Jogo indie da Ubisoft (WTF?!)
O jogo é muito bonito e te faz imergir no período da primeira guerra bem fácil. É legalzinho completar as pequenas missões, apesar de serem bem simples. E a história vai te prender do início ao fim, os personagens tem um belo carisma e você passa a se importar com eles bem rápido até.

Primeiramente, o jogo é bem ultrapassado. Tanto hoje, em 2022, quanto quando ele saiu, em 2007. Talvez até na década de 90 ele já seria ultrapassado. Ele precisa mesmo do remake que a CD anunciou.

Mesmo sendo ultrapassado, o jogo não é de todo ruim. A jogabilidade exige um tempo pra você se acostumar, mas não é complexa, difícil ou horrível como falam. É só estranha. E a partir do meio até o fim, ela se torna muito fácil se tu upou seus atributos bem.

Também, diferentemente do que costumam falar do jogo, a alquimia não é complexa. Basta apenas coletar tudo que é planta que tu achar enquanto explora e saquear os corpos dos inimigos e monstros e guardar as bases alcóolicas. Pronto, tu não precisa nem pensar na alquimia pelo resto do jogo.

Eu particularmente achei a história bem fraca, principalmente se tu comparar com os livros. Eles tentaram seguir a partir do último livro, mas deram umas desculpas bastante fraquinhas pra lore. Porém, as quest secundárias são legais e é interessante como eles lembram de certos acontecimentos dos livros pra ter como base pra novas missões.

Acho que por ser o primeiro projeto da CD e saber que eles melhoraram muito no 2 e principalmente no 3, não é necessário julgar pesadamente os gráficos. Muitas skins de personagens se repetem e as vezes tu confunde um com o outro, mas nada que atrapalha realmente. Já a soundtrack é boazinha, passa o ar medieval sem nenhum problema, e eles até reutilizaram algumas nos jogos seguintes pelo que ouvi.

Enfim, recomendo o jogo?
Eu diria que depende. Se tu leu os livros e gostou e quer ver como eles continuaram a partir do fim de A Senhora do Lago, vai fundo. Se tu jogou o 3 e quer ver mais sobre a franquia, também recomendo, porém avisando que não tem a mesma qualidade do 3, obviamente. Mas se tu quer começar a franquia direto pelo 1 e não quer ler os livros, pra você eu recomendaria ir direto pro 2 ou pro 3 e esperar o Remake desse, você pode gastar muito a cabeça com os probleminhas do jogo e desistir da franquia por causa disso.

Só pela capa dá pra ver a evolução do Witcher 1 para o 2. Basicamente todas as desculpas que existiam pra tu não jogar o primeiro deixaram de existir com o 2.

Gráficos muito melhores e outra jogabilidade totalmente diferente do 1, com uma pegada mais Dark Souls. Você simplesmente não pode só ir pra cima do inimigo e spammar o botão de ataque, como num Hack and slash, você precisa esquivar e defender no tempo certo, usar os sinais e as poções na hora certa. Inclusive, os sinais de bruxo foram muito bem aproveitados, é realmente necessário usar todos eles em diferentes momentos, em diferentes tipos de luta. Ao contrário do primeiro jogo, que tu precisava apenas upar uma ou duas magias e nem sequer usar as outras, como eu fiz.

Outro aspecto claramente melhor é a história, o segundo conseguiu pegar a vibe dos livros e dar pro jogador uma história que faça sentido com o material base ao mesmo tempo que te fisga e prende até o fim. Um pecado do 1 é que personagens importantíssimos, como a Yennefer e a Ciri, que são basicamente as protagonistas da saga, mal são sequer citadas. Mas aqui no 2 não, elas não aparecem diretamente, mas estão muito bem inseridas na lore. Claramente preparando terreno pro Witcher 3. Também, os personagens que vieram dos livros foram muito bem caracterizados e fazem decisões que estão de acordo com a personalidade deles.

Mas nem tudo são flores. Pessoalmente eu não curti as Side Quests e os contratos, apesar de serem mais bem trabalhadas e melhores que o do primeiro, você simplesmente não tem a vontade de fazê-las. O mapa já é pequeno, mas o jogo não incentiva muito a exploração. É cansativo ir atrás de itens específicos ou juntar uma certa quantidade de alguma coisa. No Witcher 1, apesar de 95% das Side Quests serem assim: vá lá e mate 5 bichos, por exemplo, você ainda tinha vontade de sair explorando as áreas e cumprir o contrato. Era satisfatório explorar tudo de uma área e muitas vezes você cumpria as missões antes mesmo de elas serem dadas a você.

O sistema de Save muitas vezes é ridículo. Tu morre pra um boss, por exemplo, e tu pode voltar pra um save de 20 minutos atrás, que tu tava começando a fase ainda. Então tome cuidado, salva a cada 5 minutos ou a cada porta que entrar. Eu devo ter perdido umas 2 horas nessa brincadeira.

Por fim, outro pequeno "downgrade" em relação ao 1, são os mini-games das tabernas, principalmente o de lutas e o Poker de dados. Nas lutas em Witcher 1 tu realmente tinha que ir lá e meter a porrada no NPC, era quase a mesma mecânica do combate. Aqui eles só botaram quick time events pra cada luta. O que no começo até é divertido, mas depois de umas 4 lutas fica muito chato. E o Poker de dados do 1 mostrava os resultados dos dois lados e era só tu ver quem tinha maiores chances de vencer. No 2, eles tiraram essas interfaces e tu tem que ver o seu resultado e a do adversário, que fica mais cansativo se tu não souber as regras.

Enfim, o jogo é bom. Desafiador, com uma história boa e personagens muito bem feitos.

Incrível simplesmente.

Mundo aberto é outra coisa por causa do Witcher 3. Você se importa com cada missão secundária, cada personagem, cada trama. É muito bem feito tudo. As músicas são ótimas e já fazem dias que estão ecoando pela minha cabeça, o tema de Skellige é BOM PRA CARAMBA.

Não tem um defeito nesse jogo. E se tivesse, eu passaria pano até a morte.

Não tem mais nada o que falar, não há como explicar o quão bom o jogo é. Só tem como experienciar.

Caramba, que DLC delícia. Me entreteve do início ao fim, joguei quase sem piscar. Personagens muito bons mesmo, narrativa ótima.

Eu só não gostei do jogo ficar te empurrando pra Shani umas 10 vezes seguidas, meio que ignorando se tu escolheu ficar ao lado da Yennefer ou da Triss. Mas enfim, melhor que muito jogo inteiro por aí.

E assim se encerra a minha jornada com Witcher.

Já é banal falar o quão ótimo o jogo e suas DLCs são, por isso não vou repetir o que todos falam. Será difícil achar agora outra obra tão cativante quanto, mas é isso... Esperar o Vazio de zerar Witcher passar e ir pra próxima.

Só falar que o Regis é um baita personagem, desde os livros eu gosto dele. E nessa DLC eles trouxeram ele de volta e mantiveram a mesma essência do cara. Admito que senti falta de uma referência à Hansa do Geralt, afinal foi algo que marcou muito os dois personagens. Nem precisava fazer muito, talvez uns diálogos falando sobre a Milva, o Cahir, a Angoulême. Seria um presentão. Mas enfim, é um jogão de qualquer jeito.

Um dos jogos da minha vida...

Os caras sabem como contar uma história, não tem como.

Experiência sensacional. Assim como toda obra única, eu a estragaria caso contasse o motivo de ser boa. Recomendadíssimo!

Em cada sala nova e em cada bicho esquisito e bizarro, eu me arrepiei todo. Foi uma bela experiência de terror.

Algumas músicas são bem chatinhas e repetitivas, mas várias delas são lindas e complementam bastante a atmosfera do jogo.

2018

Experiência visual e sonora fantástica.

A forma como conseguiram contar uma história apenas usando elementos visuais e simbologias, com a soundtrack dando suporte, é sensacional.

Achei muito satisfatório o Level Design, é incrivelmente fluido e acrescenta muito valor ao conjunto final.

História te bota pra refletir e faz você se perguntar "O que eu faria se perdesse meu refúgio nas horas difíceis?".

Recomendo com certeza.

Sou incapaz de julgar qualquer coisa desse jogo.

Pode falar o que quiser da Rockstar, mas ninguém supera tecnicamente os caras. A partir do GTA 3, só lançaram pérolas que estavam, no mínimo, anos na frente de qualquer outro jogo da época. E mesmo hoje, 13 anos depois, não é nada fácil encontrar um jogo tão divertido quanto Red Dead 1, é loucura que ele ficou preso na geração xbox 360/ps3 e mais loucura ainda que ele saiu nesses consoles.

Personagens muito bem escritos, a narrativa não te deixa piscar, gameplay não cansa e mesmo depois de zerar você quer continuar jogando. O final do jogo é simplesmente genial. Pra quem está acostumado com o humor do GTA, chega até a ser estranho um jogo da Rockstar que se leva tão a sério, mas o resultado disso é incrível.

Além da história principal, as missões secundárias são igualmente cativantes, até arrisco a dizer que gostei mais delas do que as que tem no GTA. Já ouvi dizerem que "o mapa do jogo é vazio", mas sinceramente prefiro mil vezes mais um mapa "vazio" porém com a garantia de que cada coisa que aparecer pra mim, sejam missões, eventos aleatórios, atividades, etc. são de qualidade, bem escritos e realmente valem meu tempo de lazer do que um mapa Ubisoft-like: um trilhão de missões e atividades genéricas que poluem o mapa com ícones e aumentam artificialmente o tempo do jogo.

Enfim, falar que apenas recomendo não expressaria 5% do que realmente eu queria expressar. Estou ansioso pro Red Dead 2, que é de conhecimento geral que é de um primor técnico absurdo.

Está longe de ser o jogo que eu mais joguei, mas com certeza é o jogo que eu mais vi outras pessoas jogando, desde vendo meu irmão quando eu era criança até séries no youtube e live streams.

Classicão. Mesmo com o ótimo remake que saiu agora, eu duvido que vão deixar de jogar ele.

Os temas das safe rooms de Resident Evil são uma maravilha. São tão calmas e passam um ar de segurança, como uma música que se colocaria pra uma criança dormir em um berço, mas também dão um sentimento de perigo constante, como um aviso de que a morte está chegando. E a safe room de RE4 e o tema do Mercador se destacam entre os outros Resident Evil, ouço já há anos.

Piorou em relação ao 2 Remake e pessoalmente esse jogo só me fez ter vontade de jogar o 3 original exclusivamente para ter propriedade pra xingar o remake, mas mesmo assim eu ainda acho que pra um jogo de ação com elementos de terror é até que bom.

Incrível o quão único Half-Life 2 é. Desde as armas, inimigos, mecânicas até a história, tudo é tão próprio e autoral que mesmo sem jogar por 10 anos tu ainda se lembra quando vê.

Eu gosto muito da variação de cenários e gameplay, uma hora o jogo parece ser de terror, com espaços fechados, munição limitada e os inimigos chegando bem perto de você, tendo até sustos em algumas partes. Em outra hora, o jogo é de ação desenfreada, um exército de inimigos pra você matar, explode helicóptero, munição praticamente infinita, etc. E não importa qual gênero o jogo encarna, ele faz tudo muito bem.

Apesar de ter gostado de alguns personagens, como a Alyx, eu admito não ter prestado muito atenção na história, muito por causa do ritmo do jogo. É bem difícil prestar atenção a um diálogo mais longo depois de ter horas de ação desenfreada. Mas eu ainda vou atrás de entender a narrativa.

O jogo apresentando novas armas é incrível, logo de cara você tem várias possibilidades, porém ele faz isso rápido demais e da metade pra frente do jogo ele não tem muita coisa nova, e isso deixa ele meio repetitivo e deixa um pouco chato. E pessoalmente eu me emputeci com algumas escolhas de game design, fiquei algumas vezes perdido sem nenhuma razão.

Mas sem dúvidas recomendo demais, é um daqueles jogos "obrigatórios" de tão clássico que é.