495 Reviews liked by Artmaster


Alguém paga minha terapia por favor

Eu não fazia ideia que precisava de um Interstellar Simulator até colocar as mãos nesse jogo. Muito obrigado, Todd Howard!!

Starfield é facilmente uma das melhores experiências que já tive com um game, foram duas semanas dormindo e acordando pensando nessa maravilha. O que mais me cativou nele foi a exploração, foram horas e mais horas pulando de planeta em planeta só pra chegar lá e ficar mais algumas horas apenas admirando a vista e procurando estruturas abandonadas (ou não tão abandonadas assim), pra alguns isso vai parecer extremamente tedioso, mas pra mim foram as horas mais divertidas que já tive em um bom tempo.

**E não entendam errado, em nenhum momento o game te obriga a sair por aí explorando uma caralhada de planetas, isso foi uma escolha MINHA! Vocês conseguem zerar o game tranquilamente sem a parte da exploração.

Dunking on this game for a meh story is like dunking on a Monster hunter game for having no story. Gameplay also is fresh and unique, And being unique is always a positive in my eyes

One of the most influential first-person shooters that does a remarkable job of storytelling and atmosphere unseen in the genre before this game's release. An essentially perfect game that set up an essentially perfect sequel.

Playing this game with no lights on and scanlines feels amazing, it just fits the vibe perfectly. The music in this game was great too, it almost felt like the playlist on shuffle somehow knew when to play the right tracks and everything feels well crafted.

Eu acho muito engraçado como esse jogo vai se desmontando aos poucos, pq se não fosse eu jogar sem pensar, eu tinha dropado. Mas ainda é bastante charmoso em sua boa parte do tempo, e serve como uma boa homenagem a historia de Mário.


" They say the wonder is... not that the field of stars is so vast, but that we have measured it. "


Cara, que jornada incrível eu tive com Starfield. Fui de estreante noob em jogos da Bethesda para o pirata espacial mais pika da galáxia, e a distância entre esses dois pontos foi uma das melhores experiências que tive num game.

Como já mencionado, é um review de alguém que nunca experimentou os joguinhos do tio Todd Howard antes, mas por ser apaixonado por Astronomia, senti que tinha chegado a hora (Day One no Game Pass contribuiu pra isso).

Tudo é muito detalhista, verossímil e imersivo. Dizem que as primeiras 10h são monótonas, mas eu estava fascinado demais pra perceber. Contemplar Saturno e os anéis da superfície de suas luas chega a ser filosófico. Cada lua e planeta tem iluminação, temperatura e gravidade conforme distância da estrela que este orbita, e caso esteja dentro da ‘zona habitável’, fauna e flora. Os que não possui atmosfera trazendo paz e tranquilidade, enquanto os mais extremos são caóticos e barulhentos. A cereja do bolo é a trilha sonora, uma vibe aconchegante por estar nos confins de um lugar inóspito, estático e silencioso, e às vezes mais tensa, por desbravar o desconhecido.

Os gráficos são lindos (um dos mais bonitos que já joguei) e tá rolando uma injustiça nesse aspecto. O que mascara isso e realmente é verdade são as expressões faciais. No geral funciona, mas é o personagem fazer algo mais expressivo como um sorriso que sou levado direto ao Vale da Estranheza.

Alguns arquivos trazem ótimos easter eggs, como a localização da Apollo 11. Coisas simples, mas que deixam qualquer discípulo de Serjão Foguetes meio boiolinha, foram muito perfeccionistas. Só o conceito de conhecer nosso Sistema Solar já achava sensacional, visitar Alpha Centauri então... O fascínio talvez por ser o mais próximo do que ainda podemos fazer, porque apesar de ser o maior objetivo da humanidade, nenhum de nós hoje estará vivo para testemunhar caso venha acontecer.

Tudo isso faz Starfield ter um charme único. Cada local remoto foi satisfatório conhecer, dezenas de fotos e muita coisa descoberta e recurso craftado. Não foge muito disso, então quem espera encontrar algo próximo ao que Ridley Scott dirige pode se decepcionar. Vai muito mais para um lado de simulação e nosso futuro como civilização ao invés do fantasioso de Elder Scrolls. Se não curtir o tema e o conceito, pode se entediar.

Quanto à narrativa, o começo é meio arrastado, mas engrena bem. Pensava que a desenvolvedora focava muito mais no universo em si de seus jogos do que propriamente enredo e personagens... errei feio, até as missões secundárias são boas (algumas até mesmo superior às primárias). Essas deveriam apenas existir pra esticar conteúdo, não conhece o protocolo Bethesda? Claro, existem as mais simples como cobrar grana de alguém, mas nessa altura do campeonato, já estava imerso demais pra não curtir.

Jogabilidade terrestre não é um ponto alto. Pessoal falando da engine ser ultrapassada, não concordo nos gráficos, mas concordo no gameplay. Nosso personagem é muito travadão, 3ª pessoa se usa apenas na exploração, em batalha é passar raiva. A burrice dos inimigos também não colabora, muitas vezes saem de um cover pra correr em zigue-zague ou metem o louco e vão atrás de você igual suicida, sem falar dos que ficam parado e só aceitam morrer, esses você meio que entediado só gasta o pente. Não chega a ser horrível, mas é sim ultrapassada. O que eleva a qualidade é o dinamismo do pew-pew. Gravidade diferentes, muita variedade de armas, temos jetpack, poderes... No fim, o saldo é positivo e diverte.

Nas batalhas espaciais é sólida e diverte tanto 1ª como 3ª pessoa. Fluída e simples sem ser demais. Temos level points para distribuir pela nave (nos escudos, armas, motor, etc), que podem ser alterados em combate conforme a necessidade. Os inimigos são espertos e até rola umas dogfights maneiras, se der mole ou pegar inimigos de level mais alto, você já era. Não tenho reclamações, só queria missões mais complexas. Não é o foco.

É pouco intuitivo, fiz meu dever de casa e consumi bastante conteúdo da galera no Early Access pra curva de aprendizado ser íngreme. Guias para a criação de entrepostos ou a personalização de naves ajudaram, mas só descobri que minha nave tinha inventário após 5h jogando, o cofre da Guarida ter espaço INFINITO pros itens só depois de umas 10 HORAS (pain). Outra vez esqueci que item consertava minha nave em combate e quem vendia, como nossa bússola foi feita com a bunda do Todd, precisamos nos guiar por placas pelo próprio cenário ou decorar mesmo. Essa brincadeira me custou quase 2 HORAS pra resolver algo simples. Moral da história: você que é lerdo, vai se ferrar um pouco.

Tive MUITOS bugs na minha experiência, teve:
• Os que só atrapalham a imersão e acaba em risada, como meus companions sem traje espacial na superfície de Vênus (clima tava fresco, pô) ou inimigo descer escada e continuar nivelado com o andar de cima...
• Os irritantes, como o ponto de objetivos da missão sumir e me deixar perdido.
• E os PERIGOSOS, que interferem no save: Checkpoint na ação de morte, NPC não abrir porta quando deve, item desaparecido... TODA HORA voltei save porque algo bugou no processo. São 3 saves automáticos, mas caso o bug esteja numa janela maior que uns 10min, VOCÊ SE FODEU! Numa missão principal, precisei pousar em Nova Atlântida, bugou não permitindo, todos os saves automáticos aconteceram após a janela desse bug. Eu tinha um save próprio, mas perderia 8 HORAS DE GAMEPLAY! Eu SUEI FRIO até perceber que numa das secundárias era conversar com um personagem que já estava no planeta, ativei ela e graças ao nosso bom Jesus Cristo deu certo. Sério, sempre tenha save próprio de nível em nível, me agradeça depois. De longe o problema mais grave no momento.

Passei pano nos 30 frames. 60FPS eu exijo de um Dead Space ou The Callisto Protocol, onde todo o universo são corredores escuros e estreitos, não a Via Láctea. Joguei no Series S com boa fluidez, mas sempre caía bastante na entrada de cidades mais populosas, também virou regra crashar pelo menos uma vez por dia. Mas ei, vamos culpar o console de novo, por que não?

Parece que não souberam usar o poder dos SSDs. Loadings, loadings e mais loadings... Eu realmente apreciava pegar minha nave, ir ao espaço, e visitar outro planeta manualmente. Mas essa brincadeira dá 5, 6 telas pretas. São rápidos, mas incomodam e te desconectam daquele universo. Faltou criatividade em tentar coisa melhor, Dead Space usa nos elevadores e mantém a imersão. O jeito é realmente usar fast travel, uma pena porque perde muito de seu charme.

No geral, Starfield é GRANDIOSO e um EXCELENTE RPG, digo até PIONEIRO no ponto de vista astronômico, mas ele é muito mais que isso. Só jogava ele, e quando não estava, ia atrás de conteúdo na internet para aprender coisas junto da comunidade.
NÃO é uma obra-prima, possui MUITOS DEFEITOS já mencionados, e por ser meio megalomaníaco, coisas pessoais também vão incomodar. É detalhista demais em alguns aspectos que não tinha tanta necessidade. Vi gente que não gostou por ser confuso, da exploração, do excesso de itens, do sistema de peso, ser vendedor de quinquilharia nas horas vagas, e os que odiaram tudo acima. Me lembra Death Stranding nesses aspectos. A diferença que Starfield é bom Uns vão amar, outros odiar.

Testou e não curtiu?! Eu levo sua crítica em consideração. Pessoal do flame tacando hate sem experimentar (zoando rosto de NPC pano de fundo que literalmente ninguém se importa) ou jornalista que se diz sério dando nota 4/10 com 5h jogadas, esses eu sugiro que façam como eu... ignora e testa você mesmo.

Também teve a expectativa exagerada da galera que esperava encontrar uma Los Santos da vida em cada cidade colonizada e a Ripley de protagonista destroçando Aliens nos planetas inabitados, tudo isso viajando sem loadings pelo espaço com o Darth Vader e 30 naves imperiais na sua cola... Nope, essa tecnologia ainda não existe amiguinhos, fui realista com o que podem nos entregar e não me decepcionei.

Sinto que vai envelhecer muito bem, o potencial é enorme. Mods e expansões chegando, o céu é o limite (para Starfield, isso não é verdade, hehe). Poeira, fanatismo e hype diminuindo, pessoal vai aprender a lapidar esse diamante... eu ainda estou aprendendo, 100h de jogo e estou apenas começando.
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Edit: Platinado 💯🏆
230h pra upar lvl 100 sem rushar.

Hades

2018

Fazer 100% nesse jogo beira o masoquismo.

as campanhas sao desafiadoras e interessantes, recomendo

This game blends platformer action with adventure narrative, situated in a dystopic world where you, as the driver of the government's experimental train, serve as a cog in the whole narrative machinery involving science, conspiracies, zombies and... aliens? With that in mind, the whole story only gives hints to the events of the story without fully giving itself away, leaving you to fit the pieces together as you play through it. I also just played through the DLC, which views the storyline from a different perspective and I am (yet) both dumbfounded and amazed at best. I recommend this if you want to pick up some action adventure with a mystery plot that cautiously unfolds itself.

Also, I like trains.

Finished the Main Story, some Side Quests and the Intergrade DLC. Planning on revisiting the game sometime "soon" to maybe 100% it. I really enjoyed the game.

Truly a marvel when you consider this was the work of just one guy.
A fun and varied world and an interesting way of doing quests and progression. My only complaint would be that once you found your optimal strategy the combat will become rather stale after a while.
I did feel the burn-out in the later stages of the game and the game is so filled with death and betrayal that Code Geass comes to mind as perhaps a primary inspiration.

Overall I'd say the game is certainly worth it and my just about 40 hours were very well spent.

Pros:
- Inspired by classic JRPGs, Chained Echoes is a fairly dense game that stands out as a well executed and highly memorable RPG in its own right. Given the amount of content this has and how much effort it must have taken to make, it’s genuinely mind-blowing that it’s mostly done by a single person
- Combat is interesting in that it focuses on an “Overdrive” bar, where you need to manage skills used to balance how effective your attacks are. You also regain all your HP/TP after a fight, which encourages you to always use all your moves since enemies are pretty aggressive to compensate
- I liked that instead of standard leveling, you don’t have XP to gather when fighting normal enemies. You get shards that are used to unlock new skills but only after beating bosses, which means there’s little need to grind in this
- For the most part the early hours are linear, but once you reach Act 2 it opens up in a really cool way. Getting access to Sky Armors as a faster way to travel around (which made revisiting areas more enjoyable), unlocking meaningful side quests, a bigger party, etc
- Great music and pixel artwork!

Cons:
- While the difficulty is manageable with buffs/debuffs, I did feel the balancing was kinda off. On default there were many times where I hit a wall for standard enemies who hit really hard yet I had an easier time with the boss that followed. On the other hand, lowering settings makes it too easy imo, especially as you get stronger abilities
- Crystals felt kinda pointless as a system. Most of the time you can’t combine the ones you actually want, and the ones you did have felt like they made a negligible difference at best
- Feel there’s too many party members to manage by the end, though most are useful (Mikah for instance)
- The lack of a glossary for a world this fleshed out seems like an odd oversight. There is a bestiary though
- Varied expressions for portraits would’ve been appreciated, but that’s a minor gripe
- Kept rearranging my party formation every so often