Esse jogo é talvez o melhor custo benefício de todos. Muito barato e divertido pra sempre. É meio puxado de se progredir nas primeiras jogatinas, pois o jogo falha um pouco em auxiliar o jogador a saber o que pode fazer para se tornar mais forte e progredir, mas quanto mais conhecimento você obtém melhor fica, além de que o jogo só melhora conforme a progressão ocorre

É um jogo que consegue ser bem maldoso com o jogador em algumas coisas, mas é algo que pode ser relevado pois foi um dos primeiros grandes dungeon crawlers para consoles. Além disso, tem uma direção de arte SUBLIME dirigida por Kazuma Kaneko, que mostra ser um artista incrível desde o princípio. Sobre o enredo, é surpreendentemente político para a mídia e época em que saiu, pois faz referência direta à ocupação dos japão pelos EUA após a segunda guerra mundial e discute um pouco sobre como tradições podem ser utilizadas como meio de radicalização pela extrema-direita (embora esse ponto seja mais trabalhado em cutscenes extras obtidas de itens colecionáveis). Este jogo é um dos que considero como obrigatórios caso queira sentir em mãos um dos grandes pilares de influência para o mundo dos video-games, afinal, além de todos os motivos que citei anteriormente, é o primeiro jogo (da linha principal SMT e não MT) da franquia que precedeu Dragon Quest 5, Digimon e Pokémon como "monster-catcher"

Simplesmente mais uma das mitadas do Takahashi. Jogo autoral pra caramba que tentou simular a experiência de explorar e conhecer o mundo de um MMO em jogo solo, enquanto tem um sistema de combate baseado em posicionamento, sinergias e adaptação do jogador. É verdade que a história esfria um pouco depois do grande clímax que ocorre no meio do enredo, mas os temas deste são coerentes com a escolha de design do jogo e seu imenso conteúdo opcional que provavelmente é capaz de mais que dobrar o tempo de jogo caso o faça 100%. Ps: O Monado é a melhor arma dos video games

Aula de como fazer um design ruim em literalmente todos os aspectos

[Review in English and pt-br]

One of the most important games I have played in my life, which shows IN 1999 how this medium can be used to narrate a surreal and absurdly authorial storyline. It is amazing how many things are said in this game without the need for words, all you have to do is interpret. In The Silver Case, we get to know several characters in a greater depth than their words alone can do, because their behavior, the artistic trace of the portraits of other characters they see, the soundtrack that can even be cacophonous, all this is an extremely conscious choice for this purpose.
This story is dense, it's political and also intimate, but it becomes a little difficult to recommend to the "casual" audience because unfortunately the gameplay was not updated in the remaster/remake, continuing to be very bureaucratic in the way of receiving commands and having its plot demanding certain actions from the player to advance in the script, so it ends up being something that only players with experience with adventures games and/or games with a larger than usual amount of text will really experience. But for those who do: Kill the Past and move on, see the light ahead and kill the darkness you project onto the path.

Um dos jogos mais importantes que joguei na vida, que mostra EM 1999 como essa mídia pode ser usada para narrar um enredo surrealista e absurdamente autoral. É impressionante a quantidade de coisas ditas nesse jogo sem a necessidade de palavras, basta interpretar. Em The Silver Case, conhecemos diversos personagens em uma profundidade maior que suas falas sozinhas podem fazer, pois o seu comportamento, o traço artístico dos retratos de outros personagem que eles enxergam, a trilha sonora que pode ser até mesmo cacofonia, tudo isso é uma escolha extremamente consciente para esse fim.
Essa história é densa, é política e também íntima, mas se torna um pouco difícil de se recomendar para o público "casual" porque infelizmente a gameplay não foi atualizada no remaster/remake, continuando a ser bastante burocrática na forma de receber comandos e tendo seu enredo exigente de certas ações do jogador para avançar no script, então acaba sendo algo que apenas jogadores com experiência com jogos adventures e/ou jogos com uma quantidade maior que o comum de texto vão experimentar pra valer. Mas, para aqueles que o fizerem: Mate o Passado e siga em frente, enxergue a luz adiante e mate a escuridão que você projeta no caminho trilhado.

Uma tech demo legal...até o jogo literalmente te forçar a preencher uma cota de colecionáveis para poder progredir. Talvez a Nintendo tenha uma cota mínima de duração pra cada jogo e tiveram que fazer isso, enfim, até isso já dá pra entender oque o jogo quis entregar. Legalzinho

Acredito que seja o RPG mais "pessoal" que joguei até então. Possui algumas coisas datadas na forma que o jogador alcança progresso no enredo, mas é surpreendente pra época em que saiu, principalmente pela estrutura narrativa

Mother, também conhecido como Earthbound Zero e Earthbound Beginnings, é talvez o primeiro rpg a brincar com subversões de clichês de arquétipos do gênero e é um dos jogos mais importantes da história dos video games. Muito divertido e tocante, mas infelizmente é extremamente prejudicado pelas limitações do hardware da sua geração de consoles. Este jogo acabou sendo apenas um rascunho daquilo que viria pela frente em sua franquia, mas sua atmosfera única, seus personagens e sua mensagem nunca serão esquecidas. Dito isso, joguem a versão de gameboy advance, o grind exigido é extremamente agressivo e também não tenham vergonha de usar guias, o game design da indústria evoluiu muito como um todo desde Mother

Este aqui é dito por muitos como o jogo mais influente dessa geração, e ao finalizar...passei a concordar. Que mundo aberto magnífico e supreendentemente interativo. É incrível poder solucionar tantas coisas diferentes por tantos métodos e ordens diferentes...Uma pena que isso veio ao custo de um conteúdo que acaba se tornando maçante caso você seja um tanto quanto complecionista, acredito que o número de templos poderia ser cortado para ter apenas um terço da quantidade que existe enquanto ocorresse a inclusão de DUNGEONS mais trabalhadas e instanciadas. Cito a palavra instância pois esse jogo tenta não te isolar do mundo o máximo que pode, o fazendo em pouquíssimas ocasiões, mas diria que isso foi um erro, afinal foi o fator que ...bem... retirou uma das características principais dos jogos da franquia, o que foi ousado no mínimo. TL DR: Jogasso revolucionário que sacrificou algumas coisas intrínsecas da franquia no processo com o objetivo de inovar e ser único.

Convencional em gameplay, extraterrestre em todo o resto. Hylics é uma experiência única que fará você questionar as possibilidades que videogames tem para representar o nosso mundo...e muito mais. Mason Lindroth modelou todos os personagens do jogo em argila para então animá-los por software, e, o resultado disso é fascinante pois cria algo que é ao mesmo tempo "reconhecível" e "incômodo" similar ao conceito de vale da estranheza, enquanto as magias e outras habilidades dos personagens são representadas pelas próprias mãos de Mason indo a loucura enquanto modelam chamas e outras coisas até mesmo incompreensíveis. Toda essa experimentação e "delírio criativo" é muito interessante e fascinante

Uma ótima história que contém a melhor narrativa da franquia (dos jogos que joguei) e tem um elenco de protagonistas bem bom, sobretudo os dois principais, mas que se esforça MUITO para ser odiado. PÉSSIMAS áreas de exploração, dungeons HORRÍVEIS e possui a curva de dificuldade mais ASQUEROSA que já tive contato em qualquer jogo, mesmo Final Fantasy tendo esse problema de forma recorrente onde sua curva de dificuldade geralmente é em forma de escada: Avança na história, para pra grindar, avança na história, para pra grindar...até o fim...Neste, você ganha no mínimo 15 horas de jogo só com isso caso não use os artifícios que o HD-REMASTER oferece como Master Spheres.

Devido ao título anterior de Metroid feito pela equipe Mercury Team ter um foco maior em agilidade e reação do jogador, temi que este jogo, Metroid Dread, perderia aquilo que me agradava tanto nos títulos 2d da franquia Metroid: A calma e precisão exigida nos combates. Mas, felizmente meus medos não se concretizaram, pois Metroid Dread não apenas manteve essa característica que gosto como implementou a agilidade e reatividade de Samus Return no combate propriamente dito e na exploração do mapa, que recebeu áreas com perseguições ainda mais perigosas do que tínhamos visto em jogos anteriores da franquia. Metroid Dread não é um jogo perfeito devido algumas mecânicas de finalização de inimigos perseguidores serem um pouco mais difíceis do que deveriam, e, uma trilha sonora que embora seja boa é "sem alma" comparando à trilha de jogos anteriores. Porém, ainda é incrível, pois faz muito tempo desde que me diverti tanto com um jogo e fiquei tão engajado com o mesmo. Fez mais que jus ao peso histórico que esta franquia possui.

Excelente capitulo! Muito divertido, engraçado e emocionante, além de que as batalhas evoluíram comparando-as ao do primeiro capítulo.

Great fun game that is so fucking cute and emotional. Please play.

This is a review about DDS, but I will do a lot of comparison between DDS and Shin Megami Tensei Nocturne because I see DDS as a natural evolution (and experimentation). The first "lure" that grabbed my attention was the mysterious story represented by a gray and violent world although paradoxically calm whose atmosphere is intensified by another masterpiece of soundtrack composed by Shoji Meguro, after that you start your journey through the plot and dungeons of the game that although they are visually more complex and "stuffed" are undoubtedly simpler and less punishing than those of Nocturne.

As for the combat and character evolution mechanics, they are different enough to justify the fact that DDS is considered a spin-off (just like Persona) and are great, although I believe they will make the game too easy for those thirsty for difficulty from other games in the franchise because in DDS you can adapt any character to any situation. However, there is one detail...the optional content of this game is perhaps the most difficult you will find so far and this is really exciting and stimulating for the realization of an NG+ or New Cycle, whatever you want to call it.

In short, DDS is an artistically fabulous and mechanically incredible game for any turn-based game enthusiast that will surprise you with its storyline full of implicit content that uses at its core various elements from Asian religions, especially Hinduism, and Cyberpunk productions like Neuromancer and Matrix, providing a fun, beautiful, immersive and touching experience.