o meu agrado, o que eu quero dizer é que não curto essa jogabilidade, mas eu entendo que esse não é objetivo a ser alcançado por OneShot.

Dificuldade[4/5]: Gostei da dificuldade dos puzzles. Não é nem muito difícil e nem fácil. A satisfação de resolver os principais puzzles é muito grande, porém os puzzles de construção de item não foram os meus favoritos, nunca gosto desse tipo de mecânica, mas é aquilo, é meu gosto pessoal e entendo porque tem isso no jogo, mas na minha opinião e gosto é um ponto a menos.

Direção de arte[5/5]: Gráficos simples. No início eu acho bem feio, mas entendo as limitações da engine do RPG Maker, no fim o jogo tem seu charme e bom, acredito que teria gostado mais se fosse feito seila, talvez em um outro estilo ou outra engine. Mas isso pouco importa, é a identidade do jogo. No início eu estava pensando em dar uma nota menor, mas eu mudei de ideia. A identidade visual é muito graciosa, os sprites são MUITO LINDOS, e os quadros de animações tbm são muito lindos. No fim eu curti muito a qualidade visual desse jogo, então acho q é nota máxima aqui!

História[5/5]: A melhor parte desse jogo com TODA a certeza absoluta! A história é marcante, melancólica, dramática e aconchegante. Os personagens são bem carismáticos da sua prórpia forma. Todos eles marcantes e muito bem escritos. No fim eu simplesmente amei terminar esse jogo! A construção da sua história é definitivamente algo a se admirar. As reviravoltar, os dialógos... Tudo é muito bem construído dentro da ideia que o jogo quer passar. No fim é com certeza o que faz as pessoas jogarem esse jogo com certeza!

Trilha sonora[5/5]: Muito boa. Acrescenta muito na identidade visual do jogo, e faz até os cenários ficarem mais memóraveis e bonitos. A meláncolia, o desastre e a tranquilidade transmitida pela trilha sonora nos diversos pontos do jogo é magnífica. É do tipo de música que fica na sua cabeça até quando você termina o jogo. Marcante e linda!

Gameplay[4/5]: Elenco de personagens marcantes, looping de gameplay um pouco exaustivo, porém se salva na parte de interação com os personagens e no descobrimento do mundo, e além disso dos puzzles encontrados no meio do caminho. A resolução de puzzles é definitivamente marcante nesse jogo e a interação com o player é a identidade visual dele. Um dos melhores protagonistas que eu já vi em um jogo indie! Esse jogo é definitivamente um peróla e acredito que será muito dificil existir algo do mesmo nível novamente. Jogo lindo e perfeito!

Conclusão[4.333/5]: Uma experiência marcante! Recomendo mesmo você que não curte muito indie, jogar esse jogo. Eu gosto dos indies pois eles gostam de utilizar de mecânicas não muito convencionais e misturar isso na história. A liberdade criativa desse jogo demonstra isso perfeitamente, e claro, deveria ser a porta de entrada para qualquer um que queira ter uma experiência diferente no mundo dos videos jogos. Amei! Esse jogo com certeza estará sempre em minhas memórias. Na real, essa história inteira. Muito obrigado por ler até aqui. Desejo um ótimo dia para você!

Primeira Review de 2024, e também, primeiro jogo terminado em 2024. Saya no uta é uma visual novel de horror e gore, que conseguiu ser muito melhor do que eu esperava, pelo menos no começo. Essa review porém, vai ter um sistema de notas diferentes, para jogos que se limitam apenas a contar história. Então é isso, vaamos lá:

História[5/5]: Saya no Uta tem 3 finais possíves. Todos eles na minha concepção, sendo bastante distintos, e bastante tristes. Não existe necessariamente um final bom em Saya no Uta, até por que o que os personagens passam nessa história é apenas tragédia atrás de tragédia, que na minha opinião atinge o seu apice antes da primeira escolha que é feita. A lore da Saya, junto com a forma como o mistério é construído, mostram como foi bem construído a história desse jogo. Diria que essa história em espécifica foi a mais macabra e aterrorizante, não só pelo POV do protagonista, mas pela visão geral de tudo.

Narrativa[2/5]: Quem não fica espantando com as duas primeiras horas desse jogo está morto por dentro. É terrível e trágico, e isso é muito bem exposto dentro do jogo. Mas apesar de ter entregado um bom terror, esse jogo tem um terrível problema na MINHA OPINIÃO é claro. As cenas de sexo, são desnecessárias e até fora de mais da curva. No inicio quando acontece a primeira cena, eu imaginei que era apenas para causar uma certa estranheza no que estava rolando, a cena só estava ali para deixar muito mais bizarro toda a história, talvez até mostrar que tem um romance ali. Porém depois disso foi só laderia a abaixo, se era essa a ideia mesmo, eu não consegui encarar dessa forma. Senti que era apenas fetichização pura. E chega a estragar bastante a obra, me fazendo até a desanimar e parar de assistir na metade. Levei pouco mais de 2 semanas para voltar a jogar apenas pelo fato de que perde o total interesse. Além de que, no inicio da segunda metade, ou melhor, na primeira escolha do jogo, eu sinto que o jogo se perde totalmente na questão de terror, e foca mais na tragédia apenas. Sinto que isso deve por que, todas as cartas foram jogadas na mesa de uma vez, e agora o jogo apenas tenta desenvolver a história e explicar todos os mistérios. Não desgosto, mas acho que ele muda muito a forma e isso causa um desanimo talvez.

Arte[4/5]: O jogo no geral é lindo, até as cenas de gore ou as cenas que são para ser "feias", são muito bem desenhadas. Eu diria que o único problema é alguns sprites dos personagens estar mal desenhados. Mas no geral o jogo é bem bonito. Os cenários pelo menos são bonitos demais, e devo elogiar que sair da visão do prota e ir para a visão dos outros personagens bem no inicio da Novel tráz um ar grande de satisfação, fazendo essa visão oposto ser muito agrádavel e me fazer sentir bem imerso no jogo.

Trilha-sonora[5/5]: Simplesmente um álbum musical, com uma história por trás. A trilha sonora desse jogo é MUITO BOA, de fato torna o jogo muito melhor, elas se repetem bastante, mas isso não é problema por que são muito boas e vale bastante a pena. Acho até que a trilha-sonora se destaca mais do que o jogo inteiro em si. Muito bem feita.

Personagens[4.5/5]: Eu sempre valorizo mais o elenco de personagens de uma VN do que a própria VN. É sempre importante ter personagens carismáticos e interessantes, que torna o tempo de tela dele sempre divertido. Saya no Uta, tem um bom elenco de personagens tirando a Yoh que na minha opinião é apenas o mais do mesmo. O restante é muito bem desenvolvidos e bem apresentados. E mesmo com pouco tempo de tela, alguns até conseguem deixar uma marca trágica em nossas mentes.

Geral[4,1/5]: Quando eu dei uma pausa desse jogo, eu imagenei que quando terminasse ele teria no máximo um 3.5 de nota. Os dois últimos finais que vi salvaram bastante ele na minha opinião. É um jogo bom que é estragado pelas cenas de sexo, então tirando isso é um ótimo jogo na minha opinião. É isso, se for jogar se prepare por que o terror e o horror gráfico desse jogo são absurdos de mais, e pode deixar você sem dormir a noite. Mas é isso, um ótimo jogo!

Hoje de tardizinha, resolvi colocar minhas mãos nesse jogo que já fazia muito tempo que eu estava com vontade de jogar. E de fato é uma experiência única, depois que você jogar a primeira vez de fato é simplesmente marcante. É bem curtinho, porém é muito divertido em troca! É o primeiro game que estou zerando da valve, mas enfim, vamos ao que interessa de verdade.

Jogabilidade[5/5]: Melhor parte do jogo! Puzzles intuitivos e divertidos de se solucionar, mecânicas muito bem implementadas e de fato é impressionante como funciona super bem nesse jogo. Ele consegue se manter melhorando cada vez mais até o final nesse requisito.

Dificuldade[4.5/5]: Não me foi muito desafiador esse jogo, errei poucas vezes, mas sim, houve um certo desafio sim. Os puzzles seguem linhas de aprendizado curtas, eu tive uma certa facilidade para resolver e entender a lógica das físicas do game.

Direção de arte[4/5]: É um jogo muito bonito, bem simples, mas bonito. Sua construção de cenário do inicio e o contraste gerado no final é muito bem implementado. Nada muito incrível inclusive. Consegue transmitir a ideia final muito bem na minha opinião.

História[4/5]: É basicona e isso não significa que ela seja ruim. A antagonista, ou melhor, a protagonista é simplesmente muito carismática! Um jogo que eu amaria se tivesse muito mais profundidade, mas eu entendo que esse primeiro game serve mais como uma demonstração das mecânicas, e mostra bem pouco dos personagens presentes nele.

Trilha sonora[3.5/5]: A trilha sonora desse jogo é muito boa, a do final por exemplo é muito fofa e engraçada. Porém, de fato é excassa por boa parte do jogo. Senti falta de algo tocando ali enquanto eu resolvia os puzzles. A trilha sonora aparece aparentemente apenas em alguns momentos chaves. E sinceramente para mim o jogo se torna mais marcante ainda, quando se tem uma boa trilha sonora main theme do jogo inteiro, mas entendo o silêncio na maior parte do jogo, mas não posso dizer que não senti falta.

Gameplay[4.5/5]: Em geral muito boa! Talvez a sensação monotóna do jogo meio sem uma musiquinha de fundo tenha diminuido um pouco o meu embalo no jogo. Eu joguei tranquilo meio que sem compromisso resolvendo os puzzles. Fica bem interessante quando acrescenta um pouco de trama no final, mas é isso.

Conclusão[4,25/5]: Como disse anteriormente, uma experiência única, que vale muito a pena se ter no mundo dos videos jogos. Amei o finalzinho e diria que é um jogo para te deixar feliz e animado por algumas horinhas de gameplay. Amei esse jogo e com certeza irá ficar em meu coração. Estou ansioso para jogar a continuação é claro!

Finalmente depois de quase um ano, eu finalizei o Dark Souls 2. Meu segundo jogo da From software e meu segundo Souls-like. E já digo que eu tinha uma esperança até que alta de que DS2 não seria uma experiência ruim, em contraste com o quanto falam mal desse jogo. E de fato estava certo, não só isso como também sai com minhas expectativas superadas. Enfim vamos para a review desse maravilhoso jogo.

Jogabilidade[3/5]: Talvez um downgrade em relação ao seu antecessor, com decisões um pouco sugestivas que de fato lesaram muitos jogadores que sairam de DS1 direto até DS2. Esse jogo, decidiu que seria uma ótima ideia diminuir os frames de imortalidade e colocar isso como uma passiva, e não só isso, como diminuir drasticamente a velocidade que você toma o estus. Esse impacto na jogabilidade é sentida bastante no começo que provavelmente irritou a maioria dos jogadores. A minha experiência também foi ruim com o início de DS2. Além de claro, algumas hitboxes que infelizmente são meio zuadas de fato. Eu cheguei a não ter nenhum problema de hit-box no DS1 igual tive no DS2, e posso falar isso com propriedade já que joguei o jogo muito recentemente. Enfim talvez o pior ponto desse jogo.

Dificuldade[4.5/5]: Jogos da From Software não decepcionam na dificuldade NUNCA, e esse jogo aqui pelo menos no início é BEM DIFÍCIL! E suaviza com o tempo quando você upa o personagem e se acostuma com a jogabilidade. Mas acho que o único problema desse jogo são a maioria dos chefes que são ridiculamente fáceis, mais por conta da maioria ter movesets bem parecidos entre outras fatores que não diferencia muito eles. Agora a exploração ainda continua bem difícil, inclusive superando a dificuldade do antecessor. O tempo que passei no Cais de Ninguém no início do jogo foi absurdo, para chegar em um boss e matar ele de primeira. Muitos bosses eu matei de primeira, uma coisa q não aconteceu muito no Ds1, na verdade só aconteceu com o Artorias, ou seja, apenas um Boss. Mas de certas forma, eu senti que as DLCs recuperam muito dessa dificuldade nos bosses, além de claro, serem difíceis para CARALHO! Eu passei metade do meu tempo de jogo nas DLCs, de tanto que sofri nos bosses secretos e claro na DLC do Ivory King que eu passei dias para completar toda a área. Inclusive os únicos bosses que apelei para o uso de Bots, foram nos chefes da DLC do Ivory King, especificamente nos dois tigres e no próprio Rei.

Direção de arte[5/5]: Majula é de fato um ótimo safe-place, sendo na minha opinião, melhor do que Firelink Shrine. E eu sinto que DS2 é bem mais acabado na maioria das suas areas, do que o próprio DS1. Ainda acho que teve um certo downgrade nas partes florestais, que eu senti um pouco falta daquela beleza e desfoque do DS1, porém isso não diminui o quão lindo é DS2.

História[5/5]: Eu achei que fiquei mais ligado a história de DS2 do que o DS1. Quando terminei DS1 eu meio que senti falta de uma narrativa mais presente, e mais densa. Porém, no DS2 eu até que gostei um pouco dessa história contada sem ser jogada na sua cara. É muito empolgante a história de DS2! Melancólica, epica e um pouco dramática. Você a todo momento ouvir falar de Vendrick e perseguir ele até seus aposentos, e se encontrar com ele, toda essa mistura meio de surpresa e decepção, traz varias emoções que só podem ser sentidas quando se tem uma história contada de certa forma. Meio que o próprio DS2 me fez olhar de outra forma para DS1, com suas melancolias meio que parecidas. Um sentimento bastante recorrente na franquia.

Trilha sonora[4/5]: Algumas muitos boas, mas não é tão marcante igual o DS1 na minha opinião. Talvez os bosses serem esquecíveis afete um pouco isso, mas sinceramente, tem lutas que eu amo, porém nem me lembro da thema do boss. Enfim, ainda assim algumas Soundtracks ambiente são bem emocionantes, a de Majula por exemplo, você ouve tanto que fica na cabeça.

Gameplay[5/5]: Montar a build nesse DS2 foi muito mais divertido que no DS1, na verdade, eu me senti muito incomôdo com a forma que eu montava a minha build no DS1, mais pelo fato de não estar acostumado com o sistema, e também muito pelo fato de não se importar tanto e só fazer DEX + piromancy. No DS2 eu fui de mago, e sofri muito no início! Sofri tanto que abandonei o jogo por meses depois de apanhar muito de mago. Depois comecei a apelar para build de Sortilégio + DEX rapieira. No fim terminei o jogo dando muito dano e montar a minha build ao longo do jogo me trouxe muita satisfação. Maior parte do tempo eu ficava no mapa procurando itens e planejando que armas eu iria usar na minha build. Como o próprio jogo de da muita pedra de upgrade, e bastante item para imbuir, eu acabei usando muitas armas diferentes. O mid-game foi muito divertido e talvez o end-game eu tenha sofrido mais que o normal por conta das DLCs. Mas, de certa forma, as DLCs te ajudam a ficar forte de qualquer jeito. Isso foi a coisa que mais gostei nesse DS2, e superou muito minhas expectativas iniciais, que não eram nada boa depois de quase ter dropado o game. Acho que será um jogo que possívelmente eu possa voltar no futuro para testar a quantidade exorbitante de armas e builds possíveis. Já bate até saudade escrevendo esse texto, da sensação de felicidade em ver sua build funcionando e o dano entrando.

Conclusão[4,416/5]: Eu sai bastante feliz de DS2, e de certa forma você que ainda não jogou, talvez por conta dos comentários de hate a esse jogo, ou por que simplesmente não gostou da experiência DS1, acho que seria uma boa você testar esse jogo, que sinceramente, É ÓTIMO. Acho que o problema dos bosses que não são muito marcantes no jogo base, é de certa forma resolvido nas DLCs. Os desafios das DLCs também foi algo de certa forma difícil pra cacete e empolgante de fazer, e claro a satisfação de ter feito também é muito gratificante. E para você ver a grande diferença entre o boss final do jogo base, mais a as DLCs, eu passei o dia inteiro tentando derrotar Lud e Zallen, enquanto a última batalha contra chefe do jogo principal eu passei de primeira. De qualquer forma, é um jogo que vai ficar no meu coração para todo sempre! Muito obrigado From software por mais uma Obra-prima!

Apesar de demorar muito para terminar esta grandiosa obra contemporânea, acredito que sai completamente satisfeito desse jogo. Acho que não tem palavra melhor para resumir Yo-kai Watch em carisma! Ao longo da gameplay já vou dizendo, que é um jogo que comparei muito com pokemon, e o motivo é que para mim pelo menos, são jogos com propostas minimamente parecidas. Ou basicamente falando de forma mais direta, Yo-kai watch é um pokemon-like. Dito isso:

Jogabilidade[5/5]: Não é nada complexo é um jogo de turno, com alguns complemento de gameplay, além de que é meio que tempo real divido em turnos, ou algo parecido não se explicar. Os mini-games da tela de toque são bem responsivos e diria que é um jogo que apesar de ser de turno, exige bastante movimentação rápida e reflexo. E a jogabilidade é responsiva no geral, flúida, e é gostosa principalmente. É um jogo gostoso de se pegar e jogar pela sua jogabilidade simples e suave eu diria.

Dificuldade[4/5]: Acho que alguns bosses chega a ser desbalanceado para quem só segue a campanha principal, mas eu entendo que é um jogo que incentiva mais a exploração e não apenas o rush da história principal. Porém em todo o resto ele é bem fácil e sinceramente acho que é algo mais do jogo mesmo, não vai te exigir muito por boa parte da gameplay, porém em momentos cruciais você tem que aumentar a guardar de certa forma.

Direção de arte[5/5]: Carisma! Como disse anteriormante esse jogo é absurdamente bem dirigido. O designe dos Yo-kai, o cenário do jogo no geral, os personagens, NPCs, todos são bem carismáticos nos seus traços. São bonito e fofos e ao mesmo tempo engraçadinhos. Diria que o jogo consegue alcançar o vale da estranheza ao mesmo tempo que acerta na fofura do seus bichos, algo que simplesmente é o movimento de assinatura desse jogo sem sombra de dúvidas. Isso é algo que falta para mim nos pokemons atuais. Eu não sei explicar, mas depois de jogar Yo-kai Watch por muito tempo, eu diria que me é incomodo de certa forma no 3D os pokemons serem muito robotizados e pouco carismáticos, e claro, a algumas excessões, mas em geral na gameplay de pokemon, eu diria que os pokemons tem muito pouco carisma nesse início de geração no 3DS(que até o momento foram os jogos de pokemon que joguei). No fim de tudo eu fiquei surpreendido com o cuidado que foi dado com cada personagem desse jogo, seja a forma como sua aparência, movimentação e animação conta uma história deles mesmos. Isso para mim é uma indentidade que falta em muitos jogos.

História[5/5]: Yo-kai Watch tem uma história simples e comovente de certa forma. E bom eu entendo que essa é a proposta, já que o jogo é destinado para o público infantil. A sensação que tenho jogando com esse jogo, é de fato de estar no período de férias de verão, e que estou me enfiando em algum tipo de aventura na minha cidade com meus amigos. Uma história simples divertida, com personagens carismáticos e marcantes com suas piadinhas sem graça que te faz dar pequenas risadinhas. E é incrível como cada personagem nesse jogo te faz se apegar por eles por simplesmente serem o que são. Além de que, fazer amigos dentro de Yo-kai Watch é sempre divertido e gratificante. Sendo uma grande lenha no fogo dos nossos corações. A forma inclusive como a história da aventura desse primeiro jogo se finaliza, é de certa forma acolhedora e gratificante, te fazendo se sentir melancólico e já com saudades das aventuras que se foram.

Trilha sonora[5/5]: Yo-kai tem uma personalidade própria em suas músicas. Acredito que acertou muito em todas, e acho até que é um jogo que se complementa com sua trilha sonora marcante.

Gameplay[5/5]: No geral o jogo é muito divertida. Apesar de que as vezes sinto que ele é meio lento demais, já que tem momentos agoniantes onde os Yo-kai se recusam a bater no adversário, mas acho que é algo que faz parte do jogo no fim de tudo. Apesar de ter ignorado a maioria das missões secundárias, algumas foram até divertidas de se fazer, menos aquelas que você precisa melhorar o seu relógia de Yo-kai, eu realmente não consegui me divertir nessas missões.

Conclusão[4,833/5]: É um pokemon definitivo para mim na geração do 3DS. Diria até que supriu muito bem a minha falta de pokemons-like que são de fatos bons, e não algo reciclado por anos. Yo-kai é um jogo com muita paixão, identidade própria e acima de tudo muito carisma. Me senti feliz jogando esse jogo maravilhoso, a ponto de me apegar aos personagens principais da trama. Acho que poderia sim ter desenvolvido melhor alguns personagens chaves da trama, mas acho que entendo essa ideia desapegada da história. Enfim é isso, estou muito empolgado com os próximos jogos!