Posso dizer que foi o primeiro Persona que cheguei a zerar de fato. Já havia jogado P3, mas terminar ele só através do YouTube até então (OBS: Eu terminei P3 enquanto jogava P5 e gostei pra caramba).

Acho intrigante que os jogos da Atlus acabam se tornando modos de vida com rotinas. Sério, você acaba se importando bastante com prazos nas criações da empresa. E ainda vem com um bônus de chegar em 100 horas e nem perceber. Será que estamos sendo treinados para a vida adulta? Hmmmmmm

Temos os Confidants, que nada mais são do que nossos vínculos sociais para conseguirmos vantagens em gameplay, como: Compartilhamento de XP pra geral, descontos em lojas, resistências, charmes, persuasão, slots de personas e desbloqueio de personas mais fortes com XP justo. Deve ter faltado alguma coisa... mas enfim, recomendo você salvar antes de iniciar um "UP" em seu Confidant. Vai que você fala algo inadequado.
Aliás, tiveram momentos nos quais eles, Confidants, simplesmente estavam prontos para uparem. Não acho ruim, muito pelo contrário, só achei desconexo alguns quererem conversarem conosco sem termos interagido mais.

O jogo brilha em seus Palaces.. quer dizer, em alguns. Mas ver que cada alvo possui uma representação de pecado/desejo em seus Palaces, e que isso é construído tematicamente chega a ser satisfatório. O que eu mais gostei foi do Cassino da Sae. Toda a trama antes de chegarmos lá envolvendo panquecas, Akechi, luto, responsabilidades, reconciliação e planos ocultos deixaram esse arco um pitel (isso ainda é usado? Me senti velho...).

Que se dane o Palace do Shido e seu puzzle de ratos.

A gameplay fora dos Palaces é nada mais que um simulador de vida com um mundo semiaberto onde você se preocupa em quem priorizar sua relação, visitar locais, malhar, ir até o Mementos e se preocupar com as matérias escolares... digo, ou só abra um blog com as respostas dos semestres e fique de boa. Só que tem um detalhe em específico que não curti, do fundo do meu âmago, como que tem dias que não podemos fazer NADA?! Mano, protagonista, jovem cheio de energia, como que sua pessoa se cansa após um dia normal de escola? Me explica! Quero papéis em minha mesa sobre suas desculpas.

O jogo até que sabe equilibrar os seus momentos de drama, ação, revelação, brigas (Morgana e Ryuji... nunca vi discussão mais besta) e relações com os personagens. Sair com eles tende a ser uma experiência diferente com base em seus gostos, estilos e vidas, então cabe a você, player, entender isso. E fica chato quando alcançamos lvl MAX de Confidant com tal personagem e precisamos investir em um random que tá lá só pra enrolarmos a gameplay nos Palaces.

Pra finalizar, existem certos problemas de ritmo com relação ao desfecho de nossas ações. Exemplos como Kamoshida (isso é consertado no P5R), Kaneshiro e Akechi. Que dor em saber que um personagem com potencial não foi tão explorado nesse jogo (novamente consertado em P5R). Ah é, de bônus o Fake Igor. Assim, se era um deus, então por que simplesmente não fez o plano ser adiantado? Esperou nosso personagem invocar um ferrando anjo caído pra fazer algo... enfim, o roteiro.

Ok, me sinto satisfeito terminando tal título. E a despedida no final só reforça que não é um fim, e sim uma etapa de várias aventuras que surgirão.

Só duas observações: O troféu das 250 falas da Futaba é muito chato. Nada contra a personagem, só o troféu dela; Eu havia dito pra um amigo que só iria platinar esse jogo no próximo ano e acabei conseguindo no dia 30/12/2020 kkkkk

No início pensava que só seria um RPG hack and slash padrão, sem muito no que me surpreender. Só que conforme eu aprendia a estória, comandos e notava como aquele mundo estava passei a apreciá-lo.

Bom, a estória é um destaque à parte, pois o final verdadeiro só aparece depois de 5 jogadas. Caso você ache que possa ser demorado ou maçante, depois que aprende o básico do combate e o que deve ser feito, você acaba passando rápido pelos cenários. E por comentar justamente dos cenários, eles são até que... simples? Não sei ao certo, é que o tema mundo pós-apocalíptico possa estar um pouco passado pra mim. As cores estavam consideravelmente monocromáticas, puxando pra bege e marrom. Não achei feio.

Com tantos elementos na tela eu achei incrível que não tenha sobrecarregado ao ponto de crashar, a otimização desse jogo é excelente.

A trilha sonora, junto com outros sons no geral obviamente, são bem dosadas e bem escolhidas. Tanto que ganhou de outros jogos na categoria de mesmo nome e até disputando com Persona 5. Eu não me importo os resultados, cada um tem sua especialidade e considerado ambas boas.

A gameplay é bem variada. Conta com várias armas, combos e mudanças de câmera. A troca de 3D pra 2D e de 3D para o gênero Bullet Hell chega a ser bem positiva. Só acho que tem exploits meio roubadinhos, mas prosseguimos.

Pra acabar, 9S você é perfeito. E ainda considero uma piada que a popularidade do título ter vindo de uma androide com ligeira abundância. O ser humano não perdoa. Não sei onde isso se encaixa no modo tático da parada, mas vamos nessa, né?

Troféus compráveis considerei uma ideia ótima, só precisei me preocupar com meu progresso na estória em si.

Embora ele visualmente seja bonito, tenhamos a possibilidade de criar vários personagens e tem como temática viagens temporais na linha do tempo de Dragon Ball, ele deixa muito a desejar sobre balanceamento no combate e aprofundamento da estória. É só você escolher um herói ou vilão que possua ataques em área e "GG Easy".

Tem muita coisa pra ser feita dentro desse jogo, só que a maioria é bem meme. Aliás, entrando no tópico de estória, depois que a Saga Freeza termina, que por sinal é longa, o jogo só rusha todas as outras.

Dentro da gameplay podem ser encontrados vários bugs e técnicas especiais quebradas. É aquela história: "Quando são usadas contra mim não são divertidas".

Não sei como esse jogo está vivo até agora, de verdade. Ele vem recebendo atualizações que não vejo mudanças alguma, além de que temos várias DLC's de personagens à venda... Sério, que vergonha.

Veredito: Ele é bom pra reunir a galera e ficar zuando entre vocês. Afinal, tem personagem a rodo desbloqueados logo de início.

OBS: Enquanto estava jogando o online eu tive a sorte, espero que tenha sido isso, de encontrar players que entenderam que eu só queria conseguir os troféus do online e ficaram parados. Vocês merecem tudo de bom! s2

Zueira atrás de zueira, horas atrás de horas, questionamentos atrás de questionamentos e etc. Um excelente jogo que se sustenta sem ter o nome Grand Theft Auto... ou talvez não?

Não tenho muito o que reclamar além da física duvidosa, mas que chega a ser divertida, e o online que desbloqueia a fase primitiva do ser humano. Nunca vi tanta gente sem paciência e irritada por conta de crianças kkkkkkkkkkkkkkkk
Mas eu entendo esse lado também, afinal, tem dias que você só quer zuar e tem dias nos quais você quer completar suas missões de Muamba e chega um "Enzo Mil Grau" pra te atormentar. E demora pra caramba chegar no lvl 100.

Ah é! Quase que eu esqueço disso... Cadê GTA VI, Rockstar?

+1000h nesse jogo para quase ninguém ver o seu mundo kkkkkkkkkkkkk
E mal otimizado.

Luta, estória, luta, estória, luta, estória, luta, treino, luta, estória filler, luta, estória, luta, diálogo e luta final. Tá aí um resumão desse jogo kkkkk

Pior que nem estou zuando. Ele é divertido, ainda mais jogando com alguém que saiba jogar, porém o seu brilho acaba em certo momento. Ao menos essa foi a minha experiência.

Ah, dublagem PT-BR boa e, caso você tenha conhecimento 0 sobre o anime, esse jogo é bem recomendado.

Antes de tudo, não joguei o clássico, porém nada que uma pesquisa na internet não resolva a minha falta de contexto pós-game.

Bom, o visual, combate, músicas, efeitos sonoros, personagens e estória (nessa parte fica bem questionável) são os grandes destaques do jogo. Só que eu quero dar uma maior ênfase ao combate não sendo mais de turno na franquia... pessoas, acho que fica melhor assim. Pronto, comentei.

A exploração entre os locais considerei meio limitada, exemplo: Tem um vão que claramente o Cloud pode passar, mas não posso fazer isso porque tenho que seguir os caminhos que só aparecem no mapa. Não se faz isso comigo. Eu quero atalhos.
Mas no geral os locais são agradáveis aos olhos.

O combate vai evoluindo conforme você vai avançando, então caso se sinta apenas uma pessoa que só está apertando dois botões pra atacar, saiba que seus dedos precisarão serem rápidos... principalmente no Hard Mode.

A relação com os personagens é bem natural, você simpatiza com eles e suas motivações.

A única ressalva é que muita parte da escrita começa a sair rushada nos capítulos finais. Quem é esse? O que eu tenho a ver com isso? Por que ninguém me responde sobre tais visões? Por que apareceu um furry em uma cena triste?

Pois bem, vamos ao Hard Mode. Juro por tudo, eu achei que não fosse completar isso. É muito calculado o que o player precisa fazer, e se errar vai ter que começar a se "virar nos 30". E também existem as fases de desafios que só liberam nesse modo. Assim, tirando a parte que tive que farmar itens pelos capítulos, foi uma experiência bastante desafiadora. Sério, meus dedos e reflexos foram treinados e descartados nesse modo. A última fase tive que olhar tutorial, Sephiroth não te deixa respirar se você comete um erro.

No geral, foi bem interessante observar esse mundo e suas tramas, entretanto, muitos eventos ficaram em abertos, rushados e só saberei como termina tal versão refeita no PS5 assistindo pelo YouTube dividido em dois discos... catapimbas, dois discos? Rapaz, isso tá certo?

Você cai em um planeta alienígena cercado de água, não sabe por onde começar, tem medo de tudo que é barulho desconhecido e ainda precisa criar alguma esperança de que exista mais alguém vivo de sua tripulação... Incrível esse jogo.

A sobrevivência é, a princípio, o foco do jogo. Logo depois a urgência acaba sendo a fuga do planeta, mas até alcançarmos esse objetivo temos muito o que fazer e muito a entender. O que preciso fazer primeiro? Quanto tempo meu personagem tem antes de conseguirmos um tanque de oxigênio básico? Até onde é seguro para eu ir sem precisar de recursos mais pesados? Para onde devo ir agora? Será que ali tem o que eu preciso pro craft? Por que tem um peixe-bomba nesse jogo? Por que estou ouvindo um grito atrás da Aurora?

Estão conseguindo entender essa parada? Você faz as coisas no seu tempo e com base na tentativa e erro. "Aquela abominação da adaptação marinha me matou perto da nave mãe, então não vou ali por agora. Só quando a necessidade bater". O problema que ela chega quando você menos espera e precisa aprimorar os seus sentidos da audição e visão para seguir até a frente da nave e fazer o que tiver que fazer. Sensacional.

Conforme o jogador avança e fica mais forte, uma parte desse medo do desconhecido acaba se camuflando em apreciação pelos ecossistemas presentes naquele planeta. Pode não parecer, mas cada parte dentro daquele jogo tem uma harmonia ambiental... tirando o fato de que 98% dele quer te matar.

Minhas três únicas reclamações seriam com o desempenho duvidoso que faz as texturas demorarem para serem carregadas e os bichos spawnarem. Já me assustei por conta desse detalhe kkkkk; A faca de fogo bugando a visão. Eu tinha que sair do jogo para que esse bug sumisse, mas quase não usava ela. Se alimentem de frutas e vegetais nesse jogo, ajuda muito; E a demora do loading inicial, não sei o quanto que carrega nisso.

Bom, acredito que esse peca em retratar os dois lados da mesma moeda entre Assassinos e Templários. Quer dizer, nem toca nesse assunto, pois está decidido qual lado é o vilão e qual o herói... uma abordagem bem preguiçosa.
Eu particularmente gosto bastante quando algum jogo da série mexe com tal tema, até porque temos alguns exemplos, como: AC 3, AC 4, AC Rogue (esse foi o qual eu questionava as ações de cada lado) e Unity. À partir daqui não lembro de mais nenhum; Talvez fazer com que alguns dos gêmeos tivessem alguma relação com algum(a) Templário(a) da trama pudesse, talvez, elevar o nosso apreço pelos personagens... mas, né?

A época escolhida, Revolução Industrial, considero uma das melhores. Pensem bem, foi até recente na história da humanidade, tipo quase 200 anos apenas. É bizarro.
O objetivo é o seguinte: Os gêmeos Frye vão até a cidade de Londres para resolverem a influência dos Templários. Até aí nada fora do padrão. A diferença entre os irmãos é bem notável, enquanto Jacob é baseado em brutalidade e não se importa com peças do Éden, Evie é baseada em curiosidade e honra.
Particularmente eu gostei mais do Jacob. Motivos:

- Ele não se importa em querer ser perfeito, afinal, ninguém é;
- Ele se importa muito com a sua irmã, pois é a única família dele. Só que a mesma está tão ocupada com a missão de querer seguir o legado do pai e ser perfeita que ela simplesmente não percebe que seu irmão está precisando de ajuda emocional, menosprezando o Jacob por cometer vários erros ao longo do jogo;
- Ele, em determinado momento da estória, dá um choque de realidade para sua irmã e para si mesmo dizendo que eles não devem serem iguais a alguém (no caso o pai deles), pois cada um é diferente e precisam encontrar um lugar no mundo;

Ao lerem isso devem achar que Jacob então é um personagem bem desenvolvido, não é? Assim... até que dá pra perceber o que a Ubisoft queria fazer com o personagem, tipo, como que uma pessoa bissexual iria encontrar um lugar seguro no mundo naquela época? Se bem que não teve tanto avanço nos dias de hoje para considerarmos seguro. Mas acredito que poderiam terem caprichado mais nesse desfecho.

A relação entre os dois irmãos, quando não estão se xingando, é muito boa, engraçada, brigam bastante e depois brincam. Pra mim não tem algo mais característico entre irmãos e irmãs do que essa relação de amor e ódio.

O combate é bem acelerado, às vezes até sobre-humano. Em muitas ocasiões eu optei em ser furtivo para não vir meia dúzia de inimigos batendo de todos os lados. Não que seja difícil, é até bem fácil, é que eu gosto da mecânica de stealth.

O parkour/exploração achei um passo pra trás. Enquanto em Paris (Unity) era mais orgânico, no Syndicate é bem monótono. Temos o gancho que ajuda bastante na movimentação para escalarmos prédios e rotas complicadas.

Conclusão: É bonito e com ótimos personagens principais, contudo os vilões e estória são bem esquecíveis. De verdade, não lembro de nenhum que tenha sido memorável. Talvez, só talvez, se fosse lançado antes de Unity (no qual foi um descaso com a saga) poderia ter sido mais bem recebido, mas acabou apenas sendo ofuscado pelo fracasso de seu antecessor e tendo um certo reconhecimento anos depois.

E pra que tantos objetos coletáveis, UBISOFT?! ME DIGA!

2016

Visuais deslumbrantes e sons maravilhosos, porém sua gameplay achei bem lenta. Nem levo em consideração o fato de que estarmos na água, mas poderia ser um pouco mais rápido.

Ele gira em torno de puzzles para abrirmos portas e avançarmos de fases. Daora. A estória é interpretativa, me levando a pensar que seja sobre a preservação da vida.

Ele se demonstrou bem apreciativo em sua primeira meia ou uma hora de gameplay, só que depois de um tempo acabou perdendo o brilho pra mim em repetir a mesma receita de passar de fase e não inovar/arriscar tanto.

O visual dele é maravilhoso, isso é inegável. Entretanto, acredito que poderiam ter ousado mais. Não sei ao certo, faltou um "uau", entendem? Só a parte de nadarmos ao lado da baleia que lembro claramente e foi o único ponto que me fez ficar hipnotizado.

No geral é um bom jogo, você pode repeti-lo várias vezes e só se incomodar com a lentidão na movimentação, mas de resto ele é ótimo para desfrutar de algo sem pensar muito e relaxar.

Pra ser bem sincero eu só joguei tal título porque ele ficou gratuito, pois não me interesso por mais jogos em que a Terra foi dominada por algo e os humanos precisam se readaptar (já vi que serei um dos primeiros a bater as botas caso ocorra um apocalipse das máquinas).

Aloy tem um certo carisma, é bem fácil o player simpatizar com ela. A trama é bem clichê envolvida em diálogos orgânicos que não mudam a narrativa... só serve pra aumentar nosso tempo ou curiosidade de "o que esse NPC irá me responder".
E falando em NPC, eu não lembro de nenhum. Olha, eles só não foram marcantes pra mim. Eu até tentei.

O combate me surpreendeu mais do que o esperado. A forma de você localizar a fraqueza, vantagens e o momento certo de atacar os inimigos acabaram sendo boas. E também poder usar as armas deles contra os próprios faz com que não fiquemos limitados apenas as nossas armas padrões. Só que em combate corpo-a-corpo ele peca por ter apenas ataque leve e pesado, não existindo algum combo que não envolva nossos gadgets.

A furtividade achei bem simples, nada elaborado. E a I.A. dos inimigos na hora de procurar Aloy é podre.

Temos um mapa daquele calibre pra explorarmos e não podemos escalar qualquer superfície... assim, o que me impede de não ir pra um local pintado com uma faixa amarela sabendo que aquele caminho é mais longo? Aloy não tem qualquer indício de stamina/vigor, então, pela lógica visual, é infinito essa parada. Mas o jogo simplesmente diz "não" para nossas rotas alternativas.

O sistema de RPG achei de fácil compreensão, não tive que ler 100 páginas de aprendizado. A coleta de recursos é bem vasta, se faltou algum item pra mim durante minha jornada inteira foi por conta de ser muito específico. A física deixa muito a desejar, tanto na água, fogo e vegetação. Eu nado e a água continua lisa, intocável. Eu taco fogo na planta e ele não se alastra mesmo com um vento forte.

Os bugs, não temos como fugir deles, foram mais recorrentes em eu ficar preso por um tempinho no cenário ou iluminação bugada.

Com relação aos áudios no jogo eles são medianos, não forçam demais e nem ficam abaixo para criarem uma atmosfera. Na dublagem esse jogo caiu nos abismos da "sincronia labial e volume". Tiveram momentos nos quais nem aumentando o volume da TV eu escutava os personagens.

Em questão do que fazer no mundo aberto eu achei bem maçante. Nada de anormal e que me fizeram enjoar rápido. Me forcei a fazer a platina desse jogo.

No geral, ele é mediano pra alguns e incrível para outros. Depende muito da experiência e emocional de cada um com jogos. Ah! A estória achei bem meh...

Podemos dizer que é a versão "definitiva" de P5. Uma pena não ser canônico...

Essa versão eleva o que já tinha na versão anterior e adiciona mais elementos de entretenimento para o consumidor. Os Palaces com suas Will Seed acrescentam uma motivação a mais para nós durante a primeira run, só na primeira mesmo, e junto do gancho acaba fazendo nós irmos para outra áreas criadas só para esse equipamento ou pular partes consideradas chatas no vanilla.

Até o Kamoshida o jogo parece ser igual, mas assim que acaba somos apresentados aos dois novos personagens: Kasumi e Maruki. Enquanto Maruki é o psicólogo responsável em ajudar aqueles prejudicados mentalmente por Kamoshida (obrigado por isso desenvolvedores), Kasumi é a atleta que sabe como não deixar uma conversa chata e mais uma pretendente romântica. Só que a mesma é bem reservada quanto sua vida no passado por algum motivo que não sabemos até então.

P5R conta com +1 semestre, dependendo da sua relação com Maruki, três novos personagens, sendo dois deles Confidants e 1 que te ajuda no Mementos (por consequência também aparecem mais personas), ligeira mudança gráfica, novos sons, Thiefs Den (uma espécie de galeria interativa com desafios opcionais), mudanças de tempo livre (mas que ainda segue com o mesmo problema de você ter dias que não pode sair), + áreas de exploração, + cutscenes e +2 finais além do final base.

Diria facilmente que é o melhor para se recomendar a alguém que nunca jogou algo da franquia.

Menções para as músicas que mais gostei salvas na playlist:

- The Whims of Fate;
- Colors Flying High;
- Rivers in the Desert;
- Life Will Change.

Eu vou pular pro final, pois não quero estragar a experiência de quem for jogar no futuro. O final verdadeiro dessa versão acaba dando um desfecho para cada personagem da trama, assim como no original, só que intensificando os objetivos de cada um; E logo no encerramento da cutscene temos um gostinho de "Hmmmm, e aí? O que vai vir depois disso?"
Agora o outro final seria o utópico. Particularmente gostei mais desse mesmo tendo seus detalhes ocultos. Não contarei muito daqui, joguem ou assistam vídeos.

Eu de verdade adorei que Akechi foi melhor usado na estória e relação como um todo. Maruki não dava nada pra ele, porém conseguiu me fazer refletir sobre minhas escolhas. E Kasumi tem uma boa história e amadurecimento, mas não escolho ela como par romântico... apenas Makoto.

Os contras do jogo se mantém os mesmos da versão vanilla que não citei, mas estão aí:

- Falta de regionalização (só tem japonês e inglês);
- Começo demorado;
- Fases que mesmo tendo novidades ainda continuam repetitivas;
- E preço... olha Atlus, você tem que saber como funciona nosso lado, ainda mais com DLC's de personas kkkk

Falando em DLC's, eu joguei novamente o P5R em 2023, e ele estava com todas as expansões gratuitas. Então nada mais justo do que aproveitá-las... quase fui levado à loucura pela potência do "Izanagi-no-Okami Picaro" e seu "Myriad Truths". É uma apelação que me obrigou jogar no Merciless pra ter um desafio tankável, nem no Hard estava indo.
Mas acho que é pelo motivo de eu ter deixado todos os stats da persona em 99... hmmmmm
No geral elas são boas, mas não estaria com vontade de gastar R$40 em cada uma, já basta o jogo.

Já aviso que é melhor vocês pegarem esse jogo, mais precisamente a versão completa, em uma promoção. Eu fiz isso e me sinto consideravelmente satisfeito.

Bom, o jogo tem uma estética boa brincando com a escuridão. Sendo sincero, não senti medo nesse jogo, fiquei tenso em certos momentos. Só que o tenso que eu estou me referindo é a minha preocupação em o controle não responder bem ou eu acabar me confundindo com a profundidade do cenário. Tiveram várias situações em que eu pensava estar próximo de algo e acabei morrendo de besteira.

A estória é BEM oculta, fazendo você ir atrás das HQ's que, infelizmente, foram canceladas por fazerem mais sucesso que o jogo e não prejudicarem nas vendas do segundo Little Nightmares (ao menos foi isso que escutei de canais no YouTube).

A DLC é bem mais longa que o jogo base, me fazendo até ficar aliviado em por não terem vendido por preço cheio elas. Tem puzzles que até que não são difíceis, o problema é quando chega um ser gnomo querendo te atrapalhar.

Minha conclusão é a seguinte: É um bom jogo para você matar o tempo sem qualquer compromisso, as conquistas são bem fáceis e os comandos são fáceis de lembrar por serem poucos. Acho que não pegaria o segundo jogo por falta de vontade e até ele entrar em promoção.

Bom, nesse jogo não ficamos presos a apenas uma cidade para todo o desenrolar da estória, pois os irmãos Diaz estão viajando pelos Estados Unidos até cruzarem a fronteira do México.

LiS 2 começa com um acontecimento trágico seguido de temas bem sensíveis que só se intensificarão ao longo da jornada. Aqui controlamos Sean Diaz, irmão mais velho (e único) de Daniel Diaz. É notável a carga de responsabilidade que o adolescente tem em suas mãos ao estar introduzido como o protetor de seu pequeno irmão.

Durante nossa peregrinação encontraremos diversos NPC's que de alguma forma motivam ou ajudam os irmãos... mas sendo bem sincero, eu só lembro da Cassidy (até certo ponto) e da cadela Cogumela (animais são preciosos).
Se você prestar atenção em documentos e conversas abafadas no jogo poderá notar citações sobre o 1º LiS. E tem uma cena em específica que só funciona caso você responda a uma pergunta relacionado ao 1º jogo ou só tenha um save completo. É daorinha.

As escolhas só não servem para que a história ande, como influenciam na criação de Daniel, então tome cuidado para não se chocar com algo que você respondeu por impulsividade, até porque terão consequências significantes.

Colecionáveis são tranquilos de serem encontrados e o caderno de desenho de Sean serve como registro dos seus momentos marcantes. É como se fossem as fotos que tiramos com a Max.

Com relação aos temas levantados temos como destaque: Xenofobia, abuso de poder policial, controle de armas, drogas, fanatismo religioso e etc. Porém, eu senti que esses tópicos só foram jogados para situações dominantes de cada capítulo e não tiveram qualquer influência futura na qual você possa dizer "puts! Isso me marcou". Tirando a xenofobia, até porque é um dos focos da trama.

Quero comentar sobre a relação fraterna dos irmãos Diaz. De verdade, é bonito ver os momentos de união deles, porém são tão específicos que não possuem um gostinho de naturalidade impactante. E na maior parte da estória o Daniel é uma das crianças mais mal-agradecidas que já vi no geral. É bizarro isso; Ah, quando cheguei no último ep eu só queria terminar mesmo, pois a estória já não estava mais me prendendo o suficiente para querer saber o desfecho dos acontecimentos dessa etapa.

Por fim, eu não sei o que concluir sobre esse título. É bem estranho, digo, parece que vai me impactar de alguma forma, mas não alcança o esperado. Senti que só não me diverti/me prendi/me emocionei/me simpatizei com o jogo.

Sendo bem sincero... esse jogo não me prendeu em momento algum. O poder de enxergar as emoções achei bem meeh, personagens bem esquecíveis (tirando a Steph) juntamente da protagonista, trama entediante a ponto de eu só querer terminar logo e... olha, acredito que mais nenhum superará o 1º LiS.

Menção honrosa para a parte de RPG na qual pensei que seria algo bom, mas acabei me decepcionando com o resultado.