jogo podre, mas infelizmente n podre o suficiente para ser muito interessante. n consegue nem ser tão corajoso quanto ao menos Kane & Lynch 2 no nível de podridão. e nem teria como, sendo um jogo AAA da Rockstar depois q jogos prestígio se tornaram uma coisa e isso cria certos limites. e o Dan Houser é meio q um covarde e não tão inteligente quanto ele pensa q é.

tem vários rockstarizismos nesse jogo q meio q me deixam um tanto q rancorosa. os dois jogos originais eram mais espertos, engraçados e bem escritos. eles eram cool sem serem edgy. e assim, eu curto muito uma coisa marrenta, violenta, podre. eu gosto de coisa podre. mas esse jogo late muito pra morder muito pouco. e trocar a escrita e estética dos originais pra se tornar uma adaptação esquisita, burra e racialmente insensível de Man on Fire n é algo q eu curta muito.

mas assim, esse jogo ainda é um dos melhores jogos de tiro em terceira pessoa de todos os tempos. poucos jogos controlam desse jeito. com teclado e mouse isso aqui se torna estupidamente engajante. o Max é pesado e lento, mas controla de uma maneira tão responsiva e ágil. mirar é sempre muito preciso e satisfatório. é tudo de bom.

eu até terminaria ele de novo, mas estou jogando coisas mais interessantes no momento e passar outra noite com ele n ia lá valer tanto a pena. mas se vc nunca jogou, vale a pena dar uma olhadinha. trilha sonora da caralho tbm. ouçam a trilha sonora.

maluco, interessante e meio q estranhamente fofo.

uma experiência bem única. eu adoro a escrita desse jogo, seus gráficos e até do gameplay truncado e esquisitinho. ele tinha tudo a seu favor pra se tornar uma das minhas coisas favoritas.

o problema é q eventualmente Cubivore se torna um tanto q chato. bem chato. o combate as vezes se estende demais, por longas sessões de grinding pra conseguir novas mutações. o gás da ótima escrita meio q some, já q vc tbm vai ver bem menos dela na segunda metade do jogo.

eu talvez até me esforçasse pra terminar ele, mas quando eu descobri q eu precisava de 100 mutações pra ver o final, e eu tinha apenas 56, n tinha como eu continuar. seriam múltiplas horas de puro grinding, e o combate desse jogo n se sustenta sozinho pra isso.

mas assim, mesmo reclamando muito, amei Cubivore. acho q vale a pena jogar nem q seja só um pouquinho, pela estética bem única e a escrita divertida dos diálogos internos da sua criaturinha, por mais q n durem tanto quanto deviam.

lindo, maravilhoso e tudo de bom.

genuinamente um dos jogos mais bonitos do Nintendo 64, com modelos muito expressivos e bem animadinhos. o Kirby em si controla melhor do q em Dream Land 3, voltando a ter mais mobilidade e velocidade. apesar disso, é meio q bem mais difícil do q a maioria dos jogos anteriores, com pequenas mudanças de gameplay q tornam o platforming mais desafiador. no geral gostei dessa mudança, apesar de alguns chefes serem meio frustrantes. a combinação de habilidades é uma novidade até q interessante, mas meio q esqueci q isso isso era uma coisa pela maior parte do jogo.

um dos melhores trabalhos de Jun Ishikawa e Hirokazu Ando na série tbm. acho q é a minha trilha sonora favorita do Kirby até o momento. e um dos meus jogos favoritos do Kirby até o momento. curtinho e muito doce.

esse tal de Disaster Report 3 é uma bagunça. digo, todo jogo da série é meio q uma bagunça, mas esse é especial.

é o jogo com o menor valor de produção da franquia, rodando em um hardware extremamente limitado. mas ao mesmo tempo é um tanto q ambicioso, com um voice cast de relativo alto calibre e músicas originais bonitinhas e melodramáticas q são tocadas sempre quando há uma brechinha. isso se estende até o dramalhão maluco e com tom altamente inconsistente envolvendo lavagem de dinheiro, corrupção, conspiração, conflitos familiares, abuso e suicídio q se passa pela trama desse jogo.

tudo aqui traz essa sensação de ambição n realizada, o q meio q faz sentido, considerando q a Irem eventualmente chegou perto da falência e decidiu seguir com a famosa rota do pachinko. fico feliz q os desenvolvedores conseguiram seguir com suas ambições em City Shrouded in Shadow e Disaster Report 4, e um desses eu posso garantir q é uma experiência bem melhor q esse joguinho de PSP aqui.

mas isso n quer dizer q ir atrás do ótimo english patch desse jogo n vale a pena. é curtinho, agradável e bem melhor q muito shovelware lançado pro PSP. meio q gostei bastante.

minha namorada tinha insistido pra eu dar uma experimentada nesse jogo, e vc pode ter certeza q eu n imaginava q ele ia me grudar desse jeito.

acho q hj em dia existe uma certa falta de videogames q sejam 'jogos' propriamente ditos, pequenas brincadeiras com regras simples e fáceis de pegar. acho legal como aqui esse conceito é levado ao mínimo possível, e é meio q impressionante como todo 'micro jogo' consegue ser engajante de uma forma ou de outra.

mas acho q o q me vendeu esse jogo mesmo foi a apresentação. esse talvez seja um dos jogos mais bonitos do gameboy advance, com uma variedade estética bem única e personagens coloridos e muito bem animados. é um jogo meio q muito legal de se olhar. poderia olhar pra esse jogo por horas. bem anos 2000, mas do melhor jeito possível.

destaque tbm vai pra música. tem música aqui q eu nunca imaginaria saindo de um gameboy advance. é simplesmente muito boa. como todo o resto desse videogame. esse videogame é muito bom?

meio q n esperava, mas realmente saí desse aqui amando WarioWare.

um clone bem medícore de smash com controles duros e com pouca variedade, mas com uma apresentação até charmosa e com um rooster maluco desses n deixa de ser meio q divertido. a chance de presenciar uma licca-chan dando guarda-chuvada no simon belmont só existe aqui.

quando eu comecei a jogar Wattam, eu não esperava que ele seria sobre perdão. o ato de perdoar mesmo. é uma historinha muito simples, mas é contada com muito coração. mas além de tudo, me fez lembrar o quanto que ser criança é bom. acho que eu queria ter sido criança por mais tempo.

é uma pena q esse joguinho tenha tido um desenvolvimento tão conturbado. claramente ele não recebeu o tratamento que merecia, e podia ter ficado um tempinho a mais no forno (apesar dos 5 anos de desenvolvimento). mas acho que isso não tira nenhum mérito dele. é uma experiência muito doce, pelo tempinho que dura.

2006

esse foi um dos últimos jogos da era em q a Rockstar ousava arriscar alguma coisa diferente. depois disso vc só teve Manhunt 2 e talvez meio q Max Payne 3 (depende de quem vc perguntar). ele tem um estrutura de mundo aberto meio rara em jogos ocidentais, com um mundo de uma escala bem menor e com um foco bem diferente. o negócio está mais em vc conhecer Bullworth e entender como ela funciona e usar isso a seu favor do q te oferecer uma simples sandbox pra vc fazer o q quiser.

vc pode fazer até uma comparação a Shenmue e Yakuza, o q é meio q uma comparação um tanto q engraçada. mas considerando o tanto de muleque q vc vai descer a porrada nesse jogo, tbm n acho tão errada assim.

eu realmente não esperava q eu fosse gostar tanto de Bully. ele é escrito de um jeito legal. tem ainda aquele humor de muleque fedido da Rockstar, mas até q funciona nesse jogo (na maior parte do tempo, pelo menos). o Jimmy é um ótimo protagonista, as setpieces são divertidas e o combate é simples mas engajante. destaque tbm vai para a trilha sonora, q genuinamente acho a melhor de qualquer jogo da rockstar (quando se trata de músicas originais e tals).

o climax desse jogo nunca aconteceria hj em dia sem times da SWAT tomarem conta do campus em minutos e acabar se tornando um dos maiores incidentes internacionais do ano.

o universo expandido de Poderoso Chefinho nem de longe é tão interessante e idiota quanto deveria ser.

eu acho q essa franquia foi criada por um think tank ultraliberal maluco com o intuito de tornar termos corporativescos como "pivoting paradigms" e "leveraging synergies" socialmente aceitos desde a mais tenra idade.

as vezes parece q nada nesse mundo é sagrado.

as pessoas são violentas, vis, cruéis, quase sempre propensas a oferecerem o seu pior por muito, muito pouco. sangue é derramado, e apenas depois de muito tempo são capazes de refletirem sobre as consequências de suas ações.

é meio q sobre isso q esse jogo é. sobre o tempo. sobre como a história de um lugar está sob constante transformação. sobre como velhas feridas podem se tornar apenas distantes memórias. sobre como velhas feridas podem gangrenar e se mostrarem mortais. pentiment tem muitos temas, mas acho q esse foi o q me pegou mais. o tempo tem poder demais sobre as nossas vidas.

eu gosto como esse jogo tem respeito pelo período histórico em q ele se passa. ele se dá ao trabalho de humanizar cada pequeno habitante de Kiersau. cada um é capaz de amor, carinho, diligência, inveja, cobiça, violência, luto. ele não romantiza o período como outras obras q se dizem "historicamente corretas", mas aproveita a pesquisa meticulosa de consagrados medievalistas para nos mostrar como a humanidade de 500 anos atrás n era tão diferente assim da q a gente conhece hj em dia.

eu poderia ficar babando ovo desse jogo por alguns parágrafos. não acho q seja lá muito necessário, pois acho q já ficou claro q amei praticamente tudo nele. antes de qualquer coisa, é um ótimo mistério medieval, Umberto Eco ficaria orgulhoso. a apresentação dele é maravilhosa e torna a experiência de gameplay bem mais agradável. se fosse pra reclamar de alguma coisa, é q o vai e volta pelo mapa as vezes pode se tornar meio entediante. ir de um canto pra outro na abadia pode ter até uns cinco loadings e isso é meio q demais.

mas enfim, eu amei esse jogo. eu amei Kiersau, tanto seus habitantes quanto a sua história.

vou sentir saudades de um lugar q nem sequer existe. arte é uma coisa doida.

esse jogo é meio q um mistério. n q ele tenha alguma história de desenvolvimento sinistra, alguma creepy pasta idiota ou qualquer parada nebulosa por trás.

ele é um mistério pois é meio q difícil dizer qual é a desse jogo. muita gente aqui no ocidente acha q qualquer coisa japonesa engraçada é o resultado de um acidente. q kazuma kiryu em yakuza 2 dando um uppercut em um tigre é algo feito com intuito de ser levado completamente a sério e a gente só acha engraçado por conta do choque cultural.

isso é completa bobagem, mas eu falo isso meio q pra me explicar pq eu realmente n sei se esse jogo é tão engraçado de próposito ou n. só sei q esse jogo é engraçado. MUITO engraçado. e as vezes em um tom estranhamente inconsistente, o q tbm é difícil de dizer se é de propósito ou n. vc vai ouvir algumas frases q vc NÃO esperava sair da boca de uma garotinha de desenho animado cuja frase de efeito é "nanny-nanny-boo-boo", e isso acontece tão raramente q sempre vai te pegar de surpresa.

mas n é por isso q eu amo esse jogo. n só por isso, pelo menos. esse jogo é divertido. esse jogo é fofo. esse jogo tem uma trilha sonora docinha e bonitinha. esse jogo tem uma dublagem maluca. esse jogo tem uma linda estética esquisitinha q n consigo n amar.

mas além de tudo, esse jogo é meio q genuíno. tão genuíno q essa talvez seja a coisa mais esquisita dele. enquanto os créditos rolavam eu percebi q eu tinha me apegado muito aos personagens, principalmente ao titular Poinie, e esse jogo tem nem três horas e meia de duração.

enfim, eu amei esse jogo. se tornou um dos meus favoritos. mas tem uma câmera lixo e alguns chefes bem atrapalhados, e n sei se consigo recomendar pra muita gente. é meio q um jogo pra bbs. mas acho q vale a pena pelo menos ver uns minutinhos de alguma longplay.

meio q um dos melhores jogos de todos os tempos. o simples loop de gameplay é tão bem executado q n é a toa q foi copiado inúmeras vezes nas últimas três décadas.

a atmosfera e a trilha sonora conseguem dar uma elevada no conjunto da obra, apesar dessa estética edgy dos anos 90 ter envelhecido um pouco. o final é meio engraçado, mas tudo bem lol

não é o pior jogo da telltale, nem de longe, mas tbm n é bom. é esquisito. tem sérios problemas de tom. eles matam o porquinho fofo. ele vira uma bisteca depois de seu sacrifício heroico pra salvar o mundo. era pra ser uma piada? difícil dizer.

talvez valha a pena pela curiosidade, pois é esquisito o suficiente pra pelo menos ter esse mérito. fica a seu critério.

muito obrigada, Keita Takahashi. esse jogo me deixou muito feliz.

uma das coisas da arte é mexer contigo. provocar uma reação. evocar sentimentos. criar memórias. transmitir ideias. todas essas coisas boas e meio q pretensiosas. arte é legal.

eu falo isso pq esse jogo me deixou feliz. muito feliz. eu genuinamente amo tudo nele. a estética, a música, o humor, o gameplay. é tudo tão simples, elegante, charmoso e direto ao ponto q n consigo deixar de amar. é quase como se esse jogo tivesse sido feito pra mim.

minha namorada me apresentou a série recentemente com We ♥ Katamari no ps2 dela. quando o katamari começou a rolar, a primeira música q tocou foi Baby Universe, e eu logo reconheci a voz da Maki Nomiya nos vocais. uma das coisas q eu mais amava como uma adolescente nerdola e isolada era shibuya-kei, e reconhecer essa voz na trilha desse jogo trouxe algo em mim difícil de descrever. me deixou feliz. muito feliz.

eu tive q correr atrás do primeiro jogo, e ainda bem q eu fiz isso. eu ando tão ansiosa, uma completa pilha de nervos, e rolar o katamari como um pequenininho príncipe cósmico enquanto uma das melhores trilhas sonoras q eu já ouvi toca no talo me fez esquecer um pouco disso.

eu encontrei um dos meu jogos favoritos. uma das minhas coisas favoritas. amo esse jogo. muito muito.