Um prazer jogar uma das maiores influências da indústria. O mistério é sensacional.

Blizzard cansou a franquia.

Observações de interesse:
- Joguei pouco do pós-jogo, então apenas assisti a um vídeo geral.
- Classe: mago
- Build: inicialmente alternando entre fogo e eletricidade, mas depois do meio do jogo, 100% focada em gelo. 👍

Diablo IV é um jogo mediano, com uma história inserida apenas para cumprir seu papel, embora haja uma inovação em comparação aos anteriores, ainda falta singularidade e JÚBILO. Claro, as cutscenes pré-renderizadas têm grande mérito, são lindas. A jogabilidade do jogo é outro fator pouco surpreendente; se você teve contato com os jogos anteriores, sabe como funciona. As classes são bastante diversas, é inegável, mas infelizmente perdem o interesse com o tempo, acho que isso vale para todas. A dublagem do jogo também é extremamente boa, que elenco sensacional!! Até os NPCs não escaparam dessa qualidade de dublagem.

Sempre admirei o visual construído, em Diablo IV vemos seu ápice. Não apenas há uma mudança e diversidade ao longo do mapa, mas também inúmeras dungeons, porões e desafios que me prenderam, que me fizeram desviar do objetivo principal várias vezes, ISSO SIM É ALGO PARA SE APRECIAR. Diablo IV é um ARPG sazonal, o que confere uma credibilidade maior ao jogo, uma árvore de habilidades padrão, com um sistema de nível padrão, onde você encontra itens melhores conforme explora, algo que cumpre seu papel de forma funcional, mas nada surpreendente.

Mas, sendo sucinto, não tenho motivação para continuar o pós-jogo, as atividades desbloqueadas não me são nada convidativas.

E mais uma vez, a Remedy acerta em cheio na utilização de ferramentas que constroem um bom storytelling. EU AMO SAM LAKE COMO ROTEIRISTA.

PS: Infelizmente perdi a Review 😭 caso eu tenha coragem novamente voltarei aqui

2018

A arte disso é algo que te impulsiona, saca

É inevitável o comentário falando que Half-Life 2 é uma continuação direta e exímia em tudo o que propôs.


Eu chorei... e fico até gratificado por cada lágrima derramada.
Eu queria tanto conhecer as mentes por trás dessa obra, as músicas, o level design, a arte estilizada, a pseudo-cultura criativa, me faltam palavras pra descrever a sua magnificência.

Esse daqui é digno de qualquer comentário, porque supera expectativas apostadas e vai além, muito além!!!!!!!!
Apenas, obrigado Sabotage. Fizeram-me sentir um desejo incessante de querer mais um plot twist no meio de toda essa história tão bonitinha e cativante.
Deixarei assim mais um elogio as músicas, sonoridades e diálogos,pois em vários momentos pude sentir uma certa nostalgia por um joguinho bem característico chamado "Stardew Valley".
Ouçam a trilha sonora de SEA OS STARS!!!!!!

É tão evidente a revolução deste jogo para sua época.

Baldur's Gate moldou o gênero RPG, inspirado no pragmático Dungeons and Dragons (D&D). Torna-se até discutível a questão de ele estar "datado" em comparação com os jogos atuais. Com uma proposta de mecânicas de combate totalmente estratégicas e inicialmente complexas em sua estrutura, o jogo apresenta momentos que te fazem pensar em deixar tudo de lado inúmeras vezes, pois quer deixar claro que, para passar de certos momentos, não só é necessário "sair da caixinha", mas obter o máximo de sua capacidade.

Baldur's Gate possui um elemento que é muito ausente na indústria de jogos atuais, especialmente nos de gêneros RPG, que é abster-se de entregar tudo de forma espontânea, apenas com informações que você obteve organicamente durante a leitura de cartas e diálogos. Em todas as quests que você receberá durante sua jornada, ficarás apenas com algumas dessas informações e nada mais, sem qualquer seta para guiá-lo.

A quest line de BG1 é interessante de acompanhar, pois você sente que tudo é mastigado e perfeitamente abordado, não deixando brechas em sua construção. Claro, a quest line é formada por uma massa de side quests bem diversas, possuindo uma gama de personagens interessantes, muitos podendo até fazer parte de seu grupo. E é aqui que falamos sobre outro detalhe muito bem trabalhado no game, que é o desenvolvimento de personagens, claro, que só foi possível devido à sua grande interrelação de personagens, em que cada um possui suas desavenças, background, relacionamentos e inimizades.

Eu realmente gostei e me diverti muito com Baldur's Gate, e fico extremamente ansioso para jogar seu sucessor. Mas aqui deixo fixada uma observação de quem jogou e passou sufoco no endgame: BALDUR'S GATE não é para qualquer um, ele exigirá uma paciência e dedicação bem cautelosas, por isso, visite e revisite lojas, tavernas e pessoas pelas quais já passou, E TENHA SEMPRE UM LADRÃO NO TIME, FAÇA ESSE FAVOR A VOCÊ MESMO.

Sands of Time é divertido.

É incrível como em jogos antigos pode ser tão corriqueiro momentos desafiantes, QUE JOGABILIDADE PROBLEMÁTICA, CARAS.

Então, vamos lá.

TW3 é um abismo entre seus antecessores (EU JURO QUE MEU COMENTÁRIO NÃO DIMINUI O AMOR QUE TENHO POR ELES).

E por isso, inicio essa indigna review (ou desabafo de um fanático pela franquia Witcher), citando o quão importante esse jogo é, não só pessoalmente, mas para a indústria de games. A trama de The Witcher 3 é manuseada de forma magistral, indo desde decisões que o fazem pensar em seu impacto, futuramente, até secundárias que facilitam o seu jogo na batalha final. Tudo isso sendo fruto dos vínculos criados ao longo de cada quest, de personagens que você decidiu apoiar. Claro, uma dádiva que só foi possível graças ao seu escritor (aqui eu agradeço veementemente ao Andrzej Sapkowski) por ter a genialidade em dar CARISMA para todos os personagens, e claro, fazer isso de forma tão caprichada. Eu me senti mergulhado em seu mundo, quase são pessoas reais...

E por isso, aqui, eu me deparo com o seu WORLDBUILDING, viajando por cada canto de Velen, indo de Pomar Branco, Novigrad, Oxenfurt... até Ard Skellig, onde eu sou fisgado mais uma vez pelo seu level design...
De Ard Skellig, eu assobio para o meu Carpeado, enquanto sou acompanhado por uma bela OST, que de forma poética, até com qual filosófica, me levam mais uma vez aos seus confins, apresentando-me uma atmosfera Viking completamente diferente de Velen; a cultura e toda a sua mitologia aqui se fazem presente. E para quem ama os mitos nórdicos, The Witcher 3 se torna um prato cheio, pois nem tudo fica apenas no conceito. Durante a nossa jornada por Ard Skellig, o Bruxo se depara com pessoas que falam sobre o Ragnarok, e contratos que o levam até um gigante de gelo. Pessoas cultuando os deuses antigos e vivendo de seus costumes são mais uns exemplos.

Os visuais dos monstros só melhoraram em TW3, eu nunca tinha usado tanto o modo foto em um jogo. Mas realmente, é impressionante o nível de detalhe de cada monstro, o fato de existirem espécimes acaba por deixar tudo mais dinâmico. Chegou a um momento em que você detém o conhecimento de um bruxo, não só por reconhecer determinados monstros, mas por usar óleos sem ao menos ler a descrição, tudo porque o jogo tem um nível de detalhes tão primoroso. E o combate, eu sinceramente nunca senti tanto dinamismo em um jogo só; sua jogabilidade geral é realmente um show em sua execução, o multilamento presente em Witcher é muito satisfatório, cara. Os combos com os sinais tornam a gameplay muito mais gostosa.

Witcherzão tem mecânicas extremamente boas.
Mas antes de finalizar, eu quero solenemente agradecer ao compositor, meu mano Marcin Przybyłowicz, pelas músicas ouvintes que fizeram-me amar ainda mais esse jogo.

Interessante, concluí o background da Harley por DLC, divertido até.
Tirando o fato de você jogar com o Robin, não tem nada a somar na gameplay.

Arkham city possui um level design muito bom.

E te falar em, Arkham: origins tem cenas que superam em muito seus antecessores. O mal falado, o único Arkham não desenvolvido pela Rockstady, entrando para o meu top, apenas isso.
O cast de dublagem do origins é digna de inúmeros elogios, sem dúvidas, QUE NEGÓCIO PERFEITO. Menção ao Márcio Simões, sempre fazendo um trabalho absurdo dublando o Coringa, desde os filmes do Nolan, até os jogos.


Arkham Knight, sem dúvida, possui um dos melhores open worlds nos jogos. Voar por Gotham é uma experiência única, somada à sua jogabilidade extremamente bem feita e aprimorada.

E já contrariando a maioria dos argumentos que o criticam como um Arkham ruim, discordo profundamente ok. A filosofia entre o Coringa e o Batman sempre foi absurdamente bem trabalhada nos jogos, concluindo-se primorosamente.

A direção de arte desse jogo é simplesmente maravilhosa!! É uma conciliação de ambientação e trilha sonora surpreendente.
O único problema de Alice: madness returns é o seu ritmo, que é lotado de momentos arrastados e desnecessariamente repetidos.
Fora isso, temos uma construção de narrativa muito boa, que alternadamente explora a mente conturbada de Alice, enquanto ela tenta lembrar detalhes de seu passado, e o País das Maravilhas, porém, sem as maravilhas...