É assustadoramente impressionante que tenham feito isso em apenas 1 semana, sem zoar.

Mesmo sendo um gigantesco protótipo, tudo está consistente. As mecânicas funcionam bem, há novas mecânicazinhas de movimentação que também funcionam lindamente, além de eu não ter presenciado absolutamente nenhum bug durante a minha gameplay.
E já falando dela, a gameplay geral parece uma mistura de A Hat in Time com Mario 64, porém sem perder a essência de Celeste - sendo algo agradável, enfurecedor e prazeroso de jogar, tudo ao mesmo tempo.

A única negativa do jogo é a câmera, que não trás uma boa sensação de profundidade e dificulta discernir a posição das coisas - o que fere diretamente o ponto chave do jogo, já que ele é um hard platformer - Nesse ponto ele precisaria de umas aulinhas de A Hat in Time pra deixar a câmera perfeita.

Mas o que eu achei mais divertido desse projetinho é que o primeiro Celeste começou como um protótipo também, então ouso dizer que esse Celeste 64 pode muito bem ser o prelúdio de algo GRANDE! E eu estou ansioso para ver esse algo tomar uma forma definitiva!

The Legend of Metroid: Twilight Princess

De longe o Metroid mais experimental de todos, com uma porrada de upgrades e ideias diferentes. Há itens clássicos da série que não apareceram aqui, da mesma forma que há itens daqui que nunca mais apareceram na série.

Mandando a real, na primeira vez que joguei, eu achei ele o máximo - de longe foi o meu Metroid Prime favorito. Mas rejogando, eu senti que a experimentação dele acabou deixando a gameplay bem maçante em vários momentos. Nem de longe é um jogo ruim, mas a experimentação dele, mesmo que seja bem interessante e divertida em alguns momentos, acaba sendo bem cansativa e irritante em outros.
As portas com trava de luz e sombra poderiam se tornar portas normais após serem desbloqueadas, o mapa poderia ter mais atalhos de uma área para outra, o menu de navegação de logs e infos poderia ser bem mais prático (pq, sejamos sinceros, mesmo que seja legal rodar as coisinhas, aquele menu é horrível!), alguns inimigos poderiam ser menos esponja de balas, etc.

Mas, de longe, o pior é a batalha contra o boss final. Não vou soltar spoilers, mas imagine que os bosses do jogo seguem um sistema de luta misturado com puzzle. Você precisa aprender como funciona o boss e o que fazer ou onde mirar para dar dano neles - o que torna a batalha dinâmica, mesmo dentro da alta quantidade de vida que alguns deles possuem. Há também os bosses que são puramente luta, mas essas lutas são equilibradas e mais rápidas. Agora o boss final... esse desgraçado zoa absolutamente todo o rolê do jogo INTEIRO! Ele tem ambas as partes de puzzle e de luta - as de puzzle são aceitáveis, mas a parte de puramente luta é a coisa mais chata e irritante que você vai jogar na sua vida. Pra começo, o boss tem apenas um ponto fraco, que é o único lugar onde ele toma dano e ele fica PROTEGENDO ESSE PONTO DIRETO! É o único boss que faz isso no jogo inteiro! Além disso a luta requer uma quantidade absurda de munições específicas que nem os upgrades de munição no máximo dão conta, te obrigando a ficar mendigando munição várias vezes durante a luta. A soma desses fatores faz essa luta chata dos infernos se estender pra caraaaaaaaaaalho. Você sai puto do jogo por causa dessa batalha final asquerosa...

Mas de resto, o jogo é muito bom e é uma ótima sequência para o Metroid Prime, tendo também um mapa repleto de áreas para explorar e itens para encontrar. Apenas entrem nele cientes desse fator experimental e que algumas coisas dele não estão na forma mais prática e divertida que poderiam estar.
Caso você queira jogar, eu recomendo usar o PrimeHack, que é um mod feito no emulador Dolphin pra jogar Metroid Prime Trilogy com mouse e teclado - e, acreditem, É MUITO BOM E FUNCIONA QUE É UMA BELEZA!

Uma versão extremamente bruta e experimental de todas as mecânicas e sistemas fantásticos que fazem parte dos jogos futuros da série.
A essência da coisa está alí, perdida em meio a escolhas rudes e um sistema de batalha exagerado, complexo e desorganizado.

A história é boa e digna das loucuras da série, mas estando longe de se comparar ao alto nível de progressão narrativa presente nos outros jogos. E, claro, um fator bem divertido da história do jogo é que ele possui duas rotas de história totalmente diferentes - uma canônica e uma fantasiosa. Só joguei a rota canônica (SEBEC Route) mas uma hora vou voltar e testar a Snow Queen Quest. Pelo pouco que eu vi, essa rota parece ter uma história bem diferente, dahora e divertidinha... mas deixemos ela para outra hora por agr.

Enfim, é um experiência válida para quem curte a série e curte jogos retro - mas esteja avisados quanto as várias mecânicas bruscas do jogo (incluindo uma taxa exageradamente alta de random encounters). Isso pode tornar a experiência da coisa bem maçante em vários momentos.

Um remake ÓTIMO e que conseguiu manter bem a essência do Rondo of Blood, deixando ele até mais Castlevaneaesco que o Rondo of Blood original.

E o melhor de tudo, ele é um pack de 3 jogos em um: 'Castlevania Rondo of Blood Remake', 'Rondo of Blood Original' e 'Symphony of the Night Expanded'. Apenas isso já é motivo mais que o suficiente para dar 5 estrelas para ele, mas eu tirei meia estrelinha pq, quando fui testar o Rondo original, ele tava sofrendo com diversos probleminhas de áudio (sons cortando, músicas acabando do nada e ficando tudo silencioso, cutscenes com sons dessincronizados, etc), mas essa foi a única falha que eu encontrei no jogo inteiro.

Antes de tudo, quanto a comparação do Rondo original e do remake, ambos são incríveis à sua maneira. Claro, são bem parecidos na maioria dos aspectos da gameplay, mas o remake mudou certos quesitos, como adaptar a progressão para melhor direcionar a gameplay, mudar a personalidade dos personagens para um tom que melhor encaixa no tema gótico e melancólico dos Castlevanias e mudar as batalhas contra bosses para durarem mais tempo, assim forçando o jogador a ser mais defensivo e cuidadoso durante essas batalhas - para isso funcionar bem, vários bosses acabaram ficando mais fáceis (mas não todos, alguns ainda são uma desgraça de passar - Shaft, to olhando pra vc!).

Com isso, mesmo que o remake possa ser considerado uma versão definitiva do Rondo, tanto o remake quanto o original estão em pé de igualdade em suas qualidades gerais de gameplay, servindo como fator de desempate apenas o gosto pessoal pelo estilo artístico e personalidade dos personagens. Eu, particularmente, prefiro o Rondo original justamente por esses dois aspectos - amo pixelart e adorei as cutscenes animadas do jogo (além de ter simpatizado muito com a personalidade confiante e cômica da Maria original) - mas, mais uma vez, ambos são jogos incríveis e vale MUITO A PENA jogar ambos para poder presenciar as duas faces fenomenais dessa pérola que é o Rondo of Blood!

Extremamente parecido com seu antecessor - A gameplay é essencialmente a mesma, assim como boa parte das fases e bosses - porém com boas melhorias em todas as mecânicas básicas.

Os minigames de conseguir 1Ups mudaram e estão mais justos e equilibrados, as habilidades do Kid Drácula estão mais úteis (com algumas não servindo simplesmente para passar de certas partes das fases) e os bosses foram reformulados e estão mais divertidos de lutar contra.

É um joguinho bem agradável de jogar até, não vou mentir. Vale a pena dar uma testada - mas o divertido é jogar ele logo após jogar o primeiro jogo, pq ambos estão diretamente ligados em todos os aspectos, desde a gameplay até a história.

Um downgrade monstruoso do Rondo of Blood, a nível de ser ofensivo com a versão original.

Mesmo tendo sido lançado 2 anos após o Rondo of Blood, todos os aspectos do jogo são inferiores - o que era algo de se imaginar, já que o jogo estava sendo adaptado de PC Engine para SNES - mas não apenas isso como a gameplay foi muito mal adaptada. Há diversos problemas irritantes de hitbox, a movimentação está mais limitada e muitas áreas e fases foram remodeladas de uma maneira ruim e chata de passar. Isso sem falar do aumento desequilibrado de dificuldade de várias partes do jogo.

O mais divertido de tudo, é que esse jogo foi lançado 4 anos DEPOIS do Super Castlevania IV (também de SNES) e ainda assim conseguiu ser inferior e mais limitado que ele na grande maioria dos aspectos.

AH, E MAIS UM DETALHE MUITO IMPORTANTE: NÃO DÁ PRA JOGAR COM A MARIA RENARD NESSA VERSÃO!!!
NA MORAL, COMO DEIXAR PASSAR IMPUNE UM VACILO DESSE NÍVEL???

Sério, recomendo fortemente passar reto desse versão, pq, vou ser bem sincero, essa é uma versão do Rondo of Blood que ninguém iria sentir a mínima falta se não tivesse existido.

Se o Metro 2033 é um delicioso milho cozido, o Last Light é esse milho só que banhado caprichosamente na manteiga.
Em outras palavras, é essencialmente o mesmo jogo, porém melhor em todos os aspectos!

A história do Last Light é MUITO boa, e consegue te prender mais ainda que a do 2033. As fases foram melhor trabalhadas, de forma a tornar o stealth bem mais viável (e recompensador) e os cenários e a ambientação, especialmente na superfície, são impecáveis.
Além disso, há mais armas e mais tipos de inimigos para lidar mundo afora.

Se você gostou do 2033, você vai amar o Last Light - Simples assim.
E se você não jogou nenhum dos dois, pare o que você está fazendo e vá jogar o 2033 AGORA! E DEPOIS VENHA PRO LAST LIGHT E SEJA FELIZ!!!!

1997

Cara, é muito complicado falar de Blood.
Pensa em um jogo composto apenas de partes ótima e partes horríveis, sem meio termo, e com uma gameplay que pende constantemente entre ambos esses pontos numa espécie de dança caótica e selvagem incansável.

Isso é a experiência de jogar Blood.

Antes de aprofundar, eu aviso que vou basear essa análise no ponto de vista de alguém jogando a primeira vez (que foi o meu caso). Blood é um jogo que se torna muuuuuuito mais confortável e divertido de jogar ao entender como tudo funciona (e acredite, há MUITOS pormenores e detalhes no jogo a serem entendidos), então a primeira vez vai ser a pior experiência justamente por você ser largado em um jogo brutal e contraintuitivo, lutando pra pegar o mínimo do jeito da coisa enquanto praticamente tudo consegue lavar fácil o chão com a sua cara.

E já que estamos falando de "Jogar a primeira vez", permitam-me começar falando do que é o começo menos convidativo que eu já vi em um jogo - isso é, a primeira campanha (The Way of all Flesh).
Normalmente a primeira campanha de jogos 2.5D é construída de duas maneiras: ou é feita em uma qualidade bem superior ao resto (como em Shadow Warrior) ou é feita de forma a ser uma apresentação ao jogo, num ritmo de tutorial acelerado, para o jogador pegar o jeito rápido (como em Heretic). O começo de Blood foge desses padrões e constrói uma introdução repudiável, tacando uma dificuldade ridícula que escala muito rápido em um cenário com pouca vida, pouca munição e algumas armas bem exóticas que levam um tempo pra entender como usar efetivamente.
Junto a isso o jogador é introduzido aos inimigos iniciais, que são zumbis e cultistas. Os zumbis (como esperado, parando pra pensar agora) teimam muito pra morrer. Há formas eficazes e ineficazes de lidar com eles, mas isso você descobre só testando armas (e no começo você tem bem poucas - e com pouca munição). Já os cultistas são um bando de arrombados. TODOS ELES são regados a Hitscan, eles te perseguem, eles deitam no chão pra desviar dos seus tiros (o que funciona e dificulta o trabalho de matar eles) enquanto continuam atirando, eles usam metralhadoras, escopetas, jogam dinamite, etc. Pensa num ser DESGRAÇADO! Esses são os cultistas.
E agora a adição mais importante da primeira campanha: Junto a falta de vida e munição, adicione o fato que o jogo SPAMMA SEM MEDO os inimigos em vários lugares das fases. Um quarto fechado e apertado que a parede quebra e saem 8 zumbis em cima de ti ou um salão regado por uns 12 cultistas, todos mirando e atirando em você de todos os lados.
Como eu disse: "É o começo menos convidativo que eu já vi em um jogo".

Mas depois desse começo, o que vem? Essa que é a parte divertida. Depois desse maldito batismo de fogo que te força a aprender na marra alguns elementos do jogo, você entra nas duas melhores campanhas do jogo - e que são boas MESMO!
Lembra que eu falei que Blood é composto por partes ótimas e horríveis? Então, isso se reflete também nas campanhas. O jogo tem 6 campanhas (contando a expansão Cryptic Passage) e elas estão divididas meio a meio, com 3 campanhas ótimas e 3 campanhas horríveis - no caso, as melhores são a 2°, 3° e 6°campanhas (a 6° sendo a expansão).

O resumo das piores campanhas é justamente o spam de inimigos. São fases inteiras só com bicho aparecendo um atrás do outro, até mesmo bosses de campanhas anteriores - que tem vida e dano absurdos - sendo colocados como se fossem meros inimigos mais fortes. E somado a isso, pra vocês verem como esse spam é só uma tentativa porca de adicionar mais dificuldade nas fases, é possível só tocar o foda-se para a muca de inimigos e sair correndo e pulando por cima deles, progredindo a fase até completar ela matando o mínimo possível.

MAS, fora essa questão dos inimigos, eu gostaria de deixar algo BEM CLARO aqui: Não importa a campanha, o level design das fases do Blood é FENOMENAL! Se teve algo que os caras souberam fazer nesse jogo foi o design das fases! Eles ousaram e abusaram de diversos cenários, efeitos e construções de fase que faz com que, mesmo nas piores campanhas, você queira continuar jogando só pra ver como vão ser as próximas fases.
Além das fases, todas as armas do jogo são únicas e efetivas e os gráficos são extremamente bem feitos - de longe Blood, honrando seu título, tem os gráfico mais brutais e sanguinolentos dos jogos 2.5D, e isso nem pela forma como os inimigos morrem, mas sim pelo clima pesado, grotesco e infernal dos cenários e fases.
E já que estou na sessão de elogios, não tem como eu deixar de dizer o quão FODA é a quantidade de referências à filmes de terror que tem no jogo. Pra vocês terem ideia, tem fases inteiras feitas com base em O Iluminado e Sexta-Feira 13, além de diversas referencias perdidas aqui e alí pelos cenários ou em áreas secretas. Cara, pra quem é fã de terror, é um deleite gigantesco topar nessas referencias, vocês não fazem ideia.

Com tudo isso, sim, é um jogo que vale muito a pena jogar se você curte FPS's 2.5D, mas estejam avisados que ele tem partes exageradamente difíceis (e ruins) também. Então vai envolver um certo esforço pra querer continuar jogando, dependendo da campanha escolhida.

E antes de fechar, como de costume, pra quem quiser jogar esse jogo em sistemas mais novos, recomendo usar a versão original do jogo (que vem junto com a versão Fresh Supply) e rodar ela no Raze.
Raze é, praticamente, um GZDoom pra engine do Duke Nukem 3D, então ele também configura o jogo pra rodar em sistemas mais novos e resoluções mais altas de tela sem problemas.

Imagina uma espécie de "Onde Está Wally?" com uma porrada de Wally's em uma única cena e com todos esses Wally's sendo gatos - Esse é o melhor resumo que eu posso dar do jogo.

A Castle Full of Cats tem um sisteminha divertido de progressão onde, em vez de você selecionar fases para jogar, com cada fase sendo um cenário diferente repleto de gatos (como a maioria nesse estilo faz), você começa em uma cena e vai progredindo como em um Room Escape, destravando portas conforme acha gatos ou chaves específicas. Essa progressão é feita de uma maneira meio brusca, mas ainda assim agradável de jogar - e é justamente isso que destaca esse jogo frente a outros no estilo.

O único ponto negativo, na minha opinião, foi a mecânica dos gatos que se escondem dentro de objetos no cenário. Para achar eles, você deve primeiro clicar em um objeto que tenha um gato escondido e depois clicar no gato que saiu desse objeto. O problema é que você não sabe quais objetos contém gatos, e mesmo que alguns desses objetos sejam mais detalhados e/ou chamativos do que os outros, boa parte acaba se mesclando muito bem ao cenário, transformado a procura em uma paranóia de clicar em qualquer coisinha do cenário para o caso de ter um gato escondido alí.

Mas fora isso é um jogo extremamente relaxante de jogar, além de ser repleto de referência e segredos pra explorar.

Esse jogo mora no meu coração!
Klonoa: Door to Phantomile é, de longe, um dos melhores jogos de plataforma que eu já joguei até hoje. Eu nunca me canso de rejogar ele.

A frase de ouro que melhor define Klonoa é: "Complexidade na Simplicidade".

É uma gameplay simples, montada sob uma mecânica de ataque criativa e igualmente simples - porém o jogo sabe muito bem como trabalhar essa simplicidade toda pra montar situações cada vez mais dinâmicas e mais desafiadoras.

A parte artística do jogo não fica pra trás. Ou, melhor dizendo, é ela que alavanca enormemente a beleza e emoção que esse jogo trás. As fases possuem cenários lindamente trabalhados e vívidos. A história, mesmo que simples, consegue ser fortemente sentimental. Os personagens e monstros possuem designs simpáticos e marcantes. Tudo, tudo nesse jogo consegue ter uma personalidade própria e ser memorável.
E é claro, a Soundtrack do jogo, que está entre as melhores que já ouvi. O trabalho sonoro magistral das músicas de Klonoa consegue alcançar o fundo da alma de qualquer um. Cada música consegue intensificar a atmosfera e emoção das fases de maneiras indescritíveis.

Não, sério, se você gosta de plataforma, jogue Klonoa: Door to Phantomile. Pode ser qualquer versão: a de PS1, a de Wii, ou a Phantasy Reverie. Todas possuem suas diferenças, mas, em geral, todas são ótimas (eu, particularmente, prefiro a de PS1 por ser a primeira versão que joguei, assim como a que mais me marcou).
Apenas vá lá em jogue! Se submerja na magia de sonhos de Phantomile e veja o quão bom esse jogo consegue ser!

Um ótimo remake do primeiro Metroid!
Zero Mission tem uma gameplay expandida em relação ao primeiro jogo, com várias novas áreas e conteúdos novos - e ainda assim é um dos Metroids mais rápidos de terminar.

A gameplay do Zero Mission é concisa, estável e agradavelmente equilibrada em suas mecânicas básicas, sendo uma experiência muito prazerosa de jogar. O mapa, mesmo que buscando ter uma construção geral mais simples que o do Super e do Fusion, ainda é riquíssimo e - como é comum na série - possui uma atmosfera fenomenal!

É uma gameplay obrigatória para todo fã de Metroid - além de uma forte recomendação para todos que gostam de plataforma e exploração.

3 ⭐ - versão japonesa (Akumajou Densetsu)
2 ⭐ - versão americana (Castlevania III)

Enrolei pra mandar essa análise pq quis jogar as duas versões antes de escrever ela e, realmente, a melhor opção pra jogar é a versão japonesa, não tem como.
A versão americana possui uma dificuldade muito desbalanceada - e isso misturado as limitações da gameplay (que rolam bastante aqui e alí) torna a experiência de jogo um inferno!

As limitações do jogo são bem perceptíveis e impactam direto na gameplay, mas muitas dessas dá pra decorar e evitar, o problema mesmo é a confusão de comandos que rola nas escadas quando vc está tentando atacar ou usar o ataque especial - o personagem não sabe se desce, sobe, ataca, e isso é MUITO IRRITANTE!

No mais, o jogo é uma boa recuperação do estilo de gameplay do jogo 1, com ideias e melhoras muito interessantes - especialmente o sistema de personagens extras (Sypha é muito roubada, pqp). Isso tudo ajuda a dar uma personalidade única muito forte ao jogo que torna difícil não simpatizar com ele de uma forma ou outra.

"Que tal se a gente pegar os aspectos mais horríveis do nosso jogo que já é chato pra krai, piorar eles ainda mais e fazer uma expansão em torno disso?"

"SÓ BORA!" ᕕ( ᐛ )ᕗ

Eu gostaria muito de entender o que se passou na cabeça dos desenvolvedores pra considerarem criar essa horripilosidade. Não apenas o pq de considerar lançar um jogo para Gameboy 8 meses dps do lançamento da pérola de ouro da série, chamada Symphony of the Night, como também considerar fazer um 3° jogo para Gameboy, ignorando totalmente as adaptações e melhorias de Belmont's Revenge (que é o Castlevania definitivo de Gameboy) e fazendo um jogo tão limitado quanto o The Adventure e surpreendentemente conseguindo ser AINDA PIOR!!!

A gameplay é lenta, limitada, cheia de inimigos que aparecem do nada e são difíceis de desviar e, o pior de tudo, os mapas possuem áreas opcionais que envolvem atravessar até duas ou três telas de fase a mais para pegar certos itens e então vc tem q voltar todas as telas extras dnv para prosseguir a fase. Beleza, isso serve para pegar as relíquias que desbloqueiam o final verdadeiro, compreensível - mas o verdadeiro problema está nas partes extras chatas e cheias de inimigos que respawnam que, no final delas, vc SÓ CONSEGUE UM ITEM DE RECUPERAR VIDA!!!
E UM DETALHE MUITO IMPORTANTE QUANTO A ISSO: Quando vc mata um boss, vc ganha uma habilidade nova, e a segunda habilidade que vc ganha É UMA HABILIDADE DE RECUPERAR VIDA! ENTÃO QUAL É O SENTIDO DE DESVIAR POR 2-3 TELAS INTEIRAS LOTADAS DE INIMIGOS PURAMENTE PARA PEGAR VIDA????? E UM ITEM QUE RECUPERA SÓ METADE DA VIDA AINDA, ENQUANTO A HABILIDADE RECUPERA TUDO!

E, outra coisa, a ideia de ter diálogos é legal, mas cara, os diálogos desse jogo são exageradamente grandes e monótonos, a ponto de parecer uma fanfic amadora.

Sério cara, quem diabos considerou como válidas todas essas ideias horríveis? É foda dizer isso, mas esse Castlevania não passa de uma gigantesca piada. Só passem reto desse negócio, pelo bem de vcs.

O jogo começa meio parado, mas depois que você vai pra superfície à primeira vez ele começa a pegar um embalo na história e na gameplay que RAPAAAAAAAAZ!!! Eu simplesmente devorei o jogo inteiro de uma vez!

O começo do jogo é bem confuso. Você é apresentado a ideia incrível de construção de mundo dele (e que vai ficando melhor a cada fase), mas a gameplay começa lenta e bagunçada - ainda mais por, nas primeiras fases, você sempre estar sendo acompanhado por um NPC que parece sair correndo disparados pelo mapa, sem te deixar explorar direito - de uma maneira que eu achei que o jogo não ia conseguir explorar tão bem a própria ideia, ou me deixar aproveitar ela de maneira decente.
MAS felizmente toda essa confusão acaba alguns poucos capítulos a frente e, meus amigos, QUE GAMEPLAY INCRÍVEL ESSE JOGO TEM!

Cara, não consigo colocar em palavras o quão fantástica é a ambientação desse jogo, seja na superfície, seja no subsolo. Em meio a escuridão dos diferentes túneis do metro, cada cuidado que o jogador tem é recompensado, seja em explorar, prestar atenção aos arredores, economizar balas (encontrando maneiras mais efetivas de derrotar os inimigos), não fazer barulhos, etc.

O único erro do jogo - mais especificamente da versão Redux - é que faltam os tutoriais que explicam as mecânicas essenciais de como recarregar sua bateria e como queimar teias de aranha. Tive que pesquisar para descobrir essas mecânicas (ainda mais porquê você precisa queimar teias em uma área para poder prosseguir... e eu só fiquei preso lá achando que o jogo tinha bugado).

Mas fora essa única mancada do jogo, ele é um ótimo FPS, com história, ambientes, inimigos e gameplay muito bem montados e que você, um fã de FPS's, com toda a certeza deveria jogar!