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A primeira versão mobile que o Minecraft teve. Me diverti demais nessa versão, na época minha cabeça tinha estourado em pensar que dava pra jogar o Minecraft em seu celular e levá-lo para onde você quisesse, ter o poder de jogá-lo em qualquer lugar e na hora que você quisesse era incrível. Ótimo jogo, é literalmente o Minecraft versão de bolso kkkk.

This review was written before the game released

Um dos primeiros jogos de luta que joguei na vida, gostei bastante do que vi. Infelizmente ele está fora de catálogo atualmente, mas se voltar, vale a pena vocês testarem.

eu joguei Starfield e percebi que fui muito duro com Skyrim, pelo menos esse daqui é divertido e manda bem no que se propõe a ser

Faze café e fofocar slk bom demais

Terraria foi o jogo que abriu as portas do mundo de jogos indie pra mim e eu fico muito feliz que tenha sido ele.
Tudo nesse jogo sempre me cativou bastante. O combate simples mas viciante, os visuais bonitos e charmosos, a quantidade insana de inimigos que tu encontra ao decorrer do jogo, e os pontos principais que mais me atraíram: a exploração e a progressão extremamente recompensadoras e satisfatórias. Por mais que seja um jogo simples na sua essência, tudo o que o jogo faz é tão interessante e divertido de se engajar.
Meu caso com esse jogo é de amor e ódio, já dei bastante rage quit nessa desgraça, mas é um jogo que vai ser pra sempre especial pra mim, e que eu com certeza ainda vou jogar bastante.

Foram muitas as vezes que eu abri esse jogo pra criar um save do 0 e acabou comigo passando uma semana inteira jogando 7 horas por dia todos os dias.
O jogo vai te introduzindo mecânicas e tarefas a se fazer aos poucos, mas todas elas tem muita coisa a oferecer, são complexas, completas. Tu pode passar o dia todo minerando, fazer os pedidos de ajuda dos npcs, tentar fazer amizade com todos eles, passar dias pescando tentando conseguir todos os peixes, cuidar das tuas plantações e animais, construir e decorar tua fazenda, e algumas outras coisas que vão se abrindo conforme tu vai jogando. O próprio objetivo principal do jogo, o centro comunitário, te incentiva a explorar cada canto do jogo e cada atividade e mecânica que ele tem a oferecer. Quando tu junta todas essas coisas, que como eu disse são sistemas bem completos por si só, o jogo se torna basicamente um jogo de gerenciamento, algo que fica bem viciante bem rápido.
Mas o jogo não é só sobre fazer tudo o mais rápido e da forma mais eficiente possível. Você pode muito bem ir com calma e fazer as coisas um pouco de cada vez, o que faz com que o jogo seja mais acessível, podendo ser beeem relaxante também.
Isso tudo junto de npcs carismáticos, uma trilha sonora maravilhosa, ótimos visuais, um sound design muito bom, um plot que envolve a preservação da comunidade e da cultura e críticas ao capitalismo, e um jogo que em geral é de altíssima qualidade.

A nostalgia faz as pessoas esquecerem que esse jogo era uma merda.
Ao menos a música era legal

Veredito: melhor que Pokémon, vem pro pau quem discorda.

Vamos tirar logo o elefante da sala: sim, Cassette Beasts é um clone de Pokémon. As inspirações são óbvias e o jogo nem tenta esconder. Dito isso, reduzir esse tipo de jogo a "clone de Pokémon" é uma visão tosca e míope. Pokémon não criou JRPGs de treinar criaturas. E mesmo que tivesse criado, não é o único jogo desse gênero. Já imaginou se todo mundo reduzisse roguelikes a "clones de Rogue" como se isso fosse um demérito?

Pra quem não tá acostumado com o gênero, em Cassette Beasts você vai parar numa ilha desconhecida, onde aparentemente várias pessoas de universos diferentes acabaram caindo também ao longo do tempo. Rapidinho você ganha fitas cassette e um gravador/tocador, e descobre que nessa ilha pode usar os gravadores para se transformar nos monstros que estiverem gravados nas fitas. Existem monstros de fogo, água, elétricos, plástico, vidro, purpurina, e por aí vai. Cada tipo de monstro tem características próprias, e ao longo do jogo você pode gravar os que quiser e montar o time que quiser. O que Cassette Beasts faz é pegar o sistema de batalha de Pokémon (vantagens, desvantagens, níveis, "evoluções", etc) e melhorar CONSIDERAVELMENTE.

Pra começar, quem upa de nível é você, e não o seu monstro, então você não é punido por experimentar combinações diferentes nem por tentar completar o bestiário. Segundo, a quantidade de comandos não é fixa, não é "todo mundo só pode ter 4 comandos". Os monstros até upam também, num sistema de estrelas que é separado dos seus níveis, mas a quantidade de estrelas do seu monstro só quer dizer que ele pode ter mais comandos e que está mais perto de remasterizar para outro monstro mais forte. O resultado é que todo monstro é viável de se usar, sem precisar de uma quantidade ridícula de grindagem, se você souber o que está fazendo.

Isso também ajuda a montar o universo do jogo. Afinal, você não captura e doma monstros selvagens, você SE TRANSFORMA neles usando o poder das fitas cassette. Mas por que os gravadores e fitas têm poderes especiais? Por que várias pessoas de épocas diferentes e universos diferentes estão vindo parar todas nesse mesmo lugar? O que exatamente são esses monstros chamados Arcanjos, consideravelmente mais fortes e que.... são... tudo... errados?

Inclusive, os monstros todos são bastante inspirados, e não teve nenhum que eu não tenha curtido. Claro, eu gostei mais do desenho de uns do que de outros, e você também vai ter suas preferências, mas não teve nenhum que eu olhei e falei "pô, sem graça você". Um detalhe interessante é que cada um deles tem dois parágrafos de descrição: um que você desbloqueia quando grava, descrevendo como ele se insere no mundo do jogo, e um segundo parágrafo que você desbloqueia quando chega em 5 estrelas, e que explica a inspiração por trás daquele monstro. Meu primeiro foi um demônio de doces e um dos meus últimos foi uma fada feita de vitrais de igreja, aliás.

Se eu tenho alguma reclamação (além de uns problemas na física do jogo, puta merda, a movimentação na água é TENEBROSA!!!) é que o pós-créditos é muito fraquinho. Ele não é ruim, mas tem um ritmo muito arrastado. Algumas quests são maneiras (maior legal você enturmar e treinar uma recém-chegada na ilha) mas a maioria esmagadora do conteúdo depois de zerar é "mate tantos monstros em tal área" ou "fale com Fulano pra completar a quest". O ritmo no começo da jornada também demora um pouco pra engatar.

Enfim, jogão. Curto, caprichado e super denso, recheado de coisa legal. Recomendo não só pra fãs de Pokémon. Pô, eu não sou fã de Pokémon e gostei bastante. XD

PS: Esqueci de falar, mas todas as músicas de batalha desse jogo são DIVINAS, puta que pariu! ❤️

Veredito: Melhor do que eu dava crédito.

Ace Attorney 2 é exatamente o que parece: a continuação do mistério criminal de advogados. Tudo que eu falei do 1 vale aqui também: 4 casos, aventura gráfica, visual novel, etc etc etc. Mas este aqui é conhecido como o pior da trilogia original, e não é sem motivo. Todos os defeitos do jogo anterior voltam com tudo.

Lembra como muitas vezes você empacava num ponto que tinha várias soluções lógicas, mas o jogo só aceitava AQUELA ALI super específica? Como algumas vezes tu perdia o saco com isso e só passava na força bruta? Pois é, isso tá pior ainda. Lembra dos problemas de ritmo? Que o jogo te forçava a dar uma volta do caralho com umas coisas nada a ver (tomar no cu do roteiro me obrigando a desvendar o Monstro do Lago Ness) só pra avançar na história? Nesse sentido, o pior caso de toda a trilogia está aqui. A sexualização de uma médium adolescente incorporando uma morta gostosona? Agora é de uma garotinha de 8 anos. Sim, uma médium de 8 anos incorpora o fantasma de uma adulta peituda e fica com um DECOTE BIZARRO.

Mas nesta partida de agora, sou forçado a dar mais crédito pra ele do que eu dava antes. O 1º caso eu achava bem chato, mas é bacaninha sim, na pior das hipóteses ele é inofensivo. Costumava detestar o 3º caso. E agora entendo perfeitamente por que eu não gostei dele antes, mas mesmo assim, como eu fui capaz de não gostar dele?!?! Beleza, rola um triângulo amoroso com dois homens adultos e uma adolescente, maqporra. Sem contar que é muita volta desnecessária que ele te obriga a dar, meu deus do céu, se ele tivesse 1/3 do tamanho seria consideravelmente melhor. Valeu, não nego isso. Mas ao mesmo tempo, os motivos do assassino, a arma do crime, o método, as questões morais que ele me obrigou a lidar, tudo isso foi perfeito. Quando terminei ele eu tava destruído por dentro, o final acerta a gente em cheio no coração.

E o 2º e 4º casos são tão absurdos de fodas que chega a ser surreal. Questões como a chegada da vida adulta, famílias desestruturadas, suicídio, até onde estamos dispostos a ir pelos ideais que acreditamos, morte de pessoas queridas, doenças e tragédias causadas por condições merdas de trabalho, tudo isso percorre todo o jogo e é tratado com uma maturidade surpreendente. AINDA MAIS se lembrar que estamos falando desta franquia, que é famosa pelo senso de humor e pelos personagens caricatos.

Ace Attorney 2 é sim o pior da trilogia original, não é mentira. Mas essa é uma verdade pequena, não seria justo com o jogo a gente não alargar essa verdade. Também é verdade que ele faz coisas fantásticas que só uma continuação consegue fazer. O desaparecimento de Miles Edgeworth depois do final do 1º jogo. O fato de Phoenix e Maya terem aprendido com o que aconteceu nele, e já estarem mais maduros antes mesmo deste aqui começar. A introdução de ótimos personagens novos, e os relacionamentos entre eles e com o elenco que já existia. Tudo isso e muito mais são coisas que Ace Attorney 2 tira de letra e passa com louvor.

É uma pena que ele tenha repetido e exacerbado os defeitos do antecessor. Se não fosse a mania de rankear e comparar os jogos, tenho certeza que ele seria lembrado com muito mais carinho.

Veredito: Mario 2D chegou ao ápice aqui.

Existe um motivo muito simples para este jogo ser reverenciado ao infinito e além por qualquer fã de Mario: é porque ele é bom pra cacete. A meu ver não tem nem discussão, nenhum plataforma 2D tradicional supera Super Mario World, e fim de papo. No máximo Super Mario Bros 3 consegue empatar. E olhe lá.

O nível de criatividade e de polimento em TUDO aqui é absurdo. Fases, poderes, inimigos, caminhos alternativos, visuais, músicas, mecânicas, chefes, controles, NADA neste jogo consegue ter um rival à altura em qualquer jogo do tipo. E não foi falta de tentar. Super Mario World é um dos maiores responsáveis por plataformas 2D terem sido o gênero gamístico mais popular do mundo por boa parte dos anos 1990.

Eu tenho muitas e muitas críticas ao Shigeru Miyamoto, o cara consegue ser um babaca de marca maior quando ele quer, mas é inegável o talento, dedicação e competência que ele sempre teve. Não é à toa que ele virou o maior game designer da história, não é a toa que ele está para o videogame pós-Atari assim como Fernando Pessoa está para a poesia portuguesa ou como Milton Santos está para a geografia da virada do milênio. Se Shigeru e Takashi Tezuka não formassem uma dupla tão incrível, é provável que os videogames tal como conhecemos hoje simplesmente não existissem.

Obrigado, Shigeru. Obrigado, Takashi. Obrigado, Koji Kondo e Hideki Konno e todas as outras pessoas envolvidas nesse projeto tão maravilhoso.

Obrigado, Super Mario World. O mundo gamer te saúda.

Perdi horas instalando dezenas (literalmente dezenas, tinha 81 no final) de mods para deixar o jogo MINIMAMENTE JOGÁVEL. Ainda assim, tive uns bugs, em especial em uma das DLCs que o jogo crashou umas 10x.

Ainda assim um dos melhores jogos que já joguei. 84 horas passaram voando. O ritmo do jogo por boa parte é o mesmo de todo open world, o que significa que dependendo da sua sorte você pode aguar completamente sua experiência e ver coisas em ordens bem confusas, e eu tive muita a sensação de jogar 2 grandes jogos: exploração do mundo aberto com a guerra da NCR vs Legion e New Vegas. Sendo o segundo muito mais interessante.

Enquanto o open world é algo bem mais tradicional da Bethesda e, por umas boas horas no começo, a minha sensação era de estar jogando Fallout 3 de novo, a diferença crucial aqui é que não tem nada de arrastado. O ritmo das quests é sempre interessante, chegar numa cidade nova sempre vai te bombardear de coisas legais pra fazer e a breadcrumb da main quest funciona muito bem. Porém como qualquer open world você vai inevitavelmente perder horas andando pra lá e pra cá e vai diluir as partes mais interessantes do jogo no meio de um monte de encontro genérico e cavernas inúteis.

Já New Vegas é um hub insano de conteúdo interessante, literalmente toda esquina e toda porta tem algo surreal de divertido esperando por você. Eu me senti muito mais jogando rpgs mais clássicos dos anos 2000, como KotoR e VTMB do que um jogo open world da Bethesda. Cheio de quests e personagens interessantes, plot maluco atrás de plot maluco.

Pra não passar batido, as DLCs são muito boas, em especial eu adorei Dead Money e Old World Blues, mas as outras duas também são divertidas o suficiente. Adoro como as DLCs desses jogos te colocam num cenário novo e você tem um micro-Fallout ali, com seu pequeno mundo aberto e tudo que o jogo original tem a ofercer, só numa escala muito menor e que vai te durar umas 4~6 horas. Eu até preferia que a estrutura do jogo original fosse mais perto disso, pra ser sincero.

Eu nunca joguei Fallout pré-Bethesda, e quando joguei o 3 e o 4, conseguia ver o charme mas sempre me perdia no tédio. O problema é que New Vegas está em um outro nível que parece impossível de comparar com eles.

É uma dlc com uma história legal, mas no final é só isso. A gameplay é uma ideia boa, porém ao longo do tempo acaba ficando chato e monótono, principalmente a parte da coleira que explode.

Scorn

2022

Eu, sinceramente, não sei qual era o objetivo dos desenvolvedores com esse jogo.
Ele, literalmente, não conta historia nenhuma, tem um péssimo level design e é chato. Ele é feio pra ser escatológico, incomodar visualmente, mas no fim é só um monte de tripas, sangue e tecido muscula sem por que nem pra que.

Sinceramente eu não recomendo esse jogo para ninguém, só terminei ele para conseguir todas as conquistas.

Deus Ex: Human Revolution é a melhor obra de ficção científica Cyberpunk que já experimentei. Praticamente todos os aspectos técnicos e criativos são muito bem executados, considerando desde a gameplay diversa até a construção de uma atmosfera funcional de um futuro distópico e, ao mesmo tempo, verossímil dentro do que aborda. Existem alguns pormenores que podem frustrar a experiência, principalmente em torno de ferramentas que envelheceram mal, porém dá para ignorá-las na maioria das vezes (pelo menos para mim). Aprofundando um pouco mais nos aspectos do jogo, escolhi dividir em:

HISTÓRIA
Toda a narrativa é bem articulada e sua duração total também está entrelaçada ao desenvolvimento necessário da trama, sem que em nenhum momento ela pareça ser extensa, repetitiva ou desinteressante; a maioria das missões secundárias despertam um interesse para realizá-las em busca da recompensa associada, seja pelo desejo do jogador de extrair conteúdo do jogo, ou apenas a obtenção de créditos e aprimoramentos. Além disso, outro ponto marcante é a maturidade empregue na construção dos dilemas éticos e políticos presentes ao longo de toda a narrativa, permitindo que vários cenários exprimam uma credibilidade que não se limita à reação do protagonista, como também conseguem ser efetivos à moralidade do jogador — ademais, todo esse panorama é mais uma vez rememorado em um dos finais de jogo mais reflexivos que já vi.

Juntamente da trama, a construção dos personagens que a integram é bem dedicada para conferir carisma suficiente a muitos deles, enquanto outros percebe-se opiniões, respostas e uma postura um tanto genérica, como aqueles três mercenários, Zhao e às vezes a Malik. Entretanto, Sarif, Pritchard, Jensen e principalmente Darrow fazem valer sua significância na história através disso, além de outros personagens mais pontuais na narrativa.

Um pequeno parênteses sobre a DLC Missing Link, não tive nenhum problema em ser obrigado a jogá-la no meio da história principal (uma consequência do Director's Cut). Apesar de relativamente longa, a trama mantém uma correlação bem construída com a história principal, além de importante para melhor compreensão de alguns pontos dela. Esquecendo alguns problemas dela relacionados à realização de conquistas (principalmente Foxiest of the Hounds e Factory Zero), é uma boa DLC.

ASPECTOS TÉCNICOS GERAIS
Como já mencionei, a ambientação do jogo é muito bem expressa para a distopia que propõe, onde até percebi (na ambientação) algum nível de semelhança a Blade Runner (1982). As trilhas sonoras são bem inspiradas e em grande parte desempenham muito bem seu papel, onde quer que sejam inseridas. Por outro lado, como já bem conhecido nas críticas negativas, os gráficos estão relativamente datados, em especial aqueles referentes à textura facial, onde também se tem animações corporais bem toscas e bastante limitadas, assim como a variedade de NPCs e outras coisas relacionadas; eu consigo ignorar esses detalhes, mas realmente dão uma quebrada na imersão em vários momentos. Por fim, sobre o lendário filtro amarelo, eu até acho bacana, conferindo uma tonalidade/saturação enjoada que mescla relativamente bem com a realidade distópica intencionada; acabou marcando Deus Ex: HR de um jeito que até senti falta no Mankind Divided.

GAMEPLAY
A jogabilidade é relativamente simples dentro do que se espera de um jogo stealth, porém divertida e até que diversa no que diz respeito às maneiras que o jogador tem para avançar nas missões e cenários gerais: confronto direto, convencimento de NPCs, hack de torres, caminhos ocultos, e obviamente isso é ainda mais enriquecido com os vários aprimoramentos disponíveis. Por outro lado, em tese, Adam Jensen é um agente furtivo, então muitas escolhas acabam realmente sendo favoráveis a esse estilo de jogo; ou seja, é difícil compensar sua fragilidade numa troca de tiros direta com 5 inimigos. Falando neles, principalmente para a jogabilidade stealth, os inimigos têm uma IA bem básica, ruim e bastante previsível, além de pouco realista, o que torna o jogo realmente fácil em muitas situações que não deveria ser. No mais, os quatro chefes também são bem fáceis de derrotar; o minimapa poderia ser mais bem representado, visando oferecer maior utilidade de navegação; e hackear dispositivos não deveria ser TÃO recompensador, de modo que vale mais a pena hackear tudo que vê pela frente do que explorar em busca de códigos e senhas — o que acaba desmerecendo bastante a própria existência desses.

Enfim, é um título memorável e muito bom de experimentar ainda nos dias de hoje. Se você conseguir suportar os aspectos técnicos datados e em grande parte limitados, garanto que todos os outros pontos citados são mais do que capazes de imergí-lo na obra. Embora com uma jogabilidade não tão desafiadora assim (embora isso seja relativo), ainda se tem uma experiência divertida e gradativamente reflexiva dentro do enredo associado.