New Super Mario Bros 2 é mais um excelente plataformer da franquia, muito embora tenha seus pequenos defeitos, foi um dos jogos mais divertidos que joguei nos últimos meses (levando em conta a experiência da primeira jogatina da campanha principal). Mario sempre foi referência em seu gênero e esse é mais um dos grandes exemplos de como fazer um ótimo jogo de plataforma 2D.
Sua gameplay e respectivas mêcanicas não fogem do padrão da franquia e acaba sendo mais do mesmo sem grandes novidades, ao não ser da imortância da coleta de moedas de ouro durante as fases. Ser mais do mesmo não implica defeitos, até porque se é bom não necessariamente precisa de uma melhora para sua excêlencia, tudo referente e jogabilidade de outros jogos (2D) é visto aqui e por isso é assim como os outros, ótimo.
O level design também é muito bem elaborado, a maioria é bem criativo e dinâmico e agrega muito juntamente das mecânicas bem consistentes do game, porém, eu sinto uma queda de qualidade nesse aspecto com decorrer do jogo, ao meu ver os mundos 1-3 são extremamente bem construídos e usufruem do melhor nessa questão, mas depois disso notei uma queda com muita repetitividade e falta de criatividade das fases desses respectivos mundos.
A arte e a trilha do jogo assim como os outros da franquia Mario são excepcionais aqui e dão muita personalidade ao jogo, não acho que sejam melhores que um Mario World por exemplo, mas ainda sim aqui tem muita identidade que te faz lembrar do jogo só de escutar um pequeno corte de determinadas trilhas. Por o jogo ser de 3DS ele tem suas limitações gráficas, porém isso não impediu do mesmo de ter uma arte fenomenal, muito linda mesmo.
Um adendo para as batalhas de chefes, achei a maioria bem pouco memorável e sem muita criatividade, a melhor de longe é a final com o Bowser, possivelmente a única relativamente boa do jogo. Também é meio chato ter que enfrentar toda vez uma trupe de elefantes na metade de cada mundo, fica bem enjoativo em certo ponto.
No geral, New Super Mario Bros 2 é um excelente plataformer, mas é só mais em meio de vários tantos da franquia. Super recomendo para quem nunca jogou nenhum Super Mario, ele pode servir como uma boa forma de entrada para novos jogadores quais buscam iniciar por aqui.

Legend of Zelda: Tears of the Kingdom foi o jogo que mais "hypei" na vida, quanto mais próximo do lançamento chegava mais ansioso eu me tornava, e é com muita felicidade que digo que Zelda TotK não só atendeu todas minhas expectativas, ele fez muito mais e isso me impactou além do que esperava, um game que ficará marcado comigo para sempre. Cada hora gasta ate então foram gratificantes e belas, a Nintendo mais uma vez conseguiu me proporcionar uma das, se não a melhor experiência que já tive com um jogo de videogame.
Tears of the Kingdom não só melhora todos os conceitos de Breath of the Wild como também amplia todas suas qualidades, tudo, absolutamente tudo visto no game antecessor foi brutalmente melhorado na sequência. Sem contar as adições de mecânicas novas que mudam completamente o ritmo de gameplay e até a forma de jogar, então vamos por partes. Começando pelo básico, a gameplay base de Link permanece a mesma quase inalterada quando falamos de combate direto, acho que poderiam sim ter implementado mais formas de ataque, combos ou qualquer coisa mas no fim isso não se tornou um problema ao meu ver, já que somado a outras mecânicas o combate parece sim que se "renova". Agora as habilidades do Link são excepcionais e fazem o game design BRILHAR fortemente, todas elas dão ao game uma cara tão única e especial que te envolve de uma maneira muito gostosa. Poder fundir QUALQUER objeto com suas armas e escudos usando fuse é minha paixão, criar os mais diversos equipamentos tentando encaixar diferentes combinações foi uma grande paixão minha, visto que cada item fundido não só acrescenta dano na espada como também lhe dá uma espécie de especial, já que por exemplo, um chifre elétrico fundido a um equipamento lhe dará ataques de eletricidade. Ascend e Recall são mecânicas de interação com o cenário e mundo, poder atravessar qualquer teto ou fazer objetos voltarem no tempo dão uma versatilidade de gameplay INCRÍVEL. A ultrahand que é o grande charme do jogo é realmente maravilhosa, fazer diversas criações usando sua mente e imaginação e ver a maquina funcionar me dava uma sensação muito única de realização. Essas habilidades te permitem moldar o jogo com base na sua criatividade, e para mim esse foi o ponto mais forte do game e o que mais me fez apaixonar platônicamente pelo mesmo, são poucos jogos (ou nenhum) que faz isso de uma forma tão primordial e bem feita. As habilidades dos sábios (equivalente aos campeões de BotW) são ótimas também e dão uma funcionalidade exclusiva única para a gameplay, porém o sistema delas não achei tão bom, ter que ir ate o personagem para ativar o tal especial é um saco e me embolava todo durante a jogatina.
As shrines do game que focam em testar a cabeça do jogador são o que mais te implicam a usar as habilidades de Link, e minha nossa como elas ficaram 10 vezes superiores as de Breath of the Wild que por momentos eram enjoativas ou repetitivas, aqui isso não acontece, quase todas tem sua característica única sendo feitas a base de um level design impecável e extremamente bem construídos, nada de Shrines sem sal ou sem graça que se penduram por boa parte do jogo. E o principal conceito de "faça como quiser" está muito mais ampliado aqui e isso é notavel nessas Shrines, existem várias resoluções para os puzzles já que quem cria a resposta é o próprio player, e não algo já escondido pelo script.
A exploração de Hyrule era algo que me preocupava por se tratar do mesmo mapa, mas acabou que foi um alívio porque eu não me senti cansado de explora-lá novamente, ao contrário, revisitar Hyrule foi uma experiencia fantabulosa graças às adições ou mudanças no mapa, cada detalhe novo ou lugares desconhecidos me faziam sentir a sensação de algo novo e surpreendente a cada minuto, sejam cavernas, vilarejos, dungeons ou etc. Hyrule também se encontra mais viva e recheada do que nunca quando falamos de conteúdo e coisas a se fazer, milhares de quests, cavernas, mini chefes (como os dragões, Lynels e etc), labirintos e muitas mais estruturas a serem exploradas foram implementadas aqui. Sem contar claro, os 2 novos mapas: Dephts (o subterrâneo) e Skylands (o ceu), amei muito a explorção desses dois, depths passa uma vibe dark e melancólica, cheia de inimigos poderosos e chefes escondidos, o andamento do mapa é interessante pelo sistema de iluminação já que o local é completamente escuro. Skylands tem uma ambientação excelente e eu adorei isso, porém o conteúdo a se fazer nelas não são lá grandes coisa, mas é bom ressaltar que as primeiras horas do jogo que foram passadas por lá eu já me amarrei completamente.
A campanha de TotK é de tirar lágrimas dos meus olhos, tudo que a envolve é perfeito até demais. A história e o enredo são LINDOS de verdade, em momentos eu fiquei sem saber como reagir aos acontecimentos (principalmente o grande plot twist), o final do jogo entao é um absurdo, é um dos melhores desfechos que já vi em uma obra de entretenimento sem exagero algum. A cinematografia é outro ponto altíssimo, as cenas bem dirigidas e a trilha sonoram mexiam demais com meu coração e meus sentimentos, surreal pensar que a mesma equipe que fez a sonolenta narrativa de BotW construiu isso daqui. Os templos principais são bem melhores que as divine beasts de BotW, mas acho que poderiam ser sim melhores mesmo eles resgatando tanto de zeldas mais clássicos. Um destaque para o templo elétrico e o de vento, foram maravilhosos e me encheram de seratonina, seja o level design incrível ou os chefes. Falando em boss, os desse aqui também dão uma surra no jogo antecessor, nunca vou esquecer o primeiro grande chefe que enfrentei foi um momento MUITO marcante para mim no game, a trilha e o chefe em si foram lindos. E logicamente, Ganondorf é o ponto mais alto nesse sentido, sem querer falar muito, mas se tornou meu final boss favorito em um jogo eletrônico, simplesmente ÉPICO.
Tears of the Kingdom é a representação do perfeito, do épico e da forma maestra de como fazer um jogo de videogame, que é para mim o melhor de todos os tempos. Sem condições, a experiência que tive aqui foi única assim como a de BotW havia sido, algo que só Zelda sabe fazer. Eu acho que esse é um daqueles jogos que todo mundo deveria ter a chance de jogar, porque igual a ele não existe no mercado. Ainda vou passar muito tempo em Hyrule, mas já tenho a garantir que isso que vivenciei não foi só algo grande e marcante, foi como experienciar o sentimento de paixão, amor, alegria, entusiasmo e felicidade de forma física, com eu tendo eles em controle.

Com 85 horas de aventura, finalizo a campanha principal de Dragon's Dogma 2 tentando aproveitar de todo conteúdo possível que o game tem de oferecer e ainda sim faltou algumas poucas quests e coisas a se fazer no NG+, com tudo, consigo dizer com tranquilidade que esse se trata de um dos grandes jogos de RPG fantasia medieval que deve ser jogado por todos fãs do gênero, ainda mais que esse por sua vez é um tanto quanto "único". Embora seja recheado de grandes acertos, ele ainda contém falhas bem irritantes que me gastaram um pouco durante muitos momentos na minha run

Tudo que envolve fantasia medieval é basicamente um acerto ENORME desse game, mundo aberto, direção de arte, personagens, lore, universo, vocações, gameplay, mecânicas, exploração, recompensas, side quests, contúdo geral e etc, é algo para você mergulhar de cabeça e ficar extremamente imerso dentro do mundo, fiquei vidrado dentro de DD2 e z cada segundo minha jornada só melhorava. Me aventurar dentro de masmorras, cavernas descobrindo segredos e monstros exóticos, ou até aventuras secundárias com uma história envolvente e cativante é algo que não tem preço, me amarrei demais em todos esses sentidos do jogo. A main quest é mega curta porém para mim não foi problema, visto que meu foco total foi o restante do conteúdo, o que prolongou demais minha primeira jogatina e me fez encantar 2X mais pelo mundo da obra, é simplesmente vibrante e fantástico.

Os problemas? Bem existem alguns, mas os 2 principais foram a I.A e a perfomance zoada no PS5. Os peões são a mecânica "principal" do RPG e a intligência artificial deles é muito esquisita e frustrante, o problema nem é as vezes eles não responderem adequeadamente aos comandos, mas sim eles agirem de forma "burra" ou idiota que estraga a gameplay, como por exemplo se jogar em precipícios ou se matar em rios (o que não os traz de volta naquele momento), e isso atrapalhou BASTANTE meu jogo. A perfomance é um ponto triste, não basta o jogo se limitar a 30 FPS nos consoles porque as quedas são deploráveis principalmente em gandes povoados, poxa tem vezes que eu acredito que os frames estão negativos kkkk

No mais, Dragon's Dogma II é um JOGAÇO e merece ter a chance concebida por todos que amam se aventurar numa grande jornada épica de fantasia, recomendo para todos mesmo com esses probleminhas

Elden Ring talvez não seja o melhor de seu gênero (souls), mas ele é o melhor no que se propõem a tentar fazer. O GOTY 2022 me proporcionou umas das melhores experiências com games que eu já tive na vida, passar horas e horas do meu dia apenas explorando seu mundo, suas mecâncias e descobrindo cada detalhe ou chefe secreto foi gratificante. Assemelho muito de sua qualidade com o Breath of the Wild, o jogo apenas te joga no mundo sem mais nem menos logo de cara, você é livre para tomar seu rumo e explorar da maneira que quiser, sem ter que segurar na mão do jogo. Não importa como concluir algo, apenas faça, de seu modo e maneira, exatamente como funciona no Zelda de 2017. Por mais que o jogo caia em repetição com alguns inimigos e dungeons, isso em momento algum me incomodou de verdade, alguns eram até prazerosos de se enfrentar novamente.
O game design de Elde Ring é perfeito, digo desde audio ate level deisgn, tudo foi bem construído e montado perfeitamente para o jogador se sentir imerso naquele mundo fantasioso, qualquer construção que você veja num raio de mais de 20 KM é explorável, isso me encantou. A direçaõ de arte do jogo então, minha nossa, que obra prima fantástica, passei boas horas parado apenas apreciando a arte dos cenários do jogo que é facilmente um dos mais bonitos que já vi na vida toda.
Os bosses desse jogo me arrepiaram, Malenia automaticamente se tornou meu chefe favorito de todos os tempos, lembro bem de ter passado 6 horas ate enfim derrota-la na primeira vez, o sentimento que veio logo em seguida foi algo único e mágico. Isso serve para boa parte dos outros chefes que contém um design incrível, cenário lindo, ost perfeita, move set excelente e etc. Alguns dos meus favoritos fora a espada de Miquella são: Radagon, Radahn, Godfrey, Godrick e Mohg.
O combate e tudo que se agrega no fator gameplay de Elden Ring era meu verdadeiro vício, meu Deus, como eu ficava preso em sempre buscar melhorar ou mudar a build para testar novos estilos de combate, ou apenas em fazer uma run descendo a lenha em tudo em todos com minha build de destreza, e se me deixar eu repito esse processo toda semana porque eu AMO tudo, mas tudo mesmo que seja relacionado a essa obra prima esculpida por Hidetaka Miyazaki.
Sem querer estender muito, acho que através da mini review já deu de notar que Elden Ring se trata de um dos meus jogos favoritos de todos os tempos, é raro um game me proporcionar isso e eu valorizo muito quando algum consegue, espero poder vivenciar algo semelhante algum dia novamente. Obrigado, Fromsoftware.

aqui temos uma adaptação PERFEITA da mitologia nórdica, incrível como a Ninja Theory conseguiu produzir algo desse nível mesmo com uma equipe tão limitada.

sério, a qualidade desse jogo é impressionante principalmente na atmosfera e o aúdio, ESPECIALMENTE o aúdio, jogar isso aqui de fone é inacreditável, a aflição aumenta 10x mais e a experiência melhora em dobro, as vozes e sussuros parecem ecoar dentro da minha própria cabeça, ao mesmo tempo que é desconfortável sinto uma pitada de capricho IMENSA que os dev colocara aqui. Basicamente todos os aspectos de Hellblade são ÓTIMOS, desde historia (MARAVILHOSA, SÉRIO) até o combate simplista, meu único probleminha com foi uma pequena queda de ritmo em determinado ponto da trama mas nada que afete drasticamente minha opinião sobre esse JOGAÇO!!!!


Mesmo reutilizando engine, assets, músicas e parte de gameplay de seu antecessor, Majora's Mask consegue ser um game completamente diferente de Ocarina of Time algo que me surprendeu bastante, principalmente por conta de sua temática mais sombria e suas mecânicas únicas dentro da saga. Majoras é uma obra prima suprema e consegue superar o lendário jogo de 1998 na maioria dos aspectos.
Sua história, temática e abordagem narrativa serem mais sombrias e até melancolicas em algumas situações foi um dos pontos mais altos do game, eu curti bastante toda essa atmosfera criada em cima de Termina e como foi bem construído e elaborado o enredo do jogo. Não só a história puxa mais o lado mais dark como até personagens e side quests, toda a atmosfera de Majoras se volta por meio disso o que por vezes me fez encantar bastante, ainda mais somado a uma trilha excepcional que reforça ainda mais essa ideia atráves de cenas, batalhas ou em regiões novas descobertas.
As mecânicas adicionadas foram um primor, principalmente claro o sistema de mascáras, qual a cada uma nova desbloqueada fornecia algum tipo de habilidade ao Link, como mascaras de raças tipo a de Zora que o transforma em um e o permite nadar, mergulhar e fazer ataques especias; ou outras mascáras atípicas como a Bunny Hood que faz com que tu ande mais rápido. O game design todo é semi perfeito e funciona inteiramente por cima deste sistema de e o de tempo, já que o jogo funciona sob um loop temporal de 3 dias (70+ minutos), passando disso é necessário voltar no tempo para que a Lua não se choque em termina e devaste tudo. Ao realizar a canção temporal é como se tudo realmente voltasse ao início, a exceção é que o player não perde itens chave mas fora isso tudo é resetado. Confesso que foi o que menos curti no game ja que me sentia pressionado a terminar tudo muito depressa e me dava certa angustia ver o tempo passar e não progredir como queria, ja que eu pessoalmente demoro para concluir puzzles, quests e etc. Não tiro mérito de Majoras por isso pois é algo genial e bem criativo, so não consegui me acostumar tanto assim.
Os templos são bons e gostei de todos, mais em especial o stone tower temple que tem um level design muito criativo e um chefe melhor ainda. Falando em boss, os desse aqui são MUITO mas MUITO bons mesmo, ainda com a ideia de usar a ferramenta ou habilidade adquirida em tal templo para derrotar o chefe usada lá no Ocarina, aqui em Majoras eles ampliam muito e deixam esse aspecto ainda melhor, com bosses mais criativos diversos e com a fight ainda mais insana, e principalmente o final boss que é PERFEITO.
O conteúdo secundário (por mais que eu não tenha feito tudo) também são de alta excelência, como a maioria das coisas se voltam pelo sistema de tempo é uma delícia sair fazendo sides e abusar dessa mecânica para conclui-las. E é muito bom ver como está tudo interligado numa só narrativa muito bem elaborada, como anteriormente disse toda essa temática me fez apaixonar bastante, ainda prefiro a história de Ocarina mas a desse também tem muita qualidade, é muito boa mesmo. Como em todo Zelda, vale ressaltar a trilha sonora, e embora ele reutilize muitas do anterior, as novas que foram adicionadas são o ápice da franquia principalmente a song of healing.
Zelda Majora's Mask é mais uma obra prima da Nintendo e um clássico atemporal assim como Ocarina, dois dos diamantes mais brilhosos da indústria de videogames. Um action adveture necessário para todos que são apaixonados pelo gênero, um dos poucos que beiram a perfeição.



a única coisa que fico me perguntando sobre esse jogo é: COMO ELES FIZERAM ISSO RODAR NO NES?? tudo bem que joguei a versão remasterizada da all stars, mas poxa, o escopo, o level design, os mundos incrivelmente variados, uma chuva de criatividade, trocentas novas adições desde inimigos, power ups e até mecânicas... isso é uma MEGA da MEGA evolução do primeiro Super Mario Bros
Sinto que foi aqui que a franquia teve sua cara moldada para sempre, o carisma e charme que exala dessa suprema obra prima são surreais e é o que falta na maioria dos jogos da atualidade, uma verdadeira masterpiece e um dos melhores games de todos os tempos sem sombra de dúvidas

(ps: eu odeio o responsável pelo mundo 7, algumas fases chegam a ser injustas)

Level e game design incrivelmente feitos para te deixarem muito puto, me rendeu vários e vários momentos de puro estresse o que me fez demorar a terminar o jogo, dito isso o game é uma masterpiece absoluta, perfeito. A forma como os cenários e as fases são construídas são impressionantes de tão boas, ao mesmo tempo que simples também contém um certo grau de complexidade, cujo qual me pegou demais e me proporcionou um grande nível de dificuldade. Trilha e arte mais uma vez são um show a parte, assim como a grande maioria dos games dessa franquia lendária. Recomendo, jogasso demais.

Rejoga-lo após 3 anos mantendo uma opinião rasa e fraca sobre o mesmo foi uma das melhores decisões que eu pude tomar nos últimos tempos, meus 2 meses de jogatina explorando o mundo de RDR2 como eu não havia em 2020 foi uma experiência mais do que fantástica, foi algo único que pouquíssimos jogos conseguem replicar igual ou semelhante. "Começando do começo", a gameplay é um padrão Rockstar, o que para mim já ta de um ótimo tamanho: pega tudo visto em RDR1 e GTA 5, soma, aprimora e adiciona novas mecânicas as quais foram muito bem vindas aqui, muito embora não tenha nada de "inovador" referente a isso. Muito bem feita e bem acabada, a gameplay é um dos pontos altos desse jogo, é sempre muito bom fazer tudo em RDR2 mesmo as partes mais chatas, porque a jogabilidade é muito mas muito gostosa.
Toda parte cinematográfica (abrangindo trama, personagens, narrativa, direção e etc) são o ápice da Rockstar nesse game, é impressionante o nível de escrita que conseguiram desenvolver para aprofundar cada personagem, os quais tem um papel fundamental na trama que é PERFEITA, ver o desenrolar dos acontecimentos conforme os capítulos avançam até chegar no trágico final é uma sensação dolorosa porém muito emocionante, é qualitativamente impecável. Arthur Morgan para mim foi o melhor protagonista de todos os tempos, ver seu arco de redenção sendo construído aos poucos é lindo e comovente, a atuação impecável do Roger Clark que deu tanta vida pro personagem só melhora tudo. Mas não só ele porque toda a gangue é perfeita, os personagens são muito bem escritos e atuados e a relação entre eles os fazem parecer uma família problemática porém muito bem unida, é algo que esse joogo faz perfeitamente. A direção do jogo é EXCELENTE da mesma forma, algumas missões são de uma cinematografia tão incrível, a que mais me encanta é a "Veneno Americano", a missão final do game, sério só de ouvir a trilha começar enquanto controlamos John Marston para por um fim em determinado assunto é algo que me arrepia toda vez que jogo ou vejo.
Agora sobre a parte que o game mais brilha e triunfa: o mundo aberto. Acho que tecnicamente falando, não existe nada perto do que a Rockstar Games conseguiu aqui, é de outro nível, bizarro ver tanta qualidade assim. Explorar o mundo com o Arthur foi sem dúvidas o melhor que fiz no jogo, descobrir cada pedacinho do mapa e encontrar tantos segredos, personagens, atividades, animais ou seja o que for foi muito satisfatório, eu mal tinha vontade de fazer missões pois preferia mil vezes dar uma volta, caçar animais para fazer novos trajes, explorar cada cabana para ver historias ou adquirir itens, ir atrás de animais lendários, fazer side quests, ir atrás de mistérios ou segredos, etc. O mundo tem uma vida tão orgânica que parece que cada grama foi programada individualmente, é algo de se parabenizar porque não é nenhum pouco fácil chegar num nível qualitativo tão alto assim, e somado a isso, o mundo sempre é cheio de surpresas, em inúmeras vezes eu chegava em uma cabana achando que era "só mais uma" e me encantava com algo diferente, seja um evento (como aquele "casal" de irmãos que te envenena) ou algo único ou bizarro (como uma cabana cheia de bizarrices perto de Annesburg, assustador). O mundo é lindo, repleto de cenários e áreas belas como campos floridos, riachos, fazendas, cidades pequenas e rurais, densas florestas, pântanos, cavernas, cachoeiras, desertos e entre outras várias que fazem da ambientação do jogo ser divina, ainda mais que todas essas te permitem explorar cada cantinho que sempre é cheio de algo novo que você não tenha visto ainda. Toda composição de elementos fazem desse para mim, o mundo aberto SUPREMO dos jogos, é realmente MUITO mas MUITO bem feito, nada se iguala.
As side quests em sua grande maioria são muito boas também, como a questline dos pistoleiros lendários ou a dos peixes, ou algumas bem icônicas como a do serial killer que você vai encontrando pistas pelo mapa, ou a do Marko Dragic e seu robô, enfim são muitas que abordam mecânicas diferentes e adicionam muito para jogantina, algumas são até importantes para construção do Arthur, é fundamental faze-las para entender o personagem. No geral, todas as atividades secundárias são ótimas e agregam muito para a exploração e no jogo como um todo, até os colecionáveis são divertidos de ir atrás para ser recompensado depois.
Agora o único ponto que eu não gosto de Red Dead 2: o game design das missões. Cinematograficamente falando algumas são épicas, marcantes e super memoráveis mas mesmo nessas o game design atrapalha muito, sério é sempre tudo guiado e scriptado o jogo não te da liberdade para fazer NADA que não seja seguir o maldito script, teve vezes que eu me distanciei 5 cm da gangue e a missão FALHOU, tipo WTF?????? É muito chato mesmo, ainda mais de um jogo que te da tanta liberdade para explorar o open world mas chega nessas partes e tudo decai, me sinto num jogo extremamente linear que não quer te deixar jogar. Além disso, muitas missões são MUITO monótonas e não agregam em nada, principalmente no epílogo do jogo (que eu detesto por sinal): vá de cavalo do ponto A ao B ouvindo papo furado e pronto, fim da missão. E tem vezes que o jogo SELECIONA ATÉ AS ARMAS QUE TU TEM QUE USAR, e isso me pega muito, nem meu estilo de gameplay posso escolher? É algo tão mas tão simples, mas a Rockstar parece não aprender. Por mais que tenha esse problema ele não me incomodou tanto, porque sempre que me chateava com isso eu só voltava pro mundo que eu tanto amava dar uma explroada e conhecer de tudo que podia, e como disse, muitas missões são muito bem feitas e as vezes o script não me abatia tanto.
Escrevi muito e mesmo assim sinto que nem arranhei os ceús de Redemption 2, eu amei as minhas 130 horas que passei jogando nos últimos meses, amei reconhecer melhor uma obra que eu menosprezava tanto, ainda mais sendo a prequel de um dos meus jogos favoritos de todos os tempos, prequel essa que agora amo até mais do que o primeiro game. Contudo, tranquilamente afirmo que RDR2 se trata de um dos melhores jogos de todos os tempos, espero que tudo visto aqui seja ampliado nos futuros projetos da Rockstar Games, e espero também reviver uma dinâmica de jogo tão excelente assim de novo, seja em GTA 6 ou em algum outro game.





No momento sinto que preciso jogar mais, porem corri e repeti todas as pistas do game com todos personagens e ja posso concluir que Double Dash talvez seja o melhor da franquia Mario Kart, minha nossa que jogo espetacular.
Repleto de carisma nos circuitos e na alma do jogo mesmo, a gameplay é fenomenal e melhor ate que a do 7 na minha opinião, o sistema de 2 personagens no Kart é MARAVILHOSO, cada um com um especial diferente dá uma dinâmica e variedade muito bem vindas pro game que ganha uma característica única dentro da franquia, sendo um sistema que foi o ponto mais alto do jogo. As pistas também, todas excepcionais e bem feitas, com um design impecável ao lado de trilhas perfeitas e belas, simplesmente sensacional.Double Dash me passou ae o momento a melhor vibe de Mario Kart da franquia, é extremamente divertido e apaixonante, me perdi horrores em todos os campeonatos descobrindo novas pistas e personagens. Minha única crítica é que o game não tem tantos circuitos e copas para serem jogados, mas isso não afeta tanto quando essas são as melhores de toda a IP.
Meu amor por Mario Kart é gigantesco e a cada game jogado ele triplica, ainda passarei um bom tempo nesse ate partir para o próxmo, Masterpiece, 10/10.

a última vez que havia zerado Super Mario Wolrd foi na minha infancia, decidi então após anos revisitar a obra prima suprema da Nintendo e minha percepção sobre o game melhorou ainda mais, mesmo ele ja sendo perfeito na minha cabeça por todo esse tempo
não tenho como descrever em palavras sobre como ele é mágico e extremamente importante para mim, mesmo após 34 anos ele se mantém atemporal e um dos melhores de seu gênero, sua tamanha importância e qualidade os tornam fácil um dos maiores jogos de toda a história

revisita-lo foi muito especial

Resident Evil 7 foi o jogo responsável por trazer a Capcom de volta a vida após anos no fundo do poço por causa de suas péssimas decisões e terríveis lançamentos que desagradavam os fãs. Dito isso, RE7 para mim é um game super medíocre que traz consigo milhares de problemas e defeitos dentro do próprio game design.
A RE Engine é perfeita isso não tem erro, é legal ver ela ganhando sua cara nesse lançamento aqui (2017) mas é o único jogo qual eu sinto que a majestosa engine da Capcom não salva a obra final, devido aos problemas citados anteriormente quais eu vou começar a explicar de forma mais clara por agora. REVIL 7 contém para mim, um dos piores level desgins de toda a franquia, o que a qualidade (ate geral mesmo) dele decai após sair da casa é absurda, as vezes os cenários e objetos nem sequer tem coesão com a gameplay ou momentos em que ele só é pobre mesmo.
O game design é outro problema, esse é um daqueles REVIL que usam e abusam de script por mais que nesse seja de forma mais camuflada e possa passar dispercebida, mas que minha nossa como é TERRÍVEL nesse jogo, porque a maioria dos casos para ativar uma passagem, uma porta, uma ligação da Zoe ou seja o que for, o jogador tem que fazer ações completamente aleátorias para ativar o script dessa ação, é bem zoado para rejogar isso, que somado ao fato de não ter como skipar CG, fica tudo muito pior para o fator replay que é inexistente nesse game.
Como disse, sinto que a qualidade despenca antes mesmo da metade do jogo, a parte inicial na casa ate o duelo de motosserras com o Jack é relativamente boa, mas meu Deus como tudo fica pior e desengonçado após pisarmos no jardim, a direção do jogo vai para lama e afeta diretamente o gameplay, sessões SUPER entendiantes e chatas como a cabana e o Lucas, e um dos piores level design que ja vi em algo que é o Navio, sério que parte HORROROSA de ruim.
O jogo sofre um sério e grave problema de repetição de inimigos, nada é variado e do começo ao fim são sempre os mesmos, ate os mais difrentes tem o MESMO e exato design dos outros. Isso pode ser aplicado para criatividade em si da obra, é muito rasa e não arrisca em nada.
Alguns elogios que tenho a fazer é que mesmo com um level design bem fraco, o jogo entrega uma puta atmosfera excelente que pode te deixar tenso em várias oportunidades. O design de som então é algo a se aclamar, talvez o melhor da história dos games, excecepcional. Também é bom lembrar que a raíz de REVIL voltou aqui (atmosfera, backtracking, puzzles, etc) porém ao meu ver muito piorado em relação a trilogia clássica, puzzles sem criatividade/repetitivos e pouco inspirados, backtracking bem fraquinho e desnecessário algumas vezes, etc. Tenho para mim que ao mesmo tempo que esse jogo volta a raíz, ele também se distancia muito do que foi Resident Evil.
Resident Evil 7 é o grande berço da fase atual da Capcom, embora eu o desgoste tanto sei apreciar esse feito. Um game que esperava tanto não me entregou quase nada, mas graças a ele os posteriores lançamentos me satisfazeram demais. Ainda sim recomendo para fãs de survival horror.

Mirage me deu um pouco gás para a saga após minha tremenda decepção com Assassin's Creed Valhalla, é um jogo que mesmo usando assets desse anterior (já que o projeto inicial era uma DLC) conseguiu me passar a vibe de um jogo que remete completamente aos antigos games da franquia, porém, essa mesma reciclagem é seu ponto mais fraco e o coloca na sombra de Valhalla.
A gameplay se consiste em uma mistura de mecânicas dos jogos mais recentes com elementos dos clássicos, e confesso ter gostado muito do resultado. O Parkour mesmo que não seja tão bom quanto antigamente teve uma melhoria insana comparado aos outros da trilogia RPG, a sensação de escalar estruturas fazendo manobras e etc é semelhante aos dos jogos de Ezio, ao menos para mim, já que agora não é mais possível escalar tudo como em Valhalla e Odyssey, voltou a ser exatamente como nos jogos que citei anteriormente. O combate talvez possa ser um ponto fraco realmente, porém diferente do game anterior, eu não senti que ele fique maçante embora seja repetitivo.
A ambientação nesse é impecável assim como a maioria dos jogos da Ubisoft, Bagdá é linda e tem uma estrutura de exploração excelente que remete a formula antiga, seja em colecionáveis, secundárias ou o que for, se tornou um dos meus mapas favoritos da série, ja que além de muito belo e bem feito ele não é denso, o que não o torna um centro de objetivos genéricos e enjoativos de ficar fazendo por horas. Ainda preciso ir atrás do conteúdo secundário restante, porém eu posso afirmar por agora que ele é bem decente e muito superior a de muitos outros da saga, principalmente do último lançado.
A história também ficou boa, muito embora não chegue perto da dos jogos do Desmond Miles, ela ainda sim é interessante e te prende em vários momentos, como o jogo em si é curto a história é bem direta ao ponto e evita qualquer tipo de enrolação, o plot é interessante e o final mais ainda. Agora os personagens em si não curti muito não, as únicas ressalavas são o próprio Basim que é um ótimo protagonista, e a Roshan, sua mestra, o restante parece que não foi dado dado nenhum tipo de personalidade ou profundidade, senti que eles são muito indiferentes até mesmo para a história.
Os maiores problemas de Mirage são alguns dos tradicionais da Ubisoft, mas os principais foram: bugs, animações e modelagens 3D. Não tive muitos problemas com a parte técnica fora vez ou outra o game crashar ou congelar, porém os bugs não foram poucos, alguns inclusive que atrapalhavam a progressão de alguma investigação ou contrato secundário, principalmente quando a missão dependia de algum NPC e ele travava ou era impossível conversar com o mesmo. As animações é algo que a Ubi deve melhorar o mais rápido possível, parece tudo muito travado e o jogo fica mais feio nas cutscenes, não sei ao certo o porque mas isso foi algo notório para mim em Far Cry 6 e no Valhalla também, espero que melhorem nos próximos lançamentos. Outro problema que incomoda é o jogo se parecer com o Valhalla em muitos aspectos, como disse antes ele reutilizar seus assets ainda sim faz dele um jogo com cara própria e etc, mas é inevitável que em muitas situações ele tenha a cara do anterior, e eu ja estou bem cansado daquele jogo após minha frustração e de tantas horas jogadas.
Minha conclusão é que Assassin's Creed Mirage é um ótimo jogo e um excelente Assassin's Creed, trazer de volta a mais pura essência dos clássicos toca muito no coração e isso me conquistou completamente. Ele ta bem longe de ser perfeito mas foi um game o qual me fez respirar dentro da franquia e era o que eu precisava, amei demais minha experiência final.

Mais um Mario Kart, ou seja, mais um sexo 10/10
Sem muito o que dizer para variar das outras análises da saga, mas esse tem uma das melhores sessões de pistas da franquia, excelente