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Adios

2021

Não tankou e foi de base.

Adios se destaca por meio de uma complicada narrativa moral. Os personagens são mostrados como complexos mesmo com um curto tempo de game, e é fácil se envolver emocionalmente na vida desse fazendeiro.

No entanto, a interatividade limitada realmente pesa na experiência, pois o jogo se arrasta em mecanicas batidas. As escolhas de dialogos que na teoria "mudaria" algo na história é simplesmente desleixada (Tem dialogos que você nem pode escolher e o jogo nem te explica o motivo).

A arte e gráficos do game claramente sofrem com a falta de polimento e acabam sendo simplesmente feios.

Existia uma tentativa boa de narrativa aqui, mas é tudo tão superficial e raso que não convence e não prende o player.


PRÓS:
- Narrativa forte e realista (porém curta e rasa).

CONTRAS:
- Pouco esforço em desenvolver a narrativa e os personagens.
- 0 divertido.

Um dos melhores jogos de corrida que já joguei.

Sempre gostei muito de jogar os títulos do "Forza Horizon" porque a vibe que o jogo propõe funciona MUITO BEM (Já no primeiro Forza Horizon os gráficos e a direção de arte já tinham uma atenção MUITO LEGAL para um jogo de corrida...fora que o jogo sempre soube entregar a ideia de ser um festival de música, com corridas, sempre em países diferentes da Europa).

Os jogos da franquia sempre se importaram em ter um bom trabalho de áudio. A trilha sonora contando sempre com rádios de gêneros musicais diferentes e tendo ÓTIMAS MÚSICAS (Isso que eu nem falei da dublagem e tradução em PT-BR que sempre foi muito boa).

Dito isso Forza Horizon 4 consegue elevar no máximo o que é ser "um jogo de corrida de mundo aberto." É surreal a quantidade de coisas que esse jogo tem. Inúmeras corridas com vários estilos diferentes (Algumas um pouco repetitivas, mas destaque aqui pras corridas de exibição que você corre até contra um TREM).

O maior acerto do jogo e a maior novidade é que TUDO muda conforme passam as quatro estações do ano, o que vai muito além de algo cosmético. Se é bonito ver a neve caindo e acumulando, lembre-se que as pistas, tanto de asfalto quanto de terra, ficam mais escorregadias, Na primavera, a quantidade de chuva cria poças em todos os lugares e passar por elas significa perder velocidade, e assim sucessivamente para as outras duas estações (É simplesmente genial pois o jogo vira outro).

A única coisa que incomoda no game é as propagandas de DLCs e conteúdos adicionais aparecendo do absoluto nada no meio da tua gameplay (E talvez a repetitividade em algumas poucas corridas).

Forza Horizon 4 talvez seja o auge dos gráficos num jogo de corrida, tendo um visual impressionante -- talvez o melhor do Xbox One até hoje -- E ainda por cima LOTADO DE CONTEÚDO.


PRÓS:

- As quatro estações do ano mudarem o jogo.
- MUITO conteúdo de jogo.

CONTRAS:
- Propagandas de conteúdos pagos do jogo durante a gameplay.
- Não tem multiplayer local.

Essa daí foi a pedrada mais tenebrosa que já me lançaram, sem massagem, meu pai amado...

Eu estava olhando jogos de ps3 pra jogar e eu achei esse jogo e pensei "akibas trip?!, deve ser um jogo rpg slice of life com aspectos sobrenaturais", comecei a jogar o jogo e veio um carinha e começou a bater em mim e rasgou minha roupa, eu peguei um violão e comecei a bater nele até ele ficar quase pelado, então eu percebi que o trip não era de viagem e sim strip.

Modo história num jogo de lutinha pra GBA de 2004???

Infelizmente a verdade sobre os jogos de WWE de GBA é essa: Os 3 jogos são iguais! É até absurdo pensar que o WWE Road to Wrestlemania X8 foi lançado 2 anos antes deste título e mesmo assim os jogos são praticamente iguais.

O modo história é o coração e a alma do jogo. Aqui você escolhe qualquer um dos 16 lutadores disponíveis e o controla, tentando subir no Ranking ou do RAW ou do Smackdown. Depois de alguns torneios preliminares de qualificação, você terá a oportunidade de competir pelos cinturões. Os tipos de luta variam de acordo com o evento, mas existem seis variedades: Normal Match, Tag-Team Match, Cage Match, Submission Match, Hardcore Match e o Royal Rumble. Depois de ganhar os três cinturões de um show, você pode mudar de time e tentar fazer o mesmo.

Vencer os vários oponentes não é muito difícil, uma vez que você domina os controles, mas algo interessante no game é que para entrar em um torneio, você tem que primeiro impressionar Paul Heyman ou Eric Bischoff ganhando audiência alta e classificações (O jogo te mostra que existem várias maneiras de fazer isso na luta).

PORÉM, o maior problema do game é que as lutas são SUPER CHATAS. Todo lutador tem a mesma variedade básica de socos, tapas e chutes. A única coisa de fato diferente é que todo lutador tem seu próprio finalizador exclusivo. Mas tudo isso se torna bastante sem sentido, porque os principais acontecimentos dentro do ringue envolvem o uso repetido dos mesmos movimentos...

WWE Survivor Series só vale a pena se você for um fã dedicado de WWE (E OLHE LÁ!).

PRÓS:
- Modo história (Mesmo sendo apenas várias lutas em sequencia).

CONTRAS:
- Gameplay repetitivo.

[Steam]

eu já tinha zerado pelo menos umas 4 vezes, e nunca cansa, nunca me cansa ouvir as mesmas voice lines, ver a mesma história que já vi, ver os mesmo puzzles e chorar na mesma musica final, sempre. É uma obra de arte, e terminou perfeitamente.

Echochrome tem um conceito muito bacana que se perde no tom monótono da direção de arte e som.

É daqueles jogos geniais cujo conceito vai cansando muitas vezes porque como produto ele precisa entregar uma certa quantidade de "conteúdo" pra justificar sua precificação.

Uma duração mais reduzida teria feito dele um título mais sólido, além de uma variação maior da trilha sonora.

Simplesmente um dos melhores soulslike que já joguei em toda minha vida, tudo que a série precisava era disso, um mundo aberto para exploração e diversas coisas para se fazer, não focando em apenas upar seu nível de personagem e arma, contando com diversas coisas que podem ser feitas em seus summons, craft de equipamentos importantes para você no decorrer do game. Me estressei bastante mas valeu muito a pena, a linhagem final me deixou muito contente com tudo, os bosses, desafios que precisei passar.

Agora nem todo jogo é perfeito, jogo com diversos stutterings, problemas de queda de frame, delay, alguns bosses com hitboxes tão absurdas que nem estando de frente pra você, tá tomando dano sem saber como, o que mais me incomodou também é a dificuldade extrema exagerada pro fim do game, onde você combate com inimigos de hp absurda e movesets bem toscos.

Um tema comum em todos os jogos da FROM é a extensão de uma era de ouro que já deu o que tinha pra dar: sempre há uma chama/árvore/nação defasada que apenas beneficia uma classe dominante desesperada pelos resquícios de poder que lhes restam, e o jogo sempre indica que não devemos temer o apagar da chama - o caos e a escuridão que procedem são um sinal do desconhecido, de revolução, um mar negro de potencial ilimitado.

Elden Ring mantém a chama acesa, os louvores e horrores de tudo icônico produzido pela FROM Software nesta década são aqui não só preservados em labaredas âmbar, mas esticados, paulatinamente, uma nova extensão de mapa de cada vez, até o limite de ruptura, a tensão desta distensão indicando o quão cansativo tudo isto já está. O pecado do excesso é a lei fundamental que rege este universo: a árvore brilha imponente, as vistas prometem maravilha infinita; os castelos nunca foram maiores e os bichões nunca tiveram tantos braços e um arsenal tão variado para te esmiuçar; e no fundo disso tudo sinto que tudo está, pouco a pouco, se tornando oco. Uma casca dourada que lentamente se enche de poeira.

Adendo, alguns meses depois:

Reconheço que estava fadigado e indisposto a engajar com o jogo sob os termos dele, e que o cansaço da repetição continua sendo um defeito que provocou parte desta impaciência. Ainda assim, não tenho como negar a grandiosidade de todo o esforço, e agora reconheço como o maximalismo da execução acabou gerando memórias que se mantém firmes, imponentes em minha mente - o corpo de Godwyn é uma visão que me assombra quase diariamente.

O combate, que me estressava em como me forçava a engajar com o jogo além do kit básico de verbos, me ganhou na mentalidade de briga de bar que ele quer instaurar: quando achava que estava “trapaceando” por usar espíritos e cheeses, não pensava que estava jogando o jogo, e sim indo pela rota menos satisfatória para ver o final logo. Agora percebo que era a famigerada “intended experience”.

O jogo pediu parte de mim em um momento em que não estava disposto a ceder; não obstante, eventualmente, o tempo erodiu as barreiras do mau humor e agora vislumbro o quão especial toda a experiência é.

Um dos piores jogos que joguei em toda minha vida.

Quadros como microcosmos recursivos; iconografia vaga o suficiente para entendimento imediato - as obras também têm que servir de puzzles, afinal - sem perder o impacto emocional. Uma aventurinha que diversas vezes me deixou maravilhado com sua beleza e inventividade, que todavia não me tocou daquele jeito intangível.