86 Reviews liked by SilverCLW


Beirou ao game perfeito da franquia (pelo menos dos 2D) mas que ainda dá para ajustar algumas coisas.

Realmente não sei por onde começar a falar bem, acredito que deva ser curto esta análise, pois não tenho como definir a diversão que é jogar um Super Mario Bros. Em resumo, Wonder é um frescor gigantesco para o seguimento 2D em diversos aspectos, como sua jogabilidade ainda mais fluida (e talvez responsiva), com um multiplayer bem dinâmico e com um ritmo rápido, porém bem consistente.

Meu único ponto negativo ao Wonder tem a ver com os três novos power ups autoinduzidos na série, mais o flor de fogo, que são bem divertidos, mas a meu ver não seguraram muito bem o game inteiro. Entendi que tentaram dar um foco maior nas Badges, até mesmo com uma quantidade considerável de opções, mas que muito provavelmente de todas as presentes você só irá usar duas delas. Não que isso estrague a experiência, mas que pelo menos poderia ser melhor trabalhado.

É incrível que faltando 2 meses para acabar 2023, ano que está sendo maravilhoso em termo de qualidade e quantidade no mundo dos jogos, ainda assim a Nintendo consegue renovar mais umas dos suas IPs, facilmente Wonder vai ficar marcado.

Já tinha zerado (e gostado muito) o jogo no lançamento em 2016 pra xbox one e resolvi "rejogar" agora em 2023.

Historia simplesmente magnifica, com uma trilha sonora ótima. Atuação impecável com um elenco incrível. Quantum Break realmente (na minha visão) envelheceu muito bem. Os comandos são bons e a qualidade gráfica consegue ser igual ou melhor que jogos lançados ultimamente.

Diferente do que muita gente achou da série, eu gostei bastante pq te da uma outra visão dos acontecimentos.

Não tive nenhum bug grotesco fora um npc ou outro rodopiando no combate, e minhas únicas criticas são sobre os 30fps cravados para cutscenes in-game e o draw distance para vegetação que é muito curto em alguns lugares.

Nunca vou perdoar a MS por não ter feito uma sequencia desse jogo.

Oq falar desse polemico jogo? Bugs, bugs e mais bugs pra todos os lados. Desde crashes aleátorios, problemas de conexão no coop, texturas estranhas e IA totalmente quebrada.

A história no papel é "interessante", mas na pratica tive a sensação de que rusharam ela deixando confusa. Com "pontas soltas" (principalmente o final).

Personagens que mesmo sendo carismáticos, não são aprofundados. Tem um plano de fundo MUITO raso na história. Fora uns diálogos entre si, eles tão ali para serem os heróis e ponto, nada mais. O jeito que a história é contada também da preguiça de acompanhar.

Chefes nada memoráveis, fáceis e com mecânicas preguiçosas. Por outro lado temos uma grande variedade de inimigos "comuns".

O jogo não é FEIO, mas não traz visuais deslumbrantes. O mundo aberto é "capado" visualmente, com texturas estranhas e mal acabadas em algumas partes, vegetação não tão polida, até rodas de veículos literalmente hexagonais. Mas o jogo entrega qualidade em ambientes internos. Desde lugares escuros, enigmáticos e sombrios até interiores de casas muito bem feitos.

A gunplay é muito gostosa. As diferentes habilidades de cada 1 dos 4 personagens são legais, mas não muito importantes ou decisivas na gameplay.

O ponto alto é trilha sonora que é ótima. Desde ambientação, efeitos sonoros das habilidades e do carregamento de armas.
Outro ponto vai também para a dublagem dos personagens tanto principais quantos NPCs secundários e inimigos, é simplesmente perfeita. Todas as vozes e diálogos combinam perfeitamente com cada personagem.

Redfall prometeu muito desde o inicio e não entregou metade. Claramente o jogo não estava pronto. Mesmo com a pressa em terminar a historia ainda ficaram pontas soltas e claramente viria DLCs de historia se não fosse o flop gigantesco.

Gostei muito. A arte do game é incrível, me conquistou na hora! A gameplay do estilo boomer shooter sempre me agrada e gostei que as fases não são "labirínticas", o caminho a ser seguido é bem explicito. A historia tem seu charme e tem seu valor. Trilha sonora bem agradável, é do estilão que o jogo pede (combina bem). Uma duração de game bem honesta, dois personagens com a "mesma historia" mas com habilidades diferentes. Gostei muito e recomendo demais


Sonic de Schrödinger: tem nome e cheiro de Sonic, mas parece não ser Sonic.

Tem praticamente de tudo da franquia nesse game, mas, ao mesmo tempo, nada que agregue. Tem muitas ideias interessantes como o multiplayer para 4 pessoas, uma boa variedade de Bosses e com tudo na tela muito colorido, mas no fim parece que nada combina no resultado final.

O level design dos mundos chegam a ser bem confusos, apesar de serem muito bonitos visualmente. Mesmo com agilidade ainda estar presente (é claro que estaria), a sensação de velocidade me parece bem ausente por ter mais essa pegada plataforma. A trilha sonora eu nem comento, que parece aqueles sorvetes "sabor sabor morango", que é para ser morango, mas tem gosto de algo que parece ser morango, ou seja, nada marcante.

Não cheguei a jogar em cooperativo, mas acredito que seja uma experiência mais empolgante. E caso esteja sem muitas opções para jogar, talvez Superstars passe seu tempo.

Doom

2016

O reboot perfeito que a série precisava. Nunca me diverti tanto, de longe o jogo mais caótico e braindead que eu já joguei.

Literalmente entregou tudo o que eu espero de um jogo da série Doom, um jogo agressivo, brutal, frenético e caótico a todo instante, não te deixando nenhum segundo pra pensar e respirar direito. Achei muito engraçado que os desenvolvedores não se deram nem ao trabalho de fazer uma história direito ou dar um background para o Doom Guy e outros personagens, já que todo mundo sabe que não é isso que vai te prender no jogo, e sim seu combate, que é perfeito, a variedade de armas, a agressividade, violência e brutalidade exageradas, as execuções, os inimigos, a trilha sonora, tudo se encaixa perfeitamente com o pacing do jogo em si. Mesmo assim o jogo não deixa de ser desafiador em algumas partes, com hordas gigantes de inimigos e chefes. A única coisa que não gostei tanto foi dos desafios das runas, algumas delas eram ridiculamente difíceis, além de que o jogo se passa em apenas dois lugares, o que acaba tornando de certa forma repetitivos os cenários.

THIEF + METAL GEAR SOLID + SEXO SELVAGEM 3 DA MADRUGADA = UM CLÁSSICO

A ideia de Scribblenauts soa absurdamente interessante e criativa. Escrever objetos e eles surgirem para solucionar os problemas de cada nível é atraente e convida ao replay para testar ideias absurdas e geniais.

Contudo, o vocabulário formidável acaba sendo vítima de seus controles terríveis, estrutura de quebra-cabeças e a física inconsistente, pateta e frustrante, que constantemente causa comportamentos inesperados de forma negativa, cortando o barato da solução criativa idealizada pelo jogador.

O resultado final acaba bastante misto. Não me senti compelido a terminar todos os níveis e abandonei por desinteresse, apesar de muito engraçado. É um bom jogo pra lives.

I played the og Gears game. It was a bit fun and a bit annoying at the same time. I felt this game have the most variety of gimmick levels in the trilogy and I somehow liked most of them. But I didn't enjoy with the rest of the things that much

In one level you ride a minecart, in one level you use a satellite gun to rain lasers, in one level you must use light effectively to stay alive from shadow bats, in one level you ride a... damn vehicle(I didn't like that one) etc. and I had a lot of fun with their variety of interesting premises for levels, also I liked that it always stick to it's serious tone to the point this game could be my favourite in the trilogy but it still have so many annoyances.

In this game, any auto guns are worthless. I played this game on hardcore and enemies just don't die to the body shots, they don't even stumble of your shooting compared to the sequels, they just continue to run like nothing happened and because of that every fight takes too long to the point of boring you. So you have to use heavy weapons mostly and also headshot with them to be able to minimize the time you spend on shooting enemies. I was wondering If they didn't test the enemies themselves and I understand what the hell is going on when I arrived to the vehicle section of this game.

Why? Because this vehicle needs two person to operate. How do you operate you ask without getting crazy when playing that section solo? With playing co-op of course!
So with co-op way, auto weapons actually have purpose with assisting, so no gun fight takes a damn 10 minute I assume. I only can assume because I decided to play this game solo and as a result some sections was pretty infuriating. For example I can't count how many times I died in that damn vehicle section or in minecart or in train etc. Oh also checkpoints are really few. This results with, you dying to a one shot shotgun or rocket or grenades and so it ends up resetting the whole wave arena fight of course. But I think my patience improved a lot with playing ps1 games so I actually beat this game, I was even gonna respect it's difficulty but I still hate the one-shotting attacks, so... unfortunately no. It wasn't that of a good time.

Another thing I can say is, it's movement mechanics are really hard to get a grasp on. Because when you initiate running or rolling or getting to cover, you really have to think twice because getting out of that or animation to finish takes time. First I didn't like it, but it managed to give me the feeling that I am a hulking tank, so I actually started to enjoy it. I also realized that if I take analog stick to opposite direction and then press the run button, character does a 90 or 180 degree quick turn so this knowledge actually made the game more fun for me.

Unfortunately I can't say the same for the cutscenes nor the characters. Other than pre-rendered cutscenes, every in game cutsceney looks ROUGH and clunky. Good thing is they are pretty short but they sometimes manage to take me out of the scene sometimes so... In my opinion this game would be better without them. Also characters aren't more than cliche grumpy angry soldier guys.

Yeah that was my own journey with this game. I can't say it was a bad time but I can't say it was good either. They balance it for me so... this is the result. If you like super serious and dark shooter vibes you are gonna enjoy this game. But in my opinion, if you want to get entertained of this game, don't play on solo. Play with someone. Otherwise you can go crazy like me in some sections and your experience can get soured as a result like me

Everyone knows Gears of War as the game that defined the duck-and-cover-shooter subgenre of TPS so I won't go into the history lesson. I'm sure the multiplayer of it was interesting when it was around (which I was not) so I was left with the campaign that doesn't have the enemies duck all that well if at all.

The gameplay is pretty good in the story. Weapons are fun and the levels are visually distinct and shake things up. Sometimes there's a time limit, sometimes there's a puzzle like the Berseker segments or how to get around while staying in light so you don't die to bats. Others you drive an awful car or have to "protect Jack while he opens the door" (Translator's note: Jack will not open the door until you kill every enemy, so if one gets stuck like can happen in Fenix Manor, you will have to hunt it down on your own), but the good gimmicks balance out the bad here. Even the final boss can get stuck, him getting stuck on Dom's corpse and thus allowing me to unintentionally cheese him was a memorable part of my playthrough.

The presentation is really solid. The voice acting on some side characters is questionable but the main 4, Marcus, Dom, Baird, and THE COLE TRAIN are all great performances. The graphics are pretty good for 2006, even if the realistic human models come off as uncanny in 2023. The real winner though, is the soundtrack which was far beyond what I imagined it being. Gears of War isn't always a smooth ride like the Cole Train, but it was certainly an enjoyable one.

Over the years, Valve has mostly shifted their focus towards selling games through Steam and enabling gambling addictions through Counter-Strike: Global Offensive rather than making new titles, but even with their reduced output, they were still responsible for some of the most iconic franchises in all of PC gaming. As a console player, though, this means that I haven't actually been able to experience most of their games, and while I do have fond memories of sinking 30-50 hours into Team Fortress 2 back in the 5th Grade, the limited capabilities of my Mother's MacBook turned every match into a PowerPoint presentation with the occasional low-res explosion of blood and gore. Like Deus Ex, my best bet to experience Valve's debut title was by emulating its PS2 port, and while I would say that I liked Half-Life overall, I also had huge issues with it that prevented me from loving it as much as everyone else apparently did.

Whenever people would talk about Half-Life, the one phrase that I would see get used the most often would be "environmental storytelling", and for good reason. After a quiet intro sequence where you spend what seems to be just another work day with your fellow scientists explaining the day's tasks to you, the game swiftly takes all of that away and leaves you to find your way out of this mess all on your lonesome. Because of how oppressive the sense of isolation is in this game, the player is able to immediately put two and two together in terms of what they're supposed to do next, as seeing things like corpses piled up beside entrances, a web of connected trip mines, and a destroyed mechanism firing electricity at a pool of water below it not only work in terms of immersing the player in the crumbling Black Mesa Research Facility, but it's also able to communicate both the story and your current objective to you without needing to actually say anything. The combination of highly interactable environments, creepy enemy design, a mostly diegetic soundscape, and a heavy use of scripted events gave the game a sense of unpredictability, and it also made exploration feel dynamic in spite of the game's clear-cut linearity. Gordon Freeman's wide arsenal of weapons made for some fun shootouts while also placing some importance on managing your ammo, and while I pretty much never used weapons like the Hive-hand or the Snark, I still liked how they looked.

Growing up, I had heard nothing but good things about Half-Life, and so I was really shocked to find out just how quickly the game nosedives in quality once it reaches its second half. After a certain point, Half-Life essentially decides to litter each of its remaining levels with traps, enemies, and obstacles that either kill you instantly or overwhelm you until you die, and so you end up abusing the quicksave feature whenever you take more than three steps or kill even one enemy just to spare you from having to deal with any of it a second time. Normally, I don't really mind savescumming if it's in a game where you can come up with your own solutions, but when Half-Life throws a tank that takes loads of ammo to destroy and can one-shot you from a mile away, it feels less like the game is testing the skills that I've acquired throughout my playthrough and more like it's expecting me to repeatedly bash my head against the wall that they've set up until one of its bricks randomly decides to loosen. Fans of this game like to single-out levels like "Xen" as the game's weaker points due to their bad low-gravity platforming (and rightfully so), but I'd argue that "Surface Tension" and everything that comes after it is just one big pile of tedium, and while I wouldn't exactly call any of it hard and the game's other strengths are still present here, this portion of the game is definitely annoying and not at all fun to play through. Half-Life is a very flawed game that didn't exactly age the best, but I still enjoyed it for what it did well, and I hope that Half-Life 2 ends up being a more consistent game than this.

It's hard to describe this game because the main appeal is really how much heart it manages to fit in to itself. The gameplay kind of ranges between fun to kinda bad but rarely gets too egregious. There's quite a few segments that are realy fun!

The main thing that keeps it going though is all the various interactions that you can have with the side characters and get to appreciate that emotional depth that the writing team headed by Tim Schafer fit in to it all.

" They say the wonder is... not that the field of stars is so vast, but that we have measured it. "


Cara, que jornada incrível eu tive com Starfield. Fui de estreante noob em jogos da Bethesda para o pirata espacial mais pika da galáxia, e a distância entre esses dois pontos foi uma das melhores experiências que tive num game.

Como já mencionado, é um review de alguém que nunca experimentou os joguinhos do tio Todd Howard antes, mas por ser apaixonado por Astronomia, senti que tinha chegado a hora (Day One no Game Pass contribuiu pra isso).

Tudo é muito detalhista, verossímil e imersivo. Dizem que as primeiras 10h são monótonas, mas eu estava fascinado demais pra perceber. Contemplar Saturno e os anéis da superfície de suas luas chega a ser filosófico. Cada lua e planeta tem iluminação, temperatura e gravidade conforme distância da estrela que este orbita, e caso esteja dentro da ‘zona habitável’, fauna e flora. Os que não possui atmosfera trazendo paz e tranquilidade, enquanto os mais extremos são caóticos e barulhentos. A cereja do bolo é a trilha sonora, uma vibe aconchegante por estar nos confins de um lugar inóspito, estático e silencioso, e às vezes mais tensa, por desbravar o desconhecido.

Os gráficos são lindos (um dos mais bonitos que já joguei) e tá rolando uma injustiça nesse aspecto. O que mascara isso e realmente é verdade são as expressões faciais. No geral funciona, mas é o personagem fazer algo mais expressivo como um sorriso que sou levado direto ao Vale da Estranheza.

Alguns arquivos trazem ótimos easter eggs, como a localização da Apollo 11. Coisas simples, mas que deixam qualquer discípulo de Serjão Foguetes meio boiolinha, foram muito perfeccionistas. Só o conceito de conhecer nosso Sistema Solar já achava sensacional, visitar Alpha Centauri então... O fascínio talvez por ser o mais próximo do que ainda podemos fazer, porque apesar de ser o maior objetivo da humanidade, nenhum de nós hoje estará vivo para testemunhar caso venha acontecer.

Tudo isso faz Starfield ter um charme único. Cada local remoto foi satisfatório conhecer, dezenas de fotos e muita coisa descoberta e recurso craftado. Não foge muito disso, então quem espera encontrar algo próximo ao que Ridley Scott dirige pode se decepcionar. Vai muito mais para um lado de simulação e nosso futuro como civilização ao invés do fantasioso de Elder Scrolls. Se não curtir o tema e o conceito, pode se entediar.

Quanto à narrativa, o começo é meio arrastado, mas engrena bem. Pensava que a desenvolvedora focava muito mais no universo em si de seus jogos do que propriamente enredo e personagens... errei feio, até as missões secundárias são boas (algumas até mesmo superior às primárias). Essas deveriam apenas existir pra esticar conteúdo, não conhece o protocolo Bethesda? Claro, existem as mais simples como cobrar grana de alguém, mas nessa altura do campeonato, já estava imerso demais pra não curtir.

Jogabilidade terrestre não é um ponto alto. Pessoal falando da engine ser ultrapassada, não concordo nos gráficos, mas concordo no gameplay. Nosso personagem é muito travadão, 3ª pessoa se usa apenas na exploração, em batalha é passar raiva. A burrice dos inimigos também não colabora, muitas vezes saem de um cover pra correr em zigue-zague ou metem o louco e vão atrás de você igual suicida, sem falar dos que ficam parado e só aceitam morrer, esses você meio que entediado só gasta o pente. Não chega a ser horrível, mas é sim ultrapassada. O que eleva a qualidade é o dinamismo do pew-pew. Gravidade diferentes, muita variedade de armas, temos jetpack, poderes... No fim, o saldo é positivo e diverte.

Nas batalhas espaciais é sólida e diverte tanto 1ª como 3ª pessoa. Fluída e simples sem ser demais. Temos level points para distribuir pela nave (nos escudos, armas, motor, etc), que podem ser alterados em combate conforme a necessidade. Os inimigos são espertos e até rola umas dogfights maneiras, se der mole ou pegar inimigos de level mais alto, você já era. Não tenho reclamações, só queria missões mais complexas. Não é o foco.

É pouco intuitivo, fiz meu dever de casa e consumi bastante conteúdo da galera no Early Access pra curva de aprendizado ser íngreme. Guias para a criação de entrepostos ou a personalização de naves ajudaram, mas só descobri que minha nave tinha inventário após 5h jogando, o cofre da Guarida ter espaço INFINITO pros itens só depois de umas 10 HORAS (pain). Outra vez esqueci que item consertava minha nave em combate e quem vendia, como nossa bússola foi feita com a bunda do Todd, precisamos nos guiar por placas pelo próprio cenário ou decorar mesmo. Essa brincadeira me custou quase 2 HORAS pra resolver algo simples. Moral da história: você que é lerdo, vai se ferrar um pouco.

Tive MUITOS bugs na minha experiência, teve:
• Os que só atrapalham a imersão e acaba em risada, como meus companions sem traje espacial na superfície de Vênus (clima tava fresco, pô) ou inimigo descer escada e continuar nivelado com o andar de cima...
• Os irritantes, como o ponto de objetivos da missão sumir e me deixar perdido.
• E os PERIGOSOS, que interferem no save: Checkpoint na ação de morte, NPC não abrir porta quando deve, item desaparecido... TODA HORA voltei save porque algo bugou no processo. São 3 saves automáticos, mas caso o bug esteja numa janela maior que uns 10min, VOCÊ SE FODEU! Numa missão principal, precisei pousar em Nova Atlântida, bugou não permitindo, todos os saves automáticos aconteceram após a janela desse bug. Eu tinha um save próprio, mas perderia 8 HORAS DE GAMEPLAY! Eu SUEI FRIO até perceber que numa das secundárias era conversar com um personagem que já estava no planeta, ativei ela e graças ao nosso bom Jesus Cristo deu certo. Sério, sempre tenha save próprio de nível em nível, me agradeça depois. De longe o problema mais grave no momento.

Passei pano nos 30 frames. 60FPS eu exijo de um Dead Space ou The Callisto Protocol, onde todo o universo são corredores escuros e estreitos, não a Via Láctea. Joguei no Series S com boa fluidez, mas sempre caía bastante na entrada de cidades mais populosas, também virou regra crashar pelo menos uma vez por dia. Mas ei, vamos culpar o console de novo, por que não?

Parece que não souberam usar o poder dos SSDs. Loadings, loadings e mais loadings... Eu realmente apreciava pegar minha nave, ir ao espaço, e visitar outro planeta manualmente. Mas essa brincadeira dá 5, 6 telas pretas. São rápidos, mas incomodam e te desconectam daquele universo. Faltou criatividade em tentar coisa melhor, Dead Space usa nos elevadores e mantém a imersão. O jeito é realmente usar fast travel, uma pena porque perde muito de seu charme.

No geral, Starfield é GRANDIOSO e um EXCELENTE RPG, digo até PIONEIRO no ponto de vista astronômico, mas ele é muito mais que isso. Só jogava ele, e quando não estava, ia atrás de conteúdo na internet para aprender coisas junto da comunidade.
NÃO é uma obra-prima, possui MUITOS DEFEITOS já mencionados, e por ser meio megalomaníaco, coisas pessoais também vão incomodar. É detalhista demais em alguns aspectos que não tinha tanta necessidade. Vi gente que não gostou por ser confuso, da exploração, do excesso de itens, do sistema de peso, ser vendedor de quinquilharia nas horas vagas, e os que odiaram tudo acima. Me lembra Death Stranding nesses aspectos. A diferença que Starfield é bom Uns vão amar, outros odiar.

Testou e não curtiu?! Eu levo sua crítica em consideração. Pessoal do flame tacando hate sem experimentar (zoando rosto de NPC pano de fundo que literalmente ninguém se importa) ou jornalista que se diz sério dando nota 4/10 com 5h jogadas, esses eu sugiro que façam como eu... ignora e testa você mesmo.

Também teve a expectativa exagerada da galera que esperava encontrar uma Los Santos da vida em cada cidade colonizada e a Ripley de protagonista destroçando Aliens nos planetas inabitados, tudo isso viajando sem loadings pelo espaço com o Darth Vader e 30 naves imperiais na sua cola... Nope, essa tecnologia ainda não existe amiguinhos, fui realista com o que podem nos entregar e não me decepcionei.

Sinto que vai envelhecer muito bem, o potencial é enorme. Mods e expansões chegando, o céu é o limite (para Starfield, isso não é verdade, hehe). Poeira, fanatismo e hype diminuindo, pessoal vai aprender a lapidar esse diamante... eu ainda estou aprendendo, 100h de jogo e estou apenas começando.
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Edit: Platinado 💯🏆
230h pra upar lvl 100 sem rushar.

A nota desse jogo estar 3.3 é só birrinha e flame, não faz sentido.