Apesar da pouca variedade e os bugs frequentes, DL é um dos jogos mais subestimados da 8ª gen, e um dos meus favoritos. Todos os erros são ofuscados pelo fator DIVERSÃO e FLUIDEZ, sempre presentes num mundo muito atmosférico que chega ao seu ápice em companhia. Amor q não cabe.

Clássico adventure com localização exemplar que demonstra a maestria de Tim Schafer e suas histórias com personagens muito cativantes e mundos ricos de narrativas profundas, mas possui puzzles d+ que se resolvem apenas lendo a mente dele. Um must-play do gênero.

O equilíbrio entre boomer e gray shooters resulta numa ótima modernização com armas criativas e stealth (onde os inimigos são cegos e a faca arremessável é uma delícia). O foco na história, e na introspecção de BJ é surpreendentemente bom com uma narrativa maneira pela Europa nazista, variando muito as fases, que tem seus altos e baixos.

Esse concerto psicodélico sobre um jovem e sua verdadeira face explodirá sua mente com seu magnífico show de luzes, performances musicais de outro mundo por artistas históricos de outra realidade!

Apesar de realmente ser um SHOW, peca nos controles e na simplicidade dos minigames musicais. Faz parte da premissa ser simples, mas seria melhor se não fosse tanto. A parte de escolher seu backstory e personalizar o Francis é muito bem pensada e adiciona mais pessoalidade ainda na experiência.

Se você tem Game Pass, vale muito a pena jogá-lo!

Quer ser L4D3 mas falha em muitos detalhes que impressionavam no OG. O sistema de cartas e os infectados especiais são destaques, mas tudo é "desengonçado"- história dispensável, repetição de cenários pelo contexto de base e IA burra. Diverte com amigos, mas seria melhor com mais pensamento vindo dos devs na hora de fazer o jogo e dos players na hora das partidas, já que é praticamente só atirar sem pensar (e tem muita gente burra nos lobbys mds)

Começamos ano passado, mas primeiro jogo zerado com meu amor esse ano :)

Sua profunda filosofia, enredo e carismáticos personagens são severamente prejudicados pela péssima estrutura geral. História contada de maneira confusa e infinitos leva-e-traz na campanha e mais ainda nas secundárias, por um mundo aberto ruim que afasta os incríveis momentos de diversidade e combate Platinum™.

Sei que a repetição e ciclos fazem parte da narrativa, mas as múltiplas campanhas seriam muito melhores se fossem uma só com vários finais. As rotas A e B poderiam muito bem se misturar e continuar para a C, o que melhoraria tudo e principalmente não faria a rota A tão sem sentido.
Isso se agrava mais ainda quando você tem que passar mil vezes pelo mesmo lugar no overworld lotado de paredes invisíveis e desinteressante depois da primeira vez. Sei que algumas sidequests tem histórias boas, mas decidi ignorar todas depois de me cansar de levar e trazer itens por motivos ok pra na hora de entregar o NPC do nada contar uma história triste e a música ficar sombria (chega a ser engraçado em alguns momentos kkkkk). O que eu mais queria era ver o que ia acontecer na próxima parte- se seria porrada, bullet heel na navinha, hackeamento, chefe, nova mecânica na bela progressão ou outra novidade, mas esses elementos entravam no caminho.
A filosofia e a história são discutivelmente mal contadas, ainda mais que pra entender tudo até peça de teatro sobre o jogo você tem que conhecer. Plot twists são apresentados em diálogos normais, coisas essenciais só são entendidas depois de zerar duas vezes... O mais impressionante é a grande revelação do final do jogo, que é dada com uma mensagem de que você recebeu um novo arquivo e a reação do personagem ao ler (antes de você, e mesmo assim, bagulho importantíssimo dado em texto no meio de cutscene).

Tô aqui despejando meus pensamentos após um final único e impactante por que eu esperava muito, principalmente da história e diversidade de gameplay- esses elementos estão presentes em ótima forma, mas em momentos distantes e abafados pela sua estrutura quebradiça. Joguei a demo no PS4 quando saiu, então sim, mesmo sendo um bom jogo me decepcionou. Essa meia estrela final é só pela absurda trilha sonora, que apesar de não ser meu tipo, é fenomenal e se encaixa perfeitamente e se adapta com maestria.

Se a direção de arte MAGNÍFICA que entrega visuais interativos inesquecíveis misturando Noir e ficção científica e uma OST que te emerge e mescla esses mundos compensa puzzles sem sentido, movimento travado e uma história abstrata promissora que não entrega todo seu potencial, depende só do seu estilo e gostos pessoais. Tá no Game Pass, então vale a pena conferir.

2010

Um dos líderes do "Boom" dos indies, Limbo apresentou uma ambientação sombria aterrorizante e uma história interpretativa intrigante com puzzles que te obrigam a pensar fora da caixa no seu level design criativo, provando o potencial de Indies, influenciando e abrindo portas na indústria.

Obrigado pelo presente, Marcelle!

Tenho história com esse daqui. Quando criança, era APAIXONADO pela série de vídeos musicais que deram origem ao jogo, e muito fã do antigo canal Marcos Castro. Com o tempo, eu, o projeto do jogo e o canal foram evoluindo até o lançamento dessa edição definitiva. Inclusive, no Rock in Rio de 2017 me encontrei com os irmãos Castro, joguei no palco com o Ed Gama me narrando e comprei uma arte do jogo que o Matheus autografou. Eu o perguntei sobre uma versão pra console, já que eu não tinha PC na época, e ele disse que tava vindo apesar de estar sendo difícil localizar todas as milhares de linhas.
Agora, com 20 anos e um ano de PC, em meio a muito estudo e mil jogos que nunca tive acesso, sendo eles retrô, exclusivos, emulados ou de µgraça, meu amor me dá essa gema de presente. E eu amei.

Essa aventura entrega mais do que eu poderia imaginar.
Aquele vídeo que vi com 10 anos se tornou realidade. Inovador e desafiador, é um diamante dos indies brasileiros. Sua simplicidade de gameplay abre espaço pra criatividade, que faz uma paródia de elementos presentes nos jogos de plataforma 2D e todos os outros gêneros, seja nas fases, itens, referências (as de Sonic e ao Rio me pegam!) ou músicas que vão te fazer rir ou pelo menos sorrir com muita frequência com melodias muito boas, apesar de as vezes demorarem demais pra "virar" e acompanhar o jogador. A trilha sonora é nota 10.
Suas duas últimas Zonas superam todo o resto, sendo um pico de qualidade, te obrigando a usar todas as habilidades junto, o que falta nas anteriores, trazendo mais elementos de história e, é claro, uma Doomsday Zone.

Há muito o que se falar esse jogo, ele merece mais atenção- sequer toquei nos chefes e suas versões secretas, história e o Cid, como o Marcos canta bem e a Aventureira mais ainda, colecionáveis, 150%, o show do Detonator e como Molejo fecha esse ciclo pra mim. Espero muito que seja mais reconhecido e tenha uma sequência, mas que não demore e me acompanhe pela vida toda como esse aqui hehe

Dumativa e Irmãos Castro, obrigado por essa aventura de uma década!

O escorregadio controle e elementos datados não devem privar ninguém de ter a experiência original épica pra época e impressionante até hoje.
Sua influência ultrapassa os FPS e consolida um dos jogos mais importantes da história, ao ponto que não conseguiria a listar aqui. Vá jogar.

Um jogo da infância que termino pela primeira vez, no seu belo coop. Joguei seus modos até o great cave offensive inúmeras vezes no emulador e com meu primo Davi- sua trilha-sonora está tatuada na minha mente.

Um dos melhores e mais bonitos jogos do SNES experimenta com a franquia em diferentes minigames. Os elementos acertados vem pra ficar e alguns estão na sua melhor versão aqui, e podemos ver como ele levou ao SSB.

Tirando o apenas bom Gunplay, todos seus elementos são EXTRAORDINÁRIOS, com muitos sendo REVOLUCIONÁRIOS em várias vertentes. Seu legado é quase tão grande quanto o do 1º, mudando o rumo dos jogos- e essa obra-prima é um dos melhores de todos os tempos. Gravity Gun+ físicas da Souce= top 5 mecânicas dos jogos.

Sou incapaz de descrever a grandiosidade desse jogo sem ter que parar pra sentar e escrever MUITO num nível avançado- coisa que nem tenho embasamento ou tempo pra fazer.
Esse é um dos melhores jogos que já joguei na minha vida. Só queria ter jogado mais novo, quando não enxergava o "por trás da cortina" dos jogos automaticamente. Uma experiência inocente nisso aqui é algo que só posso sonhar o quão bom seria.

A partir de Black Mesa East joguei com o mod disponível na própria Steam chamado Half-Life 2: Uploaded, uma remasterização que mantém a estética e gameplay mas os melhora através dos gráficos atualizados e correções. É a atual versão definitiva.

(+MMod) É curto, mas mostra o resultado da explosão e estabelece a base pra sua sequência. Tem ótimas ideias mas engaja de verdade na metade, com uma das melhores fases e músicas do jogo. Alyx tem expressões impressionam até hoje (assim como as de outros NPCs principais do jogo) e contrasta muito bem com o silêncio de Gordon. Ela é uma das melhores companions dos jogos.

Sobre o MMod: Além dos gráficos, ele melhora principalmente o gunplay e adicona mais armas. Balanceando as configurações entre fidelidade e novidade, é possível alcançar uma experiência fiel e modernizada ao mesmo tempo. Recomendo!

(+MMod) É quase tão bom quanto o 2, expandindo o escopo da guerra através da exploração com o carro e aproveitando ao máximo seu mundo e história, trazendo as malditas consequências imprevistas. Agora sou mais um viúvo ao aguardo de HL3- jogo que deveria existir há muito tempo. Sua existência já alcançou o patamar de lenda, e sinto muito por todos que estão na espera há 15 anos. Torço pra eu não ter que esperar tanto pra ter as respostas de perguntas tão profundas, e adquirir ainda mais dúvidas.
Essa trilogia me proporcionou uma aventura inesquecível.

[CAMPANHA CO-OP] (Com Marcelle 💕)

Com 4 portais, a mecânica é elevada ao seu máximo e oferece puzzles com desafios criativos que são combinados e explorados ao extremo, mas nunca impossíveis. Você é obrigado a cooperar e incentivado a zoar seu parceiro, formando uma das melhores experiências CO-OP existentes. Sua maior falha é não ser muito divertido (lembrando que entretenimento é diferente de diversão), poderiam existir mais momentos de "espetáculo" ou em que o jogador tem que zoar o outro, apesar das já excelentes interferências da GLaDOS.