Já de cara posso falar que SIM, vale muito a pena comprar esse jogo. Além de sua enorme qualidade visual e mecânica, ele se mantém divertido e novo mesmo após muitas horas de gameplay.

Eu diria que o único defeito do jogo é o seu hud bagunçado que as vezes faz algumas palavras ficarem por cima das outras. Não sei se isso é um problema que ocorreu na tradução do jogo pra português, mas de qualquer forma as vezes deixa as coisas meio confusas. Claro, não e nada que atrapalha gravemente a gameplay, mas poderia ser corrigido em alguma atualização. De qualquer forma, Dead Cells é incrível! Compre!

Nota: 7/10

Apesar dos puzzles não serem tão bons e basicamente dependerem de tentativa e erro, o que carrega esse jogo é a narrativa e seus visuais. Nunca vou me esquecer de quando o developer de Distraint me respondeu no twitter agradecendo por recomendar esse jogo para outra pessoa quando tinha 14 anos, definitivamente é um jogo memorável pra mim.
Prós:
+ Visuais
+ Trilha sonora
+ História e discussões
Contras:
- Puzzles
- Acabamento de Interface

Nota: 7/10

Simplesmente o melhor roguelike da história. Desde a versão de 2011 esse jogo já se mostrava interessante, aqui ele está perfeito. Eu poderia jogar mais de 500 horas disso fácil sem enjoar, porque além de infinito, Binding Isaac é incrivelmente bom.
Prós:
+ Arte
+ História
+ Fator Replay
+ Trilha Sonora
+ Gameplay
Contras:
- Não tem

Nota: 10/10

Lindo e intrigante, mas será que Yuppie Psycho é isso tudo mesmo?

Logo de início eu sou obrigado a elogiar a arte desse jogo, que além de linda, é muito inteligente. A decisão de fazer os sprites dos personagens serem mais simples e com poucos pixels é muito boa, porque isso facilita a criação de um maior número de animações com mais fluidez para cada uma delas, tornando o jogo esteticamente muito menos repetitivo e mais expressivo. O estilo de arte das cutscenes e dos portraits também são lindos e compõem muita identidade à arte do game.

Todo o ambiente da Sintracorp no início do jogo também é muito bom. Não só as primeiras interações com aquele lugar, como também os personagens e os mistérios são muito bem apresentados, conseguindo intrigar completamente o jogador logo no início do jogo. A decisão de deixar o player livre para explorar os andares bem no começo da gameplay também é muito legal, você sente que de fato está conhecendo o local onde o game se passa. Tudo isso faz com que as primeiras horas do jogo sejam mágicas e praticamente perfeitas.

Outro ponto positivo a ser considerado é que esse game em momento nenhum joga tutoriais mal pensados na sua cara. Toda instrução de jogabilidade e mecânica dada ao jogador é muito espontânea. Isso anula completamente a possibilidade da experiência parecer maçante.

Por mais que Yuppie Psycho saiba fazer um ótimo início de jogo com mistérios maravilhosos, a resposta que ele dá aos mesmos é bem fraca. O final do jogo deixa muito a desejar e os plots com as respostas dos mistérios, por mais que sejam legais, não tem tanto impacto. Eu sinto que se algumas revelações importantes da história fossem reveladas de uma forma mais dramática ou melhor dirigida, eu iria curtir muito mais o final do game, mas não foi o caso. Com certeza a conclusão da história não atende às expectativas que a mesma cria no seu início. Falo isso tudo com muito peso no coração porque eu tava completamente apaixonado pela história no início dela, mas... fazer o que né?

Além da história, outro ponto a se criticar é o posicionamento de alguns itens desse jogo que chegaram até a atrapalhar o meu progresso pra fazer um dos finais. Teve um momento em que eu tive que literalmente voltar o meu save porque eu não peguei UMA caixa (item insignificante) que era obrigatória para concluir um dos finais que eu queria.

Apesar de seus defeitos, Yuppie Psycho é sim um jogo muito bom e que eu recomendo bastante. Muito acima de seus problemas, a história desse jogo levanta discussões super relevantes em seu subtexto que com certeza deveriam ter mais atenção na nossa sociedade. É muito clara a dedicação e o carinho que os devs desse game colocaram nele e eu espero fortemente que o próximo jogo dessa equipe (Baroque Decay) seja espetacular, tendo em conta que eles melhoram muito a cada jogo publicado.

Nota: 7/10

Esse jogo ser considerado o Ultimate Game of All Time não me surpreende nem um pouco, ele merece esse título. Não só porque tudo nesse jogo é ótimo, mas também porque ele pega todos os conceitos e ideias que fazem o video game ser o que é desde sua criação até os dias de hoje e dá um significado completamente único pra eles. Mas o que de longe mais me encanta nele é a forma como sua narrativa se mescla com seu game design, criando uma mensagem poderosíssima sobre persistência. Dark Souls é masterpiece.

Nota: 10/10

Tocante, dramático e perfeito. To the Moon acerta em tudo que ele se propõem a ser.

Atenção: essa review possui leves spoilers da trama.

Primeiramente, a forma como a história é contada é simplesmente genial. Acompanhamos a vida de John, começando das suas memórias mais novas (de quando ele já está idoso) até as mais velhas (de sua infância). O que brilha aqui, é que o jogo vai aos poucos entregando fragmentos da história da vida do personagem, pra só depois encontrarmos as respostas desses fragmentos em suas memórias mais antigas, apresentando todo o drama para o jogador começando do final e terminando no início.

Também somos guiados pelas memórias do idoso por dois protagonistas com uma presença muito forte e, principalmente, muito humanos. A personalidade, o carisma, a interação entre eles e os defeitos de cada um são muito identificáveis e reais. É como se eles realmente fossem pessoas no meio daquela situação que veem as memórias do John de fora, junto do jogador, por mais que eles participem ativamente da história.

Mas o que de longe mais me surpreendeu em To the Moon é como os sentimentos, expressões e pequenos gestos dos personagens são tão bem representados dentro de um jogo pixelado. As leves pausas nas falas, mudanças de animação e ações dos personagens entregam muito de cada um deles, representando seus trejeitos e comportamentos. Essa ferramenta que a história utiliza não é só um detalhe bem feito, como também algo que se torna essencial pra desenvolver alguns personagens, como a River, por exemplo, que possui Síndrome de Asperger e tem sua condição muito bem retratada por essa ferramenta de roteiro.

Não só toda a história do jogo é incrível como também as outras coisas que complementam ela, como a arte e a trilha sonora maravilhosas que o jogo possui.

A única coisa que eu queria que fosse melhor nesse jogo é a construção dos personagens secundários que poderiam ter sido mais explorados. Somos apresentados a alguns coadjuvantes ao longo da história com muito carisma mas que poderiam ter tido mais tempo de tela e participação no enredo. Isso nem é necessariamente um defeito, é só uma observação de algo que eu queria que fosse melhor.

To the Moon não é só lindo, como também é uma aula de como se contar uma história e criar detalhes que a deixam ainda mais incrível. Obra de arte.

Nota: 9/10

Dark Souls 2 não é tão ruim quanto você pensa.

Muito se falou na época de lançamento desse jogo e se fala até hoje sobre ele ser meio merda e, sinceramente, eu entendo perfeitamente quem pensa dessa forma. Ao colocar esse Dark Souls ao lado de qualquer um da franquia é perceptível a diferença de qualidade. Realmente parece que o Miyazaki (criador de Dark Souls que não participou diretamente da criação desse) consegue deixar bem marcada sua própria identidade nos jogos que ele faz. Porém, por mais que esse segmento da franquia não seja tão bem visto, ele não é completamente descartável e tem sim seus pontos positivos.

A essência da exploração e progresso de um jogo Dark Souls está presente aqui e funciona muito bem. Cada área nova tem suas particularidades e é interessante vislumbrar esse mundo pela primeira vez, seja descobrindo um lugar novo que você não conhecia ou interagindo com os NPCs e entendendo suas histórias.

Inclusive, esse é outro ponto memorável desse jogo, os NPCs. Cada um deles tem uma história interessante e legal de se ouvir, além de muita presença e carisma. Existem também alguns plots que acontecem com esses personagens ao longo do jogo que são realmente ótimas ideias atribuídas a personagens que poderiam muito bem ser tão triviais.

Além disso, existem vários cenários muito bonitos que são dignos de apreciação quando você os observa de longe e algumas áreas específicas que são visualmente muito bem pensadas.

Outra coisa que se salva nesse jogo é sua história que, apesar de não ser intrusiva (assim como todos os outros jogos da franquia), é bem legal e vale a pena pesquisar sobre ela na Internet.

Eu resolvi listar as coisas boas do game primeiro pra quebrar um pouco a ideia de que ele é 100% ruim, mas realmente, seus pontos negativos não tem como ser ignorados.

Para começar, o fator "difícil" desse jogo é simplesmente ridículo. Diferentemente dos outros jogos da franquia em que a dificuldade está atribuída a um game design bem planejado e lutas com chefes que possuem coreografias bem pensadas onde você precisa decorar os padrões do inimigo para vencê-lo, a dificuldade desse jogo é unicamente resumida em quantidade. O que mais acontece nesse jogo é você estar tranquilo lutando com o chefe da área um a um, até o meliante do nada tirar um espelho mágico do cu e invocar quinze bixo diferente pra te atacar ao mesmo tempo. Eu não tô brincando, 90% dos chefes dessa joça quando não tem uma hit box bizonha de grande, tem várias crias insuportáveis que só servem pra tampar o fato de que os desenvolvedores tiveram preguiça de fazer uma boss fight bem feita (isso pode ter acontecido por falta de recursos na produção também, nunca se sabe). Para falar a verdade, os únicos chefes realmente bons desse game não são nem do jogo principal e sim das DLCs.

Outra coisa ruim que eu não pude deixar de notar nesse jogo é que o design dos inimigos são bem abaixo do padrão Dark Souls. A verdade é que a maioria deles se resumem a monstros com armaduras, sem muita criatividade. Alguns são grandões, outros baixinhos, mas todos são simplesmente genéricos. Até quando aparece um bixo que não é só um monstro de armadura e tem alguma coisinha diferente, não é bom de verdade. Todos são medianos pra baixo.

Agora que eu pontuei toda minha opinião sobre esse game, eu posso finalmente dizer que apesar de tudo, Dark Souls 2 é um jogo legal. Eu não digo isso só por ele ter sido meu primeiro Souls Like, ele é genuinamente um título em que você pode ter boas experiências. Eu mesmo tenho mais de 150 horas nele e não fiz tudo que eu podia ter feito, ele ainda pode ser divertido. Fato é que esse é o pior Dark Souls, mas ser o pior em uma franquia incrível como essa não significa necessariamente que seja um jogo, no geral, ruim. Recomendo!

Nota: 7/10

Esse jogo é uma das memórias mais antigas que eu tenho e muito provávelmente foi um dos primeiros contatos que eu tive com um vídeo game, por isso farei essa review com todo amor e carinho do mundo.

Começando com o básico: a arte, as músicas e as ideias desse jogo são bem legais, principalmente as dos poderes. A ideia de juntar os elementos coletados dos inimigos e ir descobrindo aos poucos o que a mistura de cada um faz é linda. Essa mecânica intriga o jogador logo de cara a descobrir os elementos por conta própria, sem ser maçante ou tediosa, de maneira que uma criança conseguiria facilmente ficar entretida. A maioria dos poderes são bem divertidos e criativos, além de serem muitos. Existem tantas misturas de elementos nesse game que alguns deles eu só fui descobrir que existiam já quase zerando o jogo.

Já na parte da história eu devo dizer que fiquei um pouco decepcionado. A ideia daqueles olhos bizarros do inicio possuindo os amigos do Kirby é tão legal que poderia ter sido mantida o jogo inteiro. Eu adoro esse balanço que alguns jogos/desenhos fazem de misturar algo infantil com bizarro, pena que aqui os devs resolveram descartar essa ideia e usá-la só no primeiro mundo. Definitivamente uma boa ideia que foi mal aproveitada (até porquê o resto dos chefes são bem genéricos e esquecíveis).

A decisão de ter feito o Kirby conhecer todos os amiguinhos dele no primeiro mundo logo de cara também é bem mal pensada. Seria muito mais interessante se ele encontrasse esses personagens ao longo dos mundos e que seus minigames aparecessem só depois que ele salvasse eles. A real é que os desenvolvedores colocaram todas as melhores ideias no primeiro mundo e fizeram com que os outros 5 ficassem bem mais genéricos e repetitivos.

Algo que também me deixou meio indignado é como o game design desse jogo não aproveitou do jeito certo sua principal mecânica: os poderes. Colocar momentos em que você é obrigado a estar com uma mistura de elementos específica para pegar um cristal é ridícula. O jogo deveria recompensar o player por descobrir cada mistura de poderes do seu próprio jeito e ritmo e não puni-lo por não estar com uma mistura completamente random num momento extremamente aleatório.

Anyway, é muito louco estar fazendo uma review com 18 anos de um jogo que eu joguei quando eu tinha 4. Kirby 64: The Crystal Shards marcou minha infância e por isso eu guardo ele com muito carinho no coração. Toda vez que meu pai colocava esse game no emulador de nintendo que tinha num PC velho lá em casa, eu brilhava meus olhos e ficava encantado com a possibilidade de poder misturar vários poderes diferentes e usá-los. Eu era tão novinho quando eu joguei isso que eu nem sabia o que era Kirby e me referia a ele como "o jogo da bolinha rosa". Mesmo assim, as lembranças de eu jogando esse game ficaram tatuadas na minha mente pra sempre. Hoje, depois de 14 anos eu pude rejogá-lo inteiro e me aproximar daquele lado mais infantil e inocente que eu tinha deixado pra trás através das memórias que antes estavam soterradas. Reatar fases da vida através de uma experiência com um jogo, isso sim é arte, e Kirby fez isso com excelência na minha vida.

Nota: 6/10

terminei com minha namorada e estou triste

Cura de um dia ruim, essa é uma das primeiras coisas que vem à minha cabeça quando penso nesse jogo e, com certeza, não sou o único que pensa assim. O fato de Stardew Valley ser tão relaxante e gostoso de jogar se deve ao seu game feel quase perfeito. As músicas, os sons, as mecânicas... Tudo nesse jogo anda em harmônia para fazer você ter uma boa sensação jogando ele. Aqui não existe muita cobrança ou punições severas, somente um ambiente calmo e confortável. As vezes você pode se deparar com uns probleminhas na jogabilidade ou em algumas outras coisinhas mas, no geral, esse jogo é maravilhoso. Sinta-se abraçado por ele.

Nota: 9/10

Uma das narrativas mais lindas que já vi em um vídeo game. É normal jogar um jogo da franquia de God of War esperando algo incrível, mas esse jogo foi além. A decisão de transcrever as relações dos deuses mitológicos para conflitos familiares foi perfeita para fazer uma história baseada no desenvolvimento dos personagens. Eu acho incrível como a história desse game consegue fazer o Kratos, um personagem tão antigo, continuar se desenvolvendo tão bem, sem ficar pra trás. A relação dele com o Atreus cresce tanto nesse jogo, trazendo momentos tão lindos, que eu não consegui conter minhas lágrimas em uma das cenas deles. Tanto os personagens antigos como os novos tem boas construções e desenvolvimentos, sempre trazendo consigo mensagens e discussões dentro de suas histórias, por isso eu achei esse jogo tão lindo. Apesar de ter o nome de uma guerra no subtítulo desse game, ele é acima de tudo, uma história sobre pessoas e relações. Na minha sincera opinião, esse é o ápice de God of War até agora. A gameplay de combate está melhor do que nunca, jogar tanto com o Kratos quanto com o Atreus é uma delícia. No início do jogo o ritmo da história dá umas freiadas e a quantidade de diálogos expositivos é um ponto negativo, mas isso não estraga a grandiosidade que esse jogão é.

Nota: 9/10

Eu sei que muita gente curte muito esse jogo, mas sinceramente, minha experiência com ele foi bem ruim. A história e as dublagens dos personagens são sem sombra de dúvidas os pontos mais altos desse game, mas eles são rapidamente suprimidos pela quantidade de coisa que acontece nesse jogo o tempo todo. Existem momentos em que você precisa diminuir o volume de certas coisas numa história para valorizar outras e BioShock claramente não soube fazer isso. Foram vários os momentos em que enquanto aconteciam plots e cenas super dramáticas, eu não conseguia prestar atenção nelas porque vinham alguns inimigos completamente random pra atrapalhar. Eu sinto que esse jogo tentou adicionar tanta feature e abraçar tanta ideia diferente que ele virou um Frankenstein e, as vezes, menos é mais. Se o jogo focasse mais na narrativa e fosse para um lado mais survival horror onde você não precisa dar 10 tiros no inimigo mais fraco pra ele morrer, ele seria 100 vezes melhor. O ritmo da narrativa e o game design também são pontos bem baixos aqui. Minhas expectativas pra esse jogo estavam muito altas e me doeu muito ver tantos conceitos e discussões tão interessantes serem mal aproveitadas.

Nota: 6/10

De início é bom deixar claro que apesar do jogo ser gratuito e antigo, ele não deixa de ser uma das melhores experiências de terror da década passada.

O que de longe mais me impressionou nesse jogo foi seu game design masterpiece que consegue te fazer se borrar de medo só com a forma como os bichos são posicionados no mapa, sem uso de jump scares ou qualquer outra forma de assustar barata (edit: na real esse jogo tem um jump scare bem apelativo logo no início dele, mas tirando esse caso, não me lembro de ter mais).
Além do game design, a trilha sonora, o design dos monstros e a história intrigante desse jogo são um ponto bem alto.

Apesar de todos esses pontos positivos, alguns bugs bobos podem acabar te atrapalhando um pouco na gameplay, como por exemplo as portas desse jogo que tem um raio de interação muito maior do que deveriam.
Você ser obrigado a assistir a mesma cutscene toda vez que morre pra um boss também é sacanagem. A real é que a maioria dos defeitos desse jogo são coisas tão bobinhas e fáceis de resolver que eu me questiono até se os devs deixaram isso no jogo deles propositalmente.
Outro pequeno defeito notável é o combate corpo-a-corpo com os monstros que simplesmente não funciona de tão injusto que é. Isso faz com que o jogo indiretamente te obrigue a usar uma arma de fogo.

No geral, Cry of Fear é uma ótima experiência de terror que eu recomendo muito. Definitivamente foi o jogo de terror que mais me deixou com medo. Sério mesmo, alguns sustos desse jogo são memoráveis.

Nota: 8/10

Esse jogo definitivamente faz jus ao popular título que ele tem de pai dos jogos indie. Saber que um cara sozinho fez isso tudo em 1999, numa época em que o termo jogo independente nem existia, é muito inspirador. Todo o carinho e amor atribuídos ao desenvolvimento desse game é nítido em todos os momentos dele. A gameplay funciona muito bem e é super divertida, o level design é muito inteligente sabendo ser justo com o jogador e principalmente, a história tem um ritmo muito bom e é super envolvente. Alguns personagens e situações poderiam ter sido melhor construídos, o save manual as vezes atrapalha e o fato de você ser obrigado a ver os mesmos diálogos de uma boss fight toda vez que morre é bem chato mas, mesmo assim, todos esses defeitos podem ser relevados por causa da época que o jogo foi lançado. Eu achei o game muito divertido do início ao fim e posso afirmar que com certeza, o mesmo envelheceu super bem.

Nota: 7/10

Eu meio que devorei os dois jogos dessa franquia em papo de 4 dias. Se teve alguma outra vez que eu fiquei tão obcecado por um universo assim, eu não me lembro. Acho que a direção de arte desse jogo é a mais linda que já vi em um vídeo game. Tiveram vários momentos que eu simplesmente não conseguia seguir andando nos cenários sem antes parar uns 5 minutinhos pra aprecia-lo. Assim como o primeiro, esse jogo é uma obra prima.

Nota: 10/10