O incelismo surgiu em 2005.
Jogo de 2004:

Caso 1: jogar com a Mia e defender o Phoenix foi muito mais muito foda, além de que aqui somos apresentados a uma das vilãs mais desgraçadas de todas.

Caso 2: me remeteu a alguns problemas do segundo jogo. Negligência das contradições, resoluções meio ridículas e pretensiosas, além de ser muito confuso e mirabolante. Ainda sim, gostei muito do caso por causa do enredo, por ser engraçado e por apresentar o Godot (talvez o melhor personagem do jogo); mas acho ele bem inferior aos outros casos desse jogo.

Caso 3: não é tão mirabolante e megalomaníacos como o segundo caso, entretanto, por não ser tão ambicioso, as coisas fluíram muito bem. Foi um caso que consegui prestar bastante atenção e um dos que mais me senti recompensado. Gostei da importância que o Gumshoe tem no arco e gostei da maioria dos personagens com exceção daquele chefe. Gostei bastante do caso.

Caso 4: novamente jogando com nossa majestosa Mia e confrontando a Dahlia (nossa Suzane Von Richthofen) novamente em um caso que só há um dia de tribunal (mas que por algum motivo sinto que demorei mais do que deveria aqui). É um episódio curto, mas muito interessante, que pela primeira vez termina com gosto amargo. Um caso que já começa com um plot twist logo de cara.

Caso 5: cara cara cara. Que sensacional. Desfecho perfeito. Senti a mesma vibe de ter terminado a franquia Senhor dos Aneis, como se tivesse três climax aqui, um do caso, um do jogo e um da trilogia. Parece que quase tudo que tava em aberto nos outros dois jogos se fecha neste. Nossa, amei como esse caso mexeu com meu psicológico, e como a dubiedade da réu é tão bem executada, com aquela trilha sonora melancólica ao mesmo tempo que medonha. E que preenchimento foda foi esse caso. Maravilhoso. Final quase perfeito. E ah, jogar com Edgeworth foi insano, já mostra como ele é bem mais capacitado que o Phoenix.

Com isso, Trials and Tribulations é o ápice dos três jogos que joguei. Amei acompanhar essa grande história.


Spoiler: procurando pelo em ovo, tem uma coisa que não curti tanto que foi essa parada de irmã gêmea. Acho um recurso meio preguiçoso.






ranking cases:
14. 1-2
13. 2-3
12. 1-1
11. 2-1
10. 3-2
9. 1-3
8. 2-2
7. 3-3
6. 3-4
5. 2-4
4. 3-1
3. 1-5
me recuso a escolher qual dos dois é o melhor:
1. 1-4
1. 3-5

Caso 1: Sinceramente gostei muito desse tutorial e a aplicação do efeito amnesia kkk. Achei melhor que o do primeiro.

Caso 2: enredo bom demais, mas aqui começa uma gameplay um pouco pretensiosa e pé no chão que vai se seguir o jogo inteiro. Acho a gameplay um pouco injusta, entretanto, a maneira que aquela premissa que aparenta não ter escapatória alguma ao réu vai desenrolando, é simplesmente muito foda.

Caso 3: impressionante como o assassino é o personagem menos sociopata desse circo. Cheio de personagens pedófilos, deturpados e narcisistas. Tirando o moralismo de lado, é um caso medíocre na sua resolução. Muito previsível, além de ter alguns protestos ridículos.

Caso 4: o melhor do jogo, mesmo infelizmente eu não achando a parte do tribunal tão fluida e dinâmica (principalmente comparado aos casos do primeiro jogo e alguns que já joguei do terceiro). O enredo é simplesmente foda e com alguns dilemas que são apresentados pela primeira vez na franquia.

No geral, eu gostei do segundo, mas não me pegou tanto quanto o primeiro. Achei ele bem punitivo desnecessariamente e mal resolvido nas resoluções de evidências. Também gerei um ranço com esse juiz, queria que mudassem.

E ah. Mr Von Karma eu te amo. Toda vez eu quebro com aquele chicote kkkkkkkkkk

Rejogando essa obra prima.
Mesmo tendo aquele stun lock insuportável e continuar sendo um pouco maçante na montanha dos gigantes, é um jogo ultra viciante.
Tá maluco, consegui me viciar de novo mesmo já tendo zerado antes.
Exploração xuxu, cheia de conteúdo e cheia de incentivo pra explorar. Diversas classes, builds, armas, além da versatilidade do combate. Muito boss foda, direção de arte incrível e ambientes impactantes.
Não tem como, baita jogaço, com certeza um dos melhores da década, mesmo com seus defeitos.

Divertido, puzzles bacanas, bosses legais. Gostei. Faltou só um final boss

A segunda vez que tu joga isso aqui, tu parece um pro comparado a primeira. Você tem muito mais controle do combate e noção de jogo. O jogo flui muito mais. Na primeira vez demorei umas 34h, já nessa fiz um pouco menos que a metade kkkk.
Ainda continuei desgostando do mapa. Acho o mapa de Sekiro pouco versátil e sem um local marcante. A trilha acho uma das mais fracas dos Souls. Entretanto, em questão de gameplay, talvez seja a melhor dos soulslike, mas ainda assim o acho um degrau abaixo de alguns outros jogos.

Antes de mais nada, não acho ele tão experimental e muito menos inovador como estão falando. As partes experimentais são mais eventos no jogo (como a parte do musical) do que sua estrutura em si. A gameplay é básica, nada que já não tenha sido visto em outros jogos de terror e ação. A narrativa é extremamente inspirada no surrealismo do David Lynch (principalmente Twin Peaks), mas também tira muito coisa que já vimos em outros jogos, como Silent Hill 2 por exemplo.
Por mais que eu não ache o jogo tão original assim, ele é muito intrigante. A estória é muito bem contada e até bem esquematizada (visto na gameplay da Saga). O uso da metalinguagem é muito bem implementada na dose certa, sem que o jogo caia pro escracho, mesmo tendo algumas cenas escrachadas, porém sem se perder em seu estilo.
Se o jogo se mantivesse no mesmo nível daquela parte do musical, e não fosse só uma ocasião, eu o acharia genial. Entretanto, faltou um pouco mais de ousadia ao meu ver, para eu o considerar um puta jogo.
Não joguei os outros jogos do mesmo universo e só vi o resumo do Alan Wake 1, mas mesmo assim, esse jogo parece funcionar muito bem isolado.

Excelente material de estudo para cinefilo, agora como jogo... 💀💀💀

"A Hideo Kojima game", é o que aparece na tela quando você começa o jogo. Associar um autor a um jogo, não é algo comum no mundo dos vídeo games, pois se trata de uma arte recente, então normalmente enxergamos os jogos mais como produtos do que arte e colocamos os méritos de sua realização aos estúdios. Mas aqui, em um jogo de 1998, a Konami delegou sua autoria para apenas um indivíduo.
Kojima tem controle da obra, de sua narrativa, de sua jogabilidade, de seus aspectos técnicos e até de suas limitações. O autor traz mecânicas experimentais (para época), estilos de combate ousados, maneirismos da cultura japonesa, diálogos e cinematografias (impressionantes para os hardwares daquela geração), tudo em pró de sua história. Mesmo sendo um jogo autoral, ele é muito influente para a indústria até hoje, principalmente no gênero Stealth.

Mas claro, o criador não tem dominação da validade de sua obra. Algumas coisas se tornam obsoletas aqui, e acabam mais irritando o jogador ou deixando mais desafiador sem necessidade do que te envolver na experiência. Além de ter algumas escolhas pretensiosas e a reta final sendo um pouco arrastada.
Contudo, ainda é um grande jogo. Uma experiência que deveria ao menos ser... Experimentada rsrs

Obs: já zerei o jogo há um tempo, só estou copiando a review que fiz no Letterboxd aqui

Em meus sonhos inquietos, eu vejo aquela cidade...

Silent Hill 2 é um dos melhores jogos de terror psicológico já feitos. Somos apresentados a um espaço distorcido, incomum, mítico e alucinógeno.

O sistema de particulas da névoa que teve o intuito de esconder a renderização visível do mapa, acaba nos trazendo mais apreensão. Além da movimentação de uma direção(tanque) e do combate travado fazerem o mesmo.

A exploração do jogo é longa e duradoura, pois você passa a maior parte dele explorando ruas, becos, domicílios, quartos, salas e etc. São muitos lugares que você terá que testar sua disponibilidade, afim de descobrir algo que ajude na resoluções de alguns puzzles ou em acessar certos locais restritos. Praticamente o jogo é focado nessa finalidade, todo o level design é adaptado para isso.

Os cenários são criativos e bem detalhados, e te proporcionam simbologias que podem lhe ajudar a interpretar a estória. A trilha sonora é espetacular e versátil em diversos momentos, pois vai do terror, pro melancólico ou até uma vibe mais underground. O jogo brinca muito com a sua estrutura 2D/3D isométrica, pois todos os enquadramentos representam o contexto da cena. Todos os aspectos que eu citei, quando são misturados, é lhe fornecido uma atmosfera bem imersiva com sentimentos mistos que só a décima arte pode dar. Só jogando o jogo para entender.

A narrativa. Só digo que é mais subjetiva do que objetiva, porém a parte explícita ainda é bastante importante. Temos um mistério intrigante do começo ao fim.

Silent Hill 2 é uma obra prima do terror psicológico. Mesmo lançado há mais de 20 anos, ainda é resgatado. Mal posso esperar para o lançamento do filme e do jogo remake.

Bom jogo, só que mais do mesmo. Não há nada tão original que justifique essa aclamação toda, o que me irrita, pois vai tirar vaga do GOTY de jogos mais memoráveis e criativos, como Hi-Fi Rush.
Mario Wonder é um jogo bem legal, divertido, com algumas poucas novidades para fórmula Mario 2D. Mas, é um jogo bem simples, genérico e sem nada que o eleve a outro patamar.

Caso 1: um bom tutorial. Bem simples, mas funcional

Caso 2: ponto mais baixo do jogo. Revela o assassino logo no início, o que deixa a parte investigativa bem chatinha.

Caso 3: Muito bom, parece que só aqui é consolidada a proposta do jogo. Um jogo de mistério investigativo com uma temática e abordagem jurídica.

Caso 4: Insano, maravilhoso, esplêndido, perfeito. Redondinho, um inimigo sensacional e reviravoltas incríveis.

Caso 5: O caso mais complexo, burocrático e "jurídico" do jogo. Até o vocabulário muda um pouco. Gostei bastante do caso, mas também achei ele um pouco maçante e demorado.

Tá de graça no Game Pass galera. Aproveitem

Desisto. Simplesmente não é pra mim. Não consigo fazer nada, sempre tenho que ficar dando load, já tá chato já, além de eu geralmente não curtir fantasia medieval ocidental.
Sinto que passei umas 10 horas no jogo só que sem sair do lugar. Não sou familiarizado com o gênero, a única referência que tenho é Disco Elysium, mas não tem combate. Já dei várias chances, só que não clica nunca. Não consigo ver graça. Eu acho que se fosse outra temática, eu investiria mais, só que assim como The Witcher 3, esse tipo de fantasia me quebra. Não é um jogo que gostaria de ficar horas e horas. Enxergo o esmero para quem gosta do gênero, mas infelizmente não consigo gostar deste.

2018

Nem sei qual nota dar entre 2 ou 3. É bem bonito, mas bem genérico; é bem genérico mas bem bonito. Sla, quando zerei até que gostei, mas depois de um tempo meh, foi decaindo. Acho que só é um jogo medíocre, mesmo sendo bonitaço.

Tenta pegar quase tudo de Bloodborne e misturar com as mecânicas de Sekiro, mas não consegue ser complacente quanto ambos. Lies of P peca em cheio em ser justo. A janela de Parry é curta e impiedosa, e a recompensa por acertar é mínima. O combate alterna entre esquivar e parry, todavia, essa abordagem não foi capaz de ser fluida quanto os outros jogos da From.
Além disso, a câmera atrapalha bastante, muitas vezes não da pra enxergar direito o moveset dos bosses. Não que bloodborne, por exemplo, não tenha esse problema, mas não incomoda quanto esta, além de ser um jogo de 8 anos atrás e que não deveria ter o erro repetido neste. Muita gente diz que o Lies of P tem sua identidade própria, mas continuei com a impressão de ser um Bloodborne genérico até o final.

Até pensei que poderia ser só frustração minha, porém, o que eu via como defeitos em outros jogos da From, foram se justificando a partir que eu progredia. Mas este foi diferente, tive o mesmo sentimento do começo ao fim, o jogo só encontrava mais um jeito injusto de ficar difícil (além de quase todo boss ter segunda fase e ser cansativo pra car*). Em Bloodborne eu terminava me sentindo um Van Helsing da vida, em Sekiro um Samurai, em Lies of P eu não consegui ter tanto controle do combate nem mesmo com mais progressão.

A história é ok. Acho que tenta ser muitas coisas ao mesmo tempo (revolução das máquinas, pandemia, divindade e blablabla), e também sinto que é rushada, mas é interessante.

Depois de tanto falar mal, mesmo assim, eu gostei do jogo kkkkk. É um Bloodborne genérico, mas Bloodborne é tão excepcional, que a cópia consegue dar uma agradada. Gosto dos minibosses e até acho divertido alguns bosses. Gostei bastante da variedade do mapa e do seu visual. A trilha sonora é bem meh, mas tem umas músicas do CD que são muito boas.
Queria que os próximos Souls Like implementassem alguns aspectos dessa interface, que em sua maioria te auxilia bem, mesmo sem verbalizar (os ícones das side quest por exemplo).

Dito isso, Lies of P é extremamente inspirado em Bloodborne com algumas pitadas de Sekiro. É um jogo em grandes partes quebrado e impiedoso, com uma história genérica mas relativamente funcional, porém, compensa pelo visual e pelo divertimento garantido de um Souls Like, mesmo não tendo tanto esmero de gameplay quanto outros. O tornando desnecessariamente mais difícil comparado aos demais.

Obs: quero também ressaltar o seu meio de distribuição. É magnífico um jogo Triple A desses estar disponível de graça no game pass. Então vale a pena conferir.