Meeeh, juro que eu tentei querer ter gosto pra jogar... Mas já é o terceiro dia consecutivo que eu tô me obrigando a jogar e não tá sendo legal simplesmente. Então, no auge duma dor de cabeça, eu droppo do vice city.
É obviamente inferior ao San Andreas em absolutamente tudo, mas desnecessário dizer isso, eu acho.
Por nunca ter jogado mas sempre ter ouvido falar muito bem, eu achei que era um jogo muito melhor do que é. Mas é isso, não bateu...

"Ain Osny, por que você está jogando um jogo da Barbie de mais de 15 anos atrás?", e o motivo é:
Quando bem criança, com uns 8 anos de idade, pedi um game de ps2 de presente. Meu bondoso pai foi lá e voltou segurando esta pedrada nas mãos e me entregou... Eu lembro de ter ficado absolutamente desapontado, eu estava esperando um GTA ou alguma coisa assim, mas fingi empolgação e agradeci pra não fazer pouco caso. Essa memória é tão viva na minha cabeça que eu sinto que poderia desenhar a capa desse jogo de olhos fechados, de tão profundo que foi a decepçãokkkkk
Então resolvi dar uma revisitada hoje pra ver como é esse jogo que fez parte dessa pequena e calorosa lembrança que volta e meia eu relembro e dou uma risada.

Minha conclusão final foi que esse jogo é uma cura para a tua insônia, tente se forçar a jogar isso depois dum gole de chá de camomila, tu capota em segundos. É tão chatinho que a tarefa de descrevê-lo é penosa, então nem vou tentar. Acho mil vezes melhor que qualquer jogo ultra casual mobile, mas ainda sim é bastante casualzão e monótono. Se esse jogo me trouxe algo de bom foi relembrar a ideia de que, às vezes, você precisa experimentar algo ruim pra voltar a dar valor para as coisas boas e entender mais porquê são boas.

Pra não dizer que não gostei de nada, os sons das Corruíras pessoalmente me pegaram muito. É um ponto fraco meu, eu amo som de Corruíra e só este aspecto mereceu 2 estrelas para mim.

"Eu era um Red Dead guy e ela uma Barbie Horse Adventures: Riding Camp girl".

Só pela capa dá pra ver a evolução do Witcher 1 para o 2. Basicamente todas as desculpas que existiam pra tu não jogar o primeiro deixaram de existir com o 2.

Gráficos muito melhores e outra jogabilidade totalmente diferente do 1, com uma pegada mais Dark Souls. Você simplesmente não pode só ir pra cima do inimigo e spammar o botão de ataque, como num Hack and slash, você precisa esquivar e defender no tempo certo, usar os sinais e as poções na hora certa. Inclusive, os sinais de bruxo foram muito bem aproveitados, é realmente necessário usar todos eles em diferentes momentos, em diferentes tipos de luta. Ao contrário do primeiro jogo, que tu precisava apenas upar uma ou duas magias e nem sequer usar as outras, como eu fiz.

Outro aspecto claramente melhor é a história, o segundo conseguiu pegar a vibe dos livros e dar pro jogador uma história que faça sentido com o material base ao mesmo tempo que te fisga e prende até o fim. Um pecado do 1 é que personagens importantíssimos, como a Yennefer e a Ciri, que são basicamente as protagonistas da saga, mal são sequer citadas. Mas aqui no 2 não, elas não aparecem diretamente, mas estão muito bem inseridas na lore. Claramente preparando terreno pro Witcher 3. Também, os personagens que vieram dos livros foram muito bem caracterizados e fazem decisões que estão de acordo com a personalidade deles.

Mas nem tudo são flores. Pessoalmente eu não curti as Side Quests e os contratos, apesar de serem mais bem trabalhadas e melhores que o do primeiro, você simplesmente não tem a vontade de fazê-las. O mapa já é pequeno, mas o jogo não incentiva muito a exploração. É cansativo ir atrás de itens específicos ou juntar uma certa quantidade de alguma coisa. No Witcher 1, apesar de 95% das Side Quests serem assim: vá lá e mate 5 bichos, por exemplo, você ainda tinha vontade de sair explorando as áreas e cumprir o contrato. Era satisfatório explorar tudo de uma área e muitas vezes você cumpria as missões antes mesmo de elas serem dadas a você.

O sistema de Save muitas vezes é ridículo. Tu morre pra um boss, por exemplo, e tu pode voltar pra um save de 20 minutos atrás, que tu tava começando a fase ainda. Então tome cuidado, salva a cada 5 minutos ou a cada porta que entrar. Eu devo ter perdido umas 2 horas nessa brincadeira.

Por fim, outro pequeno "downgrade" em relação ao 1, são os mini-games das tabernas, principalmente o de lutas e o Poker de dados. Nas lutas em Witcher 1 tu realmente tinha que ir lá e meter a porrada no NPC, era quase a mesma mecânica do combate. Aqui eles só botaram quick time events pra cada luta. O que no começo até é divertido, mas depois de umas 4 lutas fica muito chato. E o Poker de dados do 1 mostrava os resultados dos dois lados e era só tu ver quem tinha maiores chances de vencer. No 2, eles tiraram essas interfaces e tu tem que ver o seu resultado e a do adversário, que fica mais cansativo se tu não souber as regras.

Enfim, o jogo é bom. Desafiador, com uma história boa e personagens muito bem feitos.

Está longe de ser o jogo que eu mais joguei, mas com certeza é o jogo que eu mais vi outras pessoas jogando, desde vendo meu irmão quando eu era criança até séries no youtube e live streams.

Classicão. Mesmo com o ótimo remake que saiu agora, eu duvido que vão deixar de jogar ele.

Os temas das safe rooms de Resident Evil são uma maravilha. São tão calmas e passam um ar de segurança, como uma música que se colocaria pra uma criança dormir em um berço, mas também dão um sentimento de perigo constante, como um aviso de que a morte está chegando. E a safe room de RE4 e o tema do Mercador se destacam entre os outros Resident Evil, ouço já há anos.

2012

Quando eu comprava jogos de PlayStation 2 em alguma banquinha suspeita por aí e ficava folheando repetidas vezes aquelas capinhas de plástico mole dentro de uma caixa de acrílico - ao ponto de irritar o dono da banquinha -, frequentemente me deparava com a capa de Ico.
A capa europeia/japonesa é uma obra de arte, uma pintura digna de ser colocada em um quadro e pendurada na parede. Por sua vez, capa americana é COLOSSALmente feia. Não vi um 3D tão esquisito nem em filmes da Vídeo Brinquedo. É muito aquém do que o jogo é, do que o jogo entrega. Qualquer print in-game seria mil vezes melhor. Essa capa é considerada como uma das mais feias da história e condenou o jogo a ter vendas fraquíssimas nos lugares que vendiam com ela. Nunca tive a sorte de ver a capa europeia/japonesa e, assim como muitos outros, julguei o jogo pela capa e nunca passei perto de Ico na vida.
Nem me culpo por me afastar e nunca ter dado chance ao jogo e, ao invés disso, ter preferido os mesmos GTAs San Andreas Modificados, o mesmo Resident Evil 4 e os dois God of War de sempre. Acabou que a versão HD de ps3 tirou aquela aberração, não fazendo os olhos de quem vê pela primeira vez sangrar, e colocou essa capa linda que sempre deveria ter sido a definitiva.

Minha primeira impressão, logo de cara, foi "WOW, o quão cativante o jogo é!". O visual dele, a atmosfera desse ambiente gigantesco tanto dentro quanto fora do castelo, com muito espaço aberto, conseguindo explorar razoavelmente tudo, deixa um ar bastante agradável. E isso vai até o fim, é raro ver um mapa e cenário tão bem-feitos assim.
Com poucas linhas de diálogo, já é possível engajar na trama e começar a se fazer perguntas: "Quem são aqueles cavaleiros cobertos de roupa? Que lugar é este que trouxeram o menino? Por que trazem para cá crianças que nasceram com chifres? Como isso protegeria o vilarejo deles? Qual língua essa menina fala e de onde ela veio? Por que prenderam ela nesse lugar, se ela não tem chifres? Por que as sombras a perseguem e tentam tirá-la dali?" etc. Com menos de 10 minutos, sendo a primeira cutscene, a narrativa te acorrenta, te intriga genuinamente, te motivando a querer descobrir mais. Não é nem um pouco comum um jogo causar isso em tão pouco tempo, com a força e competência que foi.
Depois de umas 5 horas de jogo, no entanto, tudo o que eu acabei de falar sobre a narrativa DESAPARECE literalmente. Você conseguiria entender a história de ICO apenas ao ver as cutscenes iniciais e a parte final. Simplesmente mais nada é apresentado nesse meio-tempo, é apenas gameplay. Alguns podem gostar, eu achei uma pena, porque eu amo a forma como o jogo conta sua história, de forma sutil e lenta, deixando partes cruciais subentendidas e mistério maturando com calma.

Depois de cerca de duas horas de jogo, percebi alguns pontos que me desagradaram. Às vezes o jogo reutiliza mal os cenários e outras ele reutiliza genialmente. Em alguns momentos, eu não gosto como o jogo te força a ficar dando voltas pelo mesmo cenário como uma barata tonta, muitas das vezes não sendo particularmente claro - talvez pois eu não gosto tanto de plataforma. Você basicamente fica tentando até dar certo, puzzles assim não dependem da sua habilidade, do seu raciocínio, do seu esforço. É um jogo de advinha bobinho e sem sentido, chegando até a ser frustrante. Aumenta o tempo do jogo dum jeito estranho, desnecessário. Você zera o jogo em cerca de 6-7 horas na primeira vez e em menos de duas horas e meia na segunda. Não foi você que não prestou atenção no design, é só que você não adivinhou o que era pra fazer. Isso me fez largar o jogo com quinze minutos de jogatina muitas vezes, porque em alguns dias eu só queria me divertir um pouco e aparece um bagulho imenso e pouco intuitivo... Acaba que de cabeça cheia você não vai ter saco pra experienciar o que o jogo tem de melhor. Esse definitivamente não é um jogo pra você zerar em dias seguidos, pois em muitas das vezes ele não é divertido a ponto de tu continuar disposto a jogar. Existem as partes que ele engrena, e existem essas que descrevi. Até recomendo jogar ICO em paralelo com outro jogo mais descompromissado.
Olha, provavelmente você vai passar muita raiva jogando, em várias oportunidades. Respire fundo algumas vezes, feche os olhos e conte até 30, tome um chá ou uma água e repita pra si mesmo "o jogo é de 2001". Algumas coisas são datadas e você tem a chance de perder vários minutos se você não salvou ou não achou um save point. Eu mesmo já pensei em desistir várias vezes e ir jogar outra coisa e já deixei de jogar ICO durante alguns bons dias, chegando até a uma semana, mas algo sempre me fez voltar pro jogo para tentar novamente depois de esfriar a cabeça e estar mais calmo.
Não tenha vergonha de usar guias se ficar preso em alguma parte (spoiler: você ficará). Reitero, os puzzles desse jogo e brincar de Advinhe o Que Estou Pensando com seu priminho de 6 anos é a mesma coisa. Fiquei embasbacado com uma parte específica: há uma ponte que precisa ser baixada para Yorda poder passar. Explorando para resolver este puzzle, você encontra uma salinha cheia de bombas e uma fogueira próxima para acender essas bombas. Bem, assim como 2 + 2 = 4, você logo deduz que precisa acender a bomba perto da ponte para que ela caia com o impacto da explosão, e de fato você consegue fazer isso. Quando a bomba explode, no entanto, NADA acontece. Depois de uns 20 minutos tentando novamente isso e outras coisas, eu vi em um longplay que você precisa usar uma corda num cantinho para pular em cima da ponte e ela cair... Espera aí, quer dizer que a ponte desce com o PESO DUMA CRIANÇA DE 8 ANOS, MAS NÃO COM O IMPACTO DUMA BOMBA?????? Tudo bem, eu reconheço minha burrice ao não ter achado a corda que é fácil de ser vista, mas é sério que, mesmo tendo a chance de resolver o mesmo puzzlezinho de outra forma bastante lógica, simplesmente não dá?

Eu ouvi falar no quão influente ICO foi pra indústra em geral. De fato, você consegue reconhecer em ICO coisas que outros jogos também fazem. Por exemplo, uma característica que tanto ICO quanto Dark Souls tem em comum é o fato de você conseguir ver cenários e fases que você já passou, muito tempo depois de ter as passado. Além do fato de os cenários "se encaixarem" entre si dentro de um escopo muito grande: você passa da metade do jogo e libera um caminho para você voltar lááá no início do jogo. Isso enriquece a exploração ao passo que a incentiva. Explorar o castelo é bem satisfatório.
Ainda bem que a Yorda é fofinha e o modo como sua relação com o Ico é bem interessante, porque eu me senti jogando uma versão pesadelo extremo de Resident Evil 4 na qual o jogo inteiro é unica e exclusivamente você escoltando a Ashley e impedindo os ganados levarem ela embora. Definitivamente proteger a Yorda não é a melhor parte, mas pelo menos a dinâmica de ambos falarem línguas diferentes e mesmo assim um querer ajudar o outro - afinal, você precisa da Yorda pra passar de fase - faz valer a pena e você realmente sente a necessidade de protegê-la e dá um incômodo ver as sombras a levando embora enquanto você fica um tempo deitado no chão, por ter levado porrada.

Talvez eu tenha sido bem anacrônico em alguns momentos, talvez isso possa até ser um elogio ao jogo, ele é uma fonte da qual muitos jogos de hoje beberam. Então, julgar um jogo de 2001 comparando com jogos atuais e ainda sim ter uma visão positiva em geral e recomendar, é algo considerável.

Incrível o quão único Half-Life 2 é. Desde as armas, inimigos, mecânicas até a história, tudo é tão próprio e autoral que mesmo sem jogar por 10 anos tu ainda se lembra quando vê.

Eu gosto muito da variação de cenários e gameplay, uma hora o jogo parece ser de terror, com espaços fechados, munição limitada e os inimigos chegando bem perto de você, tendo até sustos em algumas partes. Em outra hora, o jogo é de ação desenfreada, um exército de inimigos pra você matar, explode helicóptero, munição praticamente infinita, etc. E não importa qual gênero o jogo encarna, ele faz tudo muito bem.

Apesar de ter gostado de alguns personagens, como a Alyx, eu admito não ter prestado muito atenção na história, muito por causa do ritmo do jogo. É bem difícil prestar atenção a um diálogo mais longo depois de ter horas de ação desenfreada. Mas eu ainda vou atrás de entender a narrativa.

O jogo apresentando novas armas é incrível, logo de cara você tem várias possibilidades, porém ele faz isso rápido demais e da metade pra frente do jogo ele não tem muita coisa nova, e isso deixa ele meio repetitivo e deixa um pouco chato. E pessoalmente eu me emputeci com algumas escolhas de game design, fiquei algumas vezes perdido sem nenhuma razão.

Mas sem dúvidas recomendo demais, é um daqueles jogos "obrigatórios" de tão clássico que é.

Sou incapaz de julgar qualquer coisa desse jogo.

Pode falar o que quiser da Rockstar, mas ninguém supera tecnicamente os caras. A partir do GTA 3, só lançaram pérolas que estavam, no mínimo, anos na frente de qualquer outro jogo da época. E mesmo hoje, 13 anos depois, não é nada fácil encontrar um jogo tão divertido quanto Red Dead 1, é loucura que ele ficou preso na geração xbox 360/ps3 e mais loucura ainda que ele saiu nesses consoles.

Personagens muito bem escritos, a narrativa não te deixa piscar, gameplay não cansa e mesmo depois de zerar você quer continuar jogando. O final do jogo é simplesmente genial. Pra quem está acostumado com o humor do GTA, chega até a ser estranho um jogo da Rockstar que se leva tão a sério, mas o resultado disso é incrível.

Além da história principal, as missões secundárias são igualmente cativantes, até arrisco a dizer que gostei mais delas do que as que tem no GTA. Já ouvi dizerem que "o mapa do jogo é vazio", mas sinceramente prefiro mil vezes mais um mapa "vazio" porém com a garantia de que cada coisa que aparecer pra mim, sejam missões, eventos aleatórios, atividades, etc. são de qualidade, bem escritos e realmente valem meu tempo de lazer do que um mapa Ubisoft-like: um trilhão de missões e atividades genéricas que poluem o mapa com ícones e aumentam artificialmente o tempo do jogo.

Enfim, falar que apenas recomendo não expressaria 5% do que realmente eu queria expressar. Estou ansioso pro Red Dead 2, que é de conhecimento geral que é de um primor técnico absurdo.

Um dos Hack and Slash mais lineares e com pouca liberdade que já vi, eu diria até que o jogo vira um Walking Simulator quando ele não é um HnS fraquinho.

Mas é também um dos melhores jogos de ação que já joguei. Se tu só quer lutinhas cinematográficas e guerrinhas com intriguinhas em uma ambientação muito bem-feita do Império Romano, isso aqui vai te entreter tanto quanto um bom filme de ação badalado por aí.
Pelo que vi, o jogo tem algumas imprecisões históricas e descaracterizações de personagens históricos, tipo o Nero e a Boudica, mas acho só deve incomodar se tu for um professor de história ou se importar muito com essas coisas.

Não curto muito Quick Time Event mas até que eles não incomodam tanto.
Os gráficos são bonitos até hoje, de fato surpreende que o game saiu já há mais de 10 anos.

Enfim, com esse jogo aprendi que ninguém falava Latim no Império Romano e todo mundo era fluente em inglês moderno, até os povos Celtas bárbaros. Geral devia fazer Fisk na época.

Queimei minha lingua na review de Zelda, não esperava um jogo melhor esse ano... Mas ainda bem que eu estava enganado.

Que jogo absurdo, cara... a liberdade de escolhas que ele te dá é simplesmente assustadora, você pode amigar e chamar pra party quem quiser dos personagens principais, assim como pode só deixar algum deles de lado e o ignorar, e até futuramente tomar escolhas que podem os matar. Você pode mudar as ideias dos personagens ao longo da história ou os deixar pensando como eles bem quiserem. Cada personagem tem motivações diferentes, tem objetivos diferentes, tem personalidades diferentes... E você escolhe como lidar com isso tudo. E culmina que cada um que jogar isso aqui tem uma relação diferente com cada personagem, seja gostando dele ou o deixando de lado ou o matando.

A exploração é magnífica, dá vontade de explorar cada cantinho, cada área nova que aparece, cada dungeon. E você se perde da quest principal muito fácil também, e mesmo que você passe dezenas, centenas de horas fazendo as side quests, você pode zerar mais vezes que irá encontrar coisas novas que não tinha se deparado antes.

Isso sem falar nas bangers que aqui tem de monte, Down By The River
e Twisted Force não saem da minha cabeça e não enjoa nunca, dentre outras várias também.

Não manjo muito de DnD, mas vi vários entendendores achando bom o sistema e não descendo a porrada, como algumas vezes acontece no nichokkk

Não vou achar ruim Zelda: TOTK ser o GOTY, mas vou torcer pro meu mano Baldur e seu Portão.

Em cada sala nova e em cada bicho esquisito e bizarro, eu me arrepiei todo. Foi uma bela experiência de terror.

Algumas músicas são bem chatinhas e repetitivas, mas várias delas são lindas e complementam bastante a atmosfera do jogo.

Primeiramente, o jogo é bem ultrapassado. Tanto hoje, em 2022, quanto quando ele saiu, em 2007. Talvez até na década de 90 ele já seria ultrapassado. Ele precisa mesmo do remake que a CD anunciou.

Mesmo sendo ultrapassado, o jogo não é de todo ruim. A jogabilidade exige um tempo pra você se acostumar, mas não é complexa, difícil ou horrível como falam. É só estranha. E a partir do meio até o fim, ela se torna muito fácil se tu upou seus atributos bem.

Também, diferentemente do que costumam falar do jogo, a alquimia não é complexa. Basta apenas coletar tudo que é planta que tu achar enquanto explora e saquear os corpos dos inimigos e monstros e guardar as bases alcóolicas. Pronto, tu não precisa nem pensar na alquimia pelo resto do jogo.

Eu particularmente achei a história bem fraca, principalmente se tu comparar com os livros. Eles tentaram seguir a partir do último livro, mas deram umas desculpas bastante fraquinhas pra lore. Porém, as quest secundárias são legais e é interessante como eles lembram de certos acontecimentos dos livros pra ter como base pra novas missões.

Acho que por ser o primeiro projeto da CD e saber que eles melhoraram muito no 2 e principalmente no 3, não é necessário julgar pesadamente os gráficos. Muitas skins de personagens se repetem e as vezes tu confunde um com o outro, mas nada que atrapalha realmente. Já a soundtrack é boazinha, passa o ar medieval sem nenhum problema, e eles até reutilizaram algumas nos jogos seguintes pelo que ouvi.

Enfim, recomendo o jogo?
Eu diria que depende. Se tu leu os livros e gostou e quer ver como eles continuaram a partir do fim de A Senhora do Lago, vai fundo. Se tu jogou o 3 e quer ver mais sobre a franquia, também recomendo, porém avisando que não tem a mesma qualidade do 3, obviamente. Mas se tu quer começar a franquia direto pelo 1 e não quer ler os livros, pra você eu recomendaria ir direto pro 2 ou pro 3 e esperar o Remake desse, você pode gastar muito a cabeça com os probleminhas do jogo e desistir da franquia por causa disso.

ODEIO SMASH LIKEEEEE GRRRRRRRRR
SAI DE PERTO

E assim se encerra a minha jornada com Witcher.

Já é banal falar o quão ótimo o jogo e suas DLCs são, por isso não vou repetir o que todos falam. Será difícil achar agora outra obra tão cativante quanto, mas é isso... Esperar o Vazio de zerar Witcher passar e ir pra próxima.

Só falar que o Regis é um baita personagem, desde os livros eu gosto dele. E nessa DLC eles trouxeram ele de volta e mantiveram a mesma essência do cara. Admito que senti falta de uma referência à Hansa do Geralt, afinal foi algo que marcou muito os dois personagens. Nem precisava fazer muito, talvez uns diálogos falando sobre a Milva, o Cahir, a Angoulême. Seria um presentão. Mas enfim, é um jogão de qualquer jeito.

Incrível simplesmente.

Mundo aberto é outra coisa por causa do Witcher 3. Você se importa com cada missão secundária, cada personagem, cada trama. É muito bem feito tudo. As músicas são ótimas e já fazem dias que estão ecoando pela minha cabeça, o tema de Skellige é BOM PRA CARAMBA.

Não tem um defeito nesse jogo. E se tivesse, eu passaria pano até a morte.

Não tem mais nada o que falar, não há como explicar o quão bom o jogo é. Só tem como experienciar.

Obrigado por existir, Celeste.