Persona 3 reload uma das melhores experiências possíveis em questão de JRPG e narrativas que já tive a oportunidade de ter contato. Persona 3 Reload conta com uma história incrível, com uma temática forte e que me marcou, com momentos incríveis que ao final da jornada cria um grande sentimento de satisfação e epifania agridoce. Junto a isso, as mudanças de qualidade de vida e novidades inspiradas no título mais recente da franquia, persona 5, tornam todo o pacote do remake extremamente bom. Algumas coisas ainda expõem a idade do jogo, como alguns social links com historia mais simples ou bobinha, o ritmo mais lento e massante do Tartarus e poucas opções de coisas para fazer.

Mass effect certamente é um mundo rico, bem construído e com uma riqueza de detalhes narrativos gigante, porém tudo isso está escondido atrás de um jogo que envelheceu muito mal, com muitas questões que me direcionaram a abandonar o game. Os elementos de jogo em si são confusos, o jogo parece estar numa crise de identidade em ser um rpg ou um shooter, onde os elementos acabam não se mesclando de maneira agradável. Os elementos da interface são confusos, o mapa é terrível, a customização segue um padrão fraco, onde os benefícios em sua grande maioria são bônus numéricos genéricos. Esse certamente é um jogo que se beneficiaria imensamente de um remake total, adicionando elementos mais modernos de gameplay, mudanças de qualidade de vida e polimentos que tornariam uma experiência imaculada. Existem muitas decisões de game design questionáveis, como a forma de movimentação do tanque na exploração espacial e o uso de estamina para correr nas seções de exploração onde não há combate.

ObsCure apresenta uma experiência diferente e divertida, tendo como premissa um grupo de adolescentes descobrindo uma conspiração oculta dentro da escola onde estudam após tentar encontra um de seus amigos que desapareceu misteriosamente. O jogo em si funciona como uma espécie de Resident evil, só que o jogador pode controlar até 5 personagens diferentes e uma campanha que pode ser jogada inteiramente com duas pessoas, sendo esses 5 personagens com diferenças em suas personalidade e habilidades especiais. Isso também trás uma dinâmica interessante ao(s) jogadores podendo trocar entre os personagens, tanto para utilizar suas funções únicas quanto como recurso para economizar em itens de cura. Contudo, é pertinente falar que a morte dos personagens é permanente, trazendo essa dinâmica de sobrevivência clássica dos filmes slashers para a gameplay.
Há pontos negativos que provavelmente são reflexos da época do seu lançamento, como os controles padrões serem bem esquisitos, menus confusos e câmera no multiplayer bem ruim, pois ela só acompanha um jogador por vez, fazendo com que em mapas maiores, um dos jogadores fica bem prejudicado. O melhor resumo que posso dar desse jogo é “E se Resident Evil fosse um filme de terror com adolescentes e em multiplayer”, e isso se escala para diversos pontos dele, como a história simples, atuação pastelona e reviravoltas bem previsíveis. É um jogo extremamente curto, cerca de umas 5/7h, barato e, com a possibilidade de jogar em coop, uma opção muito divertida para passar um dia jogando.

World of Horror pode ser resumido como “estilo sobre substância”. É um RPG rogue-like com elementos de horror cósmico, principalmente inspirado nas obras de Junji Ito e Lovecraft. O loop principal de gameplay gira em torno de resolver 5 mistérios, que são pequenas historias que são resolvidas explorando áreas das cidades e encarando os eventos aleatórios, que podem ser inimigos ou coisas aleatórias que podem ter benefícios ou malefícios, que vão ir minando seus recursos, sendo basicamente um jogo de tabuleiro como Arkham Horror.
Em quesitos artísticos gerais, é muito interessante, apresentando design marcante e musicas bem interessantes. A historia é como uma coletânea de mini historias de horror que podem ter mais de um final, sendo interessante mas por ter que repetir diversas vezes e ter poucas historias disponíveis, acaba minando um pouco a graça de joga-las. A gameplay, não cheguei a me aprofundar na otimização das runs, mas do que joguei não consegui achar divertido, pois é extremamente repetitiva, dependente fortemente de RNG e bem punitiva.
Gostaria que houvesse um foco maior na narrativa e menor interferência da sorte e o trailer mostra um nível de animação absurdo que nunca é visto durante o jogo em nenhum momento.

- Grande dissonância ludo narrativa;
- Gráficos bons dada a época e envelheceram muito bem;
- Armas criativas;
- Lento, morrer nele é extremamente frustrante e quebra o ritmo da jogatina;
- Mecânica de desmembramento interessante, porém se apoiar em um valor de “dano” acaba tornando um gimmick barato.;
- Trilha sonora compre seu papel mas não apresenta nada marcante ou inovador;
- Trama confusa e personagens sem carisma.
- Partes de gravidade 0 são terríveis;
- “Árvore de talento” péssima, está ali só por estar. Muitos upgrades são totalmente inúteis;
- Mecânica de oxigênio não traz desafio. Momento algum senti dificuldade ou pressionado a controlar o ar;
- Momento algum você se sente poderoso, o que não é necessariamente um problema, mas acaba tornando combates obrigatórios conflitantes com a ideia;
- Alguns aspectos envelheceram mal, como a impossibilidade de pular cenas, checkpoints incertos.
- Grande inspiração em RE4, porém mais frenético e cenários repetitivos.
- Necromorfo “mãe” é extremamente desbalanceado e frustrante;
- Alguns puzzles e desafios não ficam claros quanto ao que deve ser feito;
- HUD sensacional. De longe o ponto mais incrível do jogo e mais empresas deveriam seguir o exemplo da HUD imersiva.

Signalis apresenta uma jogabilidade e loo de gameplay bem semelhante aos resident evil de PS1, onde o jogador deve gerir seus recursos durante a jornada e resolver enigmas para poder progredir, enquanto sobrevive em um ambiente hostil infestado por criaturas, apresentando tudo isso num visual low-poly muito bonito e bem trabalhado. Um fator que senti como muito positivo em toda a experiência é como o jogo é bem dirigido, as cenas, as formas que os diálogos são construídos, as peças de narrativa feitas pelo ambiente, transmitindo muitas emoções de maneira efetiva. O roteiro e historia geral, dá parte compreensível pelo menos, me instigou muito a continuar a jogar e descobrir cada vez mais o que toda essa misteriosa aventura tem a apresentar. Contudo, acredito que a história geral e seus detalhes exigem muito empenho para conseguir decifrar ela por completo, fazendo com que boa parte do público, eu incluso, saía com muito mais duvidas do que respostas sobre toda a trama. É o típico jogo que tem muitos detalhes complexos da trama ocultos por traz de textos crípticos, narrativa não linear, enigmas e elementos de horror cósmico.
Ao meu ver, o único ponto que foi negativo foi a limitação de inventário e como conciliar alguns itens, em especifico a lanterna. Ela ser um item que ocupa o slot de equipáveis e da mochila, torna o jogo em muitos momentos chatos e frustrantes, pois força você a usar o item, sendo muitas vezes um item obrigatório para sequer interagir com alguns elementos do mapa. Entendo que pode ter sido algo intencional para adicionar dificuldade, mas em minha opinião acho que foi mais chato do que difícil.

Jusant é um jogo atmosférico com foco na sua mecânica de escalada e exploração durante a sua escalada. É um jogo bem mediano, uma experiência que não vai ser nada absurda ou gerar impactos nos jogadores e no cenário, mas trás um pouco de diversão. Os principais problemas que encontrei na minha experiência com Jusant é a falta de desafio durante toda a jogatina, sendo o suficiente para o jogador simplesmente desligar o cérebro e ir apertando L2/R2 e ir subindo sem muita reflexão e quase não há punição para erros. A história é contada pelo ambiente e textos encontrados durante a jornada, mas os textos são extremamente sem sal e confusos, fazendo com que à partir de determinado momento eu simplesmente ignorasse ir atrás desses pedaços de história. As mecânicas de escalada são legais, mas há muitas coisas que poderia ser melhor, considerando que é a única e principal mecânica do jogo, sendo muitas vezes imprecisas e locais que parecem escaláveis mas não são. Já a parte que mais impressiona no jogo é na parte visual, tanto nos gráficos quanto em direção de artes, trazendo cenários maravilhosos e com uma fauna e flora intrigante e linda. No fim, jusant é uma experiência que não traz nada fora do comum ou memorável, mas não chega a revoltar por conta de sua curta duração.

Wo Long: Fallen Dynasty é um jogo que apresenta uma proposta interessante, prometendo uma experiência imersiva em um mundo de fantasia. No entanto, a minha experiência com o jogo ficou aquém do esperado, e isso se deve a diversos fatores.

Começando pelo gameplay, no início, ele se mostrou satisfatório e promissor. Os controles do personagem são precisos e responsivos, e as habilidades são divertidas de usar. No entanto, ao longo do jogo, a repetitividade dos inimigos e das missões tornaram a jogabilidade enfadonha e monótona. A falta de variedade de desafios e a falta de novas mecânicas ao longo do jogo, tornaram a experiência pouco estimulante. O jogo acaba se tornando uma série de combates e missões que parecem se repetir, sem oferecer muitas novidades ao jogador.

A trilha sonora é outro ponto que acabou prejudicando a minha experiência de jogo. Embora a música seja bem produzida, ela não conseguiu manter o clima do jogo e acabou se tornando repetitiva e cansativa. As músicas não contribuíram para a criação de uma atmosfera imersiva e em muitos momentos, pareciam estar apenas preenchendo o silêncio.

A história é outro aspecto que acabou me decepcionando. Embora a proposta do jogo seja interessante, tendo como pano de fundo um mundo de fantasia com um enredo que envolve uma guerra entre clãs rivais, a história não conseguiu me prender e os personagens não foram bem desenvolvidos. As motivações dos personagens não foram bem estabelecidas e suas personalidades foram pouco exploradas, dificultando a identificação e empatia com eles.

Os gráficos são decentes, mas não são impressionantes. Os cenários e os personagens são bem desenhados, mas a falta de detalhes e de elementos visuais que estimulem a imaginação do jogador, tornam o jogo pouco envolvente.

Infelizmente, acabei abandonando o jogo na metade, por volta do 4º capítulo, por conta desses problemas. A repetitividade do gameplay, a falta de variedade de desafios, a trilha sonora pouco inspiradora, a história pouco envolvente e personagens pouco desenvolvidos, foram fatores determinantes para a minha decisão de não concluir o jogo.

Em resumo, Wo Long: Fallen Dynasty tinha um grande potencial para oferecer uma experiência imersiva em um mundo de fantasia, mas acabou sendo prejudicado por diversos problemas. Embora o jogo tenha seus pontos positivos, a repetitividade do gameplay, a falta de variedade de desafios, a trilha sonora pouco inspiradora, a história pouco envolvente e personagens pouco desenvolvidos, acabaram tornando a minha experiência de jogo desinteressante e pouco cativante. Se você é um fã de jogos de ação e aventura, convém pensar duas vezes antes de investir seu tempo neste título.

- Historia interessante, mas tem muitos momentos aleatórios que não tem muita conexão e muitas partes que alongam sem necessidade;
- Combate divertido mas com pouca variação e opções como os jogos anteriores;
- Poucos minigames e os dois principais (cabatet e construction) são muito longos. Cabaret é divertido, apesar da mecânica de encontros com as hostess de platina ficarem chatas com o tempo. O de construção do majima é terrível e tedioso;
- Trilha sonora muito boa, apesar de poucas musicas diferentes;
- Explorar kabukichou e sontenbori é extremamente divertido e realmente transmite o sentimento de ser um local;
- Poucas substories interessantes;
- No geral, apresenta qualidades gerais de todos yakuzas, como personagens icônicos, história dramática e excêntrica, conteúdo secundário abundante e combate frenético. Contudo, carrega também os defeitos, como longas cutscenes que muitas vezes não acrescentam no total da história, muito conteúdo mas alguns sendo bem questionáveis e uma grande dissonância narrativa entre gameplay e história.

GTA 4 foi um grande avanço na série, trazendo grandes inovações técnicas ao famoso jogo de roubo de carros da rockstar. Porém, esse avanço não veio sem seus custos, ainda mais considerando a época de lançamento.
Ambientado em uma versão fictícia de NY, Liberty City, GTA 4 conta a historia de Nico Bellic, um imigrante Eslavo que influenciado pelo seu primo foi tentar a vida nos Estados Unidos, em busca do famoso sonho americano, um dos temas centrais da obra, e por vingança, objetivo revelado um pouco mais a frente na trama. Nessa premissa, Nico se envolve cada vez mais com criminosos, máfias e nas intrigas do submundo de Liberty City.

Analisando a historia, ela possui muitos temas interessantes e ainda muito atual, abordando a vida imigrante e diversas culturas por todo seu percurso. É muito interessante ver os personagens se relacionando e se conhecendo mesmo tendo origens completamente distintas. Contudo, a proposta acaba sendo muito mais interessante que a execução de fato, pois em momento algum a trama se leva a sério, grande parte por conta do seus estereótipos e personagens caricatos. Até em momentos de tensão e picos dramáticos existe algo para te tirar da trama com algo escrachado.

A jogabilidade em si é ótima, trazendo controles realistas e divertidos, trazendo melhorias necessárias para torna-lo mais moderno e aquém aos padrões da época, contudo entendo que alguns pontos poderiam ter sido simplificados para torna-los mais agradáveis. Apesar das melhorias técnicas, tanto em gráficos quanto em jogabilidade, o game acabou pecando muito no quesito criativo, com missões maçantes e repetitivas, personagens caricatos, customização pífia e pouca coisa a fazer com o dinheiro que ganhamos durante a jogatina.

Por fim, principalmente considerando o seu antecessor, GTA 4 foi um grande salto tecnológico e de adequações aos jogos de sua época, trazendo uma trama mais madura e com temas mais humanos, porém pecou em questões de tornar as missões mais variadas e divertidas e uma dissonância entre a seriedade do roteiro com as galhofas dos personagens e de suas motivações que transparecem pouca importância. E apesar de tudo, criaram um protagonista ótimo, sendo o ponto positivo principal.

extremamente satisfatório, movimentação fluída, gráficos impecáveis e desafios são difíceis na medida certa ao meu gosto. Contudo, algumas coisas me frustram, como cinetose ao jogar por um tempo um pouco mais longo, temática que acho bem bobinha e infantil, dificuldade na clareza dos golpes inimigos. Historia deu uma leve aprofundada no templo dos Gumons, mas não avançou muito além dai, se mantendo bem superficial. Se o jogo iniciasse com a habilidade de saltar de projeteis e inimigos, ou pelo menos fosse mais rápido para adquirir, seria ainda mais agradável.

Resident Evil 3 é um jogo que recebeu notas variadas em seus aspectos técnicos. Em termos de gráfico e proposta, o jogo é excelente, com uma apresentação visual impressionante e uma trama política bem construída. A trilha sonora também é notável, contribuindo para a atmosfera tensa do jogo.

No entanto, o gameplay, level design e personagens deixam a desejar. O jogo é mais focado em ação do que em survival horror, dando recursos abundantes para enfrentar todos os desafios sem precisar racionar munições ou itens de cura. Isso torna a experiência menos desafiadora e até um pouco monótona.

Além disso, o antagonista Nemesis não é tão impactante quanto o Tirano ou o vírus G, e sua perseguição acaba sendo mais como um Quick Time Event (QTE) do que uma tensão real. Apesar da adição da esquiva, que foi uma boa ideia, em alguns momentos ela não é confiável e para inimigos mais fracos, acaba tornando o racionamento de recursos irrelevante.

O level design também é simplificado, com poucos puzzles e menos necessidade de estratégia para se mover de um lugar para outro. Isso torna a aventura mais linear e menos interessante.

No entanto, uma mudança significativa em relação ao RE2 é a história envolvente e a exploração dos personagens. A trama é política e crítica ao capitalismo, explorando traumas, perseguição e até onde a Umbrella Corporation foi para se manter longe da culpa dos incidentes em Raccoon City. Os personagens são bem explorados e adicionam camadas à história, tornando-a mais interessante e envolvente.

Infelizmente, o jogo foi claramente feito às pressas, com erros de continuidade, falta de modos extras e reaproveitamento de assets. Além disso, o sistema de vida é confuso e as facas e itens secundários são negligenciados.

Apesar de seus altos e baixos, Resident Evil 3 ainda é um jogo que vale a pena jogar. A revisita breve à delegacia de polícia do RE2 é uma grata surpresa, demonstrando o quanto esse local se tornou emblemático para a série.

Resident Evil 2 é um jogo que proporciona uma experiência muito satisfatória para os fãs de jogos de terror e sobrevivência. O jogo possui gráficos impressionantes, com uma atenção aos detalhes incrível, fazendo com que cada cenário se torne mais vivo e assustador. O level design também é muito bem feito, oferecendo uma variedade de ambientes para o jogador explorar, sempre com um alto nível de realismo. Os gráficos são impressionantes e mesmo em baixa qualidade ainda são muito bons, o que é um ponto positivo para jogadores que possuem hardware mais modesto.

A história do jogo, apesar de não ser o ponto mais forte, ainda assim é interessante e consegue prender a atenção do jogador. O tempo de jogo é perfeito, com uma duração adequada para não enjoar, mas também não é tão curto a ponto de ser decepcionante. A trilha sonora, no entanto, não é tão forte quanto outros aspectos do jogo.

O gameplay é uma mistura de ação e terror, não sendo tão focado no terror quanto outros jogos do gênero, mas ainda assim oferece bons momentos de susto. O jogo também dá boas maneiras de se defender, o que torna a experiência mais equilibrada e menos frustrante. A dificuldade é apropriada, não sendo fácil demais nem impossível de completar. Uma das melhores partes do gameplay é a mecânica de "leva e traz", que torna a exploração dos cenários muito agradável. Mr. X, um inimigo que segue o jogador por todo o jogo, dá um twist muito bom na gameplay, tornando a experiência ainda mais tensa e emocionante.

O desempenho do jogo é extremamente bem feito, não apresentando lentidões ou quedas de frame, o que é um ponto importante para a imersão na história. O jogo é muito bem otimizado para rodar em vários tipos de hardware. Isso é uma vantagem para jogadores que possuem computadores menos potentes ou consoles mais antigos.

Em resumo, Resident Evil 2 é um jogo muito bem desenvolvido e completo, com gráficos impressionantes, level design excelente e jogabilidade equilibrada. A história é interessante o suficiente para manter o jogador preso, e o tempo de jogo é perfeito, com uma duração adequada. O desempenho do jogo é extremamente bem feito, e a mecânica de "leva e traz" é muito agradável. O inimigo Mr. X dá um twist muito bom na gameplay, tornando a experiência ainda mais tensa e emocionante. O único ponto fraco é a trilha sonora, que não é tão forte quanto outros aspectos do jogo.

Baldur's Gate 3 é, sem dúvida, a experiência definitiva em jogos de D&D. Com uma narrativa envolvente e repleta de conteúdo para os fãs de Forgotten Realms, o jogo oferece uma aventura verdadeiramente especial. Posso afirmar, com toda a sinceridade, que é uma das melhores experiências de todos os tempos. Além disso, suas qualidades gigantes no que diz respeito ao design do jogo permitem que o jogador se expresse da maneira que achar mais divertida, além de lidar com problemas de diversas maneiras diferentes. É uma raridade encontrar um jogo em que o jogador pense em uma solução para um desafio e ela seja realmente impossível de ser realizada.

Outro aspecto que merece destaque é a trilha sonora, que é um verdadeiro show à parte. Com diversas músicas marcantes, tenho certeza de que elas entrarão para a sua playlist de músicas do dia-a-dia. A combinação da narrativa envolvente, do design de jogo excepcional e da trilha sonora memorável faz de Baldur's Gate 3 uma experiência completa e inigualável.

No entanto, é importante mencionar que o jogo apresenta alguns problemas, principalmente no terceiro ato. Diversos bugs podem ser encontrados, o que pode prejudicar a imersão do jogador. Além disso, há conteúdos cortados que podem deixar a sensação de que a história perdeu tração, especialmente considerando o que acontece ao final do segundo ato. Isso cria um senso de que o restante da narrativa não é tão impactante quanto o que ocorre nesse ponto crucial do jogo.

Apesar dessas questões, é válido ressaltar que o último arco da história reserva muitas revelações importantes, embora acredite que a maioria delas seja mais apreciada pelos veteranos da franquia de Baldur's Gate. Essas revelações adicionam camadas de profundidade à trama, mas podem deixar os novatos um pouco confusos.

Por fim, é inegável que Baldur's Gate 3 irá redefinir os padrões para jogos de RPG por turno. Sua excelência em termos de design, narrativa e imersão servirá de inspiração para muitos outros jogos que tentarão alcançar suas diversas qualidades.

Em resumo, Baldur's Gate 3 é uma experiência imperdível para os fãs de D&D e para os amantes de jogos de RPG. Apesar dos problemas presentes no terceiro ato, sua narrativa envolvente, design de jogo excepcional e trilha sonora marcante garantem uma jornada inesquecível e repleta de momentos épicos.

Um dos melhores jogos de mundo aberto mais realistas. Muitas atividades diferentes para fazer pela cidade, gameplay divertida, missões diversificadas e personagens marcantes. Uma grande evolução do 4 e definiu diversos padrões desse estilo de jogo e retornou diversos elementos bons que haviam sido retirados da franquia. Contudo, existe alguns problemas que particularmente me incomodaram, sendo mais alguns detalhes que não foram suficiente para acabar com a minha experiência com ele:
A historia é fraca. Não chega a ser ruim, mas a falta de seriedade no tom da escrita da história traz muitas soluções fáceis no roteiro, onde muitas coisas acontecem sem uma razão clara, personagens extremamente caricatos, demais até para a franquia e ter 3 protagonistas fazem que nenhum deles seja tão explorado quanto deveria.
O design de missões, que apesar de terem melhorado mil vezes da extrema repetição do GTA IV, muitas das missões são lineares demais e qualquer divergência do caminho definido resulta em falhas. Os elementos de escolher a abordagem em algumas missões é interessante e dá uma leve contornada nesse problema.

Customização e elementos relacionados: Eu entendo a proposta de, ao trocar de personagem, eles mudarem de roupa e estarem fazendo coisas aleatórias. Mas é um saco toda hora perder a roupa que colocou em um personagem. A compra e customização de veículos também é algo que deixa muito a desejar, sem uma maneira de trocar os veículos padrão dos personagens, sinto que comprar e customizar veículo é uma grande perda de tempo.

Tirando esses pontos que mais me chamaram a atenção em relação a falhas ou coisas que desgostei, é certamente um marco na indústria e não atoa é até hoje um jogo relevante. Sinceramente, mal dá para acreditar que é um jogo de 2013 de tão absurdo que é, ainda mais quando se compara com outros jogos da época.