Sinceramente um dos piores jogos que joguei na vida sem exagero algum, o jogo não só falha ao tentar agradar todo o público fã dessa franquia como também falha em ser um triple A, o jogo é ruim desde o aúdio design até a gameplay. O design geral dessa desgraça parece que foi idealizado por um mico leão dourado, desde coisas simples como o menu todo fudido (dispenso comentários sobre a logo pq né) até no level e audio design porco, um jogo que contém um dos piores cenários da industria gaming, tenta ser assustador mas passa uma vibe indiana jones em vários momentos como em catacumbas e coisas do gênero, é lamentavel o quão mal feito foram elaborados os cápitulos desse jogo e toda a construção de level design terrivelmente feia que chegava a doer meus olhos. O audio todo cagado, tinha delay para certas coisas, o som do ambiente horrível e etc. A gameplay é uma merda, pega tudo que trouxeram no re5 piora 10 vzs e enfia no cu, tenta ser frénetica ao mesmo tempo que o jogo queria ser um projeto de survivor horror, ficou tudo muito estranho e esquisito, um verdadeiro lixo que exala radioatividade. A história fodase. Os personagens aqui estão todos descaracterizados, leon parece passou 60 meses na disneylandia e voltou para realidade brasileira, o Chris sei la oq inventaram para ele ser um velho que saiu do mundo das bebidas e drogas e de repente voltou a ativa de capitao broxa, oq """"salva"""' é a Ada, pq os personagens novos puta que pariu kkkkkkkkkkkkkkkkkk, prefiro me reservar disso aqui. Agora o ápice da desgraça é a direção geral, eu sinto muito pelo diretor dessa porcaria pq ele claramente sofreu algum trauma na infancia, o jogo é um pedido de socorro indireto. Algumas cenas me davam repulsa, principalmente a do Jake confrontando o Chris nos ultimos capitulos, que bgl de doente cara quem escreveu os dialogos certamente foi o estagiario da equipe de marketing pq faltou verba para escritor. Passe longe dessa porra de jogo de filho da puta, um desserviço para a raça humana o maior erro do homem, só recomendo como forma de tortura.

Uma obra de arte que transparece a criatividade e mais bela forma de como se fazer um jogo de videogame, uma aula necessária para toda indúsria gaming atualmente. Fiquei imerso e preso no melhor open world da história, enquanto apreciava uma narrativa de qualidade majestosa com personagens perfeitos, belos e carismáticos. A gameplay é esbelta e encantadora, até partes repetitivas como farm de itens acaba se tornando uma tarefa divertida graças a genialidade por trás dessa obra e sua jogabilidade de outro nível. O open world chega a ser assustador de tanta qualidade que se exala do mesmo, um mundo tão vivo e coeso repleto de dungeons criativas, bosses, inimigos, sidequests, etc para o jogador se aprofundar de uma forma única dentro do jogo, nunca vi um sistema de exploração qualitativamente tão impecavel quanto o desse aqui. O level design tanto de shrines quanto de cenários em geral é divino, bem construido, me sentia dentro daquelas paisagens maravilhosamente diversas e lindas. A trilha então é de ouro, não é a maior complexidade de notas que você ouvira, porém a simplicidade é tão mas tão linda, que chegava a afetar o emocional ainda mais somado a algumas cutscenes das memorias do Link. Enfim, para mim, o melhor jogo de todos os tempos e será difícil algo chegar nesse nível.

Bayonetta 3 consta com a gameplay mais fluída e rápida da franquia, isso graças ao enorme e bem mais variado arsenal de armas da Cereza, somado a jogabilidade excepcional de Viola. As novas adições no terceiro jogo foram muito bem vindas, como a árvore de habilidade e o sistema de upgrade para cada arma e demônio, e o sistema de invocação que dá um novo gás durante as batalhas. Na parte de gameplay não tenho o que reclamar, tudo ficou ótimo e é o grande brilho do jogo em minha visão. A trilha sonora é um show a parte, assim como nos anteriores, é de altíssima qualidade que envolve muito o jogador e combina com cada personagem e/ou momento específico. A história é bem ok, achei meio confusa assim como no segundo jogo, porém não é ruim e entrega o que promete, tendo um final bem emocionante por mais que a maioria dos fãs não tenham curtido, já a narrativa eu imagino que poderia ser mais caprichada, em alguns momentos me senti meio deslocado dentro da história, mas talvez seja mais por incompetência minha mesmo. O design geral (audio, level character, etc) é ótimo, amei a composição de elementos que constituem os cenário e a forma que foram elaborados, tem muita diversidade já que durante o game somos enviados para vários locais diversos do mundo, é muito gratificante explorar cada região, já os personagens achei muito lindos, principalmente a Viola, muito embora todos os outros também estejam belos. Os conteúdos extras como batalhas com chefes secretos, capitulo extra, witch trials e etc, foram aplicados de uma forma excelente e muito melhor e mais variada do que o primeiro e segundo jogo, dando muito mais horas de gameplay com conteúdo de qualidade. É bom destacar os capitulos extras com a Jeanne que são bem divertidos de se jogar já que tem um pegada bem metal gear, e principalmente a Viola que tem uma jogabilidade incrível, seu unico defeito é ter poucas aparições na campanha principal o que tira muito de sua gameplay durante a jogatina. Algo que não me agradou foi as pequenas quebras de ritmo durante os capitulos da jornada, principalmente as batalhas com demônios gigantes (mais em específico as com o Gamorrah) que são bem chatinhas, legais a primeira vista, mas rejogar acaba se tornando um tédio já que elas são extremamente lentas, e alguns capítulos como o 7 em que controlamos a Viola no deserto, é bem frustrante. A resolução e textura do jogo são os pontos mais negativos, em momentos o jogo aparenta ser mais feio que o segundo e isso pesa muito, não sou de ligar para esses quesitos mas ainda sim é um ponto a menos, já a perfomance geral na minha experiência foi decente e não sofri com quedas de frame e etc. Também acho que os colecionaveis deviam ser identificados no menu, caça-los a cegas é bem chato, não consigo identificar a ultima figure box que me falta por problemas assim. A variação de gameplay torna esse jogo um dos melhores games de ação dos ultimos anos, além de Viola, Jeanne e Cereza, em alguns momentos Bayonetta 3 muda drasticamente o estilo de jogo, como a batalha da Baal Zebul. No geral eu amei Bayonetta 3, foi um prazer hyper esse jogo por tanto tempo e ser gratificado com uma experiência fantástica, lógico não é um jogo sem defeitos, mas me apaixonei platonicamente por cada momento que passei aqui.

Elden Ring talvez não seja o melhor de seu gênero (souls), mas ele é o melhor no que se propõem a tentar fazer. O GOTY 2022 me proporcionou umas das melhores experiências com games que eu já tive na vida, passar horas e horas do meu dia apenas explorando seu mundo, suas mecâncias e descobrindo cada detalhe ou chefe secreto foi gratificante. Assemelho muito de sua qualidade com o Breath of the Wild, o jogo apenas te joga no mundo sem mais nem menos logo de cara, você é livre para tomar seu rumo e explorar da maneira que quiser, sem ter que segurar na mão do jogo. Não importa como concluir algo, apenas faça, de seu modo e maneira, exatamente como funciona no Zelda de 2017. Por mais que o jogo caia em repetição com alguns inimigos e dungeons, isso em momento algum me incomodou de verdade, alguns eram até prazerosos de se enfrentar novamente.
O game design de Elde Ring é perfeito, digo desde audio ate level deisgn, tudo foi bem construído e montado perfeitamente para o jogador se sentir imerso naquele mundo fantasioso, qualquer construção que você veja num raio de mais de 20 KM é explorável, isso me encantou. A direçaõ de arte do jogo então, minha nossa, que obra prima fantástica, passei boas horas parado apenas apreciando a arte dos cenários do jogo que é facilmente um dos mais bonitos que já vi na vida toda.
Os bosses desse jogo me arrepiaram, Malenia automaticamente se tornou meu chefe favorito de todos os tempos, lembro bem de ter passado 6 horas ate enfim derrota-la na primeira vez, o sentimento que veio logo em seguida foi algo único e mágico. Isso serve para boa parte dos outros chefes que contém um design incrível, cenário lindo, ost perfeita, move set excelente e etc. Alguns dos meus favoritos fora a espada de Miquella são: Radagon, Radahn, Godfrey, Godrick e Mohg.
O combate e tudo que se agrega no fator gameplay de Elden Ring era meu verdadeiro vício, meu Deus, como eu ficava preso em sempre buscar melhorar ou mudar a build para testar novos estilos de combate, ou apenas em fazer uma run descendo a lenha em tudo em todos com minha build de destreza, e se me deixar eu repito esse processo toda semana porque eu AMO tudo, mas tudo mesmo que seja relacionado a essa obra prima esculpida por Hidetaka Miyazaki.
Sem querer estender muito, acho que através da mini review já deu de notar que Elden Ring se trata de um dos meus jogos favoritos de todos os tempos, é raro um game me proporcionar isso e eu valorizo muito quando algum consegue, espero poder vivenciar algo semelhante algum dia novamente. Obrigado, Fromsoftware.

Resident Evil 4 Remake era um projeto arriscado, ainda mais após a frustação imensa que foi a reimaginação do terceiro game da franquia e a Capcom sabia disso. Felizmente, a atrocidade gerada a partir do "Demake" de Resident 3 não se repetiu aqui, muito embora eu tenha vários pontos contra o jogo de 2023.
Falando do básico, a gameplay é consistente porém não me pegou tanto, ja que algumas de suas mecanicas tipo stealth e parry acabaram sendo para mim ponto negativos, não precisavam estar ali e botaram so para inflar a "dinamica" da jogabilidade, ao meu ponto de vista falhou miseravelmente. Porém a gameplay ainda sim é bem feita e viciante, muito embora eu ainda prefira muito mais a do jogo original. A exploração de cenário do remake está impecável e infinitamnete superior ao clássico, talvez seja a melhor da franquia, repleto de backtracking e a necessidade constante de dar uma olhada em cada pixel de todos cenários do jogo. Falando nisso, o level design do jogo é muito bom porém deixa a desejar em alguns momentos, partes retiradas ou completamente alteradas não me agradaram tanto quanto deveriam, senti falta de muitos elementos de design visto lá no game de 2005.
A reimaginação realmente não colou muito comigo, a remoção de cenas, cenários, chefes, inimigos e outros são um dos maiores pontos negativos desse jogo, muito coisa emblemática que caracterizava RE4 foram simplesmente deixadas de lado ou refeitas de uma maneira bem sem graça, já que tentaram deixar o game mais "dark" e "sério", sinto que o jogo perdeu muito de sua identidade com isso. Muitos personagens ficaram mais interessantes aqui, mas em contraposto muitos outros ficaram mais rasos ou mais indiferenes, seja em design ou em personalidade e aparições, o que me chateou um bocado também.
Os chefes em sua grande maioria ficaram bem bons, porém novamente, prefiro grande parte das batalhas do original, uma ou outra ali eu senti uma melhora no Remake mas foram bem poucos os casos em que isso ocorreu. A atmosfera é um show a parte, tem suas divergencias do RE4 clássico porém aqui ela ficou ótima da mesma forma, em vários momentos eu sentia tensão bem forte graças a toda composição de elementos que davam um clima bem mais grotesco em certas partes o game, ainda mais junto da trilha sonora (principalmente as de chefes) que estão muito belas aqui.
Um parentese de elogio para animações, movimentações, modelos 3D de personagens e audio design, o que a Capcom consegue fazer nessa RE engine é sacanagem de tão bem feito que fica, desde RE7 nunca erraram nesses aspectos, sempre perfeito.
Todo o sistema de exploração, tesouros, quest e upgrades que estão interligados são o ponto mais altos do jogo, você se sente realmente recompensado por ir atrás de cada peça para montar um item tão valioso que eventualmente gerará mais upgrades para seu armamento, que por sinal está bem feito assim como no original. Sinto também que o jogo ficou mais "difícil", mas não me refiro a dificuldade de inimigos, e sim por causa da excassez total de recursos essenciais, em incontáveis momentos fiquei sem munição nem cura o que me atrapalhou muito, não sei se é um problema de game design ou se o jogo foi feito a base disso.
Contudo, digo que tecnicamente é um game excelente e bem fora da curva, porém prefiro muito mais o Resident Evil 4 clássico e tradicional que conhecemos por N motivos alguns quais já citei aqui. O Remake acabou sendo uma grata surpresa pois esperava bem menos até umas semanas atrás, mais passou longe de exceder minhas expectativas quais tracei quando vi o primeiro teaser lá em junho de 2022.

Rejoga-lo após 3 anos mantendo uma opinião rasa e fraca sobre o mesmo foi uma das melhores decisões que eu pude tomar nos últimos tempos, meus 2 meses de jogatina explorando o mundo de RDR2 como eu não havia em 2020 foi uma experiência mais do que fantástica, foi algo único que pouquíssimos jogos conseguem replicar igual ou semelhante. "Começando do começo", a gameplay é um padrão Rockstar, o que para mim já ta de um ótimo tamanho: pega tudo visto em RDR1 e GTA 5, soma, aprimora e adiciona novas mecânicas as quais foram muito bem vindas aqui, muito embora não tenha nada de "inovador" referente a isso. Muito bem feita e bem acabada, a gameplay é um dos pontos altos desse jogo, é sempre muito bom fazer tudo em RDR2 mesmo as partes mais chatas, porque a jogabilidade é muito mas muito gostosa.
Toda parte cinematográfica (abrangindo trama, personagens, narrativa, direção e etc) são o ápice da Rockstar nesse game, é impressionante o nível de escrita que conseguiram desenvolver para aprofundar cada personagem, os quais tem um papel fundamental na trama que é PERFEITA, ver o desenrolar dos acontecimentos conforme os capítulos avançam até chegar no trágico final é uma sensação dolorosa porém muito emocionante, é qualitativamente impecável. Arthur Morgan para mim foi o melhor protagonista de todos os tempos, ver seu arco de redenção sendo construído aos poucos é lindo e comovente, a atuação impecável do Roger Clark que deu tanta vida pro personagem só melhora tudo. Mas não só ele porque toda a gangue é perfeita, os personagens são muito bem escritos e atuados e a relação entre eles os fazem parecer uma família problemática porém muito bem unida, é algo que esse joogo faz perfeitamente. A direção do jogo é EXCELENTE da mesma forma, algumas missões são de uma cinematografia tão incrível, a que mais me encanta é a "Veneno Americano", a missão final do game, sério só de ouvir a trilha começar enquanto controlamos John Marston para por um fim em determinado assunto é algo que me arrepia toda vez que jogo ou vejo.
Agora sobre a parte que o game mais brilha e triunfa: o mundo aberto. Acho que tecnicamente falando, não existe nada perto do que a Rockstar Games conseguiu aqui, é de outro nível, bizarro ver tanta qualidade assim. Explorar o mundo com o Arthur foi sem dúvidas o melhor que fiz no jogo, descobrir cada pedacinho do mapa e encontrar tantos segredos, personagens, atividades, animais ou seja o que for foi muito satisfatório, eu mal tinha vontade de fazer missões pois preferia mil vezes dar uma volta, caçar animais para fazer novos trajes, explorar cada cabana para ver historias ou adquirir itens, ir atrás de animais lendários, fazer side quests, ir atrás de mistérios ou segredos, etc. O mundo tem uma vida tão orgânica que parece que cada grama foi programada individualmente, é algo de se parabenizar porque não é nenhum pouco fácil chegar num nível qualitativo tão alto assim, e somado a isso, o mundo sempre é cheio de surpresas, em inúmeras vezes eu chegava em uma cabana achando que era "só mais uma" e me encantava com algo diferente, seja um evento (como aquele "casal" de irmãos que te envenena) ou algo único ou bizarro (como uma cabana cheia de bizarrices perto de Annesburg, assustador). O mundo é lindo, repleto de cenários e áreas belas como campos floridos, riachos, fazendas, cidades pequenas e rurais, densas florestas, pântanos, cavernas, cachoeiras, desertos e entre outras várias que fazem da ambientação do jogo ser divina, ainda mais que todas essas te permitem explorar cada cantinho que sempre é cheio de algo novo que você não tenha visto ainda. Toda composição de elementos fazem desse para mim, o mundo aberto SUPREMO dos jogos, é realmente MUITO mas MUITO bem feito, nada se iguala.
As side quests em sua grande maioria são muito boas também, como a questline dos pistoleiros lendários ou a dos peixes, ou algumas bem icônicas como a do serial killer que você vai encontrando pistas pelo mapa, ou a do Marko Dragic e seu robô, enfim são muitas que abordam mecânicas diferentes e adicionam muito para jogantina, algumas são até importantes para construção do Arthur, é fundamental faze-las para entender o personagem. No geral, todas as atividades secundárias são ótimas e agregam muito para a exploração e no jogo como um todo, até os colecionáveis são divertidos de ir atrás para ser recompensado depois.
Agora o único ponto que eu não gosto de Red Dead 2: o game design das missões. Cinematograficamente falando algumas são épicas, marcantes e super memoráveis mas mesmo nessas o game design atrapalha muito, sério é sempre tudo guiado e scriptado o jogo não te da liberdade para fazer NADA que não seja seguir o maldito script, teve vezes que eu me distanciei 5 cm da gangue e a missão FALHOU, tipo WTF?????? É muito chato mesmo, ainda mais de um jogo que te da tanta liberdade para explorar o open world mas chega nessas partes e tudo decai, me sinto num jogo extremamente linear que não quer te deixar jogar. Além disso, muitas missões são MUITO monótonas e não agregam em nada, principalmente no epílogo do jogo (que eu detesto por sinal): vá de cavalo do ponto A ao B ouvindo papo furado e pronto, fim da missão. E tem vezes que o jogo SELECIONA ATÉ AS ARMAS QUE TU TEM QUE USAR, e isso me pega muito, nem meu estilo de gameplay posso escolher? É algo tão mas tão simples, mas a Rockstar parece não aprender. Por mais que tenha esse problema ele não me incomodou tanto, porque sempre que me chateava com isso eu só voltava pro mundo que eu tanto amava dar uma explroada e conhecer de tudo que podia, e como disse, muitas missões são muito bem feitas e as vezes o script não me abatia tanto.
Escrevi muito e mesmo assim sinto que nem arranhei os ceús de Redemption 2, eu amei as minhas 130 horas que passei jogando nos últimos meses, amei reconhecer melhor uma obra que eu menosprezava tanto, ainda mais sendo a prequel de um dos meus jogos favoritos de todos os tempos, prequel essa que agora amo até mais do que o primeiro game. Contudo, tranquilamente afirmo que RDR2 se trata de um dos melhores jogos de todos os tempos, espero que tudo visto aqui seja ampliado nos futuros projetos da Rockstar Games, e espero também reviver uma dinâmica de jogo tão excelente assim de novo, seja em GTA 6 ou em algum outro game.





Não quero gastar muito tempo escrevendo algo relacionado a essa desgraça terrível que é Operation Raccon City, posso resumir a obra em: "pior jogo que joguei em toda minha vida", uma forma de tortura psicológica e física por R$59,00.
Esse jogo é ruim em tudo, absolutamente tudo que faz ou ao menos tem intuição de tentar executar: a I.A (seja de inimigos ou aliados) é LAMENTÁVEL, sendo inferior até a da Sheva do RE5. Os "bots" mais atrapalham do que ajudam, as vezes te prendem em lugares com indevidos, ficam imóveis ou nem sequer te acompanham, já a dos inimigos é toda quebrada as vezes ficam estáticos, parados, não reagem e etc, a linha de programação para todo esse sistema é completamente mal feita e desastrosa.
A física é uma desgraça bem a parte, nada funciona nesse jogo e ela é uma das mais incopetentes por não existir, nem falo de realismo nem nada, são detalhes como itens ou partes do mapa travarem por causa da física, ou os inimigos que NÃO REAGEM a tiros, podem tomar um tiro de escopeta colado que nem se mexem, isso atrapalha muito.
O level e game design são um show de horrores uma dupla combinação de imundície horripilante de tão mal feitos que são, eu tenho pena de quem dirigiu e elaborou toda a ideia do jogo porque para mim isso é um pedido de ajuda indireto, a pessoa certamente tem traumas e precisa de ajuda, muito, mas MUITO ruim mesmo nada se salva aqui. O jogo é um TPS mal feito por completo, até os efeitos e áudio são uma merda até para 2012, é nível ps2 a parada. Nem falo da hisória terrível pois não ligo para isso em um Resident Evil, mas nesse aqui é o ápice da ruindade de escrita de roteiro.
O jogo sofre de tudo que é tipo de inconsistência possível, até nas suas falhas mecânicas medíocres. Os disparados dos inimigos não foram programadas para seguirem um rumo, e sim para imediatamente atingirem o jogador, além do absurdo isso ficou muito mal feito juntando o fato da I.A do game ser porca. A incosistência vai desde de posicionamento e inteligência artificial até aúdio design, é impressionante.
Acho que o jogo é mal feito de proposito, pois é impossível alguém ser pago para fazer tamanha desgraça, tem muita mais coisa horrível nesse game mas não quero perder tanto tempo até porque esse jogo não vale isso, só é necessário dizer que iso aqui é o fundo do buraco de Resident Evil. Espero que sejam poucas as pessoas que tenham passado por essa mesma experiência que eu, e espero também que esse jogo fique para sempre no abismo escuro dessa franquia.

Resgatando boa parte da essência perdida (na época) de Resident Evil, Revelations acabou sendo para mim uma ótima expêriencia, aquela qual eu gostaria que tivesse tido com o que seria "Resident Evil 6".
O jogo retoma muitos aspectos de survival horror, principalmente nos aspectos de terror e atmosfera, elementos quais ele faz perfeitamente. Ainda é fraco na questão de puzzles, backtracking e administração de itens, mas ainda sim ele os aplica de uma forma razoável e aceitável. O design geral do game é algo apreciável, o muito bem e funciona como deveria, sustos e sensação de "medo" pode ser algo orgânico nos primeiros capítulos.
A gameplay é excelente, foge completamente do erro terrível que foi implementado em RE6 e Operation Raccon City naquele mesmo ano, ela reforça ainda mais a ideia de sobrevivência de horror e não exagera em nenhuma de suas mecânicas primordiais. Alguns comando podem se colidir como o de interagir com objetos, em momentos chaves ou desesperadores é possivel que na tentativa de abrir uma porta, você acabe virando a câmera ja que o comando dessa ação está locado no mesmo botão.
Level design é maravilhoso, principalmente a parte superior do navio onde se passa 80% do game. Porém algumas partes são bem medianas como momentos "aquáticos", realmente detestei o design dessas sessões e a gameplay como um todo, por sorte não se prolongam por muito tempo.
A narrativa do jogo é focada em ser contada por CG ou CGI, não sei dizer se isso é algo tão ruim pois não afetou o ritmo de gameplay, mas senti falta de files e etc (ainda estão aqui mas bem reduzidos). Falando nisso, a história em si é bem ok e achei até interessante, o que é algo positivo para um jogo da franquia a qual eu sempre desprezei a maioria dos enredos.
Os inimigos no geral, embora repetitivos, eu curti bastante o design e formas de como atacam, lembram bastante os de RE7 (e sofrem do mesmo problema, embora os desse ainda ache melhor). Já os chefes são um peso para baixo, não consegui gostar de nenhum nesse jogo, todos são sem graça se tornando uma esponja de dano, com design bem mais ou menos e com move set genérico, as batalhas se tornam bem enjoativas. Em muitas sessões o jogo também foge muito da ideia de terror, mas como isso já é recorrente da franquia desde a trilogia clássica, não é tão necessário pontuar isso aqui.
Dou um ponto extra pelo modo raide que é MUITO divertido de jogar, preferi até mais do que o bem conceituado modo mercenários de outros games da franquia (incluindo o do RE4). A reutilização dos cenários da campanha no modo ficou muito bem feita, e acabou sendo uma das coisas que mais me divirtiu nesse jogo.
No geral, Resident Evil Revelations foi um baita jogo que infelizmente ficou de lado pelos fãs, principalmente pela fato de ter sido exclusivo de 3Ds em seu lançamento. Em um ano tão ruim para franquia, Revelations foi um pequeno curativo para tentar tapar tamanho buraco causado por RE6 e ORC.

O remake de The Legend of Zelda Link's Awakening para mim funciona da mesma forma que o Resident Evil de GameCube, além da fidelidade extrema, o jogo substitui completamente a obra original ainda mais nesse caso qual a diferença do clássico para o novo são "apenas" 26 anos.
E bem por onde começar? Esse jogo é supremo no quesito de game design, algo tão mas tão simples que se torna perfeitamente bem feito e estruturado de uma maneira exepcional. Assim como qualquer Zelda, este funciona a base de pura gameplay e mecânica para o jogador se aprofundar e descobrir no decorrer de toda jogatina, o porém é que isso tudo e implementado de uma forma tão bem feita que acaba se tornando orgânica, aquele sentimento de se sentir perdido no jogo após concluir uma dungeon e não saber a próxima etapa, logo é ofuscado pelo próprio game design do jogo, algo tão incrível e simples que quase nenhum outro game consegue aplicar igual esse aqui faz. Toda estruturação do jogo nesse sentido é PERFEITA demais, o backtracking é ótimo e não te desgasta nenhum pouco, ao contrário é sempre uma sensação excelente de descoberta após desbloquear uma habilidade que te permita avançar em sessões antes bloqueadas.
O level design então é uma obra toda a parte, além de cenários lindos e encantadores pelos gráficos "fofos" e extremamente bonitos, ele brilha em construção para resolução de puzzles, quests, batalhas de chefes, e muito mais. A necessidade de ir/vir, de explorar cada cantinho e de perder sua cabeça tentando interpretar e compreender um quebra-cabeça de uma dungeon sem dúvidas são o grande show do level design, é ESPETACULAR, não consigo definir de uma forma que fique melhor que essa.
A criatividade de tudo aqui é um destaque, principalmente nas diversas mecâncias, já que embora os comandos e habilidades de Links sejam repetitivos e escassos no começo, estes aumentam drasticamente com o percorrer da gameplay, e como o game vai exigindo sempre o uso dessas habilidades novas (sem deixar de lado as antigas) toda vez que o player progride, nada se torna maçante de se fazer.
A arte bela do jogo não é o único aspecto encantador do mesmo, a trilha sonora suave e linda é emocionante em vários momentos e somado com a beleza do jogo e seus personagens, tudo fica "apaixonante" diante os jogos de quem olha.
Com uma extrema coesão com o level design, Link's Awakening é uma aula de game design para toda a indústria de jogos, algo que tem que ser visto como inspiração para novos projetos. Para quem gosta, realmente, de jogar videogame, The Legend of Zelda: Link's Awakening se encontra como uma das melhores opções para este alguém cair em cima, sem peso nas costas digo que esse jogo é perfeito.

New Super Mario Bros 2 é mais um excelente plataformer da franquia, muito embora tenha seus pequenos defeitos, foi um dos jogos mais divertidos que joguei nos últimos meses (levando em conta a experiência da primeira jogatina da campanha principal). Mario sempre foi referência em seu gênero e esse é mais um dos grandes exemplos de como fazer um ótimo jogo de plataforma 2D.
Sua gameplay e respectivas mêcanicas não fogem do padrão da franquia e acaba sendo mais do mesmo sem grandes novidades, ao não ser da imortância da coleta de moedas de ouro durante as fases. Ser mais do mesmo não implica defeitos, até porque se é bom não necessariamente precisa de uma melhora para sua excêlencia, tudo referente e jogabilidade de outros jogos (2D) é visto aqui e por isso é assim como os outros, ótimo.
O level design também é muito bem elaborado, a maioria é bem criativo e dinâmico e agrega muito juntamente das mecânicas bem consistentes do game, porém, eu sinto uma queda de qualidade nesse aspecto com decorrer do jogo, ao meu ver os mundos 1-3 são extremamente bem construídos e usufruem do melhor nessa questão, mas depois disso notei uma queda com muita repetitividade e falta de criatividade das fases desses respectivos mundos.
A arte e a trilha do jogo assim como os outros da franquia Mario são excepcionais aqui e dão muita personalidade ao jogo, não acho que sejam melhores que um Mario World por exemplo, mas ainda sim aqui tem muita identidade que te faz lembrar do jogo só de escutar um pequeno corte de determinadas trilhas. Por o jogo ser de 3DS ele tem suas limitações gráficas, porém isso não impediu do mesmo de ter uma arte fenomenal, muito linda mesmo.
Um adendo para as batalhas de chefes, achei a maioria bem pouco memorável e sem muita criatividade, a melhor de longe é a final com o Bowser, possivelmente a única relativamente boa do jogo. Também é meio chato ter que enfrentar toda vez uma trupe de elefantes na metade de cada mundo, fica bem enjoativo em certo ponto.
No geral, New Super Mario Bros 2 é um excelente plataformer, mas é só mais em meio de vários tantos da franquia. Super recomendo para quem nunca jogou nenhum Super Mario, ele pode servir como uma boa forma de entrada para novos jogadores quais buscam iniciar por aqui.

Jogo perfeito, lindo, maravilhoso e extremamente divertido, recheado com minigames que me fizeram e ainda irão me fazer perder horas do meu dia graças a sua qualidade e tremenda diversão, eterno amor por esse party game que me fez mudar meus conceitos sobre esse gênero.
Fiquei muito "viciado" e preso na maioria dos joguinhos, principalmente os de "coins chaos" que são os mais atraentes aos meus olhos, porém todo o resto é muito bem feito da mesma forma. O game te instiga a jogar todos os modos, aqueles quais são desbloqueados a cada vez que você sobe de nível, nesses modos de jogo o player além de ganhar XP também desbloqueia novos minigames para serem jogados logo de cara no menu do jogo quando quiser. Esses modos são muito bem elaborados, seja os de música o qual o jogador tem de selecionar um instrumento e uma trilha (da saga mário) e tem que acertar o timing perfeito dos botões, ou seja os de boss fights os quais vários players (bots ou online) são alocados para um mapa com desafios até chegarem no chefe, a batalha sempre é um mini game diferenciado e MUITO bem feito.
Fico horas so jogando o jogo de pesca do tanto que amei esse game por exemplo, Mario Party Star Rush ganhou um amor muito especial por mim porque eu sinto a verdadeira essência de um videogame dele: a pura diversão, e epero que eu passe muito mais tempo nessa obra prima ainda

Mario + Kart = 10/10, não tem erro. Muitas pistas únicas desse jogo são perfeitas e acho uma pena não terem sido portadas para o Kart 8. Assim como qualquer jogo desse gênero, que é uma paixão platônica minha, esse é extremamente divertido e bem feito, perco muitas horas do dia jogando umas partidas, seja de torneios normais ou o modo batalha que também é excelente.
Não existem tantas mudanças desse para o sucessor, e como amo demais Mario Kart 8 esse acabou me conquistando da mesma forma. Só acho que poderiam ter mais personagens já que a seleção aqui é bem curta, mas nada que afete a qualidade do jogo final.
Masterpiece, mais um joguinho de Kart que ficará guardado a 7 chaves no meu coração.

Legend of Zelda: Tears of the Kingdom foi o jogo que mais "hypei" na vida, quanto mais próximo do lançamento chegava mais ansioso eu me tornava, e é com muita felicidade que digo que Zelda TotK não só atendeu todas minhas expectativas, ele fez muito mais e isso me impactou além do que esperava, um game que ficará marcado comigo para sempre. Cada hora gasta ate então foram gratificantes e belas, a Nintendo mais uma vez conseguiu me proporcionar uma das, se não a melhor experiência que já tive com um jogo de videogame.
Tears of the Kingdom não só melhora todos os conceitos de Breath of the Wild como também amplia todas suas qualidades, tudo, absolutamente tudo visto no game antecessor foi brutalmente melhorado na sequência. Sem contar as adições de mecânicas novas que mudam completamente o ritmo de gameplay e até a forma de jogar, então vamos por partes. Começando pelo básico, a gameplay base de Link permanece a mesma quase inalterada quando falamos de combate direto, acho que poderiam sim ter implementado mais formas de ataque, combos ou qualquer coisa mas no fim isso não se tornou um problema ao meu ver, já que somado a outras mecânicas o combate parece sim que se "renova". Agora as habilidades do Link são excepcionais e fazem o game design BRILHAR fortemente, todas elas dão ao game uma cara tão única e especial que te envolve de uma maneira muito gostosa. Poder fundir QUALQUER objeto com suas armas e escudos usando fuse é minha paixão, criar os mais diversos equipamentos tentando encaixar diferentes combinações foi uma grande paixão minha, visto que cada item fundido não só acrescenta dano na espada como também lhe dá uma espécie de especial, já que por exemplo, um chifre elétrico fundido a um equipamento lhe dará ataques de eletricidade. Ascend e Recall são mecânicas de interação com o cenário e mundo, poder atravessar qualquer teto ou fazer objetos voltarem no tempo dão uma versatilidade de gameplay INCRÍVEL. A ultrahand que é o grande charme do jogo é realmente maravilhosa, fazer diversas criações usando sua mente e imaginação e ver a maquina funcionar me dava uma sensação muito única de realização. Essas habilidades te permitem moldar o jogo com base na sua criatividade, e para mim esse foi o ponto mais forte do game e o que mais me fez apaixonar platônicamente pelo mesmo, são poucos jogos (ou nenhum) que faz isso de uma forma tão primordial e bem feita. As habilidades dos sábios (equivalente aos campeões de BotW) são ótimas também e dão uma funcionalidade exclusiva única para a gameplay, porém o sistema delas não achei tão bom, ter que ir ate o personagem para ativar o tal especial é um saco e me embolava todo durante a jogatina.
As shrines do game que focam em testar a cabeça do jogador são o que mais te implicam a usar as habilidades de Link, e minha nossa como elas ficaram 10 vezes superiores as de Breath of the Wild que por momentos eram enjoativas ou repetitivas, aqui isso não acontece, quase todas tem sua característica única sendo feitas a base de um level design impecável e extremamente bem construídos, nada de Shrines sem sal ou sem graça que se penduram por boa parte do jogo. E o principal conceito de "faça como quiser" está muito mais ampliado aqui e isso é notavel nessas Shrines, existem várias resoluções para os puzzles já que quem cria a resposta é o próprio player, e não algo já escondido pelo script.
A exploração de Hyrule era algo que me preocupava por se tratar do mesmo mapa, mas acabou que foi um alívio porque eu não me senti cansado de explora-lá novamente, ao contrário, revisitar Hyrule foi uma experiencia fantabulosa graças às adições ou mudanças no mapa, cada detalhe novo ou lugares desconhecidos me faziam sentir a sensação de algo novo e surpreendente a cada minuto, sejam cavernas, vilarejos, dungeons ou etc. Hyrule também se encontra mais viva e recheada do que nunca quando falamos de conteúdo e coisas a se fazer, milhares de quests, cavernas, mini chefes (como os dragões, Lynels e etc), labirintos e muitas mais estruturas a serem exploradas foram implementadas aqui. Sem contar claro, os 2 novos mapas: Dephts (o subterrâneo) e Skylands (o ceu), amei muito a explorção desses dois, depths passa uma vibe dark e melancólica, cheia de inimigos poderosos e chefes escondidos, o andamento do mapa é interessante pelo sistema de iluminação já que o local é completamente escuro. Skylands tem uma ambientação excelente e eu adorei isso, porém o conteúdo a se fazer nelas não são lá grandes coisa, mas é bom ressaltar que as primeiras horas do jogo que foram passadas por lá eu já me amarrei completamente.
A campanha de TotK é de tirar lágrimas dos meus olhos, tudo que a envolve é perfeito até demais. A história e o enredo são LINDOS de verdade, em momentos eu fiquei sem saber como reagir aos acontecimentos (principalmente o grande plot twist), o final do jogo entao é um absurdo, é um dos melhores desfechos que já vi em uma obra de entretenimento sem exagero algum. A cinematografia é outro ponto altíssimo, as cenas bem dirigidas e a trilha sonoram mexiam demais com meu coração e meus sentimentos, surreal pensar que a mesma equipe que fez a sonolenta narrativa de BotW construiu isso daqui. Os templos principais são bem melhores que as divine beasts de BotW, mas acho que poderiam ser sim melhores mesmo eles resgatando tanto de zeldas mais clássicos. Um destaque para o templo elétrico e o de vento, foram maravilhosos e me encheram de seratonina, seja o level design incrível ou os chefes. Falando em boss, os desse aqui também dão uma surra no jogo antecessor, nunca vou esquecer o primeiro grande chefe que enfrentei foi um momento MUITO marcante para mim no game, a trilha e o chefe em si foram lindos. E logicamente, Ganondorf é o ponto mais alto nesse sentido, sem querer falar muito, mas se tornou meu final boss favorito em um jogo eletrônico, simplesmente ÉPICO.
Tears of the Kingdom é a representação do perfeito, do épico e da forma maestra de como fazer um jogo de videogame, que é para mim o melhor de todos os tempos. Sem condições, a experiência que tive aqui foi única assim como a de BotW havia sido, algo que só Zelda sabe fazer. Eu acho que esse é um daqueles jogos que todo mundo deveria ter a chance de jogar, porque igual a ele não existe no mercado. Ainda vou passar muito tempo em Hyrule, mas já tenho a garantir que isso que vivenciei não foi só algo grande e marcante, foi como experienciar o sentimento de paixão, amor, alegria, entusiasmo e felicidade de forma física, com eu tendo eles em controle.

Level e game design incrivelmente feitos para te deixarem muito puto, me rendeu vários e vários momentos de puro estresse o que me fez demorar a terminar o jogo, dito isso o game é uma masterpiece absoluta, perfeito. A forma como os cenários e as fases são construídas são impressionantes de tão boas, ao mesmo tempo que simples também contém um certo grau de complexidade, cujo qual me pegou demais e me proporcionou um grande nível de dificuldade. Trilha e arte mais uma vez são um show a parte, assim como a grande maioria dos games dessa franquia lendária. Recomendo, jogasso demais.

Resident Evil 7 foi o jogo responsável por trazer a Capcom de volta a vida após anos no fundo do poço por causa de suas péssimas decisões e terríveis lançamentos que desagradavam os fãs. Dito isso, RE7 para mim é um game super medíocre que traz consigo milhares de problemas e defeitos dentro do próprio game design.
A RE Engine é perfeita isso não tem erro, é legal ver ela ganhando sua cara nesse lançamento aqui (2017) mas é o único jogo qual eu sinto que a majestosa engine da Capcom não salva a obra final, devido aos problemas citados anteriormente quais eu vou começar a explicar de forma mais clara por agora. REVIL 7 contém para mim, um dos piores level desgins de toda a franquia, o que a qualidade (ate geral mesmo) dele decai após sair da casa é absurda, as vezes os cenários e objetos nem sequer tem coesão com a gameplay ou momentos em que ele só é pobre mesmo.
O game design é outro problema, esse é um daqueles REVIL que usam e abusam de script por mais que nesse seja de forma mais camuflada e possa passar dispercebida, mas que minha nossa como é TERRÍVEL nesse jogo, porque a maioria dos casos para ativar uma passagem, uma porta, uma ligação da Zoe ou seja o que for, o jogador tem que fazer ações completamente aleátorias para ativar o script dessa ação, é bem zoado para rejogar isso, que somado ao fato de não ter como skipar CG, fica tudo muito pior para o fator replay que é inexistente nesse game.
Como disse, sinto que a qualidade despenca antes mesmo da metade do jogo, a parte inicial na casa ate o duelo de motosserras com o Jack é relativamente boa, mas meu Deus como tudo fica pior e desengonçado após pisarmos no jardim, a direção do jogo vai para lama e afeta diretamente o gameplay, sessões SUPER entendiantes e chatas como a cabana e o Lucas, e um dos piores level design que ja vi em algo que é o Navio, sério que parte HORROROSA de ruim.
O jogo sofre um sério e grave problema de repetição de inimigos, nada é variado e do começo ao fim são sempre os mesmos, ate os mais difrentes tem o MESMO e exato design dos outros. Isso pode ser aplicado para criatividade em si da obra, é muito rasa e não arrisca em nada.
Alguns elogios que tenho a fazer é que mesmo com um level design bem fraco, o jogo entrega uma puta atmosfera excelente que pode te deixar tenso em várias oportunidades. O design de som então é algo a se aclamar, talvez o melhor da história dos games, excecepcional. Também é bom lembrar que a raíz de REVIL voltou aqui (atmosfera, backtracking, puzzles, etc) porém ao meu ver muito piorado em relação a trilogia clássica, puzzles sem criatividade/repetitivos e pouco inspirados, backtracking bem fraquinho e desnecessário algumas vezes, etc. Tenho para mim que ao mesmo tempo que esse jogo volta a raíz, ele também se distancia muito do que foi Resident Evil.
Resident Evil 7 é o grande berço da fase atual da Capcom, embora eu o desgoste tanto sei apreciar esse feito. Um game que esperava tanto não me entregou quase nada, mas graças a ele os posteriores lançamentos me satisfazeram demais. Ainda sim recomendo para fãs de survival horror.