151 Reviews liked by Motheus



Sim, tô escrevendo essa review de madrugada, porque esse é um daqueles jogos que têm tantos detalhes bons que, se eu deixar pra outro dia, vou acabar esquecendo deles. É aquele jogo de nicho, bem nicho mesmo, mas que não exige um conhecimento profundo sobre a época abordada, já que tem um sumário com várias notas explicando muitos detalhes, tanto geográficos quanto históricos. Isso facilitou muito pra mim, mas algumas palavras como "abadia", tive que pesquisar no Google mesmo. Basicamente, é um jogo investigativo com o foco quase todo em diálogos, feito pra tu ler, pensar no que dizer, convencer e se relacionar com os personagens, tipo um jogo da Telltale, mas menos linear, já que tu transita livremente pela cidade de Tassing.

Esse jogo me passou a mesma vibe de "O Nome da Rosa", filme de 1986, sobre um monge que investiga uma série de assassinatos dentro de um monastério (juro que daqui em diante não vou mais falar grego). Esse negócio de conhecimento proibido é muito presente em ambas as obras de uma forma que envolve todo o mistério da trama. Pra cinéfilos, tá aí uma recomendação.

Como é um jogo onde teu personagem é um prodígio a mestre artista, tu pode escolher no início os conhecimentos que Andreas aprendeu nas viagens de estudos, que vão te dar opções de falas exclusivas nos diálogos. É uma mecânica perfeita, por mais que eu tenha adquirido o "conhecimento da curtição" e não tenha conseguido "macetar" nenhuma das personagens através do diálogo, mas no trailer mostra que dá pra fazer isso sim.

Gostei muito de fuçar na vida de todo mundo e fazer vários amigos e inimigos, mesmo que o jogo todo se passe em um mapa pequeno com algumas localidades secretas a mais, tem uns time skips que vão trazendo novidades e mudanças na cidade com o passar dos anos, sempre te proporcionando aquela curiosidade pra saber como aqueles personagens queridos estão. A parte mais legal disso é ver a influência que você causou na cidade.

A estética e os simbolismos do game contribuem muito pra história, tipo as alegorias daqueles personagens que só existem na mente do Andreas, representando seus pensamentos, e as fontes diferentes nas falas dos personagens pra simbolizar status e nível de escolaridade.

No início do último ato, confesso que fiquei triste pelo que aconteceu e com medo do caminho que o jogo ia seguir, mas logo o game puxou minha atenção de volta à medida que a trama voltava para o núcleo do mistério principal.

E no final, teve uma bela conclusão, com uma explicação que amarra todas as pontas soltas, mostrando que já estava tudo ali, o jogo esfregou na sua cara, mas você não percebeu (pelo menos eu não percebi).

Não acho que esse jogo tenha um fator replay muito grande, já que o mistério depois do fim já foi solucionado, mas tô muito curioso pra saber o que aconteceria se eu tivesse seguido por outros caminhos e escolhido conhecimentos diferentes.

Edit: As crianças são muito fofinhas.

point and click gostoso de jugar y con puzzles razonables

Quanto mais jogo esse game mais percebo que fui estupidamente injusto com ele no passado. Mas, pra ser justo, eu era uma criança/adolescente estupidamente injusta. É Zelda, perfeitamente traduzido para a telinha, com uma história inesperadamente melancólica, dungeons divertidíssimas e uma ambientação fenomenal.

Mais interessante do que eu presumi que seria. Assim como a maioria dos Mega Man portáteis, ele reutiliza conteúdo dos jogos de console. Mas, felizmente, ele pega um pouco do exemplo dos melhores games do robô azul nas telinhas e adiciona seu próprio conteúdo original por cima, manifestado em sua maior parte nos níveis. Alguns estágios são apenas versões remixadas de jogos anteriores, mas outros são bem originais. Blast Hornet, em especial, me parece ser um estágio completamente novo e é bem bom.

Mesmo nos níveis mais idênticos ao visto originalmente nos consoles há ainda uma novidade notável: você pode completá-los com o Zero! Refazer estágios de MMX2 e 3 com ele é um sonho que meu Eu Criança certamente tinha e vê-lo realizado, mesmo que numa versão portátil meio capada, é bem legal.

Infelizmente, fora os níveis, o resto é tudo reaproveitado de jogos anteriores... E nem sempre de maneira otimizada para a tela pequena do GBC. E, pior, ele repete a encheção de linguiça do primeiro Xtreme de te obrigar a zerar o jogo no mínimo três vezes para ver tudo o que ele tem a oferecer. Não obstante, é melhor que o primeiro Xtreme, e uma bom platformer portátil para se jogar em sessões curtas.

Pra começar o ano, vamos com a tradição anual de zerar Mega Man X. Dei uns tropeços morrendo de besta e fazendo uma rota subotimizada, mas ainda assim consegui zerar em 1h28m27s, literalmente meu recorde por alguns segundos. Começamos o ano bem!

melhor sim de fofoca e comidinhas medievais

Comecei a jogar descompromissadamente e acabei de cara com um dos melhores jogos do ano passado. Bomb Rush Cyberfunk é em primeiro plano, uma homenagem a Jet Set Radio e um resgate tanto da franquia mas também da estética do hip-hop e seus derivados.

Então com isso em mente eu esperava um jogo simplesmente mecânico, entretanto eu recebo uma historia trans-humanista e bem presente dentro do jogo, tudo tem um contexto maior, até mesmo a cidade, aonde eu me peguei sempre vendo os planos abertos daquela cidade e via que ali existia de fato um ecossistema vivo e imponente, a ruas realmente eram a lei, mas basta apenas uma asa para te carregar.

Joguem Bomb Rush Cyberfunk

Was contemplating upon giving this one an 8 but the last leg really sucked me dry. Spent about 25 minutes total on the final boss, with savestates, and that's not mentioning the boss rush beforehand. Hell, even regular enemies start biting chunks of your health bar sometimes in those last two or three stages.

That being said, it's the only real issue I had here. Alcahest is generally quite solid in about every aspect, not necessarily an essential but I would definitely suggest it as a shorter action RPG, being hardly even structured as one and clocking in at only about 4 hours from my experience. The soundtrack from Jun Ishikawa is particularly notable, bringing a sense of familiarity and comfort with its close sound and proximity to his work on the subsequent Kirby games on the SNES. Very good stuff.

I'd recommend this for sure, especially into you're into games like the Zelda series or Soul Blazer, but be wary of the home stretch. It could definitely stand to be at least a little more forgiving, and probably will unfortunately turn out as my core memory of the game.

Yup. I did it. I never thought I'd ever beat this thing back in 2019 when I attempted it (wavedashing filtered me) but not only did I learn that mechanic totally, not only did I beat Farewell...I got the moonberry baby! It took me over 8 hours and almost 3000 deaths but I did everything the DLC has to offer (besides the golden strawberry ofc).

I mentioned the visuals being lovely for the base game and in farewell it's on another level. I love the use of color used in this stage and the cosmic jellyfish look is super awesome. I also think the mixtapes floating through space was a really nice touch aesthetically.

The OST is still solid but it actually has my favorite song in all of Celeste and it's right near the end too. The song that plays on the last screen is so so good and fits really well. It's the end of a super hard super long final chapter and the song is all triumphant and emotional it's so good.

Speaking of that final screen, I honestly didn't think it was too bad. The fact I had to do it several more times after beating it to attempt the moonberry run made it actually quite easy. There's another infamous room where you have to wavedash into a wall bounce off a moving block and that one was definitely hard but it didn't take me long...only like 15 mins I think? The final screen from 7-C was still hands down the hardest and most time consuming screen imo. Either way, besides some really difficult screens, farewell wasn't absolutely soul crushing like I was expecting but it was definitely a lot of fun.

The story this time around has Madeline having to cope with the loss of granny and I think it was really well done. It was emotional, especially near the end, and the reveal that Theo's grandpa and granny were friends was a great reveal. I also loved how young granny looked just like Madeline, that and the fact they both went to climb Celeste made them being friends more believable.

So yeah, this DLC chapter was awesome and I still can't believe I beat it and got the moonberry! I was thinking an 8 at first but like the base game will give it a 9 for now. This one has a higher chance of me bumping it down but like I said, for now it's a 9. Also, sick ass game cover btw, it's awesome.

I promise this is the last Celeste related review I'm putting out (unless I decide to play Celeste Classic 2). I played this on the Pico-8 machine in the full length version of Celeste. There's not much to say really, it's just Celeste but without all the more complex mechanics or the emotional story. It's a fun little time, it only took me 15 mins, but there really isn't much to it. Cool prototype but that's about it. Also I got all but one strawberry but I don't feel like going back and getting them all.

Você pode dizer que Marvel Vs. Street é preguiçoso ou que Marvel Vs. Capcom 2 parece um mugen, mas nada na história da Capcom deve superar isso aqui. Nem em mugens as coisas são tão jogadas e sem vínculo algum assim, não chega nem a ser engraçado


Tranquilamente um dos melhores jogos do gênero já feitos. A jogabilidade se mantém impecável até hoje, a sensação de velocidade é excelente mantendo as corridas num ritmo frenético, as fases são bem variadas e o lance de cada mundo ter um chefão pra ser enfrentado ao vencer todas as corridas é legal demais!

Esse foi um dos que joguei muito na locadora, na casa dos meus primos no modo batalha e todo ano faço questão voltar para revisitar :)

Jogaço!!!

Já que é pra TOMBar, TOMBei!

É a segunda vez que eu zero esse game sem nunca ter jogado o primeiro da sequência. Então irei focar totalmente nele para a Review.

Rise of The Tomb Raider é um game que consegue ser confortável e envolvente desde o começo. O estilo de gameplay que mistura FPS, exploração, Parkour e até mesmo stealth prende muito facilmente todo tipo de player.

A história mesmo tendo um plot twist óbvio consegue se sustentar muito bem principalmente pelo contexto histórico da narrativa (É genial o fato do jogo ser meio uma aula de história em alguns quesitos, principalmente explicando a perseguição dos romanos contra Jesus de uma forma meio subjetiva e inteligente).

O contra em relação aos personagens da história é que eles são poucos, o Pró é a qualidade absurda da DUBLAGEM em PT/BR, talvez uma das melhores dublagens do Xbox 360.

Os conteúdos secundários do jogo são de uma riqueza absurda. Coletar itens da idade média e entender sua funcionalidade beira o satisfatório em alguns momentos. As Tumbas de desafio também são geniais, sendo quase que um conteúdo extra pro jogador se desafiar.

A única pequena reclamação que realmente atrapalha no jogo é os momentos de parkour/escalada que o jogo não é tão bem polido assim, porém nada absurdo.

Jesus era Negão.

PRÓS:
- Uma mistura de gêneros de gameplay bem feita.
- Conteúdos secundários.

CONTRAS:
- Falta de polimento em alguns momentos.

Really don't like his tongue on the box art here. Is it usually colored green? Put that thing away.

The game itself isn't so great either. Looks really garish and it's hard to ease into due to Hulk's predictably sized hitbox in tandem with irritating enemy placement. The music is pretty funky though, not very fitting but definitely one of the more memorable aspects. Certainly doesn't carry the game up any notches though, and thus it is still thoroughly subpar.

Convidativo, fácil de se simpatizar e muito criativo em sua essência.

Storyteller se concentra no seu próprio nome, nós somos contadores de histórias. Histórias que criamos nós mesmos a partir de pequenos "empurrõezinhos" em descrições, não nos limitando a uma única resolução.

Funcionando em um estilo muito agradável de quadrinhos interativos, o jogo estimula o jogador a usar a sua imaginação a todo momento, o que pra mim é o ponto forte geral.

E de fato, a satisfação de ver um trecho sendo concluído após uma série de tentativas de pensamentos fora da caixa é muito grande.
PS: O que o duque sofreu na minha mão não está escrito nos livros de história.

Storyteller se beneficia muito de sua curta duração pra entregar uma experiência a todo tempo divertida e nunca cansativa ou frustrante, sendo uma ótima pedida para quem visa uma experiência simples, porém muito recompensadora.