149 Reviews liked by Kyuma


Estou há 10 anos ouvindo que TLOU é um dos melhores jogos já feitos, que a história é absurda de boa, que a ambientação é maravilhosa, que os personagens e a trilha sonora são sensacionais, que a Ellie é incrível e blablabla...

E na boa? estão todos corretos. The Last of Us é um obra-prima!

Cars

2006

Quem não gosta disso aqui é piradinho piradinho

Entrei esperando nada, e acabei recebendo tudo! Diversão do início ao fim com corridas cheias de atalhos e que em alguns momentos me causou estresse, mas não foi nada que algumas tentativas que o problema já tava resolvido, deixo claro que eu NUNCA vi esse filme na minha vida inteira, então minha opinião sobre o jogo não é enviesada por eu gostar da animação.

Eu realmente curti muito esse jogo, acho que a única coisa que faltou nele pra mim foi alguns power ups, deixaria o jogo bem mais divertido!

Versão jogada: PSP
Tempo de jogo: 2h e 16m
Trapaças Usadas: Nenhuma
Dificuldade Jogada: Não há

que direção de arte linda, um jogo único, q tenta pegar algo simples q ja existe em um monte de jogos q é a escalada mas faz sua própria gameplay com muita criatividade.

não acho q consigo escrever bem o que esse jogo significou pra mim, tudo é incrivel, os minigames são muito viciantes, passei mais de 3 horas seguidas gerenciando uma empresa, golf, pegar latinhas, arcades da Sega, a variedade é enorme e é um dos pontos q mais brilha
e pra mim o principal são os personagens, Ichiban é maravilhoso junto com todo seu grupo, nos cativa junto com a historia
nao irei falar mais q isso, se vc leu até aqui va agora jogar essa obra de arte.

isso é o ápice do gênero Survivor Horror, Sam Lake deu aula de como criar um mundo, não tem muito o q eu falar q geral não falou, como eu não joguei BG3 digo facilmente q é a melhor narrativa do ano.

Um Forza Horizon piorado com uma história indiferente.

Então, meio que é Need for Speed então a jogabilidade ser Arcade (Com a possibilidade de se fazer curvas a 200KM/h sem colocar o pé no freio) não é surpresa pra ninguém. Porém foi essa jogabilidade Arcade que fez o jogo famoso e aqui ela é o ponto mais alto do game.

O game se divide de dois jeitos: Corridas de dia (Que são as corridas oficiais do evento) e corridas noturnas (Que são as corridas clandestinas). De dia você corre para ganhar dinheiro, de noite para ganhar reputação. O jogo cansa muito rápido com esse sistema que além de tudo é mal desenvolvido e mal pensado já que, por exemplo, não dá para se concentrar totalmente nas corridas noturnas, já que é necessário dinheiro para comprar as melhores peças para as competições mais altas (O jogo falha muito em evolução e em continuar legal).

Até às perseguições policiais que tinham um grande potencial apenas ficam chatas rapidamente já que é tudo muito repetitivo o tempo todo.

A história também é muito fraca. Tipo okay, é um jogo de corrida, pelo menos EXISTE uma história, porém nada é de fato memorável ou carismático.

Um destaque positivo para o mapa do jogo que é deveras grande, e uma boa variedade de estilos de corridas (sprints, circuitos, drifts, contra o tempo e na terra).

PRÓS:
- Jogabilidade Arcade lembra os jogos antigos da franquia.

CONTRAS:
- Cansa rapidamente.
- Jogo não pensa na evolução da gameplay.




Colossal!

A tarefa do jogo era superar ou igualar a ótima surpresa que foi Wolfenstein: The New Order, o primeiro game da franquia. Felizmente The New Colossus acerta em trazer a mesma fórmula de seu antecessor, a mesma jogabilidade frenética e insana, mas com novos elementos de jogo e uma história muito boa.

O protagonista e história estão melhores do que nunca.
A história do game brilha, expondo as fragilidades do protagonista. O arco narrativo beira uma "Novela Mexicana" pelo tanto de coisa que ocorre (O patriotismo incomoda mas é aquilo né, o game é estadunidense...)

Os novos personagens ajudam a abrilhantar o jogo (Tá aí algo que esse game é bom, em construir bons personagens).

Apesar de simples, a história do game é absurda e divertida o suficiente para prender o jogador até a conclusão da historia.

FOGO NOS NAZISTAS!

PRÓS:
- História muito boa.
- Jogabilidade divertida.
- Personagens carismáticos.

CONTRAS:
- IA beira o injusto em alguns momentos.
- Curva de aprendizagem falha.

Larinha Croft em mais uma aventura cativante!

A nossa amada (ou não) protagonista lara croft embarca em uma aventura que desafia seu orgulho, luta com o seu passado e dá mais um passo positivo para o seu futuro. O jogo é dividido entre momentos de ação, calmaria e enigmas, o que causa um bom equilíbrio na gameplay. Eu particularmente acho isso sempre muito arriscado, tanto é que há momentos no jogo que você sente que ele perdeu um pouco do ritmo, porém, logo ele reaparece novamente.

Gráficos muito bons, uma jogabilidade bem superior ao seu antecessor e ferramentas novas que melhoraram o Stealth do jogo, que pra mim antes era um C mas hoje é um A, o andar da sua história eu achei bom, nada la tão espetacular apenas bom.

Enfim pra mim o que mais me chateou nesse jogo na versão que eu joguei é que ele tem uma pah de bugs gráficos, o cabelo da lara ficando branco, uma pixelização da imagem exagerada por conta do DLSS, sombras bugadas, parecia até que eu tava jogando ele num switch.

Joguem esse jogo se tiverem a oportunidade, porém fiquem ligados que ele é uma sequência direta dos seus anteriores e faz mais ligação ainda com o Rise.

Versão jogada: PC
Tempo de jogo: 10h e 35m
Trapaças usadas: Nenhuma
Dificuldade jogada: Fácil

Quer ser DJ mas não tem orçamento e nem paciência? Spin Rhythm é a solução!

Sempre me interessei por DJ hero quando eu via os videos em época de criança, mas é claro que eu nunca tive a oportunidade de joga-lo apesar de ter sido viciado em GH e RB, nunca consegui encostar naquele aparelinho de DJ que tem praquele jogo, porém Spin Rhythm ta ai no PC e me trouxe uma experiência que confortou a minha criança interior.

Começando o jogo me senti confuso, não entendi muito bem dos botões e tudo parecia muito estranho pra mim, mas foi só fazer o tutorial com calma que logo consegui me adaptar levemente ao jogo. E o que achei maneiro é que a cada dificuldade você habilita funções novas que agregam pra experiência, claro que você vai ser mais difícil de finalizar ou tirar ranks altos nas músicas, porém fica muito mais satisfatório e tem tutorial pra cada função nova habilitada :)

Outra coisa que tenho a elogiar é seus controles, que são bem responsivos e precisos mesmo que o jogo não exija tanta precisão em certas músicas. Unica coisa que achei estranho é que meu Dualsense não pegou nele infelizmente, mas a experiência com mouse e teclado é boa.

Uma parada que achei paia nesse jogo foi ele não ter um modo carreira, seria bem mais daora se tivesse uma ordem das músicas estilo no GH em que tu vai habilitando novos lugares e novos personagens na telinha, mas enfim, nem tudo são flores infelizmente.

Versão jogada: PC
Tempo de jogo: 2h e 40m
Trapaças usadas: Nenhuma
Dificuldades jogadas: Difícil, especialista

IMPOSSÍVEL odiar Bomb rush, é o PURO SUCO DE PERFEIÇÃO!

Minha opinião provavelmente é bem mais emocionada porque eu gosto MUITO de Jet Set Radio, e é impossível falar de Bomb Rush sem cita-lo pois o jogo traz cenários, gameplays e gráficos no estilo de seu colega de classe, ou melhor.. no estilo de seu professor.

Tudo o que Jet Set colocou nesse gênero, Bomb Rush foi la e aperfeiçoou trazendo uma gameplay mais fluída, gostosa e com nenhuma falha, parece que quanto mais você joga ele mais vontade você tem de continuar jogando, mesmo que seja só andando pela cidade sem concluir nenhum de seus objetivos de história, ou seja também é um ótimo jogo pra passar o tempo.

E cara é impossível fazer uma review dessa obra aqui e não citar a trilha sonora que é PERFEITA, sério eu nunca vi músicas tão viciantes em um jogo quanto vi nesse agora, quem curte Hip hop, boombap e funky (ou músicas dos anos 2000 em geral) vai gostar MUITO do que a trilha sonora de Bomb Rush tem a oferecer, sem contar que ela combina perfeitamente com cada ambiente do jogo, dando um impacto significativo na gameplay dele, acho até injusto que ele não esteja competindo na categoria de melhor Soundtrack no TGA, colocaria ele facilmente pra competir junto de Hi Fi Rush, seria uma briga boa de se ver.

Ah e os personagens.. cara cada um deles tem um traço muito único em si, mesmo que eles não apresentem alguma expressão facial e tenham aqueles modelos Dreamcast vibes, eles são muito bem construídos e carismáticos, isso claro com o poder da dublagem e gestos, e eu só tenho de parabenizar a cada um de equipe que deu vida e cor para os personagens dessa obra.

Mas nem tudo são flores, Bomb Rush também tem pontos negativos e eu deixarei meu lado emocionado de lado pra falar sobre eles aqui. Começando pelo mapa do jogo no celular que é um tanto confuso, não há nada mostrando as áreas que você já explorou (o que achei um pecado.) e pra saber se o objetivo está em um lugar alto do mapa é uma luta, pois a diferença de cores não é tão forte assim e acaba se confundindo e mesclando com as cores de um lugar baixo. Se forem fazer um próximo jogo de Bomb Rush, recomendo urgentemente que implementem a questão da exploração e melhorem as cores do mapa, botem cores diferentes para poder melhorar a localização de onde a gente tá no jogo.

Ah e apesar de eu ter elogiado os cenários, há alguns em questão que são complicados de achar bom, não posso falar muito sobre eles porque pode soar como um spoiler, então só irei dizer que os cenários.. alternativos do jogo são um tanto confuso e complicados de se andar, sem contar as cores um tanto cansativas aos olhos.

E sobre os verts.. bom, eu esperava que ele pudesse conter uma mecânica mais interessante de manobras no vert, talvez uma implementação de grind neles ou manobras executáveis exclusivamente no objeto, achei legal ele ta no jogo mas infelizmente se saiu como se fosse uma rampa qualquer sem muita utilidade.

Bom e agora que já foi tudo, só tenho a dizer que recomendo DEMAIS que joguem Bomb Rush se tiverem a oportunidade, seja fã ou não fã de Jet Set Radio, o jogo é simples e qualquer um pode entender as mecânicas dele fácil fácil, até mesmo quem nunca jogou video game na vida pode pegar e aprender melhor, ou seja, É UM JOGO PRA TODO MUNDO! da até uma vontade de sair grafitando por ai..

Versão jogada: PC
Tempo de jogo: 10h e 43m
Trapaças usadas: Nenhuma
Dificuldade jogada: Não tem

A couple goofs have been had playing this game. Good times

7.5 | Crash Bandicoot, apesar de ter uma premissa inicialmente simples ( Um marsupial que sai por aí correndo, pulando, girando e acabando com toda a fauna e flora dos lugares por onde passa ), rapidamente se mostra um jogo desafiador, engraçado, divertido e carismático.

Sério, ri muito com as animações dos personagens desse jogo. Desde as animações do próprio Crash, até as animações de derrota dos Bosses ( que são muito bons, por sinal. Cada um tem um jeito específico de ser derrotado ).

Os personagens são bem diversos e alguns bem carismáticos.
Sério, tem muita diversidade de inimigos.
Desde caranguejos e plantas carnívoras até... Um indígena ? É, isso mesmo. Um marsupial matando um indígena.
Videogames, né !

A trilha sonora desse jogo também é boa. A música tema do jogo é um puro clássico.
Mas ela não tira o mérito das outras, as outras também são boas.

A jogabilidade é simples, mas funcional.
Ela cumpre bem com o seu papel, embora às vezes um pulo ou outro possa sair um pouco errado, mas persistindo, você pega a manha.

Inclusive, é muito gratificante persistir e ver seus esforços valendo a pena, sério, a sensação de passar de um obstáculo nesse jogo é muito boa.

As fases do jogo são boas, difíceis na medida certa, mas algumas são claramente mais difíceis do que outras.
Mas nenhuma é impossível.
O design delas também é bem legal, sério, várias delas tem segredos, gemas para serem coletadas, lugares para " usar " essas gemas, várias caixas, etc...

Comecei a platinar esse jogo e... Nossa Senhora, que tarefa difícil.
Quer dizer, é divertido ir descobrindo cada segredo, pegando cada caixa, se superando nos desafios para pegar gemas, etc.
Para mim, o maior problema realmente são os Time Trials.

Sério, parece que as fases não foram planejadas tendo em mente um modo Time Trial, algumas são MUITO difíceis de serem passadas. Road to Nowhere Time Trial me traumatizou.
Mas como eu disse, elas são MUITO difíceis, mas não impossíveis. E a sensação de passar de um Time Trial que você tanto se empenhou para passar é maravilhosa.

Em resumo, Crash Bandicoot ( 2017 ) é um ótimo jogo. Ele é divertido, engraçado, possui gráficos hipnotizantes e coloridos, é difícil , desafiador e possui ótimas músicas.
Um dia ainda termino a platina dele.

Eu já disse algumas vezes no passado que New Super Mario Bros. foi o primeiro jogo que joguei na minha vida, é um jogo bastante especial pra mim, recentemente vi algumas pessoas aqui no Backloggd fazendo reviews negativas sobre esse jogo (parece que voltamos na época de reclamar do Sonic 1) e estou aqui para provar que apesar de hoje em dia a série New Super Mario Bros. ao todo estar saturada pra caramba, não significa que são jogos ruins.

Primeiramente é importante explicar o nome "New", acontece é que depois do lançamento de Super Mario Land 2: 6 Golden Coins a franquia Super Mario parou de ganhar novos jogos de plataforma 2D, os que lançavam ou eram Ports (tipo Super Mario Advance) ou jogos que não tinham nada haver com Mario (tipo Wario Land e Yoshi's Island), durante a era do Nintendo 64 e GameCube, Mario não recebeu nenhum título 2D de plataforma, foi aí que em 2006 a Nintendo lançou New Super Mario Bros. para o DS, o jogo possui "New" no nome porque significa que é um novo jogo estilo Super Mario Bros. e naquela época fazia bastante tempo que não tinha nada 2D do Mario, agora que expliquei o nome agora sim vou começar a falar do jogo mesmo.

Os gráficos são a primeira grande mudança, os Sprites em 2D foram deixados de lado e foram apresentados modelos 3D, assim o jogo é na verdade 2.5D ou seja, a gameplay é em 2D porém com gráficos 3D e para um jogo do começo da carreira do DS são bastante bonitos (e pra falar a verdade eu acho o New Super Mario Bros. DS bem mais bonito que as sequências do Wii e Wii U) e claro que eu estou me referindo quando jogamos no DS e não nos emuladores porque aí o jogo fica "granulado".

A jogabilidade foi consideravelmente alterada, apesar do Spin Jump não estar mais presente do jeito tradicional, agora o Mario e o Luigi podem fazer Wall Jump, Triple Jump e o Ground Pound (ou bundada) isso mesmo, habilidades que antes podíamos executar somente nos jogos 3D agora podemos fazer no 2D também ! Pra mim essas mudanças são tão grandes que não consigo imaginar um jogo do Mario 2D sem essas habilidades, especialmente o Wall Jump e o Ground Pound que viraram coisas essenciais.

Outra coisa nova na jogabilidade são os Power Ups e temos três novos Power Ups sendo eles:

1- Mega Cogumelo: o Mario vira Mega Mario, ele fica invencível e gigante por uma certa quantidade tempo, com ele nós podemos destruir blocos, inimigos, canos e até mesmo o mastro no final da fase apenas encostando neles, além disso se conseguirmos destruir muitas coisas até o tempo acabar podemos ganhar até no máximo 5 Cogumelos de Vida.

2- Mini Cogumelo: o Mario vira Mini Mario, ele fica minúsculo e super leve, ele tem um pulo maior do que o convencional e pode correr sobre as águas, além disso ele pode entrar em mini canos que são exclusivos pra essa forma, a única coisa negativa é que ele pode morrer com um 1 Hit, é um pouquinho arriscado usar ele por causa disso.

3- Casco Azul: o Mario vira Shell Mario, quando ele se agacha ele poderá se defender de projéteis de inimigos (não são todos), pode nadar melhor e o principal se você correr o Mario vai entrar no casco e vai ficar girando loucamente, é bom para destruir blocos mas bem difícil de não cair em um buraco com ele, além disso ele não é encontrado normalmente.

É claro que os antigos Power Ups clássicos como o Super Cogumelo, a Flor de Fogo e o Starman estão presentes nesse jogo mas não receberam nenhuma alteração.

Agora vamos falar sobre as fases, existem 8 mundos e a temática dos mundos é quase idêntica em relação ao Super Mario Bros. 3 ou seja, temos mundo de grama, deserto, água, céu, vulcão e etc mas nesse jogo eu passo pano porque apesar de parecer com Super Mario Bros. 3 ainda tinha o charme que infelizmente as continuações saturaram ao ponto de reutilizar a  música não é mesmo New Super Mario Bros. 2 ?

O mapa de cada mundo também é um pouco semelhante ao Super Mario Bros. 3 porém com mudanças, as Casas do Toad também estão presentes, podemos fazer uma série de minigames e assim ganhamos Power Ups ou vidas, existem Canhões de Atalho que permite levar a gente para outros mundos de uma maneira mais fácil e também de vez em quando pode aparecer um Bloco Voador ou um Hammer Bros. eles darão Power Ups como o Casco Azul.

O Level Design comparado com os jogos anteriores é um pouco diferente mas não deixa de ser muito bom, o principal motivo dessa diferença são os colecionáveis que se chamam Star Coins, elas são moedas gigantes que estão escondidas em todas as fases e existem 3 delas por fase, elas servem para tirar placas que impedem o jogador de avançar e comprar skins para a tela de baixo do DS, o jogo é relativamente fácil, não é nem de longe difícil como Super Mario Bros. 3 e World mas coletar todas as Star Coins e passagens secretas dá uma leve aumentanda na dificuldade.

Assim como em todo jogo do Mario temos os famosos chefes e infelizmente eles não foram um avanço muito grande... Acho que é um consenso geral que os Bosses dos jogos 2D do Mario não são lá essas coisas e nesse jogo também são bem meh, os Koopalings não estão presentes nesse jogo, ou seja todos os Mini Bosses são só o Bowser Jr. e a luta com ele é bem simples e sem graça, os Bosses de verdade estão em todas as fases de castelo que são sempre a última fase de cada mundo e eles também são simples demais, é uma pena porque eu adorei que cada mundo tem uma "criatura" diferente mas no fim é a mesma coisa, acertar o Boss em três Hits e pronto, chefe derrotado, nos outros jogos da série New os chefes no geral também são bem fraquinhos, por último o Final Boss não é nada demais mas pelo menos isso foi melhorado bastante nos jogos seguintes.

A trilha sonora desse jogo é bem especial pra mim, não acho ela a melhor trilha sonora da série Mario mas ela tem uma toque único, eu não sei dizer porque, talvez por ser meu primeiro jogo de todos faça ela ser bem especial, eu também lembro da época em que eu jogava aqueles jogos Flash de merda do Mario e no fundo tinha uma música desse jogo, no geral as músicas são simples, nada de músicas foderasticas de épica  como nos Galaxy mas a música do Overworld é uma das músicas mais memoráveis de todas, funciona tão bem como um tema de primeira fase, as minhas favoritas são essas:
-Overworld
-Underground
-Athletic
-Castle
-Boss
-Desert
-World 7 (essa aí foi por causa que tinha um jogo em Flash tenebroso de ruim do Mario)

Da aventura principal era basicamente isso o que eu queria falar, agora sobre os minigames ! Eles são obviamente um conteúdo bônus que não afeta o jogo, vale lembrar que a maioria dos minigames são do Super Mario 64 DS que foi lançado dois anos antes do New Super Mario Bros mas temos alguns novos mas ainda são um passa tempo bem divertido.

Um outro modo Bônus é o Mario Vs. Luigi, é um modo de competição entre dois players para ver quem é que fica com mais estrelas no final, ao todo existem 5 fases e são divertidas também, mas infelizmente eu joguei pouquíssimas vezes e foi só com meu primo há muito tempo atrás.

E por fim os bônus, existem dois "códigos secretos":

1- Jogar com o Luigi: aperte L + R + A no menu de escolher seu Save File e pronto, você vai jogar com o Luigi, ele funciona igual ao Mario mas ainda assim é legal jogar só com o Luigi sem precisar de multiplayer.

2- Challenge Mode: aperte START + L + R + L + R +  X + X + Y + Y em qualquer mundo do jogo e pronto, você vai jogar um modo mais difícil, o Challenge Mode está disponível após zerar o jogo normal.

New Super Mario Bros. DS pode não ser o melhor Mario de todos os tempos mas dizer que é ruim eu acho um pouco de exagero, em relação as pessoas fazerem Review Negativa desse jogo é só uma brincadeira e não tenho nada contra se a pessoa não curtiu o jogo (ou será que tenho ?), diferente do Super Mario RPG eu não fiz uma "Review Emocional", dessa vez eu tentei realmente analisar o jogo e ainda é um jogo bem divertido e nostálgico pra mim !

São jogos como Sea of Stars que fazem eu me lembrar do porquê eu amo jogos eletrônicos e do porquê considero os mesmos a mais complexa manifestação de arte, em sua mais pura essência.

Nos proporcionando visuais estonteantes e bonitos, nos conectando diretamente às suas trilhas sonoras causadoras de sentimentos diversos, ou até mesmo nos ensinando valores importantíssimos através de mensagens e morais. Tudo isso engloba o ramo artístico, e também engloba o que é essa indústria que tanto amamos.

Acima de tudo, Sea of Stars é uma obra de arte, uma obra que baseia grande parte de suas inspirações em uma notável obra-prima do passado, mas que ainda não alcança o patamar da mesma, sim, Chrono Trigger.

É notável o carinho dos desenvolvedores em buscar entregar uma experiência ao mesmo tempo nostálgica, mas ainda pensando em um novo público que chegaria. Todas as mecânicas do jogo funcionam de maneira praticamente perfeita, sendo tudo muito intuitivo, há boas doses de desafio para os mais experientes, mas também há acessibilidade o suficiente para quem pensa em ter uma experiência casual.

E claro, não posso deixar de comentar a respeito do que é uma das mecânicas mais satisfatórias da história da humanidade: Ricochetear o Lumerangue. Por mais que eu seja horrível nisso, é uma delícia ainda assim.

Encontrar um defeito em meio a todo esse conjunto de acertos e mais acertos naturalmente seria difícil, mas ele existe.

Apesar da história ser, em sua grande maioria, bem competente, ela é comandada por dois protagonistas que ironicamente não acompanham o brilhantismo da obra como um todo, não há um desenvolvimento profundo o suficiente pra nenhum dos dois, e tanto a Valere quanto o Zale têm seus holofotes roubados por personagens que deveriam ser secundários, mas roubam completamente a cena para si, como a Serai e o Garl, que são meus personagens favoritos, inclusive, que show a parte que é o Garl, sensacional.

No mais, apesar desse detalhe em específico, Sea of Stars é maravilhoso, e valeu cada pingo de expectativa que eu criei a respeito. Não vou ficar surpreso se chegarmos a ver mais um indie fazendo barulho ao figurar entre os gigantes nas indicações a jogo do ano.

Gris

2018

This review contains spoilers

Talvez alguns achem que dar nota 10 para Gris seja superestimar a obra. Mas de acordo com a experiência que a obra me proporcionou, não acho que eu poderia dar menos que 10.
Talvez eu realmente esteja a superestimando, mas isso realmente seria um problema ?
Afinal de contas, eu me apaixonei pela obra, oras.
Dito isto, vamos para a review.

A começar pela arte: é magistral.
Ela conversa diretamente com o que a obra significa... Principalmente as cores, que tem um papel bem importante para a metáfora que interpretei do jogo.
A Gris é desenhada de uma maneira muito linda. Não somente ela, claro. Toda a estética da obra é muito linda. Cada personagem, cenário, ambiente é lindo. Cada frame é belo. A ambientação é perfeita.
Aqui tudo é elevado ao épico, ao magistral. Tudo é muito bem orquestrado, planejado.

A história é muito linda, e há varias formas de a interpretar.
Eu particularmente acho que é uma história seríssima sobre luto e depressão. Isso já fica evidente desde o início do jogo, na cena em que a estátua onde a Gris está sentada se desmorona, fazendo a Gris parar de cantar, e a fazendo ver um mundo " morto ", apático, sem cores.
Isso é uma clara metáfora para o luto, pelo menos para mim é.
Acho que a estátua representa um ente querido da Gris, possivelmente a sua mãe, eu diria. E a destruição da estátua simboliza a sua morte.

Toda o jogo simboliza a jornada de Gris, a jornada dela de resistência, a jornada de alguém que decidiu aceitar as coisas como elas são. De alguém que decidiu continuar.
Não sei se é só maluquice minha, mas eu consigo traçar várias alegorias entre coisas do jogo e a metáfora dele como um todo.

Por exemplo, a cena da tartaruga, para mim simboliza que às vezes podemos precisar de ajuda para continuar. Bem como a cena daquele bichinho azul.
Já as borboletas negras simbolizam uma espécie de lado " ruim " da Gris, para mim elas são a personificação da depressão pós-luto dela.
Por causa dessa minha interpretação, eu realmente me emocionei a ponto de chorar em algumas seções do jogo.
Como a que lutamos contra aquele pássaro, por exemplo.
Para mim isso simboliza a luta da Gris contra a depressão dela, eu achei muito lindo e comovente. O final também, quem jogou deve no mínimo ter se comovido um pouco nessa parte. Aquela cena final, da depressão engolindo a Gris, o mundo dela ficando branco de novo, mas aí a estátua da mãe dela se reconstrói e começa a cantar, salvando a Gris e depois todo o mundo dela se colore de novo...
Nossa Senhora, que cena linda. Eu chorei, confesso.

A trilha sonora é MUITO boa.
Cada música dialoga diretamente com o jogo e é tocada no momento certo. A Gris cantando é muito lindo.
A trilha sonora desse jogo realmente tem algo de especial. É realmente um ápice de experiência auditiva, se um dia for jogar, tente jogar com fones de ouvido.

Há quem diga que a gameplay não é muito boa.
Eu particularmente gostei. Quer dizer, não é nada revolucionário, mas para o que o jogo se propõe, eu acho ela boa. Acho interessante os puzzles e as diversas mecânicas, como a de virar peixe, a de virar um bloco ( Gris quadrado supremacy ), e a de cantar. Sério, a voz da Gris é muito bonita, eu poderia ouvir por horas sem parar. E também acho interessante colocarem canto como uma habilidade em um jogo.
Faz muito sentido, já que desde o início do jogo vemos que a Gris gosta de cantar, embora tenha parado por boa parte do tempo durante o game.
Aliás, antes de pegarmos a habilidade de cantar, se apertamos o botão que ativa ela, a Gris tenta cantar, mas falha. Eu achei esse detalhe muito maneiro.

As seções em que recuperamos cores também são muito bonitas.
Essas cenas são muito bem orquestradas, a cada nova cor recuperada é uma explosão de tinta, uma explosão que devolve uma parte do brilho do mundo da Gris.
Inclusive, achei o mundo desse jogo fascinante.
Talvez ele seja só um reforço à metáfora que o jogo traz, mas achei ele muito interessante. Cada criatura, planta, mar... É tudo muito cativante, vibrante, estonteante.

Meu único problema foi que em algumas partes eu não sabia muito bem o que fazer e fiquei meio perdido e preso, o que pode se tornar um pouquinho repetitivo. Mas aí talvez isso seja culpa minha mesmo. Mas tudo bem, não acho que isso seja o suficiente para me fazer abaixar a nota do jogo ou diminuir meu amor por ele.
Gris é uma experiência tão única que eu consigo relevar possíveis " defeitos ".

Acho que consegui transmitir as principais coisas que eu queria transmitir.
Eu poderia ficar muito tempo falando desse jogo, mas é como eu disse, acho que já comentei os pontos mais importantes para mim. Então vou encerrando por aqui por enquanto.

Enfim, Gris é, sem sombra de dúvidas, uma experiência única.
Não é apenas um jogo, é uma carta de amor aos que continuam ( ou não ).
Em pouco tempo nos faz refletir sobre o que é o luto, a depressão, tristeza, a amizade... É uma obra que pode nos servir também como uma auto-reflexão. É uma manifestação da Arte.
Apenas joguem Gris.