Acredito que esse jogo foi o 2º que mais me agradou no ano de 2021 (ano no qual eu joguei). Após jogar tantos títulos que não ousam/arriscam o suficiente em seus roteiros, mecânicas e personagens sendo mais humanos/realistas, este título me provou que não é necessário uma empresa gigante para que um ótimo produto seja feito.

Bem, começamos no interior da Europa no controle da adolescente Amicia, que por sinal será a única personagem que controlaremos predominantemente ao longo da jornada enquanto protegemos o seu irmão mais novo, Hugo. Após uma série de acontecimentos trágicos envolvendo a família deles é aí que a estória começa. Dois jovens devem percorrer uma boa parte do país enquanto uma pandemia está cobrindo o caminho deles em morte. Essa é uma boa narrativa pra empatia.

A ambientação do jogo surpreende ao ponto de você achar que está naquele momento histórico (experiência minha): Cenários cinzentos para mostrar o peso emocional, cores quentes para mostrar o conforto após um ou vários problemas, notável forte influência da igreja na época medieval tendo em vista imagens sacras em vários móveis, crucifixos e capelas.
Chegando nos vilarejos podem-se serem notados nas portas das casas inúmeros "X", avisando que ali residem pessoas afetadas pela peste e que os demais devem ficar longe. E falando em peste, somos apresentados as verdadeiras ameaças do jogo, os ratos. Eles sempre estão envolvidos em enigmas que só possuem um meio de solução, ou seja, fez errado vira comida de rato.
Porém, em relação ao combate entre humanos, aqui as possibilidades aumentam, já que em uns 90% do jogo você estará sendo furtivo contra eles. E sério, não é nem um pouco inteligente você querer confrontá-los pra um X1. Assim, o modo de como você pode distrair os guardas desse jogo é por aquele esquema de "nossa, ouvi um barulho ali... vou dar uma olhada e demorar um tempo pra voltar à minha posição original". Não que seja ruim, é apenas clássica seguida de uma I.A. suspeita. E também são até que curtas, você pode fazer speedrun dessas seções que pausam a narrativa dramática se quiser.

Quando Amicia mata pela primeira vez alguém para proteger o seu irmão é bem demonstrado o arrependimento e confusão que ela está sentindo. Tipo, ela não queria matar, mas precisou fazer isso para proteger alguém que ama, então ela apenas agiu instintivamente no início. E também ela vai amadurecendo e entendendo que para continuar viva naquele lugar, a morte dos inimigos é necessária.
E por falar em início, aqui irei comentar sobre alguns pontos onde a morte é retratada com tanta carga ao ponto de eu hesitar em continuar com certas escolhas. Pra quem jogou deve se lembrar daquele soldado encurralado em grades durante uma fase onde só tem corpos no chão... se lembrou? Bem, naquele momento eu hesitei. Fiquei observando e tentando usar meus 2 neurônios para encontrar uma outra alternativa... porém como não encontrei nada, nem devo ter procurado ou pensado tanto direito, tal soldado foi de arrasta pra cima. E logo em seguida veio um sentimento de culpa martelando a seguinte frase: "Será que eu poderia tê-lo ajudado?"
Sim, você pode ajudá-lo. Fiquei sabendo disso quando fui fazer um troféu do jogo relacionado a esse soldado.

Conclusão:
"A Plague Tale: Innocence" é um jogo linear que dificilmente o player irá se perder mesmo indo atrás de coletáveis ou só explorando pequenas áreas adicionais das fases, o caminho entre ratos e humanos já estão pré-definidos que não possibilitam tantas opções a nós, a história tem o seu potencial liberado logo de começo explorando bem a relação entre os irmãos de tentarem sobreviverem a todo esse caos, só que na metade acaba se perdendo um pouco colocando o sobrenatural (particularmente não tenho nada contra, só que eu achava que seria algo mais pé no chão), os personagens amigos tem seus momentos que poderiam ter sido mais bem aproveitados (apenas o Rodrick que conseguiu me prender o suficiente, e isso intensificou logo após ele encontrar o antigo negócio da família), senti uma ausência de interação entre Amicia e Hugo, tipo, eles compartilhando presentinhos ou conversando mais nos momentos calmos, a estória vai pra um lado heroico "o escolhido", particularmente eu acho essa narrativa meio passada, contudo, você nem vai se importar com isso enquanto estiver entretido na jornada e não ser um chatão.

Bom, Playstation liberando esse jogo gratuitamente e como eu nunca havia encostado em um título de "Rachet & Clank" queria matar minha curiosidade.

Uma reimaginação de um jogo antigo precisa trazer novidades além dos gráficos (cof cof RE3 Remake). E nisso esse título não deixou a desejar, pois temos upgrade de vida, armas automáticas, armamento com Raritanium e um arsenal, que até onde eu fui ver do jogo original, essa opção não existia.

Os controles são bem fáceis, são adaptativos, temos muitas possibilidades de combate e exploração. Só a estória que achei bem Sessão da Tarde com humor bem colocado e de vilão usando um exército de robôs para dominar o mundo.

É um ótimo jogo para passar o tempo e testar outras armas no NG+.

"Onde que eu me enfiei?" Desde o início desse jogo eu me perguntava a mesma coisa. Se você não tem paciência para jogos focados em puzzles então esse título não é pra você.

A princípio, ao que indica, você só vai avançando pelo mundo através das resoluções dos diversos puzzles espalhados. E é basicamente isso. Não é de todo mal ou ruim, só é diferente e, de certa forma, único.
Um fator que me surpreendeu na minha jornada foi o silêncio. Diferente de outros jogos que utilizam tal estética momentânea, "The Witness" acabou me intrigando com a sua utilização do silêncio. Tipo assim, gerou um incômodo, um mistério, um sentimento de que algo está errado. Só que mesmo com essa falta de som, tudo que eu pude fazer era respeitá-lo. Eu sei que parece estranho comentando assim, me faltam palavras para descrever essa experiência... contudo, foi algo belo também.

Conforme você vai avançando acaba encontrando estátuas, máquinas, cabos por todas as partes e construções inacabadas. Ou seja, o que diabos aconteceu aqui? Por que tem tudo isso? Tem algum jeito de sabermos a estória desse mundo? Jogue.
E claro, a medida que o player avança os puzzles acabam ficando mais complexos necessitando que o jogador se lembre que tem um cérebro. E olha, acho que foi o primeiro jogo que eu real fiquei com dor de cabeça kkkkkkk
Nunca fiz o meu cérebro raciocinar tanto em um jogo igual a esse.
Foi difícil? Sim.
Foi curioso? Sim.
Se arrepende? Até que não. Apesar de ter ficado com dor de cabeça esse jogo conseguiu me prender do início ao fim sem qualquer diálogo ou texto, até mesmo ajuda e dicas, durante minha jornada. Eu inocentemente interpretei isso como um encorajamento, tipo, "você é capaz. Pense".

Definitivamente um dos jogos já feitos pela Ubisoft.
E não, não comento isso pela zueira, mas sim pela grandiosidade da minha pi... digo, digo... da grandiosidade que é esse jogo. Colocaria tranquilamente no meu "TOP 3 Jogos de AC que já Joguei". Essa era uma época de ouro tanto pra Ubisoft quanto para a saga.

Aqui vivenciamos uma pequena parte importantíssima na vida do corsário, que mais tarde viria a se tornar um pirata, Edward Kenway, avô de Connor Kenway (protagonista de AC 3), e nela iremos assistir e sentir as motivações desse personagem que giram em torno unicamente da condição financeira. Até porque era o seu objetivo inicial: Reunir uma grana e voltar para o País de Gales ao lado de sua esposa.

Mas é óbvio que pobre não tem um minuto de paz. Ainda mais em épocas tão desfavoráveis... me lembra algo.

A princípio gostei de Edward, ele me comprou com seu carisma. Sabemos que, pra quem jogou ou assistiu algo sobre o jogo, o personagem não tem lá das melhores intenções e motivos nobres iguais aos outros personagens cronologicamente numerados, mas mesmo com tais "defeitos" morais e sociais acabamos nos interessando ainda mais por ele, sua tripulação e jornada... na verdade, aventura.
De pouco em pouco vemos o protagonista se socializando com outros piratas em Nassau e fora dela, vale destacar os seguintes personagens: Adéwalé e Mary Read.
Mas por que destaquei eles? Pois são esses dois que florescem e desenvolvem o Edward como pessoa, e isso é muito valorizado ao longo da história. Caso você queira saber o que é uma amizade, aprenda com esses dois, pois os mesmos apontam os erros de Edward e estendem as mãos para que assim ele amadureça.

Desde o começo Edward tem questionamentos presentes em sua mente, mas após uma série de acontecimentos tristes, ele começa a realmente se sentir quebrado. "Será que essa era a vida que eu queria?"
Uma frase que parece ser simples, mas que muitos não conseguem responderem com 100% de convicção até hoje. Mesmo que você tenha conquistado muita fortuna ou posse de bens materiais, ainda não estará satisfeito e quer ir além... porém, chegará em um momento que você se questionará se era isso mesmo que queria.

Agora falando de gameplay:
Com toda certeza é a que envelheceu melhor.
Sim, me apedrejem, mas estarei convicto no fim.
A vegetação pode vir a ser melhor, mas quando você está concentrado em apreciar os mares, construções e personagens isso fica em segundo plano. Os comandos respondem bem, as formas de eliminações e furtividades são bem simples de entendermos (não quiseram extrapolar), as batalhas navais brilham nesse jogo de uma maneira que... nossa! São fantásticas. Você sente que o Gralha não irá aguentar mais um dano severo, você sabe que tal ponto no navio inimigo é o melhor para obter vantagem e você sabe que o seu navio é sua espada e escudo.

Agora de multiplayer... assim, uma das piores experiências cooperativas que já presenciei. Não tem muito o que fazer além de upar habilidades e ficar farmando.

Bem, pra fecharmos esta review:
Acredito que quando alguém joga algum título com história essa pessoa se jogue de cabeça. Seria como ler um bom livro com enredo riquíssimo. E aqui não desaponta.
A cada vitória, a cada alegria momentânea e a cada dor de uma perda querida sentimos isso. Cada uma delas.
E o final me quebrou de uma maneira positiva, tanto que me fez questionar quem estava cortando cebola no meu lado. Você segue a vida de um homem que enfrentou diversos obstáculos no mundo se favorecendo de táticas cruéis conseguindo uma redenção é de se sentir aliviado e realizado.

Meu primeiro contato e de um amigo com um jogo da FROM SOFTWARE, estávamos fazendo uma jornada cooperativa e solo ao mesmo tempo (aquele esquema de "cheguei nessa área, onde você está agora?"), e claro, morri mais do que eu pude contar kkkkkk.
O jogo tem seus preferidos para gastar os RNG's.
Logo na cutscene inicial apresentando os Lordes, já encanta o visual, design e trilha sonora. Um tom épico aumentando gradativamente acompanhado de uma narração daquele mundo e um pouquinhooo da lore.

Mas antes de tudo, por que eu comecei um Dark Souls? Pelo simples motivo de que eu gosto de desafios, óbvio, desde que eles sejam equilibrados ou que façam eu evoluir/entender o nível da dificuldade jogada para mim. E após pegar platina nesse título (você precisa zerar pelo menos 3 vezes) o único boss que me deu MUITO trabalho desde minha 1ª jornada foi o Nameless King.
Certo, ele é opcional, porém você precisa de itens que só liberam após derrotá-lo. Se eu soubesse que ele era um "aviso" para uma tal Malenia em Elden Ring teria me concentrado mais no ritmo de lutas.

Jogos sem seletores de dificuldades querem que o jogador(a) se supere a cada obstáculo que aparecer na frente, se adapte, monte uma estratégia e estude o padrão dos ataques. Não vou mentir, você ficará frustrado várias vezes porque tal inimigo te matou de surpresa (um anão acrobático com anorexia que carrega uma espada com o dobro de seu tamanho), ficou travado em um boss ou caiu de um precipício após um pulo mal executado... mas pra mim isso serviu de combustível para continuar a jornada e explorar o máximo que o jogo oferecia.
E a exploração? Bem, ela é bem tentadora a você cair no conto de "o que tem virando a esquina?", e eu acho isso mágico kkkk. Eu gosto de explorar os locais e, se eu der sorte, encontrar algum item bom pelo caminho. Acho bem recompensador. Mas em questão de level design dos mapas esse jogo brilha, pois você pode andar por uma área inteira, ir pra outra e em determinado momento perceber que a área anterior pode ser vista no horizonte ou por baixo. Isso é incrível. E não acontece só uma vez, é o famoso "ir e vir".
Menção honrosa à cidade de Irithyll Do Vale Boreal. É tão deslumbrante a primeira vista os prédios misturados com cores frias, o céu estrelado e a Lua iluminando o local. Muito bom.
Mas por que eu mencionei justamente esse local? Ora, porque simplesmente após sairmos das claustrofóbicas Catacumbas de Carthus (até hj quero saber quem é Carthus), local esse rodeado de esqueletos com corridas engraçadas, esqueletos magos, esqueletos roda a roda, esqueletos gigantes, ratos, um verme que facilmente destruiria o mundo e um Lorde esqueleto, temos o vislumbre de um exterior muito bonito da cidade. Mas toma cuidado se você não levar uma boneca e não olhar pra trás ao atravessar a ponte.
E claro, se tiver um local mais bonito na DLC eu vou ficar devendo porque não joguei ela ainda... está nos planos futuros na gaveta da cômoda.

A criação e customização do personagem é bem abrangente, mas não se importe com o rosto pois ele vai passar um por tempo usando elmos ou capuzes.
Mas bem, a liberdade de você poder montar qualquer set de armaduras nesse jogo é ótima. Podemos vestir trajes pesados, medianos, leves, que não mudam nada, que ficam feios, que ficam fashions, dos bosses e personagens da saga. Me senti naqueles jogos de navegador onde seu único objetivo era vestir o personagem pra sair kkkk.

Agora vamos virar a chavinha. Está na hora de eu comentar o que eu não gostei:

- Farms... nossa... que pesadelo demorado. Toda uma estratégia pra farmar itens que dropam de certos inimigos com taxas de drops tão baixas quanto minha vontade de não ter iniciado os farms;
- Na primeira jogada os bosses são espetaculares, trazem um certo ar de "tu tá f#dido, meu parceiro", só que ao longo das minhas 3 jornadas eu senti que a maioria não é tão desafiadora. Na primeira eu sofri pro Vordt, tanto que um amigo acompanhou esse massacre kkkk, mas depois nem a Dançarina ou Soul of Cinder (último boss) estavam sendo um desafio. Não estou dizendo que sou o fod@o, o que eu quero deixar registrado é que eu aprendi como eles se comportavam e acabei me tornando a fraqueza deles, mas poderiam terem sido mais para os NG+;
- A luta contra o King of the Storm, dragão do Nameless King, chega a ser confusa com a câmera embanando toda, mas dá pra relevar dependendo do ritmo do combate;
- Às vezes os inimigos comuns davam mais dano que os próprios bosses, ainda mais se estiverem em conjunto;

Pra finalizar, Dark Souls 3 não é um jogo impossível, ele é adaptativo. Mas eu o também considero como uma experiência/ensinamento para a vida.
Você estará se encontrando com várias adversidades ao longo de sua existência, e o que fará a respeito disso? Você as encara, as enfrenta e acima de tudo, não pode desistir até não tiver mais solução. Você irá evoluir e progredir com seus erros para eles se tornarem acertos. Ciclos acabam e outros começam, mas antes disso acontecer, o que você terá feito?

Eu começo essa review relembrando a minha outra análise de P5 Royal, onde nela mencionei que achei uma pena a estória de tal jogo e personagens não serem canônicos. E por quê? Ora, porque existe esse jogo.
Mas calma, isso não quer dizer que eu odeie tal título, muito pelo contrário. Eu comprei a ideia dele de Musou e explorei o máximo que podia em sua estória, mecânicas, personagens e dificuldade (esse último foi um sufoco).

Bem, P5S se passa aproximadamente 1 ano depois dos acontecimentos de P5, e o mesmo leva em consideração ao que aconteceu 1 ano antes.
Tentarei ser o mais raso possível para evitar spoilers.
Aqui temos os Phantoms Thieves de volta em uma jornada pelo Japão para livrá-lo de pessoas más e de injustiças, mas com a inclusão de uma I.A. misteriosa chamada Sophie. Somos introduzidos ao contexto do jogo passado através da Velvet Room à partir de uma certa personagem: "Você precisará enfrentar o seu destino e um grande perigo que se aproxima".
A princípio não parece ser lá grandes coisas, ou seja, mais do mesmo pra vender o nome. Porém, ao avançarmos, percebemos que certas diferenças começam a se protagonizarem:

- Palaces foram trocados por "Jails" e seus donos são chamados de Monarcas;
- Tais Monarcas são mais do que vemos. Eles tem suas próprias ambições e motivos para tudo aquilo. Diferente de P5 que os vilões eram maus porque sim;
- Mudar de um estilo para outro não foi ruim, pois precisamos levar em conta que nem todo mundo se interessa por JRPG's, então a jogabilidade Musou veio bem a calhar com a essência de Persona;
- Tiveram certos momentos, na verdade vários, em que eu estava na trocação de socos, chutes, bola de fogo e mais para os personagens pararem e conversarem. É uma certa quebra de imersão, mas estamos falando de uma franquia que tem como foco a narrativa, mas isso não deixa de ser chato;
- Para cada invasão em Jails precisamos escutar as pessoas da área marcadas com balões ou entrarmos em lojas. Até aí nada de anormal, só que isso não ajuda em nada pra contarmos com alguma vantagem contra o boss, inimigos ou estória. E também só atrasa o dinamismo do gênero Musou;
- Todas as mecânicas de P5 foram traduzidas para esse jogo. No início é estranho entender que você pode esmagar o botão e para o tempo pra soltar algum atk, mas quando se acostuma a isso não tem quem te segure;
- As batalhas de chefe trazem certas dificuldades, pois nelas eles possuem HP elevado, vastos combos (alguns até dando hit-kill) e mudança de estilo de batalha. Recomendo fortemente fazer aquele grind maroto e aprender a esquiva, vão te ajudar bastante;
- O sistema de Confidants foi trocado e simplificado pelos "Bonds". Você adquire experiência para tal sistema fazendo requests de cada região e lutando. E após atingirmos uma quantidade suficiente de XP ganhamos 1 ou + pontos para gastarmos em uma árvore de habilidades;
- Dinheiro e itens não são problemas. No primeiro tópico você adquire lutando e explorando o mapa, e para o segundo a Sophie te dá uma ajudinha;
- Temos a barra de Showtime de cada personagem da party. É bem simples, lute muito e depois gaste para um especial elemental em grande área;
- Novas Personas;
- O sistema de cozinhar, ao meu ver, ficou mais atrativo nos fornecendo melhores status e maior facilidade para conseguirmos ingredientes;
- Não temos Mementos e as Jails não se desfazem. Aqui o grind e request os espera.

Agora a semifinalização:
- Persona 5 Strikers tem um problema sério com ritmo. Como já comentei antes, você pode estar fervoroso em uma luta contra 100 minions e do nada parar pra conversar.
- Ele é bem convidativo para quem nunca jogou algo da série, mas exige um certo grau de foco. Não é ruim, é só você se interessar pelo título;
- Seu nível de dificuldade é até balanceado, mas tente enfrentar o Merciless. Nossa! Que inferno. Aqui realmente exige que o player saiba das fraquezas da maioria dos inimigos e bosses, e use isso ao máximo. Mas nada que um pouco de sanidade perdida não resolva... não recomendo essa última citação;
- Exploração bem mais agradável, gameplay mais dinâmica e estória divertida (não é inovadora, só que serve);

Agora a finalização:
Strikers é mediano para mim. Nesse momento você deve estar confuso após eu fazer tantos elogios, contudo irei explicar:
- Logo na segunda vez jogada consegui notar certos problemas de avanço, ou seja, muito inimigo para pouco SP. Ainda mais no Merciless. E isso fez a minha experiência com o jogo não ficar tão convidativa.
- Quando você acha que o primeiro boss será tranquilo porque seu personagem está uns 20 níveis acima da sua jogada anterior, ele te pega pelo colarinho e te humilha. Precisa ser cirúrgico com qual ação você tomará.
- No geral, é uma "pequena" aventura com personagens queridos e novos. Ao meu ver não precisava de uma continuação e aqui deve ter sido o primeiro passo para "tirarem leite de pedra" com a série P5.

Aqui você vende a sua alma e sanidade para o META. E quando não conseguir esse feito, apenas desista.
Mais tarde você se lembra que um amistoso entre amigos consegue ser bem divertido.

Gosto tanto de "Yu-Gi-Oh!" a ponto de jogar o card game físico por pelo menos 7 anos, só que é mais um "vai e volta" do que jogar direto. O que sendo bem sincero é saudável kkkk.
Porém, com relação a acessibilidade dele no geral fica difícil de querer arriscar algo. Tipo, se você duelar contra alguém que segue o META tu vai acabar assistindo o cara jogar sozinho ou só dando a vitória à ele.

O crafting eu achei zuado e muito demorado, vão para o Ômega ou EDOPRO. São mais acessíveis.

Pra alguém que nunca jogou os outros dois títulos de Dragon Age eu realmente achei que ficaria perdido na estória, mas ainda bem que não foi o caso.
Você pode simplesmente começar por esse e, caso queira, jogar o "Origin" e o "2" logo depois.

Tá... por onde eu começo?
Tenho um sério problema com esse jogo, e isso se deve ao bugs, o que acabou prejudicando a minha experiência imersiva e obtenção dos troféus, não é a toa que levei "apenas" dois anos para conseguir o 100%.
Desmotiva, sabe? Você faz a parada toda certinha, salva o progresso em outro slot e pen drive, vai atrás de guias para ter certeza de que não está sendo ignorante e simplesmente não vai. E por conta disso deixei ele na geladeira.
Lembrando, só fui em busca das conquistas após ter terminado a campanha.

Mas bem, após meu desabafo, vou entrar nos seguintes tópicos:

- Jogabilidade;
- Criação de personagem;
- Progresso/Dificuldade/Mundo;
- Bugs;
- Personagens;
- Escolhas;
- Estória/Enredo.

1º) É um pouco estranha, tipo, dá pra se acostumar, mas chega a ser bem duvidosa ao ponto de eu questionar se era pra ter sido isso ou não.
Dependendo do tipo de habilidade que você tenha em mãos o seu personagem, não estou insinuando que serão 100% das vezes, pode acabar ficando preso ao cenário. Isso aconteceu enquanto eu usava a classe de Arqueiro com uma habilidade específica, mas que era fácil de resolver apenas trocando de personagem no meio da luta.
O combate é bem responsivo, dinâmico e variado, ou seja, é um belo combate.
Ao longo da jornada você pode montar a party que quiser (composta por 4 personagens incluindo você) e ficar alterando a especialidade de cada membro. Posso fazer com que meu mago da equipe seja full suporte, necromante, imaterial, glacial ou um misto entre eles. E o mesmo serve para guerreiros e ladrões.
Só dois adendos: Diferente dos guerreiros e ladrões, os magos não possuem uma segunda opção de arma. Será sempre um cajado; E o jogo deixa você montar uma equipe do jeito que você quiser, tipo, quero apenas guerreiros, quero apenas magos, quero apenas arqueiro e assim sucessivamente.


2º) Aqui nem programa televisivo salva. Uma hora você decide que seu personagem está lindo(a) e é só entrar nas cutscenes do jogo que as expressões faciais ou gestos corporais atacam.
Temos as seguintes escolhas:
- Feminino e Masculino/Humana e Humano/Elfa e Elfo/Anã e Anão/Qunari;
- Ladrão (Dupla Empunhadura)/Ladrão (Arqueiro)/Guerreiro (Duas Mãos)/Guerreiro (Arma e Escudo)/Mago.

Com relação a nossa raça escolhida, ela terá uma leve diferença de diálogo entre outras raças. Mas por que isso? Ora, não são todos que irão gostar ou se apaixonarem por qualquer raça. Quero dizer, tirando o Touro de Ferro. Esse tapa mais buraco que a prefeitura. Porémmm, isso não afeta em NADA na gameplay.


3º) Digamos que a dificuldade é balanceada caso você não queira "meter o louco" e explorar os mapas sem se importar com o seu lvl.
Aviso, isso só funciona no modo fácil.
Já nos outros modos, tirando o Pesadelo, você precisa estar há 2-3 lvs acima do requerido pra não se preocupar tanto.

A exploração pelo mundo deixa um pouco a desejar. Isso na minha opinião.
Certo, temos coletáveis, acampamentos, boss battles com dragões (nesse ponto você tem que ir um pouco além dos mapas pra encontrá-los), mercadores, personagens pra adicionarmos na party e, caso queira, nos relacionarmos com eles (você pode zerar o jogo sem ter tido contado com os mesmos), easter eggs e dificuldade proposital em escaladas.
Nesse último ponto eu me refiro mais com a física do jogo. O personagem é muito travado pra explorar e andar em superfícies íngremes. Chega a dar raiva, pois você sabe que dá pra chegar naquele localzinho pulando, porém o jogo chega na sua orelha e sussurra "...não".


4º) Posso fazer um pergaminho com os bugs que me deparei, mas serei breve:

- Personagem voando no mapa;
- Personagem travando depois que desce da montaria;
- Cutscene que não aparece ninguém (aconteceu 2 duas vezes);
- Inimigo que se recusa a morrer quando fica preso no cenário;
- Personagem que não sabe conversar com NPC sem estar flutuando um pouco do chão;
- Loadings infinitos ao ponto do jogo crashar (aconteceu apenas duas vezes).
- E farm de perks e itens (he he he).


5º) Alguns carismáticos e outros insuportáveis.
Deixo essa opinião para quem jogou ou for jogar.


6º) Até que interferem em certos momentos e opinião política durante a estória, mas achei bem superficial.
E já que entrei no tópico "opinião política", aqui vai um adendo para quem for jogar:

Você pode ser um Messias, contudo de nada adiantará se não tiver influência o suficiente. Hora de passar um tempo na Mesa de Guerra (não lembro se é esse o nome correto);


7º) Ok, vamos pelo começo:

Uma enorme explosão composta de uma misteriosa energia verde atinge o Templo das Cinzas Sagradas, nela onde ocorre um conclave (quando um Papa renúncia ou morre, cabe a conclave escolher o(a) novo(a) líder) e acaba matando todos no local.
Começamos bem, né?
Após tal explosão, olhando aos céus, nota-se uma brecha/fenda/fissuras que permite a invasão dos mais diversos demônios naquele mundo.
Nosso personagem foi o único sobrevivente da catástrofe e, convenientemente, recebe uma marca em sua mão capaz de fechar tais fissuras pelo mundo.
Então não tem segredo, acredito que esteja bem óbvio aqui:

Precisamos fechar as fissuras por todo o mundo e derrotar o vilão final.

Particularmente achei a estória aceitável. Nem mais e nem menos. Os personagens que merecem destaques acabam se destacando e seguindo com suas jornadas pessoais, porém se você me pergunta-se se eu recomendaria o jogo, falaria "depende".
Se gosta de RPG, talvez te agrade.
Se não gosta, talvez possa tentar.
Se não quer perder seu tempo, então vá atrás de algo que mais lhe agrade.
Se você quer fazer todas as conquistas, saiba que terá que esperar pela boa vontade do jogo.

Já adianto, esse jogo não é perfeito.
Antes que alguém venha me querer sob à sete palmos abaixo da terra, saiba que os únicos defeitos que pude colocar na lista foram os seguintes:

- Reciclagem de inimigos. Falando em um português BR franco, é bem broxante você passar dificuldade, ou não, em algum boss em dungeon pra mais tarde ele ser encontrado como um inimigo comum ou vice-versa;
- Limitação gráfica. Tá, onde eu quero chegar? Basicamente, parece que estou jogando DS3 em mundo aberto. Não estou menosprezando a ambientação, lutas e efeitos no geral, só em algumas partes que você se pega no pensamento de "não faz parte do conjunto".
- Cansaço pelo mundo aberto. Depois de um bom tempo explorando, você acaba percebendo que certas áreas não irão te trazer uma novidade tremenda, tipo "ah, tem inimigo aqui, dungeon ali, mais uma tartaruga gigante, mais um dragão reciclado ali e... só." Entendo que o mapa não pode ficar vazio, mas tem que ter uma certa dosagem na mesmice.

Agora vamos para a área mais safe de comentar... gameplay.
Com toda certeza a mais viciante possível em um jogo da FROM SOFTWARE.
A possibilidade de criar/copiar builds, resetá-las, derrotar um boss de tal jeito e depois de outro em outra jornada, ou na mesma caso esteja passando sufoco, é algo muito satisfatório. E quando você mistura feitiços e elixires diversos, só tende a criar mais opções de combate ou humilhação para o boss.

A ambientação das Terras Intermédias é algo belo.
Logo na área inicial você tem o vislumbre da Térvore cobrindo boa parte de sua visão aérea, definitivamente um "tome brilho na face."
Cada lugar tem uma estória a ser contada, típico da fórmula FROM/Miyazaki, tem alguns que você nem acaba indo por nem ter se ligado que tinha uma possibilidade pra tal ação ou por estarem restritos a side quests de certos NPC's.
Acredite, você passará um bom tempo explorando até enjoar e querer ir atrás de um desafio maior... cof, cof Malenia.

A dificuldade dependerá da sua capacidade de aprendizado dentro do jogo, seu nível e, se for sem paciência, o uso de farms de runas. E caso queira um "modo fácil", jogue de mago... deu até um arrepio.

Tá, mas ele inova?
Sim e não.
Muitas coisas já tinham nos outros souls, só que outras vieram em Elden Ring.
Ex:

- Mundo aberto;
- Progressão de personagem;
- Variedades de combates contra os inimigos;
- Algumas batalhas envolvem sua montaria. Só que nessas você pode só ir a pé, mas fica chato... ah é, sua montaria tem double jump, mas é bem enganoso, pois você acha que vai estar seguro se usar esse recurso um tantinho antes de cair de uma altura elevada e quando menos percebe, seu personagem foi de arrasta pra cima;
- Summons roubadas;
- Trilhas sonoras do c@ralho;
- Fator replay espetacular. Não estou nem zuando, nessa época, a última vez que senti tal prazer foi em Shadow of the Colossus e Journey. Que por sinal eu acabo voltando pra eles em algum momento e não enjoa. A mesma situação ocorreu em Elden Ring e com certeza vai continuar.


Ah, uma menção honrosa que acabou virando uma cicatriz pessoal pra mim:
Malenia.
O meu Nemesis desse jogo.
A 1ª vez que joguei Elden e fiquei sabendo dessa personagem, eu não sabia que estaria indo para o purgatório. Não estou brincando, 10h nessa desgraça respeitável.
Foi uma boa jornada com finalzinho feliz depois de ter transmitido por três dias essa luta pra um amigo.
Só que em 2023, eu fazendo o meu NG+, chegando na arena dela, acabou indo de primeira. Eu fiquei incrédulo ao ponto de rir brevemente.
Mas bem, depois de chegar ao NG+3, ela não apresentava tanta dificuldade com build de sangramento adotada no NG+.

O meu veredito para tal jogo é o seguinte:

Apesar dos seus problemas citados, ele acabou se tornando um dos meus jogos preferidos.
Possa ser que a FROM se supere e crie algo melhor, mas por enquanto Elden Ring tem uma história de espinhos e conquistas comigo.

E espero que venha uma DLC o mais breve possível.

Jogo do Bob Esponja.
Até breve.

Finalmente chegamos no último jogo Storm.
Pelo menos os que são numerados.

Você deve estar se perguntando do por quê eu ter deixado o 2º jogo por último, e eu irei explicar:
"Minha versão do jogo deve ter vindo com algum código de programação troll, não é possível".
Tá, o que quero dizer é que o meu progresso simplesmente não estava rendendo conforme eu completava as secundárias. Tipo, é necessário fazer um número "x" de missões para liberar outra, só que em 3 das 4 vezes que zerei o jogo essa missão simplesmente não aparecia mesmo olhando guias.

Mas bem, após o desabafo vem a análise.

Sendo uma sequência direta de seu antecessor eu achei muito que fossem ter mais modos de jogo, mas os que vieram foram o Ultimate Adventure (aqui conta o início do Shippuden até o fim da Saga Pain), Free Battle (X1 franco) e... Online (tenho um tópico especial pra esse modo lá pra frente).
Mas bem, vamos por partes. Primeiro o modo Ultimate Adventure:

- Para quem assistiu o anime ou quem nunca viu e só sabe da estória por conta dos jogos (meu caso), tá aqui um resumão interativo bem servido. Mesmo que o idioma esteja em inglês, nada que um tradutor do lado não salve o contexto.
- A exploração está bem mais limitada. Não é tão ruim, só é um downgrade em comparação ao Storm 1.
Eu não entendo nada de programação no geral, mas acho que daria pra terem feito algo parecido com as vilas que visitamos ao longo do Storm 2 pique Storm 1, mas as rotas ficariam daquele jeito linear que temos até o Storm 4. Enfim, só opiniões de alguém que não entende da área;
- As batalhas continuam divertidas com direito a QTE decentes nas boss fights e, caso você faça pontos suficientes, acaba liberando cenas e segredos;
- As boss battles estão muito caprichadas;
- A forma de contar a estória é por meio de caixas de textos, talvez acabe sendo enjoativo pra uma galera;
- A dificuldade é definida conforme você avança na estória, e a mais complicadinha (pelo menos na minha experiência) foi justamente a batalha final. Não é um bicho de sete cabeças, porém com a limitação de movimentos na época acaba sendo um tanto quanto cirúrgico quais ações devem serem realizadas;
- Temos muitas missões secundárias a serem exploradas, só que diferente do Storm 1, elas não são obrigatórias para avançarmos;
- A trilha sonora é até decente, mas realmente marcar deixa a desejar.

Free Battle:

- Nada com o que se impressionar aqui além de "se eu for com esse time eu tenho tal vantagem", mas sério, não senti qualquer diferença;
- A maneira como você libera os personagens é a mais intuitiva possível: Lute e consiga pontos;
- A substituição está um pouquinhoooo melhorada em relação ao Storm 1, mas dá pra melhorar;
- Achei bem estranho a desenvolvedora não ter levado os personagens do Storm 1 pra Storm 2, tipo, já estavam feitos e só precisariam de ajustes;
- As batalhas nas paredes sumiram. Eu até achava legal;
- Tiraram o Jutsu Clashes. É uma mecânica que quando dois atks especiais se encontram acaba formando uma batalha de esmagar botão;
- Tiraram os QTE nos Ultimate Jutsus. Nesse aqui eu agradeço, nunca gostei dessa parada desde os Ultimate Ninja de PS2;
- Tem um personagem chamado Lars do Tekken com roupa ninja pra você usar. E assim, eu estaria mentindo se eu comentasse que eu sabia quem era o personagem. É legalzinho de jogar, nada "uou!";

Online:

- Se alguém tivesse me dito que eu precisaria jogar no Modo Online por conta de um "Title" eu teria desistido bem antes. O online deve ter sido uma febre em 2010 que queriam colocar algo envolvendo ele, mas como eu posso me divertir se eu vejo um slideshow do oponente?;
- Nem no Storm 4 resolveu;
- Após quatro anos pude fazer tudo desse jogo envolvendo o online. Por quê? Porque foi uma época na qual os dois tiveram a paciência de platinar o jogo e deu certo.

Conlusão:

O jogo é divertido, suas Boss Battles são muito cinematográficas e contagiantes, mas aparenta ter tido mais subtrações do que inovações.
Olhando como está a franquia hoje em dia com seus vários personagens e melhorias, acho que daria pra colocar esse Storm 2 como uma receita de bolo simples que ao longo dos anos foi sendo aprimorada e se tornando mais acessível para novos jogadores.

Não sabia onde eu estava me enfiando exatamente, mas sabia que precisava sobreviver.

Parabenizo de pé o esforço e capricho que a Creative Assembly teve com a I.A. do antagonista do jogo. O xenomorfo pode até ser imprevisível, mas acaba carregando um pouco de lógica em suas ações.
Ao pesquisar sobre a tal I.A. em sites diversos, pude me informar de que ela "evolui" gradativamente na estória do jogo. O que isso significa? Bem, o alien já tem todas as ações determinantes logo de fábrica, porém dependerá do comportamento do jogador ao longo da gameplay para assim o jogo decidir qual ação irá desbloquear para o alien.
Ex:

1º) Você se esconde muito em armários e o xenomorfo acaba te encontrando?
"Bom", ele aprendeu onde você mais se esconde e passará a procurar mais em armários;

2º) Você acaba usando muito alguma distração que envolva barulho?
O alien irá passar a ignorar isso;

3º) Você se sente confiante após saber a fraqueza do alien e está abusando disso?
O xenomorfo será mais agressivo e passará a sair dos dutos de ventilação com mais frequência ao ponto de tentar te enganar para fazer você pensar que está tranquilo naquele momento.

E eu achei isso fod@.
No bom sentido.
Tipo, você saber que "tem" um ser inteligente entendendo o seu padrão de sobrevivência conforme acabam se encontrando é do c@ralho.

Ouvi e vi de alguns vídeos que algumas pessoas acharam o comportamento do alien BEM injusto, mas sei lá... ah, não tenho como saber o que essas pessoas fizeram de fato no jogo, só sei que eu consegui me divertir e estudar o meu inimigo.
Agora parando pra pensar, eu acabei usando "divertir" em um survival horror... talvez precise ver o doutor.

O jogo consegue construir muito bem um clima de tensão e ansiedade antes de sabermos a fraqueza de nosso inimigo. Se bem que não faz muita diferença essa última citação se você ficar desesperado e gastar toda a munição.

O som é um ponto forte que me ajudou bastante na minha jornada. Claro, ele me causava paranoia, mas conseguir determinar se está seguro naquele instante porque o som está abafado/distante é uma sensação de elevada paciência (ou coragem, só depende da pessoa) indescritível.
Mas com relação a dublagem... hummmmmm, isso pecou bastante. Uma hora estava muito elevada a voz e na outra estava mais baixa parecendo que coloquei o celular por debaixo do travesseiro.

O tempo de duração da campanha não me causou cansaço em momento algum, muito pelo contrário, eu queria saber até onde a estória iria se enfiar.
E acredito que tenha sido um final satisfatório.

Agora as reclamações:

- Saves Manuais
No começo podem parecer quase impossíveis de serem alcançados, mas se você continuar insistindo e aprendendo sobre o jogo, tenho certeza que você saberá o momento correto de usá-los.
E sim, é uma put@ sacanagem colocarem essa opção de save. Tem noção de quantas vezes eu arrisquei a salvar enquanto aparecia o aviso de "inimigos próximos" e não escutava nada ao redor? Isso sim é teste pra cardíaco.

- NPC's
Seres humanos realmente não sabem conversar entre si sem ameaçarem uns aos outros... o importante é que foram de Vasco.
Androides conseguem serem mais chatos que o alien em determinadas situações.
As expressões faciais achei um pouco fracas. Não parecia que tal NPC queria passar alguma emoção em cutscene.

No geral, é um ótimo jogo para conhecer a franquia, talvez se interessar pelo filmes (só até o 2º que "salva"), ter uma primeira experiência com survival horror e se aprofundar mais no jogo. Ou seja, aprender como um jogo do gênero funciona, quais features eles usam para enganar o jogador(a) através do som ou visão, aprender sobre perseguidores e, no melhor dos casos, estar um pouco mais preparado para quando quiser testar outro jogo com tal temática.
E ele é muito injustiçado por algumas pessoas, mas sério, vale a pena.

Particularmente me interessei pela franquia através da DEMO mobile de Enigmatis 2, onde quis saber como terminava tal estória.
Nada que o YouTube não ajude.
Tá, mas isso não quer dizer que eu seja um fã de carteirinha, eu apenas gostei da proposta estabelecida, mas acho uma pena não mudar muito de um jogo pro outro... até porque é um Hidden Object Game. Se liga nesse inglês kkk.

Apesar de sua idade, ele consegue se manter como um produto de entretenimento ocasional. Não é a toa de que seja mais baixado para mobile.

Nesse jogo temos um detetive com amnésia, uma garota desaparecida, uma cidade fantasma, um serial killer e um provável culto.
A jogabilidade envolve duas ações:

- Explorar a cidade em cenas estáticas em busca de objetos de extrema ajuda ou só pra coletarmos evidências;
- Resolvermos puzzles... o jogo tem que ter hora útil.

Por mais estranho que pareça eu comentando as próximas palavras, saibam que é (lá vai) atraente a forma que os objetos são removidos das cenas estáticas e o personagem comentar que aquilo possa servir para tal puzzle.
Não sei ao certo, mas deve ser só uma atração de "estou tendo progresso".
Só que fica chatão se eu preciso voltar pra uma cena mais de duas vezes.

Os sons e trilha sonora são jeitosos, ou seja, fazem bem o seu papel de "ar misterioso" e "suspense/descoberta".

E caso não tenha paciência pra queimar suas retinas em busca de tal objeto no meio de outros, saiba que existe uma opção chamada de "Dica". Ela indica o que precisa ser feito a seguir e tem um tempo de recarga curto dependendo da dificuldade da campanha.

É um jogo para passar o tempo sem se preocupar com outras coisas, e sua platina é muito tranquila.

2022

Definiria Stray como um jogo ultra casual.
Não esperava nada e acabei me surpreendendo positivamente.

A ambientação com temática mundo pós-apocalíptico (já comentei que estava cansado com relação a esse tema, porém eu controlo um gato ao invés de um humano dessa vez, então eu relevei), os robôs habitantes com suas "próprias" personalidades, a movimentação/exploração que um gato pode fazer pelos locais (é fácil se perder pela cidade kkk), a interação com os objetos, os puzzles (até que são muitos, porém nada complexos), iluminação e trilha sonora são bem feitas. Diria que são bem resolvidas. Nem pra mais e nem pra menos.

Stray é um jogo que você pode apresentar a alguém que não entenda nada de videogames e ela irá pegar gosto pela coisa.
Quero dizer, pelo menos foi assim com testes entre minha família kkkk.