Um RPG "realista" em 1ª pessoa de mundo aberto desenvolvido pela Warhorse Studios em 2018 tem muito mais a oferecer do que você pode imaginar.
São tantos detalhes, tantos eventos/acontecimentos, tantos ensinamentos, tantas possibilidades que chegam a impressionar de maneira mais do que positiva.
Logo na tela de loading (toda vez que abrimos o jogo) somos apresentados a um resumo do período histórico retratado em formato de artes medievais.

Aviso
Caso não se importe com a história e só queira saber se o jogo te agrada pela jogabilidade, então pule o parágrafo a seguir.

Estamos em 1403 na região da Boêmia, hoje conhecida como República Tcheca, na qual fazia parte do Sacro Império Romano-Germânico (complexo de territórios localizado na Europa Central que se desenvolveu na Idade Média), e ali aconteceu uma guerra civil causada por discussão política entre os irmãos Wenceslaus (rei na época) e seu meio-irmão Sigismund, Rei da Hungria.
Casos de Família puro.
Em tal época o cavalheirismo, religião e brutalidade predominavam ao ponto de travarem duelos para dominarem vilarejos e reinos. Não espere em nenhum momento um dragão vindo do céu ou um duende roubar seu ouro durante a noite, aqui é tudo "pé no chão".

Agora vamos para o geral:
Nós controlamos o personagem Henry, um jovem, filho de ferreiro, pobre, sem ambições ou qualquer habilidade em combate. E é com ele que iremos até o fim.
Uma certa liberdade e realismo são colocados a nossa disposição para entendermos o que podemos fazer e o pode acabar nos prejudicando. Mas os pontos mais essenciais são em aparência, reputação/influência e pontualidade (sim, chegue 1h antes do combinado). Se você estiver fedendo ou manchado de sangue porque não toma banho a algum tempo ou não lavou as roupas, os moradores irão evitar falar contigo e os guardas te questionarão sobre o sangue (nessa parte vai depender da sua reputação).
Se for pego roubando, você acabará sendo preso por algum tempo e sua reputação irá cair consideravelmente. Se acabar vendendo muitos itens roubados dos moradores locais para comerciantes locais, você acabará sendo o alvo número 1 em tal cidade até a poeira abaixar.
Comer muito pode te deixar cansado e lento, e comer algo vencido pode te deixar enjoado dependendo da quantidade ingerida.
Ficar sem dormir por muito tempo te deixará com visão turva e desorientado chegando até mesmo desmaiar de sono em qualquer canto.
Beber além da conta poderá te deixar bêbado com desvantagens de desorientação, fadiga e enjoo.
Uma troca de roupas pode acabar te abrindo várias portas literais e diálogos. Não existe uma maneira de terminar as missões... pelo menos em algumas.
Caso esteja com fome durante alguma ação furtiva a noite, o simples roncar do seu estômago pode acordar o inimigo ou cidadãos comuns.
Sua arma está quase quebrando e não tem dinheiro para pagar pelo conserto? Aprenda a amolar e ganhar experiência com isso.
Quer poder salvar o jogo em qualquer canto, ganhar resistência, retardar o sono e cansaço? Aprenda Alquimia e crie uma poções específicas para isso.
Tudo o que eu citei aqui é apenas uma parcela dos detalhes imersivos que você pode presenciar no jogo. Tem tantos que eu quero que vocês descubram por si próprios.

Continuando, mas agora na parte de combate e exploração:
De longe o combate mais complexo que já usei em algum jogo. Mesmo que você já saiba como funciona o combate, dependerá da experiência armazenada pelo Henry para contra-ataques, avanços, reflexos, defesas, força e finalizações. Tudo isso acaba vindo em treinamentos e situações de combate mortais (a maioria nessa época).
Se o Henry não tiver treinado força e resistência, ao colocar uma armadura pesada nele, o mesmo terá ataques mais lentos e se cansará mais rápido. E isso te prejudica ainda mais se você não for treinado em tal especialização de arma. Cada arma tem sua árvore de habilidade.
De certa forma a maneira como executa os atks são simples, mas precisa ter paciência com cada inimigo.
O arco é uma das armas que eu mais penei para entender, pois a mira treme com a respiração do personagem e a força que usamos para puxar a flecha vai esgotando nossa stamina. É questão de prática, mas recomendo usar caso queira escapar de alguma luta em desvantagem numérica.

A exploração pode beirar o impressionante ao frustrante dependendo.
Você viaja pelos cenários ambientados ricos em detalhes, com castelos, campos extensos, floridos e vegetação pesada, NPC's seguindo o seu dia-a-dia indo cuidar dos cavalos, abrindo o comércio, fazer espadas, lavar roupas, vigiando a cidade, indo rezar e etc. Como se fossem reais.
São detalhes que fazem a diferença.
Agora com relação a frustrante o assunto é mais embaixo. Ao misturar elementos de realismo deve saber orquestrar a otimização, e esse jogo tem momentos nos quais são bem duvidosos tal pauta.
Estou andando para entrar em uma cidade ou casa para fazer qualquer coisa e os NPC's não estão carregados totalmente. Até aí você deve achar normal, mas o problema real aparece quando o NPC termina de carregar as texturas e não podemos conversar com ele. Aí você avança 1h, nada; Você volta o save, nada; O que resta é sair do jogo ou cidade e voltar alguns segundos depois para habilitar a opção de diálogo.
Isso sem contar os bugs de ficar preso em cenários como portas ou árvores, ou o Henry não querer lutar durante uma briga mortal (esse aconteceu 3 vezes comigo). Existem outros, mas são bem pequenos que acabam se consertando sozinhos.
Eu mencionei que era frustrante.
Quase ia me esquecendo do save. Você só pode salvar no jogo com poções compradas ou feitas por ti, ou dormir em camas (e a qualidade delas define o seu sono/bem-estar na manhã seguinte.

Trilha sonora e dublagem no geral não tenho o que reclamar. Só da parte que não tem legendas em PT-BR.

DLC's são acréscimos para a lore, tanto no antes quanto depois da campanha. Aproveite se quiser.

Kingdom Come: Deliverance é um RPG medieval "realista" na medida certa. Nem pra mais e nem pra menos. O enredo é bom, apresenta personagens históricos, batalhas desafiadoras e consegue se manter com o que oferece.
Ele não necessita de temas fantasiosos ou sobrenaturais para ficar marcado em quem jogou, é uma experiência excelente para os fãs de RPG medieval.

O sonho de uma criança que só queria jogar um game de um dragãozinho roxo do PS1 finalmente teria um fim digno.
Eu joguei Spyro 1 através da compatibilidade que os jogos de PS1 tinham pra PS2, então foi questão de pedir emprestado a alguém e jogar na época. Mas até parece que seria algo tão fácil. O pequeno explorador não sabia o que fazer em um jogo plataforma, mas mesmo assim ele ficou entretido apenas na 1ª fase sem memory card.
Após algum tempinho a criança tomou coragem e foi pedir o jogo novamente ao seu fornecedor, mas mal sabia ela que receberia uma triste notícia:
"Eu vendi o PS1 com os jogos porque mais ninguém aqui em casa jogava"... tais palavras acertaram o pequeno coração da criança e ela nunca mais viu tal dragãozinho roxo.
Ou pelo menos até 2022.

Spyro Reignited Trilogy é um bundle remake desenvolvido pela Toys for Bob em 2018. Eu só fui saber que Spyro tinha trilogia por conta desse remake.
A exploração pelas fases e seus HUB's ricos em cores vivas são montadas de formas circulares que não enjoam e fazem você querer continuar investigando em busca de algum segredo ou simplesmente progredir. Os controles são bem fluidos, mas que carregam um peso na física. Existem fases de desafio onde Spyro voa enquanto completa objetivos, e nessas fases você fica bem mais livre. Já nas fases convencionais você apenas plana, mas não é de todo ruim, só existem alguns trechos que são cirúrgicos na hora de pular e planar.

Existem dois tipos de câmeras:
Ativa e Passiva
Qual a diferença?
Ativa acompanha Spyro por onde ele vá e gira conforme o corpo dele gira (não gostei desse tipo, me fez sentir uma certa raiva);
Passiva é a convencional de qualquer jogo 3D em 3ª pessoas que se preze (nada a reclamar nessa).

Os gráficos são belos e muito convidativos, combina bastante com a fantasia do mundo.

A dublagem PT-BR consegue bem carismática e amplifica ainda mais as personalidades de cada personagem.

É recomendado jogar Spyro Reignited Trilogy em ordem cronológica, pois assim você verá o que muda de um jogo pro outro.
Ex:

1º- Spyro anda, corre, plana/voa e lança fogo;
2º- Spyro faz tudo isso e consegue nadar e mergulhar na água;
3º- Spyro faz tudo isso de novo, anda de skate e temos o bônus de podermos controlar outros personagens com habilidades individuais.

Eu sei que não parece grande coisa, é não é de certa forma, mas a trilogia Spyro é um jogo casual que carrega consigo mais de 100 fases e aproximadamente 300-400 inimigos. Jogue conforme você deseja.
Por mais que os 3 títulos sejam parecidos em suas mecânicas e (obviamente) em gráficos, é difícil distinguir um do outro. Só pra quem é realmente FÃ dos jogos.
O 100% é algo tão fácil de conseguir que chega a ser ótimo.
As estórias não são marcantes. Elas são apresentadas a ti de uma maneira que parece que estou tentando pegar água com uma peneira.
O segundo jogo é o melhor na minha opinião por conta de suas novidades além.

Não, não e não.
5 anos para platinar porque eu simplesmente abandonei esse jogo, igual a sua empresa.
Não é meu estilo de jogo e nunca será.

Para as pessoas que me ajudaram no troféu, vocês tem minha gratidão eterna.

This review was written before the game released

Falando em jogos abandonados, cá estamos nós com ele.
Passei muitas horas aqui com amigos brigando e tomando surra de viciados com personagens brokens.

Mas o que importou para eu foi a diversão que se construiu através dos amistosos entre amigos... acho que acabei de descrever animes shounens.

Carro, avião e barco. Esses foram os veículos escolhidos para criarem o jogo de "vou explorar o mundo". Mas acidentalmente a Ubisoft acrescentou um elemento extra na mistura: O elemento "fiz a continuação de um jogo morto".
Mas apesar disso ele consegue entreter bem... pelo menos quando você não está em busca de algo.

Fui chamado para as profundezas do "estou de graça" e cai feito patinho.
Basicamente, com amigos fica bem divertido. Já sem amigos ele é... aceitável.
Platina que eu considerei impossível até aparecem as fases únicas. Easy.

Vale a pena passar por experiências de vida ou morte com a esperança de TALVEZ ficar com a garota de cabelo colorido no final?
Eu não sei ao certo, mas é isso que veremos nesse jogo.

Aqui temos um objetivo bem "simples":
Derrotar todos os 7 ex-namorados de Ramona para ficar com ela no final.
Viram como é simples?

Bem, tal jogo é um relançamento de 2010, pois a Ubisoft perdeu os direitos de tal franquia em 2014 e em 2021 retomou com isso, mas com todas as DLC's inclusas.
É um jogo baseado nos quadrinhos de mesmo nome (nem sabia que existiam até pesquisar) e não do filme, então não estranhe se alguma coisa parecer estranha além do que você sabe sobre o filme.
Lembra MUITO os games beat-em-ups antigos com seu visual pixelado, sem diálogos e músicas frenéticas durante as batalhas. É ótimo para reunir uma galera tanto local quanto online (muito questionável) e passar uma tarde matando o tempo.
Os personagens até que possuem animações de ações/combates distintos, mas em jogabilidade é tudo a mesma coisa. Cada um chega até o nível 16, mas para termos novas habilidades precisamos juntar moedinhas e entrarmos nas lojinhas.

Temos um mapa com 8 fases e suas subfases, e no final de cada uma temos um chefão/ex-namorado diferente. Caso você tenha prestado atenção no que eu comentei lá no início, coloquei que são 7 ex-namorados, então por quê 8? Deixo esse "mistério" pra quem quiser jogar.
Aqui se resume em "bata em inimigos e avance pra frente". Não tem segredo, confia na call.

A duração dele é até que curta, tipo, em um dia livre sabendo o que é pra fazer você termina rapidamente, e caso queira estender a duração jogue com os outros 3 personagens.
Temos alguns Extras nos quais envolvem fazermos speedrun nos chefões, luta com zumbis até perder e modo Versus pra jogar contra algum amigo.

Scott Pilgrim vs. the World: The Game consegue ser muito bom apesar de sua simplicidade, ainda mais com alguém jogando contigo. Super recomendado para aqueles que gostam de se reunirem.
Só três adendos:

- Online mais falha do que ajuda. Foi difícil eu e mais um amigo conseguirmos chegar em 2h de conexão;
- Existem cheats no jogo que te deixam roubado e não interferem em nada nas conquistas. É mais pra zuar quando tiver terminado ou indo em busca do 100%;
- Em pleno 2022 tem troféu bugado nessa caçamba, mas com persistência você consegue.

Em meio a um universo, crença e linha cronológica "estabelecidos", AC Rogue veio para virar a chave e nos colocar sob uma nova perspectiva na pele de um Templário.

Lançado simultaneamente com AC Unity como uma forma de nos despedirmos da 7ª geração de consoles, Rogue tem seu principal motivo de ter ficado tão ofuscado. Toda a atenção, publicidade e críticas foram direcionadas para o Unity. Muito se deve em as pessoas estarem curiosas sobre tal game de nova geração, já outros fatores mais voltados com o desastre que foi o Unity e, por consequência, considerarem que o Rogue viria da farinha do mesmo saco.
Ainda bem que não foi assim.

Acompanhamos a estória de Shay Patrick Cormac com seus 21 anos (parece que tem 30) até um acontecimento relevante em um país no final do jogo. Quem jogou ou acompanhou alguma série do game sabe do que estou falando.
Ele é alguém complicado, muito arrogante e que consegue arranjar confusão/briga facilmente. Em uma dessas ele acabou encontrando um homem que mais tarde viria a ser seu melhor amigo, Liam O'Brien. O mesmo faz parte da Ordem dos Assassinos, e na esperança de tentar salvar Shay de uma vida sem propósito Liam o apresenta para Achilles. E, sem mais delongas, a jornada de Shay começa de fato.
Após alguns anos na Ordem, Shay se mostrou extremamente talentoso, um prodígio. Mesmo fazendo tais missões em nome dos Assassinos, o jovem acreditava que existiam outras maneiras de os problemas serem resolvidos que não envolvessem assassinatos e violência. Apesar de ser arrogante, como mencionei antes, o personagem porta muito carisma e um forte senso de liberdade.

Em uma certa missão somos enviados até Lisboa em busca de um artefato, mas o que o destino reservava para Shay o deixaria traumatizado. A verdadeira virada de chave e clímax do jogo ocorrem em Lisboa. E tal clímax é baseado em um trágico evento histórico. Após voltar e confrontar Achilles, Shay rouba um manuscrito que continha informações de outros artefatos e, consequentemente, trai a Ordem.
Talvez pareça um pouco besta o que vou comentar, mas ver um personagem traumatizado por conta de algo que ele não sabia que iria acontecer o deixa mais humanizado. Você simpatiza com ele. Ele simplesmente não deixa pra lá e fala "mais um dia normal".
Ele pra mim é o melhor protagonista de AC que já pude presenciar/jogar. O mesmo carrega consigo um forte senso de justiça, carisma e, acima de tudo, uma humanidade. Por mais que tenha traído a Ordem e ido para os Templários, ele não necessariamente luta por eles, e sim pelo povo da forma mais eficiente que Shay puder.

Mas bem, depois de tanto eventos no jogo e Shay demonstrando remorso pelo que estava fazendo, temos uma frase no final da estória que pode ter duas interpretações:
"Uma guerra e uma revolução terminaram, e outra... está prestes a começar".
Como foi o último jogo de AC lançado para a 7ª geração de consoles, imagino que seja uma despedida indireta da saga para aquela geração.
E na que mais se encaixa é sobre outro evento histórico que não posso dar detalhes.
Shay é um personagem sensacional (sim, estou bajulando um personagem 3D), ele começa como um jovem arrogante e brincalhão para mais tarde se tornar um homem com seus princípios mais do que estabelecidos. Ele fica mais sábio, seu caráter amadurece e seu humanidade evolui.

Agora com relação as mecânicas do jogo... cara, é igual ao AC Black Flag com mínimas mudanças. Que preguiça, hein, Ubisoft?
Não estou me referindo que seja ruim, só poderiam terem feito algo diferente. Não tem tanta inovação "NOSSA!" de um jogo pro outro. O que salvou mesmo foi sua estória. Aliás, parabéns ao roteirista.

Hoje em dia é possível notar mais fãs desse jogo surgindo ao longo do tempo, mesmo que em seu lançamento simultâneo com Unity (misericórdia Ubisoft) ele tenha sido MEGA desvalorizado, hoje ele conta com uma fan base muito enraizada com pessoas entendendo os valores morais de Shay e adorando.
Só mais uma coisa... Shay estava certo.
Flw!

Aqui você acha que cuidar e admnistrar uma cidade é coisa simples até aplicar o mínimo de política dentro do jogo e entender que não pode se candidatar ao cargo de presidente.
Não entendi porque as cidades que tinham impostos mais altos acabavam decaindo primeiro, isso funciona no bostil.

Ironia na frase

Jogo em Lego do Batman com falsa ilusão de que teriam muitas coisas a serem feitas nos outros planetas.

Jogo stealth em 3ª pessoa onde você controla um "espírito ninja vingativo assassino" (tentei reduzir isso ao máximo, acreditem kkk). Mas ele carrega consigo um bônus de poder se mover e controlar as sombras.
Precisa pensar um pouco em certas ocasiões, fiquem espertos.

Curiosidades que ninguém pediu:
Aragami significa "Divindade Poderosa/Impetuosa";
Yamiko (mulher que nos ajuda) significa algo em torno de "Filha da Escuridão";
E pra finalizar, o Exército da Escuridão, também chamado de Nisshoku, no qual enfrentamos até o final do jogo significa "Eclipse".

Gostaram da aulinha? 10seg de pesquisa. Muito difícil.

Aragami é dividido entre 13 fases/capítulos e cada uma delas lhe dá uma nota de desempenho no final. Tem tempo, coletáveis, mortes, mortes especiais, mortes por distração, player detectado "x" vezes, corpos encontrados, respawns, alertas, furtividade completa, nunca detectado, nenhum inimigo morto e todos os inimigos mortos.
Quanta coisa, não?
Apesar disso, uma vez que você entendeu o estilo do jogo, a dificuldade pode ficar facilitada. Ainda mais com os poderes que adquirimos ao longo da jornada após coletarmos pergaminhos. Eles são bem tranquilos de serem encontrados, e caso você tenha a habilidade de revelar a posição deles ganhou na loteria. Ah, eles também contam uma estória.
Existem templos vermelhos que carregam suas skills. Lembrando, você só tem dois usos por skill até encontrar esses templos.

Existe um multiplayer no jogo, mas eu não fiquei curioso em ir além. Talvez seja divertido com um amigo.

Os sons no geral são aceitáveis e a dublagem é... diferente. Assim, eu pensava que seria um japonês da vida, mas é uma língua fictícia misturada com japonês.
E não tem animação na hora de falar em cutscenes, são apenas dois bonecos se vendo e conversando telepaticamente.

Os cenários remetem bastante a um Japão Feudal. Gostei.

A variedade de inimigos é bemmmm baixa, todo mundo é primo do outro... que horror.
E a I.A. varia de "estou com olhos de águia" para "não vejo quem está do meu lado".

O próprio Aragami tem certas identificações nas vestimentas que retratam o estado atual dele. Tipo quanto ele tem de sombra pra gastar, qual habilidade está habilitada no momento e se ele está escondido ou visível. Tudo isso é demonstrado com uma espécie de capa que lembra Journey.
Ah, e ele tem várias skins que desbloqueiam após cumprirmos certas tarefas nas fases e zerarmos o jogo em três categorias distintas.

A estória é... prevísivel. É aquele arroz e feijão bem servido, mas nada de anormal.
Lembra um pouco a de Shinobido, um jogo de ninja do PS2.
PS: Tive que pesquisar para lembrar o nome desse jogo.

Com relação ao gráficos eu particularmente não me importo tanto com isso, claro, desde que dê para você entender o que aparece na tela.
É um gráfico simples, lembra um cell-shading, é de certa maneira elegante e não achei ruim.

Conclusão:
Acredito que o game cumpre com a proposta que ele ofereceu. Um jogo de ninja stealth com poderes de sombra.
Não é revolucionário ou algo do gênero, mas serve como uma boa diversão e adição na sua experiência em jogos furtivos.

Valiant Hearts é ambientado na 1ª Guerra Mundial, onde não controlamos soldados armados até os dentes, e sim seres humanos.
Foi o 1º que joguei que me apresentou uma visão mais humana das guerras e no impacto que ela causa nas vidas de suas inúmeras vítimas.

Ao longo da jornada podemos encontrar documentos históricos que contam mais sobre esse evento trágico na história da humanidade.
Recomendo ler.

O jogo foca mais em sua estória do que na gameplay, visto que ele se baseia em puzzles de duas dimensões. Certo, mas o que seria isso? Puzzles que precisam que você faça um "vai e volta" de itens para que possa passar por um cenário atrás de você ou para ajudar outras pessoas.
O cachorro ajuda na variedade de "como podemos passar por ali?"

Continuando a comentar sobre os puzzles:
Variam de simples para complicados, e caso você demore em algum, o jogo te dá uma dica (se não me engano o máximo são duas) para que não fiquemos tão presos naquela situação.
Temos a opção de desativar as dicas, eu preferi optar por isso para no final ter a sensação de dizer "ahhhh, era isso!"

Com toda certeza um dos melhores jogos da Ubisoft, ainda mais batendo na tecla de "não é sobre guerra, é sobra vidas".
Apesar de ser curto, toda a sua estória te prende, principalmente no final. Ele particularmente me quebrou. A narração, as cenas, a trilha sonora e a nossa ficha caindo durante o clímax me fez pegar alguns lencinhos para secar as lágrimas.

Caso você tenha o pensamento de que as guerras são algo divertido e emocionante, deveria jogar esse jogo e mudar tal pensamento.
Ou até mesmo pode olhar para as notícias atuais e refletir que não temos nada além de destruição e tristeza através da ganância humana de pessoas que se consideram poderosas.

Playdead não decepcionou com Limbo, e não seria com Inside que isso aconteceria. Belos seis anos de trabalho.
Uma frase que poderia definir tal jogo, pelo menos na minha visão, seria "o desconhecido chega a ser divertido". Não sabia de nada sobre ele e sendo bem sincero até agora tô tentando entender a estória... se é que tem uma de fato ou se os criadores quiseram que nós interpretássemos da nossa maneira.

A gameplay se baseia em game de plataforma com puzzles. Nós controlamos um garoto em um mundo bem hostil e bizarro onde teremos que passar por diversos desafios em busca de algo.
Enquanto em Limbo (spoilers para quem não jogou ou assistiu sobre) nós estamos em busca de nossa irmã, em Inside somos apresentados ao seu universo, do que ele é composto e sua natureza.
Em nenhum momento, repito, em NENHUM momento do jogo somos apresentados a algum texto ou diálogo. Apenas os cenários, NPC's e suas ações nos contam uma estória (ou tentam).

Não senti nenhum cansaço por conta dos puzzles, muito pelo contrário, eles se unem tão bem com "o que deve ser feito" e "o que eu posso fazer?" Não são desafiadores, vai por mim.
Chega a ser bem intuitivo e adicionam na narrativa com espaço para interpretação.
Os gráficos a princípio não parecem serem grande coisa, mas conforme você vai avançando acaba percebendo que caiu no conto de "Quantos detalhes, hein? há quanto tempo aquilo está ali? Que coisa é aquela no fundo? Calma, volta, vi algo... não dá pra voltar, corre!" e assim sucessivamente.
E o jogo usa bem seu ambiente 3D para um personagem (de certa forma) 2D, eles casam bastante.

O som foi um fator que me prendeu bastante. Recomendo fones de ouvido.
Não existem tantas músicas em Inside, mas ele cobre essa falta com seus sons ambientes bem feitos. As músicas servem mais para construir a atmosfera de cada área ou qual sentimento o nosso personagem está sentindo no momento como medo ou tensão, e isso também serve de aviso ao jogador para ele tentar agir rapidamente.
Mesmo que nosso personagem não tenha um rosto, ainda assim ele consegue se expressar bem através de seu corpo.

Eu achei bem natural as mudanças de cenários que vamos encontrando ao longo da gameplay. É algo tão dinâmico que você às vezes só segue em frente para saber o que virá.
Mas cuidado, a curiosidade pode matar o gato.
E às vezes precisamos morrer para entendermos o que deve ser feito naquele instante.

O jogo é curto, fazendo você gastar apenas 2h ou 2h e 30min no máximo.
Mas caso queira estender esse tempo, existem áreas secretas que, ao encontrarmos certos objetos neles, desbloqueiam um final alternativo. É uma motivação ao fator replay.
Inside reforçou ainda mais o meu pensamento de que um jogo não precisa ter muitas horas de duração para se mostrar capaz e deixar uma memória em quem jogou.

Um jogo indie ambicioso onde cada puzzle ensina de maneira indireta as mecânicas (simples) e narrativa.
Ele não se repete, coloca o jogador em momentos de tensão bem colocados (até hoje lembro daquela... coisa na água), suas animações e física são bem feitas, seus cenários são minimalistas, dá dicas ambíguas sobre seu universo e faz você ficar incrédulo/agoniado/confuso com toda a sequência final.

Antes de tudo:
É uma DLC? Uma sequência direta? Um jogo à parte?
Sendo bem sincero, é complicado de comentar sobre isso.

- As mecânicas são derivadas do jogo anterior com alterações características para o Miles;
- Em partes ele pode ser considerado uma sequência... em partes;
- Dizer que ele é um produto novo também é algo complicado de ser comentando.

Mesmo que eu goste do personagem Miles/Spider-Man apresentá-lo desse jeito acredito que tenha sido um desserviço com o mesmo. Ele tem ganhado ainda mais espaço por conta da animação do Aranhaverso, disso ninguém tem dúvida, e o jogo veio mais para surfar no hype.

Após um ano dos eventos do 1º jogo, Miles deve tomar conta da cidade e de seus cidadãos durante a ausência do Peter. Porém, nessa época, ele ainda é um pouco inexperiente atuando como um super-herói.
Enquanto ele faz as tarefas pela cidade, como:

- Combater criminosos;
- Lidar com crimes pequenos;
- Desafios de combate;
- Desafios de Furtividade;
- Desafios de Travessia;
- Ajudar cidadãos de bem;
- E ser o "Amigão da Vizinhança".

Coisas padrões de Spider-Man.

Controlar o Miles se demonstrou bem mais solto do que o Peter no 1º jogo. Isso pode ser percebido com mais clareza quando o Miles faz poses enquanto solta teia e se adapta mais rapidamente a superfície de algo.
De resto nessa mecânica é praticante a mesma coisa.

A cidade continua sendo bem atrativa para a exploração, ainda mais o Harlem, onde ele acaba tendo mais destaque nesse jogo.
A busca por coletáveis se mostra do mesmo jeito a princípio, mas nesse temos menos itens, e isso acaba por ser bom pelo fato de não ficar enjoativo. Só que em relação a conteúdo adicional pode acabar sendo prejudicial.
O mais sem graça foi o de identificar o som ambiente. Considerei muito fácil e "não tínhamos muito mais o que colocar". Sim, tem relação com a vida pessoal do Miles, mas sinto que poderiam terem feito melhor.
A estória até achei legal, mas não impressionante.

O combate continua bem responsivo e dinâmico, e quando o Poder Venom (choquinho) é introduzido no moveset do personagem as possibilidades acabam se elevando.
Temos também a camuflagem à nossa disposição. Para aqueles que gostam de brincar de "esconde-esconde", essa habilidade é mais do que bem-vinda. Considerei bem roubada se você souber usá-la.
Holodrones e Minas Remotas ampliam ainda mais o seu furtivo e agressivo.

Bem, agora chegamos na parte que me dói criticar.
Mesmo com todos esses detalhes e novidades, eu acabava lembrando do 1º jogo, e isso causava um conflito de memória. Não eram todas às vezes, mas eu não estava conseguindo diferenciar um do outro.
Miles Morales é um personagem único, mas na minha visão, a Insomniac Games não conseguiu deixar uma marca digna para o personagem. Uma lembrança forte.
Mesmo que o jogo tenha abordado temas atuais que acabam se casando com a narrativa, nem que seja sutilmente, são utilizados de uma maneira muito superficial.
Admiro o esforço no qual a desenvolvedora colocou em certas animações e interações de puzzles. Suas animações tanto para finalizações, golpes normais, balançar de teias (ele age de um meio inseguro) e suas táticas de furtividade agregam na diferenciação de um jogo para outro... mas não do que jeito que eu esperava.

Ao finalizar o game eu senti que um potencial absurdo havia sido desperdiçado. Ainda é um ótimo jogo, contudo ele carrega aquele peso de "falta algo".
Claro, isso na minha experiência.

Apesar de eu ter me sentido novamente no controle do Spider-Man, queria ter me sentido mais como Miles Morales.

Esperava mais por conta da minha memória afetiva com vídeos do YouTube, mas acabou sendo bem pior.
Chato, trava muito e muito mal otimizado.

E a platina você rusha através de mapas criados pela comunidade.