É o melhor da franquia? Nem de perto. É o meu favorito? É SIM. KINOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO KINOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

9.5| Esse é certamente um dos melhores jogos que eu já joguei na minha vida e é realmente bizarro como tudo nesse jogo é extremamente bem pensado tanto em level design como em conceito.
Um setting indescritivelmente bom, que nos dá uma sensação de exploração espacial, mesmo que na terra. Sua escrita fenomenal, que extrapola todos os limites dos arquétipos apresentados em SMT e nos mostra as mais interessantes rotas da franquia, com os mais carismáticos personagens de SMT. Uma trilha sonora praticamente impecável, mesmo que sucinta. Até a gnose do jogo é da mais pura qualidade, cheia de nuances e demonstrações de um profundo conhecimento por parte de quem escreveu o jogo.
Era pra ser só um spin-off de SMT, eles não precisavam ter entregado o (postulante a, provavelmente empatado com nocturne) melhor jogo da franquia.
Eu pretendo um dia fazer uma análise mais a fundo quando jogar o Redux e puder ver a versão "definitiva" do jogo, afinal, a Atlus tem dessas. De qualquer forma, eu queria dar um abraço em toda a equipe responsável.

Não é o meu preferido, mas certamente é o melhor dos SMT's de SNES.
Eu gosto muito de como esse jogo propõe algo bem próximo ao primeiro, só que com uma roupagem distópica muito mais interessante e com twists que funcionam bem dentro da escrita limitada do jogo, que (apesar dos pesares) ainda consegue explorar temas interessantes. Sofre dos mesmos problemas que todos os SMT's dessa época, mas aqui estes problemas, se não são atenuados, são pelo menos mascarados, como no caso das dungeons. Estas ainda são repletas de lugares com absolutamente nada, mas ao menos são mais interessantes em conceito e ambientação.

O jogo que conquistou o coração de muitos, é bom de se jogar até hoje. Realmente bizarro ver como é um produto sólido e bem polido. Instigante, fluido, variado e divertido. Impossível deixar de notar que neste ponto a franquia se encontrou de verdade.

Aqui a gente já via que o gene da insanidade já havia despertado na franquia.
Uma melhora substancial em seus sistemas e uma escalada ainda maior no fator Massavéio.

Bastante transgressor
Comparado ao seu irmão mais velho (Virtua Fighter), talvez ele seja um pouco mais bruto, mas ganha pontos pela ousadia.

Eu nutro um carinho descomunal por esse jogo criado em uma época aonde estereótipos xenofóbicos eram (?) engraçados. De tempos em tempos volto neste.

8.1| Nada no que tange o desenrolar da trama deste jogo me surpreendeu muito, provavelmente pelo fato de eu já ter jogado e/ou conhecido os shin megami tensei clássicos. No entanto, muito me agrada como esse jogo consegue repaginar os conceitos já exaustivamente utilizados na narrativa média da franquia de forma com que continuemos engajados na trama e na gameplay.
Todo o setting inicial desse jogo é muito bem utilizado e o caminho tomado até a primeira grande revelação do plot é conduzido de forma muito satisfatória, que faz até os mais versados na franquia se agradarem. Ao mesmo tempo que a franquia volta a se apegar às raízes, este jogo consegue manter e as vezes até expandir as boas adições de seu revolucionário predecessor. Mesmo que muitas vezes estas expansões signifiquem deixar o jogo um pouco mais fácil do que deveria em certos trechos, ou facilmente exploitável, ainda as considero boas para a experiência como um todo.
Na inevitável comparação com Nocturne, ainda acabo preferindo as aventuras do demi-fiend do que as dos nossos heróis de Mikado. Muito pela comparação direta entre as formas com as quais as narrativas se desenrolam e seu sistema de decisão. Mas, apesar disso, não posso deixar de mencionar que, no quesitos atmosfera e exploração de mundo estes jogos estão equiparados e é difícil escolher entre um, mesmo que seus motes e ideais de game design sejam tão diferentes. Nocturne pode ter dungeons muito superiores e uma construção de mundo maravilhosa, mas a exploração do overworld neste jogo e a interação com o mundo que temos no SMT IV não se faz menor em qualidade, ainda mais considerando os limites do 3ds, que tanto machucam esse jogo.
Por fim, vem aí a máxima: Não é um Nocturne, mas............. DAAAAAAAAMN!

O dia que o pessoal que faz video essay e fabrica o povo desse site descobrir a diferença entre um sistema "Punitivo" e um sistema simplesmente retardado a nota desse aqui cai pra 2.5

3.2| Por mais interessante que a mecânica dos Class Trials sejam, a escrita disso aqui simplesmente destruiu minha alma.
A maior parte dos casos são facilmente decifráveis numa primeira instância para que ao longo dos debates ocorram twists, interessante no conceito, mas um porre na prática. Quando o jogo não está te tratando feito um idiota, ele está tomando tempo com piadinha sem graça alguma ou com interações completamente vergonha alheia entre os personagens. A reta final desse jogo é um porre do caralho muito por conta disso. As revelações do capítulo final não valem todo o hercúleo esforço de aguentar aqueles diálogos horríveis, fora o fato de que o caso final só não fica óbvio pela ocultação de um pista encontrada na narrativa mas omitida na gameplay até ser conveniente.
Enfim, só não dou uma nota mais baixa pois querendo ou não eu fui até o final, tem coisas minimamente interessantes na gameplay e na ambientação (neste quesito, o jogo é realmente bom, principalmente por conta da trilha do Masafumi Takada) que me fizeram chegar até o final dele, mas seria mau-caratismo meu omitir o fato de que quase larguei de mão do jogo no meio de dois class trials pra nunca mais abrir.
Espero que o Kazutaka Kodaka encontre Jesus nas continuações.