A game with a very good idea, but with a terrible execution.
The graphic and OST are good, the story is acceptable, the level design is very interesting (with good doses of exploration), but the battle (that is a major focus of the game) is horrible, what makes the progress of the game very frustrating.
The game frequently fails to read your inputs, resulting in wrong combos or missed parrys. There is a lot of combos, but you'll end using only 2-4 of them, since grand part are useless or slow to use against lots of enemies. The parry doesn't work always - sometimes the game will read your parry and start the animation even if you parried much before the attack, other times the game will simply forgot what is a parry function, letting you take heavy damage by an enemy combo that you're trying to parry but the game is just... nah.
That turns the game into a repetitive and boring experience, where you just wanna rush the 7 chapters to finish it before as possible, which is very sad.

PowerSlave: Exhumed é o que Hexen sempre sonhou em ser: uma mistura bem planejada e perfeitamente balanceada entre os elementos de exploração e ação de um shooter, sem que um atrapalhe o outro, e sim se complementem.

Fiquei extremamente surpreso com o quão ótima é essa versão do jogo (que é uma mistura das versões de PS1 e Sega Saturn), tendo em mente a versão de DOS, que joguei antes. O nível de qualidade, conteúdo e diversão aqui é incomparável a versão de DOS - é uma diferença quase a nível de Ying e Yang. Enquanto a versão de DOS me deixava enjoado com só 3 fases, essa versão me animou de uma maneira que eu simplesmente devorei o jogo inteiro de uma vez!
Esse remaster, claro, poliu e melhorou todos os aspectos do jogo, mas a base das versões originais (PS1/Sega Saturn) foram mantidas - e são justamente essas bases, de game design e level design, que dão forma a grandiosidade desse jogo.

A principal e mais marcante diferença é quanto a progressão. Nessa versão o jogo é dividido entre fases revisitáveis e que podem conter diferentes caminhos que levam a outras fases, porém estes só se tornam acessíveis com a ajuda de upgrades. Sim, dá pra se dizer que o jogo é uma espécie de Metroidvania e, sim, esses upgrades vão tornando seu personagem cada vez mais poderoso e ajudam muito na exploração e nas batalhas - além de, claro melhorar o dinamismo da gameplay do jogo.
Outro aspecto - esse eu considerei genial - é que o jogo possui uma munição universal. É um pickup que dá munição para qualquer arma que você esteja segurando no momento e, não apenas isso, como há uma versão superior desse pickup (normalmente posicionado em locais de difícil acesso ou antes/após lutas consideráveis) que carrega a munição de todas as suas armas ao mesmo tempo. Isso auxilia muito a manter o ritmo dinâmico do jogo pois, ainda que seja bem comum ficar sem munição, o jogador escolhe a prioridade de recarregamento para as armas que ele considera mais úteis para o estilo de jogo dele.
Indispensável falar, também, da quantidade de inimigos a mais nessa versão, assim como o bom funcionamento de todas as armas (diferentemente da versão de DOS, todas as armas aqui são úteis e funcionam de acordo) e do escalar de dificuldade justo, com checkpoints bem posicionados pelas fases.

As únicas criticas que tenho para o jogo são quanto a certos glitchs que podem te deixar avançar por áreas que você não deveria ter acesso naquele momento, deixando a exploração confusa - porém esses glitchs são raros - e quanto a todas as fases reiniciarem ao serem revisitadas, sendo necessário pegar todas as chaves de acesso de novo. Mas essa última logo deixa de ser incômoda pois, com os upgrades de personagem, é possível completar rapidamente quase qualquer fase.

Assim sendo, o remaster de PowerSlave: Exhumed é a versão definitiva do jogo, trazendo uma experiência de gameplay fenomenal e ficando facilmente entre os melhores Retro-FPS's que já joguei.
Se você é fã do gênero, pode jogar esse aqui sem medo!

Rapaz, esse jogo é um caos de decisões boas e ruins, a um ponto que eu nem sei direito por onde começar a falar, mas vamos lá…

Primeiramente, no peso geral que senti, EastWard é um jogo bom, isso principalmente em favor de todo o visível carinho e cuidado que os desenvolvedores tiveram com o projeto. A parte artística é, de longe, um dos pontos mais fortes do jogo: Diferentes estilos de artes belíssimas (variando entre as diferentes mecânicas e elementos do jogo), uma introdução animada extremamente bem-feita, pixelart detalhada e muito bem trabalhada, SoundTrack agradável, etc. Na Gameplay, porém, começa o caos.

Iniciemos pela história: A história do jogo é boa e consegue manter a curiosidade e interesse do player em vários momentos, porém ela é repleta de “Fillers” (Ou: Trechos de história que parecem pura encheção de linguiça). Há capítulos inteiros, que possuem um tempinho considerável de gameplay, onde 90% da história é irrisória. Quanto a parte de história, também, não dá para deixar de mencionar uma das principais críticas que vi quanto ao jogo, que é: Tem muito diálogo e cutscenes. Eu, particularmente não vejo problema quanto a essa parte (estou acostumado a jogos ricos em história), mas não vou mentir que um botão para acelerar diálogos faz bastante falta em várias cenas.

A exploração e mapas do jogo são bem-feitos, os puzzles são simples, a progressão as vezes é meio enrolada (te jogando em uns mini-games, como parte da história, que não tem nada a ver com nada) e na parte de batalha, bem, quanto a ela temos mais problemas: Inimigos spawnando em cima do player, inimigos em cenários com pouco espaço que não tomam nenhum knockback, hitbox dividida com o personagem que fica te seguindo (Não importa o quão bem você desvia de um ataque, o personagem que está te seguindo vai tomar dano e isso vai te matar várias vezes), etc. Ao que percebi, isso tudo existe para tentar equilibrar a dificuldade de um sistema de batalha que, no geral, é muito fácil (a ponto de você nem usar todas as armas que o jogo te oferece), porém essas “soluções” adotadas são horríveis e, infelizmente, perduram ao longo de toda a gameplay.
Outro fator muito estranho do jogo é que, mesmo ele sendo marcado como ‘Livre para todas as idades’, ele possui vários elementos e humores ácidos mais adultos perdidos aqui e ali. Esses elementos, mesmo que em boa parte indiretos, são BEM perceptíveis e não se encaixam nem um pouco com o resto do jogo, dando a sensação de estarem perdidos em um mundo ao qual não deveriam pertencer.

Mas então, vale a pena jogar EastWard? Sim, se você gosta de jogos mais descontraídos e história, mas se você procura algo mais dinâmico, não-linear e/ou profundo, nesse caso é melhor procurar outras opções de jogos.

Não se deixem enganar por aqueles que chamam Dishonored meramente de "um jogo stealth bom". Esta obra-prima vai muito além disso!

Dishonored, como bem conhecido, é um jogo focado em stealth - mas não se limitando a isso apenas, dando liberdade de escolha no estilo de gameplay para o jogador, com certas compensações de dificuldade - onde suas escolhas e ações tem consequências que vão se tornando mais visíveis e impactantes conforme se avança história adentro.
O jogo monta muito bem a sua gameplay, deixando a disposição do jogador um arsenal simples, porém efetivo, de armas, somado a um conjunto variado de poderes que podem ser desbloqueados para facilitar o seu estilo de jogo e até mesmo permitir novas estratégias. Isso tudo, junto a movimentação fluída de Corvo (o protagonista do jogo) e a construção excelente dos mapas, resulta em uma experiência dinâmica onde toda e qualquer situação pode ser resolvida de mais do que uma ou duas maneiras.

Além disso, Dishonored presenteia os jogadores com um mundo fantástico, construído de forma a ser altamente rico e imersivo. Ao se explorar o jogo, é possível encontrar diversos livros e documentos que explicam e ensinam sobre esse mundo, até mesmo em mínimos detalhes como a cultura, o cenário exterior e interior de Dunwall (a cidade onde se passa o jogo), personalidades, organização temporal, tecnologias, problemas, história, etc. É um nível de profundidade fascinante e que não é meramente um conteúdo extra, pois em todas as fases, seja pelo local, seja pelos desafios, seja por quem você precisa encontrar ou caçar, esses conhecimentos estão sempre ligados e até mesmo trazem certa vantagem estratégica ao jogador por conhece-los.

Para quem preza riqueza de mundo e imersão, Dishonored será uma experiência fenomenal. Por ser um jogo antigo, direto ele pega promoções ótimas, e acredite, 10 - 15 reais por esse jogo é um preço ridiculamente baixo (recomendo pegar a versão definitiva, que vem com as DLC's, pois duas expandem ainda mais a história e são tão boas quanto o próprio jogo base).

E, antes de finalizar, uma pequena dica minha que pode melhorar a sua gameplay: Aumente o POV do jogo nas configurações, pois o valor default é baixo e causa um incomodo visual tremendo pra quem não está acostumado.

Comprei esse jogo por 1 real e 50 centavos numa promoção mas me senti mal de ter pagado só isso, ele merecia bem mais.
Khimera: Puzzle Island é, em resumo, puramente um jogo de Picross - um joguinho parecido com Campo Minado, mas onde você deve usar as informações nas linhas e colunas, junto a boas doses de lógica, para pintar todos os pixels corretos da imagem. No entanto todo o cuidado e carinho colocado nesse jogo faz com que ele esteja longe de ser um simples jogo de picross.
As artes, as mecânica, a OST, os personagens, os diálogos, as piadinhas, tudo nesse jogo é muito bem feito e extremamente simpático. Não tem como não se encantar com ele de uma forma ou outra, mesmo sendo um jogo meramente voltado a Picross.
Quanto a parte do Picross, o jogo possui um tutorialzinho muito bom para entender o funcionamento do jogo, assim como possui um sistema de itens para ajudar quem não está acostumado a ir completando mais facilmente as fases até pegar o jeito da coisa. A única coisa que eu senti falta é de um botão para voltar os movimentos feitos durante as fases, mas como a dificuldade desse jogo é mais tranquila, é bem raro isso incomodar.
Cara, não tem muito mais o que falar. Se você gosta de puzzles e quer um jogo baratinho e muito bom para passar o tempo, eis aqui uma opção perfeita.

Um jogo curto e muito bonito que trata de temáticas bem pesadas.
Sea of Solitude mostra a jornada de Kay em sua busca para contornar o tenso sentimento de solidão que a aflige.
Comumente, nesse estilo de jogo, espera-se uma mensagem passada de forma mais subjetiva, algo mais aberto, que te convida a pensar de forma a conseguir encaixar as peças espalhadas pelo cenário geral. Porém nesse jogo as mensagens são exageradamente diretas; tão diretas que algumas cenas, mesmo que focando em passar o sentimento contrário, acabam ficando um pouco cômicas - isso torna difícil não sentir, inicialmente, certa decepção quanto a este aspecto. Felizmente, após algum tempo jogando, você meio que se acostuma com essa escolha narrativa.
O progresso de gameplay é simples mas agradável, porém meio repetitivo quanto a escolha de alguns puzzles. Os gráficos são lindos e a mensagem geral transmitida pela história é comovente e bonita, o que faz valer a experiência do jogo.

Eu não tenho palavras suficientes pra descrever o quão bom esse jogo é!
Death's Door é um jogo Souls-Lite onde o protagonista (um corvo que trabalha como ceifador) deve recuperar a alma perdida que lhe foi encarregada de ceifar.
As artes, gráficos, OST e level design são fenomenais. A dificuldade é boa - o jogo possui mecânicas bem amigáveis para players novatos no estilo Souls (como vários caminhos desbloqueáveis que te ajudam a chegar mais rápido onde você morreu), mas ainda mantendo uma dificuldade agradável mesmo para jogadores veteranos.
A história é boa e os NPC's que você conhece são divertidos e simpáticos (eis algo que esse jogo é muito bom em ser: Simpático).
Há bastante conteúdo para se procurar enquanto explora (itens, armas, upgrades) e também há conteúdos pós-game.
Uma experiência totalmente válida para que gosta do gênero Souls.

Um jogo bom e simples, onde você deve assistir a vídeos fragmentados de um caso policial e, para ver mais, você deve usar um mecanismo de pesquisa que filtra os vídeos pelas palavras ditas neles. A história (o caso) é envolvente e o sistema de pesquisa é divertido de usar, resultando em uma experiência agradável e instigante quanto a descobrir o que realmente aconteceu.

A good and simple game, where you must watch fragmented videos of a case and, to see more, you must use a search engine that filters the videos by the words said in it. The story (the case) is interesting and the search mechanic is fun to use, resulting in an enjoyable experience to uncover what happened.

This game is a mix of good and very bad parts. I really wanted to give this game a higher score, but there's simply no way...

Samurai Jack Battle: Through Time is a Hack'n'Slash that takes place in the last episode of the Samurai Jack cartoon (which is really good by the way - Watch it!), where, in a separate event from the cartoon, Aku launches Jack into a parelel time-space where he must go through alternative scenarios that refer to different episodes of the show. As for the references, the game is very good at it, pulling characters, enemies and info from different episodes of Samurai Jack - And an already obvious warning: The game contains several spoilers from the cartoon (literally the game starts with a scene from the conclusion of the final battle against Aku)

But well, moving on to the game, Samurai Jack BTT seems to be a beta version of itself that was almost ready to be released, however the devs decided to release it anyway, with several bugs and considerable lack of polish. I'm not kidding when I say that the final boss literally despawned at the middle of my battle with him. Yes, he just DISAPPEARED! Forcing me to reset the battle... (not to mention that there were times when the boss AI would crash and he would stay still for several seconds just getting beaten up until he finally remembers that he was supposed to be fighting).

Jack's attacks tend to be slow and clumsy (it can be improved a bit with upgrades) with defensive options to dodge and parry. The dodge's movement sometimes gets stuck in the terrain, preventing you from evading an enemy combo, and the parry, for some reason, doesn't automatically turn towards enemies, even the ones you're locked on - unfortunately I was not able to identify if it works regardless of the direction it is pointing because, when I tested it, sometimes it worked, other times I got slapped in the face. Speaking of being slapped, sometimes when Jack takes damage he goes through an animation that prevents you from doing any those actions, which is very annoying later in the game, when a horde of enemies starts hitting you in combo and you can't do anything other than prepare for the calamitous embrace of death.

Something I must speak of is the game camera. You can attack enemies with a locked or free camera, but both have cruel disadvantages that start to be better noticed from the mid game onwards. With the free camera, you have a better view, but Jack constantly auto switch target to the closest enemy, causing the combo you starded on a more dangerous enemy to jump to a weaker enemy next to it, leaving you open to the strongest enemy. With the camera locked you can focus your attacks on a single enemy, but you are blind to everything that is not in front of you, and that is fatal.

The game has different melee and ranged weapons, however, as for the melees, I found most of them too slow or with an ineffective area of ​​attack against hordes of increasingly stronger enemies - I ended up using Jack's sword (default weapon of the game) from beginning to end. The game has an interesting system of combos that varies from weapon to weapon, as well as a skill tree dedicated to unlocking more combos, but you kind of end up using only 2 - 5 of these because they are the ones that least result in you being attacked from behind while executing it. The game also has different items to help Jack on his journey (life potions, strength potions, etc.) but, at the end of the level, each item used deducts the total score made, so I went to the last level without using any item - which I can't say if was a mistake or not, knowing how unbalanced the last level is. There was no way to get past the last level without using items.

As for the artistic part: the graphics are basic, but beautiful enough for the game, the dialogues of most of the NPC's that you find along the way are quite poor, there is a lack of animation in secondary elements during some cutscenes (like models that look like a static PNG flying around) and the art of the levels is variant, being very basic in the beginning of the game but getting very good from the middle onwards. It's almost like you cold see the artistic evolution of the devs with each new level in terms of scenarios.

Concluding, the game is fun but average, it has good references to the cartoon, but honestly, if you are a fan of the cartoon and are interested in the game, I believe that the best option is to watch someone playing than play it yourself. Even though it has very fun parts, it also suffers from bugs and lack of polish that makes certain battles very unbalanced and stressful for reasons often beyond the player's control.

Um jogo com uma ideia muito boa, no entanto com uma execução terrível.
Os gráficos e a OST são boas, a história é aceitável, o level design é bem interessante (com boas doses de exploração), porém o sistema de batalha (que é um dos principais focos do jogo) é horrível, o que torna a progressão do jogo muito frustrante.
O jogo frequentemente falha na hora de ler os inputs, resultando em combos e parrys errados. Há uma grande quantidade de combos, no entanto você acaba usando apenas 2-4 deles, pois a maioria desses são inúteis ou lentos demais para se usar contra grupos de inimigos. O parry não funciona sempre - algumas vezes o jogo vai ler o parry e iniciar a animação mesmo que vc tenha usado ele bem antes do ataque, outras vezes o jogo simplesmente esquece que tem um comando de parry, deixando vc tomar dano massivo de um combo inimigo, não importa o quanto vc tente dar parry.
Isso tudo torna o jogo uma experiência chata e repetitiva, onde você só tenta fechar os 7 capítulos o mais rápido possível pra zerar o jogo o quanto antes, o que é triste.

Um joguinho interessante e curto, com ambientação e cenários fantásticos (de longe os pontos mais fortes do jogo).
Infelizmente ele sofre com vários probleminhas que podem (e vão) quebrar a imersão do jogo - como quedas de performance, coisas carregando do nada, animações bugando, etc - mas nada que acabe com a experiência geral dele.
Comparado a outros jogos Side Scroller's sombrios, como Limbo e Inside, White Shadows possui bem poucos puzzles (e todos bem simples), sendo mais focado na parte de plataforma. Porém, ainda assim é uma boa pedida para quem curte esse estilo de jogo.

Pegue Stardew Valley e tire a parte da fazenda. O que sobra? Lutar, coletar, fazer missões/pedidos, pescar... Bem, isso é Garden Story. Um jogo que poderia ser bem agradável, se não sofresse por uma lentidão de gameplay terrível.

Em Garden Story você é colocado no corpo de Concord, uma pequena uvinha em treinamento para se tornar um Guardião (função essa que, sendo sincero, não passa de um gigantesco faz-tudo), em um mundo assolado por uma condição chamada 'Podridão', que faz com que várias criaturas hostis apareçam e causem estragos por aí.
Quanto a parte artística, nenhuma reclamação - Pixelart simpática e SoundTrack tranquila, combinantes com o estilo mais calmo e fofo do jogo. Quanto a gameplay, o jogo se resume a: acordar todo dia e fazer pedidos e missões das vilas do jogo (que envolvem consertar coisas, entregar materiais, pescar, matar inimigos, etc), enquanto que buscando prosseguir na missão principal do jogo que é entender e eliminar a Podridão. O problema, que é percebido logo no começo, é a lentidão do jogo em absolutamente tudo - desde os vários trechos desnecessariamente longos de diálogos obrigatórios (muitas vezes banais) à lentidão de caminhada e pouca estamina de Concord (que tornam a exploração e lutas mais lentas do que deveriam). O jogo possui uma sistema de evolução de Stats, o que inclui a quantidade de estamina e velocidade do jogador, mas demora muito tempo para evoluir elas a um nível aceitável (e a velocidade de movimento, mesmo evoluindo, não trás grandes melhoras), fazendo com que o começo do jogo seja muito demorado e, até mesmo, estressante.

Caso você goste de jogos mais calmos e relaxantes, sem se importar com a velocidade de progressão e gameplay, nesse caso Garder Story é uma opção bem válida, mas se este não for o seu caso, passe longe!

Um jogo muito bom, porém com uma terrível falta de polimento.

Lost in Random possui uma arte e designs fantásticos, uma história consideravelmente boa (brilhando, principalmente, em seus diálogos e piadinhas que, por vezes, quebram a quarta parede) e um criativo, no entanto, infelizmente, não tão bem explorado, sistema de batalha.

Quanto a falta de polimento, é recorrente encontrar hitboxes mal posicionadas ao percorrer os mapas, fazendo com que você fique, muitas vezes, preso em cantos. Dependendo do mapa, esse problema pode piorar (especialmente nas áreas finais) sendo possível encontrar paredes invisíveis no meio do caminho.
Outro descuido do jogo é quanto ao ativar de diálogos referentes a progressão da história: Por vezes você passa por uma ponto que ativa um diálogo que já foi dito antes, ou até mesmo um que só deveria ser ativado mais a frente.

O sistema de batalha do jogo funciona, resumidamente, jogando o dado, recebendo uma quantidade de energia a partir do número rolado e gastando esse valor em cartas (de um deck de 15 cartas customizado pelo jogador) que são recebidas aleatoriamente. Essas cartas são usadas como vantagens durante batalhas em tempo real e possuem diferentes efeitos, encaixando-se em cinco categorias: Armas, Dano, Defesa, Armadilhas e Trapaças.
Infelizmente, muitas dessas cartas tornam-se rapidamente obsoletas, seja pelo seu baixo dano, lentidão ou impraticidade de uso frente a inimigos que vão se tornando cada vez mais fortes e mais rápidos. Mesmo frente a tais desvantagens, algumas destas ainda podem ser montadas de forma a um uso mais estratégico, porém, outra falha do jogo, é que ele não possui um sistema de salvar decks, assim desencorajando jogadores a testarem decks novos, sabendo que eles teriam que remontar o deck principal toda vez (isso se eles lembrarem de todas as cartas que faziam parte dela).

Misturado aos fatores acima citados, o último problema das batalhas, que rapidamente é percebido ao progredir no jogo é: Falta de dinamicidade. Depois de montar um deck útil, todas as batalhas resumem-se apenas ao básico: Rolar o dado, receber energia, gastar a energia em cartas, usar as cartas, repetir!

Concluindo, Lost in Random é um jogo bom, mas que poderia ser muito melhor caso os devidos cuidados e polimentos tivessem sido feitos e seu sistema de batalha tivesse sido melhor pensado, de forma a encorajar o jogador a testar mais e evitando o loop repetitivo de mesmos que ele se torna.

I have not enough words to say how good this game is.
Death's Door is a Souls-lite game where the main character (a crow that work as a reaper) must retrieve the lost soul that was appointed to him.
Its graphics/arts, OST and level design are fenomenal. The difficulty is good - the game has some very friendly mechanics for players new to this genre (like a lot of unlockable shotcuts to help you get back faster to where you died), but also keeping the difficulty still enjoyable enough even for veteran players.
The story is good and the NPC's you meet are fun and simpatic (that's something this game is very good at be: Simpatic)
There is a lot of content to look for while exploring (itens, weapons, upgrades) and also post-game contents.
A totally worth experience if you like the genre.