Por um tempo curto Metroidvania era o meu gênero favorito dos games, muito por conta de Castlevania SOTN. Eu amo as mecânicas de exploração e a recompensa delas, e além disso o combate se misturando com tudo isso. Por fim, o tempo foi curto, pelo fato de eu acabar enjoando muito rápido do genêro, e até pouco tempo o meu metroidvania supremo era o Aria of Sorrow. Hollow knight eu até tentei jogar na epóca, porém eu como tinha dito estava enjoado do gênero. Eu acabei dropando Hollow knight mais ou menos no ano novo de 2021, e de fato eu acho que precisava disso. Precisava amadurecer mais um pouco para simplesmente me agraciar com o mais novo supremo metroidvania que eu ja joguei.

Jogabilidade[5/5]: Simplesmente perfeita! Moldada da melhor forma possível. Entregando principalmente velocidade e muita mecânica. Acho que essa é a parte principal desse jogo! O fato de que não é necessário você desbloquear as habilidades que te permite alcançar novos lugares, e usar das próprias mecânicas do jogo, mostra como ele foi perfeitamente moldado e muito bem feito.

Dificuldade[4.5/5]: A maior parte do tempo o jogo é bem fácil, ficando mais difícil para o final do jogo. Eu até acabei passando mais dificuldade para o final por que não sabia que dava para melhorar o ferrão do personagem durante a gameplay, então de certa forma, joguei o jogo da forma mais difícil sem querer, e sinceramente não tive tantas dificuldades. Acho que a dificuldade é bem acertada nas DLCs, trazendo alguns bosses do jogo principal mais fortes e rápidos, e alguns bosses novos que são difíceis demais! E eu gosto dessa dificuldade do jogo, não é apelativa e principalmente te força a bolar estratégias e a se acostumar com os times dos bosses. Acho que se não fosse a facilidade que tive na maioria dos bosses o jogo teria sido mais marcante nesse fator.

Direção de arte[5/5]: Hollow knight é maravilhoso de lindo! Acho que nunca vi tanto amor pelos cenários de um jogo. Cenários vívidos, cheio de detalhes, muito bem desenhado, característicos e bastante memoráveis! Acho que nunca me apaixonei tanto pelo cenário de um jogo. Acho que esse é o ponto crucial de hollow knight, o designe dos personagens é marcante e você consegue distinguir cada um, com sua beleza e também o inseto no qual representa. Acho que hollow knight até o momento é o jogo que tem a arte mais linda que já vi até hoje.

História[5/5]: Hollow knight tenta fazer algo parecido com dark souls, porém em uma versão mais light, de dar poucos detalhes da história, que é contada muito das vezes observando o cenário, ou então lendo a descrição de itens, completando o diário do caçador ou as vezes em alguns dialógos de NPCs(os famosos sonhos também). A história as vezes é direta o que torna uma versão mais light de narrativa parecida com DS. E de fato eu curti bastante a história de Hollow knight, apesar de encararmos o boss final como um vilão, acredito que no fim não se tem um vilão ao certo, e sim uma consequência de ações tomadas que gera o estado final que se encontra Hallownest. E de fato, é muito bem escrito e rico em detalhes. Acho que só pelo fato da história se contada de várias formas e visões diferentes enriquece para mim a narrativa de hollow knight.

Trilha sonora[5/5]: As OSTs desse jogo são realmente maravilhosas! Eu amei cada OST principal de cada cenário e suas variantes, além de claro amar a OST de city of tears que na minha opinião é uma das melhores. Cada cenário tem sua OST marcante e muitas vezes a musica ainda fica rebobinando na sua cabeça mesmo com você não jogando o jogo. Que trilha sonora maravilhosa tem esse jogo sinceramente! Acho que as OSTs acabam até amplificando a mistura de sensações que esse jogo traz.

Gameplay[5/5]: Até o momento eu acredita que Aria of Sorrow era o metroidvania supremo, mais pelo fato de que o jogo além de trazer a exploração e recompensa de SOTN, ele também nos a diversão de poder usar os poderes dos inimigos, além de incentivar você a obter a habilidade especial de todos, o que me fez amar esse jogo e não conseguir parar de jogar ele por horas, além de zerar ele diversas vezes. Porém, hollow knight hoje, apesar de não trazer grandes revoluções no gênero, ele traz até o momento, balanceia perfeitamente a recompensa por exploração e combate, fazendo com que toda Hallownest seja marcante, seja por conta do cenário, inimigos, bosses, musica ou a própria dificuldade de exploração com trechos plataformer. Por fim acho que toda essa combinação faz com que hollow knight tenha sido para mim até o momento o Metroidvania perfeito.

Conclusão[4,916/5]:Acho que Hollow knight se tornou para mim o meu jogo mais favorito atualmente. Eu nunca me senti tão apaixonado por metroidvanias e além disso, me marcou com seu universo rico em detalhes e beleza. Acho que por um bom tempo não terei um jogo tão divertido quando Hollow knight foi e ainda é para mim. No momento da review ainda estou fazendo o panteão para conseguir o 112%, então de certa forma, eu ainda não consegui largar hollow knight. O fato de eu estar fazendo tudo o que da pra fazer no jogo mostra o quanto me apaixonei por ele. O metroidvania perfeito, que me fez viciar em seu universo, algo que não sentia a muito tempo. Estou ansioso para Silksong, e espero que novamente possa sentir o quão maravilhoso é esse universo.

Finalmente depois de quase um ano, eu finalizei o Dark Souls 2. Meu segundo jogo da From software e meu segundo Souls-like. E já digo que eu tinha uma esperança até que alta de que DS2 não seria uma experiência ruim, em contraste com o quanto falam mal desse jogo. E de fato estava certo, não só isso como também sai com minhas expectativas superadas. Enfim vamos para a review desse maravilhoso jogo.

Jogabilidade[3/5]: Talvez um downgrade em relação ao seu antecessor, com decisões um pouco sugestivas que de fato lesaram muitos jogadores que sairam de DS1 direto até DS2. Esse jogo, decidiu que seria uma ótima ideia diminuir os frames de imortalidade e colocar isso como uma passiva, e não só isso, como diminuir drasticamente a velocidade que você toma o estus. Esse impacto na jogabilidade é sentida bastante no começo que provavelmente irritou a maioria dos jogadores. A minha experiência também foi ruim com o início de DS2. Além de claro, algumas hitboxes que infelizmente são meio zuadas de fato. Eu cheguei a não ter nenhum problema de hit-box no DS1 igual tive no DS2, e posso falar isso com propriedade já que joguei o jogo muito recentemente. Enfim talvez o pior ponto desse jogo.

Dificuldade[4.5/5]: Jogos da From Software não decepcionam na dificuldade NUNCA, e esse jogo aqui pelo menos no início é BEM DIFÍCIL! E suaviza com o tempo quando você upa o personagem e se acostuma com a jogabilidade. Mas acho que o único problema desse jogo são a maioria dos chefes que são ridiculamente fáceis, mais por conta da maioria ter movesets bem parecidos entre outras fatores que não diferencia muito eles. Agora a exploração ainda continua bem difícil, inclusive superando a dificuldade do antecessor. O tempo que passei no Cais de Ninguém no início do jogo foi absurdo, para chegar em um boss e matar ele de primeira. Muitos bosses eu matei de primeira, uma coisa q não aconteceu muito no Ds1, na verdade só aconteceu com o Artorias, ou seja, apenas um Boss. Mas de certas forma, eu senti que as DLCs recuperam muito dessa dificuldade nos bosses, além de claro, serem difíceis para CARALHO! Eu passei metade do meu tempo de jogo nas DLCs, de tanto que sofri nos bosses secretos e claro na DLC do Ivory King que eu passei dias para completar toda a área. Inclusive os únicos bosses que apelei para o uso de Bots, foram nos chefes da DLC do Ivory King, especificamente nos dois tigres e no próprio Rei.

Direção de arte[5/5]: Majula é de fato um ótimo safe-place, sendo na minha opinião, melhor do que Firelink Shrine. E eu sinto que DS2 é bem mais acabado na maioria das suas areas, do que o próprio DS1. Ainda acho que teve um certo downgrade nas partes florestais, que eu senti um pouco falta daquela beleza e desfoque do DS1, porém isso não diminui o quão lindo é DS2.

História[5/5]: Eu achei que fiquei mais ligado a história de DS2 do que o DS1. Quando terminei DS1 eu meio que senti falta de uma narrativa mais presente, e mais densa. Porém, no DS2 eu até que gostei um pouco dessa história contada sem ser jogada na sua cara. É muito empolgante a história de DS2! Melancólica, epica e um pouco dramática. Você a todo momento ouvir falar de Vendrick e perseguir ele até seus aposentos, e se encontrar com ele, toda essa mistura meio de surpresa e decepção, traz varias emoções que só podem ser sentidas quando se tem uma história contada de certa forma. Meio que o próprio DS2 me fez olhar de outra forma para DS1, com suas melancolias meio que parecidas. Um sentimento bastante recorrente na franquia.

Trilha sonora[4/5]: Algumas muitos boas, mas não é tão marcante igual o DS1 na minha opinião. Talvez os bosses serem esquecíveis afete um pouco isso, mas sinceramente, tem lutas que eu amo, porém nem me lembro da thema do boss. Enfim, ainda assim algumas Soundtracks ambiente são bem emocionantes, a de Majula por exemplo, você ouve tanto que fica na cabeça.

Gameplay[5/5]: Montar a build nesse DS2 foi muito mais divertido que no DS1, na verdade, eu me senti muito incomôdo com a forma que eu montava a minha build no DS1, mais pelo fato de não estar acostumado com o sistema, e também muito pelo fato de não se importar tanto e só fazer DEX + piromancy. No DS2 eu fui de mago, e sofri muito no início! Sofri tanto que abandonei o jogo por meses depois de apanhar muito de mago. Depois comecei a apelar para build de Sortilégio + DEX rapieira. No fim terminei o jogo dando muito dano e montar a minha build ao longo do jogo me trouxe muita satisfação. Maior parte do tempo eu ficava no mapa procurando itens e planejando que armas eu iria usar na minha build. Como o próprio jogo de da muita pedra de upgrade, e bastante item para imbuir, eu acabei usando muitas armas diferentes. O mid-game foi muito divertido e talvez o end-game eu tenha sofrido mais que o normal por conta das DLCs. Mas, de certa forma, as DLCs te ajudam a ficar forte de qualquer jeito. Isso foi a coisa que mais gostei nesse DS2, e superou muito minhas expectativas iniciais, que não eram nada boa depois de quase ter dropado o game. Acho que será um jogo que possívelmente eu possa voltar no futuro para testar a quantidade exorbitante de armas e builds possíveis. Já bate até saudade escrevendo esse texto, da sensação de felicidade em ver sua build funcionando e o dano entrando.

Conclusão[4,416/5]: Eu sai bastante feliz de DS2, e de certa forma você que ainda não jogou, talvez por conta dos comentários de hate a esse jogo, ou por que simplesmente não gostou da experiência DS1, acho que seria uma boa você testar esse jogo, que sinceramente, É ÓTIMO. Acho que o problema dos bosses que não são muito marcantes no jogo base, é de certa forma resolvido nas DLCs. Os desafios das DLCs também foi algo de certa forma difícil pra cacete e empolgante de fazer, e claro a satisfação de ter feito também é muito gratificante. E para você ver a grande diferença entre o boss final do jogo base, mais a as DLCs, eu passei o dia inteiro tentando derrotar Lud e Zallen, enquanto a última batalha contra chefe do jogo principal eu passei de primeira. De qualquer forma, é um jogo que vai ficar no meu coração para todo sempre! Muito obrigado From software por mais uma Obra-prima!

Tsukihime é a minha primeira experiência com histórias da type-moon. O seu primeiro grande sucesso lançado nos ano de 2000. É um jogo que foi uma experiencia fraca no inicio porém ficou legal chegando mais ali pro meio de uma das rotas, mas sinceramente achei fraco no fim de tudo. Enfim, vamos para a review:

História[2/5]: É um jogo de epóca, porém isso não o protege por ter uma história meio fraca. Talvez em certos momentos chatas, e com desenvolvimentos lentos e as vezes sem o menor sentido. A experiência de ir testando os finais não é tão divertida. E sinceramente, eu acabei descobrindo por meio desse romance que eu não curto muito rotas de personagens. Eu fiz uma rota inicial de uma personagem que eu nem gostei. Enfim, não me pegou a história.

Narrativa[3/5]: As vezes fica bom sinceramente, mas são pouco os momentos. Diria até que o jogo força demais alguns dialógos e cenas. Os personagens do nada ficam agressivos e amorosos. Eu não me prendi tanto na maioria das cenas de tensão ou de drama.

Arte[4/5]: É um jogo bem antigo então faz sentido a arte ser um pouco datada. O jogo inclusive tem poucos cenas e quadros. Diria que é bem limitado nesse aspecto, e em alguns momentos os sprites dos personagens não fazem muito sentido. Em alguns momentos os traços estão muito bem feitos, e em outros estão bem mal feitos. Enfim, é constante pelo menos, e não é tão desagradável.

Trilha-sonora[4/5]: No inicio parece ser muito limitada, e de fato é um pouco. Bem repetitiva e talvez até cansativa. Mas no fim não é ruim, é boa, porém com ressalvas.

Personagens[3/5]: Não gostei da maioria. A maioria é bem chato. A única que gostei foram a Akiha e Arcueid. O romance deles inclusive são muito bom em certos momentos.

Geral[3,2/5]: Esperava mais no quesito históriam, porém não me agradou muito. Achei fraco o romance e os finais. E a maioria dos personagens não me apegaram tanto sinceramente. Eu até cheguei a me apegar na arcueid, mas seila eu comecei a não gostar da sua personalidade ao passar do tempo. No fim acho que eu até gostei do designe de alguns personagens, porém o romance em si eu não achei muito. O drama é fraco e não causa nenhum impacto. Enfim, talvez esse jogo não tenha sido feito para mim. E sim, eu ainda vou jogar os outros jogos da type-moon, mas talvez com outras expectativas...

Joguei esse game no ano passado. Não queria fazer uma review, mas por eu ter me divertido muito nele com meu amigo, seria injusto eu não comentar sobre ele. O jogo ta em acesso antecipado, e foi um dos fatores que me fez abandonar esse game. Ele é basicamente um factorio 3D, porém com histórinha, essa sendo a parte mais diferente por assim dizer. E sim, esse jogo é muito bem feito, mas os bugs e a mal otimização me afastaram dele, talvez daqui 4 ou 5 anos eles tenham terminado ele. Se você já quiser testar, ele tem bastante conteúdo, sendo até divertido jogar com amigos. Recomendo bastante, mas enfim não irei dar nota, até por que o jogo não ta completo, mas é isso! Enfim, esse jogo está me fazendo jogar factorio, que daqui a pouco terá reviewzinha.

Boa ideia de jogo e atmosfera muito bem construída. Um jogo que poderia ser maior e ter mais conteúdo. Ficou apenas por isso mesmo. Recomendo bastante o jogo!

Um idle game de automação que é bem divertido e muito simples. Não é apelativo e bom, apesar de eu ter levado +200 hroas para completar, na verdade eu joguei por apenas 30 horas, já q o jogo te incentiva a usar elementos q acelerão o jogo. No fim, é um ótimo jogo pra quem quer passar o tempo sem gastar muito das suas habilidades e só pensar. Gostei tanto que fiz 100% da storyline. Ele parece ser dificil em alguns momentos, porém é completamente zeravel, até por que o próprio jogo te ajuda muito.

Joguinho de Celular que eu andei jogando durante o fim de dezembro e o ínicio de Janeiro. É divertido, porém em algum momento fica tão lento que fica enjoativo, talvez eu não saiba o que fazer na real neh, mas ai vai da minha experiencia kkkkkkk. É isso!

Primeira Review de 2024, e também, primeiro jogo terminado em 2024. Saya no uta é uma visual novel de horror e gore, que conseguiu ser muito melhor do que eu esperava, pelo menos no começo. Essa review porém, vai ter um sistema de notas diferentes, para jogos que se limitam apenas a contar história. Então é isso, vaamos lá:

História[5/5]: Saya no Uta tem 3 finais possíves. Todos eles na minha concepção, sendo bastante distintos, e bastante tristes. Não existe necessariamente um final bom em Saya no Uta, até por que o que os personagens passam nessa história é apenas tragédia atrás de tragédia, que na minha opinião atinge o seu apice antes da primeira escolha que é feita. A lore da Saya, junto com a forma como o mistério é construído, mostram como foi bem construído a história desse jogo. Diria que essa história em espécifica foi a mais macabra e aterrorizante, não só pelo POV do protagonista, mas pela visão geral de tudo.

Narrativa[2/5]: Quem não fica espantando com as duas primeiras horas desse jogo está morto por dentro. É terrível e trágico, e isso é muito bem exposto dentro do jogo. Mas apesar de ter entregado um bom terror, esse jogo tem um terrível problema na MINHA OPINIÃO é claro. As cenas de sexo, são desnecessárias e até fora de mais da curva. No inicio quando acontece a primeira cena, eu imaginei que era apenas para causar uma certa estranheza no que estava rolando, a cena só estava ali para deixar muito mais bizarro toda a história, talvez até mostrar que tem um romance ali. Porém depois disso foi só laderia a abaixo, se era essa a ideia mesmo, eu não consegui encarar dessa forma. Senti que era apenas fetichização pura. E chega a estragar bastante a obra, me fazendo até a desanimar e parar de assistir na metade. Levei pouco mais de 2 semanas para voltar a jogar apenas pelo fato de que perde o total interesse. Além de que, no inicio da segunda metade, ou melhor, na primeira escolha do jogo, eu sinto que o jogo se perde totalmente na questão de terror, e foca mais na tragédia apenas. Sinto que isso deve por que, todas as cartas foram jogadas na mesa de uma vez, e agora o jogo apenas tenta desenvolver a história e explicar todos os mistérios. Não desgosto, mas acho que ele muda muito a forma e isso causa um desanimo talvez.

Arte[4/5]: O jogo no geral é lindo, até as cenas de gore ou as cenas que são para ser "feias", são muito bem desenhadas. Eu diria que o único problema é alguns sprites dos personagens estar mal desenhados. Mas no geral o jogo é bem bonito. Os cenários pelo menos são bonitos demais, e devo elogiar que sair da visão do prota e ir para a visão dos outros personagens bem no inicio da Novel tráz um ar grande de satisfação, fazendo essa visão oposto ser muito agrádavel e me fazer sentir bem imerso no jogo.

Trilha-sonora[5/5]: Simplesmente um álbum musical, com uma história por trás. A trilha sonora desse jogo é MUITO BOA, de fato torna o jogo muito melhor, elas se repetem bastante, mas isso não é problema por que são muito boas e vale bastante a pena. Acho até que a trilha-sonora se destaca mais do que o jogo inteiro em si. Muito bem feita.

Personagens[4.5/5]: Eu sempre valorizo mais o elenco de personagens de uma VN do que a própria VN. É sempre importante ter personagens carismáticos e interessantes, que torna o tempo de tela dele sempre divertido. Saya no Uta, tem um bom elenco de personagens tirando a Yoh que na minha opinião é apenas o mais do mesmo. O restante é muito bem desenvolvidos e bem apresentados. E mesmo com pouco tempo de tela, alguns até conseguem deixar uma marca trágica em nossas mentes.

Geral[4,1/5]: Quando eu dei uma pausa desse jogo, eu imagenei que quando terminasse ele teria no máximo um 3.5 de nota. Os dois últimos finais que vi salvaram bastante ele na minha opinião. É um jogo bom que é estragado pelas cenas de sexo, então tirando isso é um ótimo jogo na minha opinião. É isso, se for jogar se prepare por que o terror e o horror gráfico desse jogo são absurdos de mais, e pode deixar você sem dormir a noite. Mas é isso, um ótimo jogo!

Um RPG de mesa em formato de jogo, que usa de sistemas de D&D e por fim tem uma história envolvente onde você pode criar um personagem e interpreta-lo como quiser. BGEE é com certeza um jogo incrível para sua epóca, proporcionar tamanha profundidade em história e gameplay em sua epóca deveria ser impressionante. Enfim, é um jogo de epóca, talvez até que bastante datado. Se você não é uma pessoa familiarizada com RPGs de Mesa, e além disso, nunca viu falar sobre o sistema D&D, provável é que você terá experiência problemática com esse jogo, o que é o meu caso, ou pelo menos foi o meu caso. Esse não é o primeiro jogo da série em que toco, e sim eu joguei primeiro o BGEE 2 antes do 1, porém a muito tempo a atras, enquanto ainda tinha meus 14 ou 15 anos. Não sabia nada sobre CRPGs, apenas me interessei pelo jogo baixei e fui jogar. E até que levei muito pra frente mesmo sem nem saber nada sobre os sistemas do jogo, aliás, eu jogava como se fosse um diablo ou algo do tipo. Não encarei esse jogo com RPG de mesa até por que nem sabia que era um RPG de mesa ainda. Mas enfim, depois de um tempo eu empaquei e não consegui mais progredir, o que só me afastou do jogo posteriormente. E essa primeira experiência ruim, não foi o suficiente para me afastar dessa franquia, e sim tentei novamente e agora corretamente lendo as regras e me atentando aos detalhes da gameplay, e posso dizer que de fato, esse jogo em específico não é agradável para novos jogadores, o tutorial é bem ruim e não explica nada, o próprio jogo não deixa nada claro e parece, que de fato, nem era para ser concebido por pessoas que não eram do nicho desses jogos, e não tem problema nenhum nisso, ele provavelmente foi incrível para sua epóca e para quem sonhava com um jogo assim em sua epóca. Por fim, eu tentei por muito tempo terminar esse jogo, mas posso dizer que estou tentando desde 2021 terminar, mas finalmente estamos aqui para dar um fim a ele logo no finalzinho de 2022. Levei bastante tempo e muito tempo de gameplay também. Enfim, vamos para a review:


Jogabilidade[3/5]: Datada. Acho que essa palavra resume bem esse jogo. Mover os personagens não é eficiente, e buga bastante além deles acabarem indo por direções sem nexos. O sistema de alvos buga em alguns momentos, e além disso, tem o fato de que esse jogo não é tão otimizado na interface entre outros fatores que me incomodaram bastante. Mas enfim, é um jogo datado então não é tão necessário pesar nesse lado. Mas eu quero dar essa nota, por que de fato, foi a unica cóisa que mais me incomodou nesse jogo. Além de que o combate é meio que por rodadas, ou melhor, por turnos, mas ao mesmo tempo é em tempo real. E assim, no inicio é bem confuso, mas com o tempo eu me acostumei.

Dificuldade[4.5/5]: Eu gosto da dificuldade Extrema desse jogo, porém devo deixar claro aqui que não é muito amigável não, nem mesmo para quem joga no normal. O jogo de fato foi bem, mas bem agressivo na maior parte do nivelamento de dificuldade. As vezes fico pensando, se eu não tivesse parado diversas vezes para melhorar minha party, ou melhor, colocar melhores NPCs, e além disso, busca constantemente os melhores items. Talvez é impossível completar esse jogo. Mas enfim, esse jogo é definitivamente o resumo de dificuldade exaustiva. E pode ser dizer que, quanto mais perto do final pior fica. E claro, a luta final é absurdamente difícil e o jogo não perdoa mesmo, com tudo o que tem de mais tenebroso para te atormentar nesse final, com um boss quase intangivel no sentindo literal. Enfim, se for experimentar esse jogo saiba que a parte da Dificuldade é algo que pode te afastar, por que realmente é bem difícil.

Direção de arte[5/5]: Muito bonito, cenários bem detalhes e para sua epóca realmente é um bonito jogo. Hoje em dia é óbvio, os gráficos não são tudo isso, mas isso não o deixa feio não. Envelheceu até que bem eu diria.

História[5/5]: Talvez o ponto forte desse jogo. História começa bem morna e se torna cada vez melhor quando se aproxima do final e se revela os verdadeiros vilões. O vilão é vilanesco e suas atitudes repercutem em sua história e deixa marcas que faz você o odiar querendo ou não. É importante ressaltar o quão bem o jogo se desenrola a medida que se aproxima do final. Diria que da metade pra frente só melhora. O começo é encorajador e calmo para não ser tão assustador quanto a segunda metade é, e isso deixa tudo melhor quando se olha para trás logo no final do jogo. O desenvolvimento de acontecimentos, a forma como as coisas escalonam com o tempo, tudo foi muito bem pensado. Eu diria que de fato esse é o ponto forte desse jogo, a gameplay pode ser incrível para sua epóca, a forma como você pode dar a personalidade que quiser para o personagem, as escolhas que você faz também são incríveis, todo o sistema construído, realmente são todos pontos incríveis, porém a história é definitivamente o ponto forte desse jogo e o que me fez ir até o final dele. Seu mundo é interessante e te faz a cada momento que passa nele te imergir cada vez mais. Na minha opinião, a escrita melhora esse jogo além da proposta do próprio, apesar de que, é uma história boba de escolhido e de destino, porém ainda assim, a construção dela é empolgante, injusta, e encorajadora. Vingança, ódio e loucura. Sentimentos muito bem trabalhados durante toda essa viagem, e por fim, um final que de fato, é um pouco do nada, porém mostra o que é Baldur's Gate em sua essência. Por isso digo o quão a história é bem implementada nesse jogo.

Trilha sonora[4/5]: É boa, não há tantas variações, porém é bom sim. Diria que algumas piores e outras muito melhores, ainda assim, no geral tudo é muito bom e da uma boa personalidade para esse jogo.

Gameplay[4/5]: Acho que tirando alguns momentos em que o jogo é muito punitivo e te força a todo momento dar loading, o jogo em si é muito divertido de se jogar. O sistemas são complexos, e por mais que seja o charme da epóca, eu diria que é o que torna BGEE complicado de se jogar. Por fim é um jogo bom, ele em nenhum momento abandona suas regras e te força a usar estratégias diferentes para resolver ocasiões diferentes. Sempre da uma satisfação muito grande você usar a usa cabeça estratégicamente para resolver situações que não dão para resolver apenas indo para cima no foda-se, e essa satisfação é bem recompensadora no fim de tudo, o que torna o looping de gameplay bastante interessante e pouco exaustivo. Contorna as dificuldades do seu jeito sempre será bom independente do jogo, e as mecânicas do jogo permitirem isso o torna um incrível jogo. Era uma epóca que trazia muitas limitações de hardware, e o um mundo dos jogos ainda era muito novo e muita coisa ainda estava para ser disseminada. E o fato das mecânicas, conseguirem se conversar muito bem, deixa esse jogo de fato um absurdo para a sua epóca. Ambicioso demais, e conseguirem em partes suprir aquilo que almejaram com o jogo.

Conclusão[4,25/5]: Eu até que poderia dar uma nota maior aqui, porém estaria mentindo para mim mesmo. A história desse jogo não elimina os problemas e alguns momentos ruins que tive com ele. Diria que poderiam ter suavizado um pouco mais a dificuldade, ou melhor, ter planejado uma dificuldade mais acessiva para pessoas que não são acostumadas com jogos do genêro. No fim, é um incrível jogo, e recomendo sim você experimenta-lo, mas é claro, com aviso dado de que pode sim ser uma experiência tiltante. Enfim é isso, espero poder logo terminar as dlcs e poder experimentar a continuação desse maravilhoso jogo. Muito Obrigado por ler está review, tenha um ótimo dia!

Um jogo que de fato, eu joguei de forme bem casual, até por que, essa era a proposta do jogo. Inclusive é o meu segundo jogo do mario que estou completando eu acho. E como eu disse, por ser casual essa review não será tão abrangente, pelo fato de que, eu estava jogando meio que por jogar, sem pensar muito. Portanto, vamos para a reviewzinha curta de Super Mario 3d Land.

Jogabilidade[5/5]: Eu curto muito plataformas 3d, e esse jogo é bem responsivo para alguem como eu(que sou pessímo em plataformers, apesar de amar crash). O jogo faz muito bem o que propõe e talvez seja os melhores plataformers que joguei esse ano acredito eu.

Dificuldade[3/5]: Decente, o jogo não é para ser difícil. Ele até ajuda bastante para quem está passando dificuldade com o jogo. A unica parte que sofri um pouco foi na ultima fase, morri algumas vezes, mas tirando isso o resto foi bem de boa.

Direção de arte[5/5]: Um jogo muito bonito, até para os padrões do 3DS. E vale ressaltar, é a Nintendo, que sempre faz jogos com designes maravilhosos.

História[2/5]: Inexiste. É jogo do mario, então meio que faz sentido.

Trilha sonora[5/5]: As vezes to lavando a vasilha aqui de casa e começo a cantarolar as musiquinhas desse jogo. Perfeição! Atingiram muito bem a característica desse jogo.

Gameplay[5/5]: Conseguiu cumprir muito bem com sua proposta. É um jogo divertido, diria que não é absurdamente incrível o quanto falavam, mas é bom sim. Recomendo como um ótimo jogo do mario. As fases são bem criativas dentro do contexto 3D.

Conclusão[4,1667/5]: Me diverti muito durante os vários meses que passei jogando esse jogo. Normalmente jogava uns 10 minutos apenas antes de dormir, ou no tempo livre que tinha, não cheguei a jogar muito em casa assim. Mas acho que é um bom passatempo que dura ali por cerca de 6 horas. É isso um bom jogo do mario, não tem muito o que falar.

Homestead Arcana é definitivamente um jogo. Cheio de problemas, alguns pontos positivos e varios negativos. Minha experiência com esse jogo foi quebrada diversas vezes com bugs e mais bugs. Vou ser direto com isso, eu cheguei a baixar esse jogo no seu lançamento logo no inicio do ano, porém, eu acabei "apodrecendo" uma das plantas do jogo(É uma mecânica, não lembro o nome da mecância, mas é isso ai basicamente), e para arrumar ela, eu precisava usar um poção, que vale ressaltar não estava funcionando. Resultado disso é que eu não conseguia progredir no jogo. Tive que dropar e esperar ser consertado. E de fato, esse bug foi concertado e hoje é possível terminar o jogo, com alguns bugs, mas da para terminar.

Jogabilidade[4/5]: Apesar das pessoas n terem gostado das mecânicas de colher e tals, eu até que comecei a gostar disso, apesar de ficar cansativo dps os controles foram bem feitos e bem colocados. Viajar na vassoura também é muito gostosinho e suave. Disso não posso reclamar. Tive alguns problemas com hitboxes de interação, mas nada que impede de jogar o jogo(Vim aqui para avisar que joguei pelo pc, então não sei como está no console. Vi o pessoal reclamando de estar ruim no console, no pc para mim, está decente).

Dificuldade[2/5]: Inexistente. Consigo ver o quão rushado foram os bosses desse jogo, já que é só uma repetição de mesma mecânica de ataque. Os monstros de fato aumentam a dificuldade com o tempo, porém é facilmente contornável, aliás, a última area é absurdamente tosca nesse sentido. Parece que ficaram sem ideiais no final. Eu diria que não era para o jogo ser difícil, porém existe algo na dificuldade que ele tenta implementar que é basicamente a exaustão de caminhar. A exploração desse jogo é que é a dificuldade, por que, ter que ficar indo e voltando é um saco, e ter simplesmente ser interrompido a cada exploração para ter que voltar e fazer mais coisas para progredir é chato e torna a gameplay repetitiva e exaustiva, isso acabou sendo uma dificuldade no fim de tudo, mas no sentido ruim da palavra.

Direção de arte[4/5]: Conversei com alguns amigos na epóca que tinha lançado esse jogo e todos reclamaram desse jogo ser feio, mas eu não acho isso. Para se dizer eu acho ele até bonito as vezes. Diria que as animações de NPCs em alguns momentos são toscas de fato, mas de resto o jogo é bonito e da para ter sua beleza aproveitada andando por ele de vassoura por ai. A segunda area por exemplo é maravilhosa!

História[3.5/5]: Eu daria mais pontos senão fosse pelo fato dos bugs terem atrapalhado alguns dialógos e tirado a minha imersão. Eu não conseguia me concentrar nos dialógos com a droga do gato andando em direção ao nada enquanto fala e sumindo da camêra. Esse jogo me fez lembrar um pouco starfield nesse ponto, porém não posso dizer que não gostei da história. Ela é legal, e de fato fica emocionante em alguns momentos. Tem um tema todo de mistério onde não se sabe exatamente a causa de tudo e isso torna interessante. Além dos relatos de pessoas do passado das experiências que passamos com a protagonista, temos dialógos com personagens e tópicos que nos dão mais lore sobre o mundo de Homestead. E vale ressaltar me senti um pouco emocionado com a curt-scene inicial. E é óbvio que a area que eu mais curti é a segunda area, que tem páginas de diários que mostram o POV de certos personagens do passado, e de certa forma me deixa animado para explorar mais o mapa do jogo. O único problema é que param de ter essas notas, ou melhor, elas ficam bem excassas depois da segunda area, o que no caso me decepcionou bastante.

Trilha sonora[4/5]: Perdeu meio ponto só pelo fato de que a trilha sonora tem gatilhos, onde por exemplo, você usa a vassoura começa a tocar uma música diferente e vice-versa, o problema desses gatilhos é quando você desce rapidinho pra coletar um item em 10 segundos e simplesmente começa a melhor música do jogo, porém para depois que você volta para a fazenda. ISSO É MUITO BROXANTE, mas de certa forma não é uma trilha sonora ruim, é inclusive o que mais salvou esse jogo para mim.

Gameplay[3/5]: No ínicio achava as critícas de repetições invávlidas para esse jogo, até por que tem muita coisa para fazer nesse jogo, porém esse jogo ele não não me passa a sensação de querer farmar e fazer coisas secundárias, elas não parecem vale muito a pena quando se conclúi, então você acaba sentindo de fato que a gameplay é repetitiva. Entra no miasma, consegue semente nova, planta, canaliza, colhe, faz fertilizante, faz poção, e suprimento e parti pro miasma, ficando nesse loop até o final do jogo. Não, não da vontade de fazer os secundários por não serem recompensadores o suficiante. O jogo em si é fácil, então muita mecânica que ajuda você na exploração, é inútil quando se da para explorar facilmente. Por isso com o tempo a exploração fica chata, não se torna recompensadora e ao mesmo tempo repetitiva, e somando tudo isso o late game de Homestead Arcana é ruim. É complicado afirmar isso quando o começo e a segunda area são daoras de se aventurar, porém simplesmente depois de um tempo não da para tankar o resto do jogo. Quase dropo o jogo, se eu não tivesse descoberto o fast-travel(SIM! JOGUEI A DROGA DO JOGO TODO SEM FAST-TRAVEL EU SOU UM MASOQUISTA), tive que ficar voando de vassoura por todo o mapa toda vez que precisava fazer mais fertilizante ou suprimento, isso foi torturante, senão tivesse descoberto o fast-travel teria dropado com toda certeza.

Conclusão[3,4166/5]: Fast-travel salvou esse jogo! Se tivessem feito corta-caminhos melhores para se voltar para a fazenda teria curtido mais, além de claro, ter menos bugs. O jogo oscilou bastante entre ruim e bom, mas no final pesou mais na parte do ruim. Enfim, se for jogar não espere tanto da gameplay fazendinha, e talvez você possa acabar jogando só pela história mesmo, por que de resto não vale a pena investir nesse jogo. Não sei se foi rushado, ou se o final era exatamente o que queriam, mas acredito na possibilidade de ter sido rushado, então com isso me sinto melhor em relação de que esse jogo poderia ter um potencial maior. Estou curioso sobre as próximas propostas desse estúdio.

Logo depois de terminar Starfield, resolvi experimentar jogos pedentes que eu tinha começado da Bethesda. Morrowind foi um deles, um jogo que inclusive, se tornou um dos favoritos meu desse ano, com muitas qualidades e apesar de ser um pouco datada, sendo um jogo muito divertido de se jogar. E agora após o acerto em Morrowind, a Bethesda tenta alcançar com oblivion o máximo de imerssividade possível, e até consegue de certa forma. Mas ainda assim não sei dizer se sai mais contente ou menos contente do que em Morrowind ou Starfield, porém isso não significa que não gostei do jogo. Porém a sim uma existência de estranheza com minha experiência, portanto vamos para as notas:

OBS.: Desculpa por fazer muitas comparações a outros jogos. Entendo que a ideia é ser review apenas de Oblivion, mas em alguns pontos é impossível explicar o que eu senti do jogo sem citar outros jogos.

Jogabilidade[5/5]: Está muito boa em relação a Morrowind. Castar feitiços é mais simples e mais dinâmico, a escolha dos sistemas de combate tornaram o jogo mais acessível para quem quer curtir the elder scrolls. De certa forma, é uma melhora bem significativa em relação a Morrowind, que tem seus problemas. Eu diria que o que mais ressalta foi a mudança nos dialogos com os NPCs, que de certa forma, são melhores em Oblivion.

Dificuldade[3/5]: Não curto esse sistema de nivelamento em Oblivion. O fato de todos os personagens do jogo ao mesmo tempo serem nivelados ao seu nível, tira toda a graça de ser um apenas um fracote nesse mundo. A evolução também acompanhada dos inimigos é outro fator que me incomodou bastante dentro do jogo. Em Morrowind isso é muito menos dinâmica e eu curto isso, pelo fato, de você não poder sair por ai entrando em qualquer lugar e se deparar com um ser poderoso demais para você. A dificuldade dinâmica de fato me tirou muita da graça que tinha em Morrowind, e de certa forma, não a muito o que fazer sobre isso. Acho que a ideia quando foi pensado no desenvolvimento, é que a jogatina tivesse uma constância até o final do jogo, ou até o ponto que você jogar, permitindo você ir a qualquer lugar que quiser e fazer o quiser. Acho que se resume isso Oblivion, liberdade nesse mundo gigante. Mas ainda assim, essa proposta não foi algo que curti muito.

Direção de arte[4/5]: É muito bonito! Com certeza é algo que não posso discorda de Oblivion. Saltar de Morrowind e ir direto para Oblivion e se maravilhar com suas cidades gigantes e cheia de detalhes, coloridas, floridas e com seus designes característicos da região, é maravilhoso esse jogo. Porém sinto que algo se perdeu de Morrowind para Oblivion. Acho que ambos jogos estão em pé de igualdade em designe, apesar de Morrowind ser bastante datado. É muito gosto pessoal isso, mas Morrowind e sua estranheza me causa algo, que Oblivion não causa. É instigante e repulsivo as vezes. O designe de Morrowind é algo bem alienígena e diferente. Oblivion é um mundo de fantasia completamente clichê. Eu entendo que era algo da epóca, era algo que fazia sucesso na epóca, porém de certa forma não entendo como fazem um jogo completamente fora do escopo do jogo anterior. Alias, até a construções das casas de Morrowind que eram super esquisitas, e tinham sua própria beleza, externa e principalmente interna, com mansões gigantes em apenas um distrito. De certa forma, acho que tipo eu até fico maravilhado com a beleza de Oblivion, mas só passa de um mundo de fantasia genérico na minha opinião. Então acho que o meu gosto pessoal pesou bastante nesse um ponto.

História[4,5/5]: É uma evolução agradável em relação a Morrowind. A história principal e as pequenas histórias das diversas quests de Oblivion são bem mais imersivas que Morrowind. Em outras questões, a construção é muito melhor executada nesse jogo. Eu diria que eu me senti como um verdadeiro Mestre-mago nesse jogo, diferente de Oblivion que não me trouxe essa sensação. A história principal ela também se desenvolve até que bem, te faz criar um vincúlo com o mundo e os personagens, e apesar de ser bem aquele tipo de história que eu reclamei em Morrowind de "Você é o escolhido e pipipi popopo seu futuro e blablabla", me incomoda, porém é muito bem desenvolvido e de certa forma, você, o player, se sente exatamente como o jogo quer que você sinta. E claro, o jogo é interessante nesses aspectos. O fato de você ter que se exilar ao norte em um momento tenso especifico do jogo. Toda essa construção é muito boa e gera sim uma certa tensão no jogador. Aliás, eu até sinto que é uma main quest feita para ser jogada toda de uma vez, algo que eu não senti exatamente em Morrowind. E eu não desgosto disso, prefiro assim na verdade.

Trilha sonora[3.5/5]: É meio fraquinha, mas não acho ruim é gostoso de ouvir e tals, mas não é nem um pouco memóravel na minha opinião.

Gameplay[4/5]: Acho que é o jogo da bethesda até o momento que eu menos joguei. É o jogo da bethesda até o momento para mim, com o pior começo. Oblivion, começa me passando a ideia de ser um jogo exaustivo. E de fato ele é exaustivo para quem jogou um jogo como o Morrowind. O farm é muito mais lento, e varias outras técnicas para se desenvolver dentro do jogo são nerfadas para equilibrar o jogo e não ser possível de se quebrar ele. Eu discordo dessa ideia de ter que nerfar o jogo, mas até entendo no caso de Morrowind por exemplo, que dava pra quebrar completamente o jogo com poção. Algo que não da pra fazer em Oblivion por exemplo, e além disso, juntar ingredientes nesse jogo é de fato um saco e simplesmente comprar com mercadores é lento e não é viável. Ou seja, alquimia nesse jogo foi completamente nerfada. Além do mais, eu senti pessoalmente que upar nesse jogo é mais demorado do que deveria, algo que eu achei que seria arrumado de Morrowind por exemplo. Upar a habilidade mercante por exemplo é escroto de demorado, e o jogo não ajuda sendo bem lento fazer a maioria das coisas. Bom já pulando direto para as melhorias, algo que pessoalmente gostei foi as mudanças na engine do jogo. Os dialógos com os NPCs ficaram mais imersivos, além de que, agora você não precisa abrir um menu de loot para pegar ingrediente pelo menos. O jogo ficou um pouco mais dinâmico e menos burocrático para fazer as coisas em relação a Morrowind. Mas já voltando para outros problemas... Quem diabos teve a ideia de loot aleatório? Pior coisa que já vi, isso tornou o jogo um pouco banal, quando terminei a main quest e a quest da guilda dos magos, parti em busca de itens para colecionar e foi em wikis procurar sobre isso, apenas para descobrir que o loot é aleatório nesse jogo. Pior coisa possível de se fazer em um jogo como esse sinceramente. Eu não vejo Oblivion como um jogo que quero ter que ficar farmando para conseguir o que eu quero, então decisões como essa só me faz querer parar de jogar o jogo mais rápido. De certa forma, acho isso foi a pior mudança para mim em relação ao outro jogo. Inclusive, voltando a falar bem novamente, acho que uma melhora significativa desse jogo são as dublagens. Vi uma galera reclamando que tinha muita pouco lore dentro das falas dos personagens, mas eu até entendo considerando que são dublagens então os textos são diminuídos consideravelmente. Porém, isso não é algo que me incomodou pessoalmente, já que agora eu não precisava passar horas lendo textos só para fazer a droga de uma quest. Quando eu queria entender um pouco mais da lore de algo ou do jogo, só pegava um livro e lia quando eu queria, por isso prefiro muito mais isso do que como em Morrowind. Agora outro ponto que me deixou meio que dividido, ou seja, não sei se curti ou não curti. As viagens rápidas meio que chegaram para tornar o jogo muito mais dinâmico e rápido. No inicio eu estava amando, no meio eu estava meio que desconexo com mapa do jogo e senti que isso era culpa das viagens rapidas, comecei a parar de usar e andar pelo mapa mesmo, mas ai notei como o mapa de Oblivion é varias vezes maior do que o de Morrowind, e que ir de um ponto a outro é uma demora considerável em relação a Morrowind, mesmo de cavalo inclusive. Não sei exatamente se é por que exageraram na construção do mapa, mas acredito que a viagem rápida de Morrowind foi melhor implementada, porém, Morrowind tinha uma exploração inicial MUITO LENTA, e era um empecilho no jogo insuportável, que claro, poderia ser resolvido com as botas de uma quest especifíca do jogo, porém ainda assim, um empecilho que perdurou por 10 horas de jogo meu. Ou seja, o começo de Oblivion foi muito mais dinâmico, porém tenho que dizer que mesmo assim o começo de Oblivion foi bem ruim eu diria. Por isso eu digo que não sei se gosto ou desgosto das escolhas, por isso eu digo que é muito da questão de como você constrói as quests e o mapa em geral. Tudo isso tem q ser pensado em como o jogador vai desfrutar disso e se ligar emocionalmente com os lugares. Eu mesmo, não curti a maioria das cidades do jogo, e acabei ficando pela imperial city mesmo, que é o lugar onde eu achava as coisas mais fácil.

Conclusão[4/5]: Um certa inferioridade ao seu antecessor em aspectos que me fez amar o seu antecessor. Por isso, deve ser notado que gráficos não são tudo em jogos. Cada jogo tem seu aspecto que deixa ele lindo, e não deve ser olhado apenas como uma textura chapada no chão. É mais como a construção de designe do mundo que deve ser valorizado nos jogos. Acho que isso e mais alguns aspectos na escolha da gameplay do jogo pesaram na nota de Oblivion. Não foi um jogo nada experimental e foi mais como uma jogada mais segura da Bethesda, que me decepciona bastante em relação a Morrowind. Apesar disso, o jogo não é ruim e talvez a maioria das pessoas vão preferir esse jogo em relação a Morrowind. Até por que, ele é bem mais acessível para quem está começando os jogos da Bethesda. Se você que um RPG da Bethesda mais sólido e mais amigável, Oblivion é a escolha certa para você. O sistema inclusive de combate é muito melhor ao seu antecessor na minha opinião. Então é isso, mais um jogo da Bethesda, e possívelmente o último desse ano. Eu até desenvolvi um pouco de carinho por esse jogo, e diria que ele tem seu charme que fica memóravel quando se termina ele. Inclusive, mesmo com mods e patches de correção, tive problemas com bugs e quests impossíveis de se terminar, sendo obrigado a ter que usar o console para arruamar essas coisas, mostrando que a Bethesda não consegue mudar essas coisas infelizmente. Eu não joguei o jogo próximo da versão original, por conta dos problemas que tive em Morrowind fazendo isso, então sim, joguei com todas as dlcs e patches de correções de bugs, algo que recomendo muito para ter um jogo mais instável. E inclusive ainda assim, eu tinha crashs e bugs frequentes que me fazia perder progresso no jogo. Enfim coisas que atrapalharam na jogatina, mas que não tem uma representam a qualidade final do jogo.

Tentei jogar esse jogo a muitos anos atrás, e não consegui entender muito bem as mecâncias, parecia muito complexo e de fato senti que era muito robusto para mim. O resultado disso é que eu droppei Morrowind em pelo menos 2 horas de jogo. Porém, após terminar starfield e ter uma experiencia incrível. Resolvi dar uma chance a Morrowind e a serie The Elder Scrolls. Morrowind é um jogo INCRÍVEL, de fato MUITO ABSURDO E ABSOLUTO, ele é muito contrastante de RPGs convencionais e de fato uma experiência o tanto específica. Enfim, sem enrolação vamos para as notas.

Jogabilidade[4/5]: Os controles e keybinds são esquisitas no começo mas depois eu fui pegando o jeito, apesar disso algumas escolhas de controle de personagem eu acho bem duvidosas, mas no fim não é de todo mal. Eu diria que o problema central de eu ter droppado(na primeira vez que joguei) o jogo não está aqui, e sim na seção de gameplay, enfim é isso.

Dificuldade[5/5]: Esse jogo é bem quebrado, no sentido de, você! O jogador! Pode quebrar o jogo completamente se quiser, basta investir nos elementos corretos, eu fiz isso e tive uma experiência sandbox incrível. Enfim, é um jogo que começa dificil, e até deve haver um nivelmento de areas para quem jogou da forma "correta", o que não é o meu caso, já que eu simplesmente fui bem tryhard e fiquei mt forte sem nem mesmo começar a main quest direito. Mas é isso, não acho isso ruim, é algo que você pode escolher investir se quiser, mas ai vai de você escolher ou não.

Direção de arte[4/5]: Inicialmente eu me perguntava por que Morrowind resolveu trazer um cenário tão contrastante de RPGs em geral, já que, a aparência de todo o mapa é bem podre e bastante alienígena. Porém, apesar de no ínicio eu achar um pouco feio e uma escolha de designe esquisita, com o tempo eu acabo até começando a achar bonito o mapa de morrowind. Na real, acho que foi até arriscado para a epóca eu diria, e mesmo com as limitações eu diria que a escolha toda do cenário é meio que algo próprio e muito único. No fim não acho ruim, porém não acho lindo ou perfeito. Mas é aquilo é só estranho e repulsivo, porém esse simbolo de estranheza acaba sendo aconchegante com o tempo. O fato desse mundo ser estranho e nada convidativo talvez seja um dos elementos que torna esse jogo incrível.

História[4/5]: Não é ruim, mas também não é nada genial. A história é densa e contada a partir de livros e livros de lore. E outro fator interessante é que você precisa ler bastante nesse jogo. A quantidade intensa de lore de até pequenas coisas em Morrowind é gigante. É algo interessante e que enriquece a gameplay do jogo, porém, entendo que o jogo mesmo que não tendo um foco muito cinemático, a história principal não é la essas coisas. Você é o grande herói predestinado e precisa derrotar o vilão. E é claro, não desmereço a construção até você ser reconhecido como o herói, até porque, as pessoas daquela cidade não iria apenas respeitar um forasteiro como o grande herói de Morrowind, você vai precisar construir a confiança de tudo e de todos ao redor com as milhares de quests do jogo espalhadas pelo mundo.

Trilha sonora[5/5]: A trilha sonora de Morrowind não nem um pouco enjoativa, na verdade é tão marcante que quando se termina e vai jogar outros jogos, até bate uma tristeza por não estar mais escutando elas. Muito incrível como a bethesda acertou tão perfeitamente na trilha sonora desse jogo. Definitivamente uma boa experiência épica, marcante e até um pouco solitária.

Gameplay[3.5/5]: Aqui é onde o jogo mais pesa na minha opinião. É impossível ignorar os diversos bugs de quests que acontecem que te força a ter ou que ficar voltando no save ou arrumando por meio do conselo do jogo. Além de que, precisei baixar muitos mods para melhorar minha experiência no jogo. O jogo também tem um sistema meio robusto de RPGs onde você tem habilidades, chance de acerto e varios elementos que podem parecer complexos inicialmente, mas com o tempo se tornam interessantes de se explorar. Inclusive lembra que falei que fiquei muito forte no jogo? Poiser, fiquei tão forte que eu quebrava o jogo algumas vezes, no sentido de simplesmente não conseguir finalizar a main quest por conta disso. No fim eu tive que me nerfar literalmente para terminar o jogo. Porém tirando tudo isso eu preciso ter que reconhecer, que provavelmente não terei mais nenhuma experiência que me dara a mesma sensação de Morrowind novamente, onde isso se deve ao fato, de que você tem liberdade de explorar os sistemas do jogo da forma como quiser, seja criando magias, poções e armaduras muito fortes e colocando os efeitos disponiveis que quiser. E sim, simplesmente existem diversos sistemas que você pode explorar. Isso é a magica de Morrowind, as quests não são tão interessantes e a maioria é só o fato de que você tem que ficar indo nos lugares que os npcs pedem pegar ou matar algo e voltar, porém esses sistemas de faz ter vontade de fazer isso e querer evoluir dentro do jogo. Além de claro, você poder se emergir dentro da lore e fazer parte dela como um jogador. E de fato, as quests não são lá grandes coisas, principalmente quests aleatórias de ir buscar item e tal lugar ou algo do tipo, algumas são até frustrantes, já que você não tem muito direcionamento de onde tem que ir, e ter que sempre ficar procurando e as vezes perdido o tempo inteiro dentro do jogo. O mapa é gigante e as vezes achar a porta de um local, mesmo com direções, é como achar uma agulha em um palheiro. Mas ainda assim Morrowind é magnifico naquilo que propõe e talvez não tenha mais nenhum jogo que me dê essa grande vontade de se tornar o indestrutível mago que me tornei no game.

Conclusão[4,25/5]: Definitivamente não estava esperando toda essa aventura de +50 horas que tive com Morrowind. Provavelmente algum dia eu retorne para o jogo para tentar fazer tudo aquilo que ele tem disponível. Definitivamente é um jogo que é marcante e muito gostosinho de se jogar. No fim, é um jogo que peca em alguns fatores, principalemte em bugs como um bom jogo da bethesda, porém não é algo que atrapalha toda a experiência de Morrowind. Eu diria que para você que quer testar o jogo, não se assustar com os cenários repulsivos e até nada convidativos do jogo. O designe de fato não é nada comum, porém ele tem seu charme. Enfim recomendo mais esse jogo do que os outros the elder scrolls para se ter uma ideia. É um bom jogo no fim de tudo!

Hoje de tardizinha, resolvi colocar minhas mãos nesse jogo que já fazia muito tempo que eu estava com vontade de jogar. E de fato é uma experiência única, depois que você jogar a primeira vez de fato é simplesmente marcante. É bem curtinho, porém é muito divertido em troca! É o primeiro game que estou zerando da valve, mas enfim, vamos ao que interessa de verdade.

Jogabilidade[5/5]: Melhor parte do jogo! Puzzles intuitivos e divertidos de se solucionar, mecânicas muito bem implementadas e de fato é impressionante como funciona super bem nesse jogo. Ele consegue se manter melhorando cada vez mais até o final nesse requisito.

Dificuldade[4.5/5]: Não me foi muito desafiador esse jogo, errei poucas vezes, mas sim, houve um certo desafio sim. Os puzzles seguem linhas de aprendizado curtas, eu tive uma certa facilidade para resolver e entender a lógica das físicas do game.

Direção de arte[4/5]: É um jogo muito bonito, bem simples, mas bonito. Sua construção de cenário do inicio e o contraste gerado no final é muito bem implementado. Nada muito incrível inclusive. Consegue transmitir a ideia final muito bem na minha opinião.

História[4/5]: É basicona e isso não significa que ela seja ruim. A antagonista, ou melhor, a protagonista é simplesmente muito carismática! Um jogo que eu amaria se tivesse muito mais profundidade, mas eu entendo que esse primeiro game serve mais como uma demonstração das mecânicas, e mostra bem pouco dos personagens presentes nele.

Trilha sonora[3.5/5]: A trilha sonora desse jogo é muito boa, a do final por exemplo é muito fofa e engraçada. Porém, de fato é excassa por boa parte do jogo. Senti falta de algo tocando ali enquanto eu resolvia os puzzles. A trilha sonora aparece aparentemente apenas em alguns momentos chaves. E sinceramente para mim o jogo se torna mais marcante ainda, quando se tem uma boa trilha sonora main theme do jogo inteiro, mas entendo o silêncio na maior parte do jogo, mas não posso dizer que não senti falta.

Gameplay[4.5/5]: Em geral muito boa! Talvez a sensação monotóna do jogo meio sem uma musiquinha de fundo tenha diminuido um pouco o meu embalo no jogo. Eu joguei tranquilo meio que sem compromisso resolvendo os puzzles. Fica bem interessante quando acrescenta um pouco de trama no final, mas é isso.

Conclusão[4,25/5]: Como disse anteriormente, uma experiência única, que vale muito a pena se ter no mundo dos videos jogos. Amei o finalzinho e diria que é um jogo para te deixar feliz e animado por algumas horinhas de gameplay. Amei esse jogo e com certeza irá ficar em meu coração. Estou ansioso para jogar a continuação é claro!