Apesar de ser uma experiência bem curta e simplesinha, o jogo é muito fofo, adorei!

Além das artes e as músicas serem lindas, uma coisa que eu achei super legal em Florence é como as mecânicas do jogo servem como ferramenta pra ajudar a contar a história dele, algo que acrescenta bastante na interpretação do que está acontecendo, já que o jogo quase não tem diálogo. O capítulo das primeiras conversas entre os personagens principais é um ótimo exemplo, já que quando eles começam a conversar, o quebra-cabeça que forma o balão de conversa entre eles tem mais peças e é mais "complexo", mas conforme eles vão dialogando e passando mais tempo juntos, as peças vão ficando cada vez mais fáceis até chegar no ponto em que elas se completam sozinhas, de forma automática. Isso serve pra mostrar que conforme eles foram adquirindo mais intimida, os diálogos foram ficando mais fáceis e simples, sem dificuldade, até chegar num ponto em que a conversa entre eles rolava naturalmente. Detalhes como esse na história são um fator que sempre me deixa mais cativado pela trama, além de mostrar o capricho e o carinho que os desenvolvedores desse jogo colocaram nele.

A única coisa que me deixou chateado é o fato do jogo terminar em menos de 40 minutos. É uma experiência tão gostosinha... Queria que tivesse durado mais e que a história tivesse mais desenvolvimento.

Florence é um ótimo jogo contemplativo e consegue alcançar com excelência todas as sua propostas. Eu recomendo muito!

Nota: 8/10

Como eu conseguiria escrever uma review digna para um jogo tão lendário como esse?

Arte, história, conceito, jogabilidade, mecânica, game design, trilha sonora, combate, ambientação... TODOS os elementos desse jogo dançam juntos e em harmonia para compor a obra prima que Shadow of The Colossus é.

Existem vários conteúdos por aí na internet que já pontuaram o porquê desse jogo ser espetacular, então eu vou apenas me atentar a falar sobre as pequenas coisinhas que eu, particularmente, amo nesse jogo.

O level design dos lugares onde você batalha com os colossus é visualmente genial. A luz do local, as ruínas e a natureza estão sempre muito bem dispostas no perímetro para fazer com que em algum momento, quando estiver em cima do colosso, você vislumbre um cenário lindo e épico. Não tem como escapar, certamente você vai ver uma cena dessas enquanto estiver jogando e é sempre incrível.

A decisão de compor toda a exploração e a jornada até chegar no local de batalha do Colosso com os próprios sons do ambiente também é muito legal. Além disso tornar a Terra Proibida mais contemplativa, também faz com que quando a trilha sonora chegue, ela seja muito mais especial. Algo que só torna as músicas desse jogo ainda mais fantásticas.

Esse jogo me marcou profundamente e eu queria muito ter tido a experiência de jogá-lo no playstation 2 antigamente. Dessa forma eu conseguiria sentir por mim mesmo os calafrios que uma obra tão a frente de seu tempo podem causar.

Nota: 10/10

Esse jogo é uma delícia, papo reto. Os sons, as músicas, o ambiente... Tudo é super aconchegante e receptivo, queria eu estar naquele café. Mas o ponto que mais se destaca nesse jogo é sem dúvidas a construção e o desenvolvimento dos personagens. Apesar desse jogo se passar num mundo fantasioso, todos os temas e discussões abordados pelos personagens remetem diretamente ao mundo em que a gente vive e, por isso, é impossível você não acabar se identificando com pelo menos um deles. A única coisa que eu acho que poderia ter sido melhor é o sistema de café, que muitas vezes exige que o jogador acerte o pedido do cliente na pura sorte. Esse sistema até que faria sentido se os clientes pedissem sempre a mesma bebida, porque aí você iria aprender de pouco em pouco como fazer o pedido de cada um deles, mas os personagens estão sempre mudando os pedidos então você fica muitas vezes dependendo da sorte de acertar os ingredientes. De qualquer forma, eu fiquei realmente intrigado com a história e com certeza irei jogar a continuação.

Nota: 7/10

Esse é aquele tipo de jogo que tu joga depois de um dia cansativo e só quer montar uma fazendinha de slime sem muito compromisso enquanto ouve um podcast. Ele é super divertido, relaxante e lotado de mecânicas que não deixam ele enjoativo facilmente.
Prós:
+ Grande variedade de slimes
+ Músicas e Ambientação
+ Mecânicas extras
Contras:
- Falta de upgrade na quantidade de armazenamento da Vacpack quando está avançado no jogo

Nota: 7/10

Tudo nesse jogo me apaixona. Sua história, visual, personagens, mensagem... Até o jeito como ele brinca com suas próprias mecânicas e limitações me encanta. Undertale é sem exagero uma obra prima de jogo.

Nota: 10 - apesar de que um número ainda é muito pouco pra definir algo que mudou minha vida.

Que jogo G E N I A L

Eu simplesmente não consigo escrever uma review analisando a parte técnica desse game porque ele foge de tudo que nós já conhecemos sobre essa mídia. Quanto mais eu penso sobre ele, mais incrível ele fica. Apenas jogue e entenda o que quero dizer.

Nota: 10/10

Os devs desse jogo simplesmente meteram 4 jogos em 1. Não bastando ser um Card Game super divertido, Inscryption consegue se superar a todo momento mostrando que sempre da pra ir além e pensar um pouco mais fora da caixa.

Nota: 8/10

Carregar a chama do primeiro jogo pra esse com certeza não seria uma tarefa fácil, mas estamos falando de Hidetaka Miyazaki amigos. Assim como o primeiro Dark Souls, esse aqui é uma absoluta aula de video game. A única coisa que me incomodou um pouco foi o level design que se comparado ao primeiro jogo, deixa a desejar, mas esse pequeno defeito é completamente suprimido quando as melhores boss fights de toda a franquia estão presentes aqui. Dito isso, Dark Souls 3 é masterpiece.

Nota: 10/10

A coisa que mais me deixa apaixonado por uma obra, em qualquer mídia, é quando ela consegue usar de um conjunto de conceitos e ideias de uma forma tão boa e bem executada, que ela se torna uma peça única. Little Nightmares é um desses casos. Cada cenário, personagem e detalhe desse jogo transborda originalidade. É definitivamente uma das experiências mais enxutas que já tive em um video game.

Nota: 10/10

Cura de um dia ruim, essa é uma das primeiras coisas que vem à minha cabeça quando penso nesse jogo e, com certeza, não sou o único que pensa assim. O fato de Stardew Valley ser tão relaxante e gostoso de jogar se deve ao seu game feel quase perfeito. As músicas, os sons, as mecânicas... Tudo nesse jogo anda em harmônia para fazer você ter uma boa sensação jogando ele. Aqui não existe muita cobrança ou punições severas, somente um ambiente calmo e confortável. As vezes você pode se deparar com uns probleminhas na jogabilidade ou em algumas outras coisinhas mas, no geral, esse jogo é maravilhoso. Sinta-se abraçado por ele.

Nota: 9/10

Uma das narrativas mais lindas que já vi em um vídeo game. É normal jogar um jogo da franquia de God of War esperando algo incrível, mas esse jogo foi além. A decisão de transcrever as relações dos deuses mitológicos para conflitos familiares foi perfeita para fazer uma história baseada no desenvolvimento dos personagens. Eu acho incrível como a história desse game consegue fazer o Kratos, um personagem tão antigo, continuar se desenvolvendo tão bem, sem ficar pra trás. A relação dele com o Atreus cresce tanto nesse jogo, trazendo momentos tão lindos, que eu não consegui conter minhas lágrimas em uma das cenas deles. Tanto os personagens antigos como os novos tem boas construções e desenvolvimentos, sempre trazendo consigo mensagens e discussões dentro de suas histórias, por isso eu achei esse jogo tão lindo. Apesar de ter o nome de uma guerra no subtítulo desse game, ele é acima de tudo, uma história sobre pessoas e relações. Na minha sincera opinião, esse é o ápice de God of War até agora. A gameplay de combate está melhor do que nunca, jogar tanto com o Kratos quanto com o Atreus é uma delícia. No início do jogo o ritmo da história dá umas freiadas e a quantidade de diálogos expositivos é um ponto negativo, mas isso não estraga a grandiosidade que esse jogão é.

Nota: 9/10

Eu sei que muita gente curte muito esse jogo, mas sinceramente, minha experiência com ele foi bem ruim. A história e as dublagens dos personagens são sem sombra de dúvidas os pontos mais altos desse game, mas eles são rapidamente suprimidos pela quantidade de coisa que acontece nesse jogo o tempo todo. Existem momentos em que você precisa diminuir o volume de certas coisas numa história para valorizar outras e BioShock claramente não soube fazer isso. Foram vários os momentos em que enquanto aconteciam plots e cenas super dramáticas, eu não conseguia prestar atenção nelas porque vinham alguns inimigos completamente random pra atrapalhar. Eu sinto que esse jogo tentou adicionar tanta feature e abraçar tanta ideia diferente que ele virou um Frankenstein e, as vezes, menos é mais. Se o jogo focasse mais na narrativa e fosse para um lado mais survival horror onde você não precisa dar 10 tiros no inimigo mais fraco pra ele morrer, ele seria 100 vezes melhor. O ritmo da narrativa e o game design também são pontos bem baixos aqui. Minhas expectativas pra esse jogo estavam muito altas e me doeu muito ver tantos conceitos e discussões tão interessantes serem mal aproveitadas.

Nota: 6/10

Eu meio que devorei os dois jogos dessa franquia em papo de 4 dias. Se teve alguma outra vez que eu fiquei tão obcecado por um universo assim, eu não me lembro. Acho que a direção de arte desse jogo é a mais linda que já vi em um vídeo game. Tiveram vários momentos que eu simplesmente não conseguia seguir andando nos cenários sem antes parar uns 5 minutinhos pra aprecia-lo. Assim como o primeiro, esse jogo é uma obra prima.

Nota: 10/10

Esse jogo definitivamente faz jus ao popular título que ele tem de pai dos jogos indie. Saber que um cara sozinho fez isso tudo em 1999, numa época em que o termo jogo independente nem existia, é muito inspirador. Todo o carinho e amor atribuídos ao desenvolvimento desse game é nítido em todos os momentos dele. A gameplay funciona muito bem e é super divertida, o level design é muito inteligente sabendo ser justo com o jogador e principalmente, a história tem um ritmo muito bom e é super envolvente. Alguns personagens e situações poderiam ter sido melhor construídos, o save manual as vezes atrapalha e o fato de você ser obrigado a ver os mesmos diálogos de uma boss fight toda vez que morre é bem chato mas, mesmo assim, todos esses defeitos podem ser relevados por causa da época que o jogo foi lançado. Eu achei o game muito divertido do início ao fim e posso afirmar que com certeza, o mesmo envelheceu super bem.

Nota: 7/10

Esse jogo ser considerado o Ultimate Game of All Time não me surpreende nem um pouco, ele merece esse título. Não só porque tudo nesse jogo é ótimo, mas também porque ele pega todos os conceitos e ideias que fazem o video game ser o que é desde sua criação até os dias de hoje e dá um significado completamente único pra eles. Mas o que de longe mais me encanta nele é a forma como sua narrativa se mescla com seu game design, criando uma mensagem poderosíssima sobre persistência. Dark Souls é masterpiece.

Nota: 10/10