27 Reviews liked by Pedrobertto


Veredito: Mario 2D chegou ao ápice aqui.

Existe um motivo muito simples para este jogo ser reverenciado ao infinito e além por qualquer fã de Mario: é porque ele é bom pra cacete. A meu ver não tem nem discussão, nenhum plataforma 2D tradicional supera Super Mario World, e fim de papo. No máximo Super Mario Bros 3 consegue empatar. E olhe lá.

O nível de criatividade e de polimento em TUDO aqui é absurdo. Fases, poderes, inimigos, caminhos alternativos, visuais, músicas, mecânicas, chefes, controles, NADA neste jogo consegue ter um rival à altura em qualquer jogo do tipo. E não foi falta de tentar. Super Mario World é um dos maiores responsáveis por plataformas 2D terem sido o gênero gamístico mais popular do mundo por boa parte dos anos 1990.

Eu tenho muitas e muitas críticas ao Shigeru Miyamoto, o cara consegue ser um babaca de marca maior quando ele quer, mas é inegável o talento, dedicação e competência que ele sempre teve. Não é à toa que ele virou o maior game designer da história, não é a toa que ele está para o videogame pós-Atari assim como Fernando Pessoa está para a poesia portuguesa ou como Milton Santos está para a geografia da virada do milênio. Se Shigeru e Takashi Tezuka não formassem uma dupla tão incrível, é provável que os videogames tal como conhecemos hoje simplesmente não existissem.

Obrigado, Shigeru. Obrigado, Takashi. Obrigado, Koji Kondo e Hideki Konno e todas as outras pessoas envolvidas nesse projeto tão maravilhoso.

Obrigado, Super Mario World. O mundo gamer te saúda.

Meu primeiro jogo do Kojima, e tudo que falaram é verdade, o homem é bom. O jogo tem uma história muito boa que realmente me cativou, cheia de reviravoltas e parece até um pouco a estrutura de um filme.

É um jogo extremamente interativo, quebra a quarta parede toda hora, o que é muito legal e extremamente avançado para a época. Lembro de escutar gente falando sobre o Psycho Mantis lendo seu save desde os meus 7 anos de idade.

A IA me impressionou. Eles são muito espertos para a época e até para hoje. Se você se encurrala em algum lugar que não tem saída, eles não vão atrás de você; eles jogam uma granada e esperam você sair. Isso é mais inteligente que muito jogo stealth que já joguei (Hitman e AC).

O level design é muito funcional, com fases lindas e cada parte muito diferente uma da outra. A câmera em primeira pessoa foi uma sacada muito boa afim de evitar problemas com a câmera e funciona perfeitamente bem.

O Kojima, em entrevista, disse: "I've got backstories for these characters that cover their whole lives, from the moment they were born to their current situation, but probably only 1/3 of that will make it into the game." É notável o quão gênio esse cara é. Embora tenha alguns furos bem óbvios de roteiro, a história é muito bem amarrada. Todos os personagens têm uma história que não é apenas jogada na sua cara; ela é contada de maneira natural ao decorrer da campanha.

Em geral, é um jogão, envelheceu como vinho. Tem alguns problemas de jogabilidade, mas é um jogo de 1998, então temos que dar um desconto.

"Humans can choose the type of life they want to live."

𝘗𝘳𝘢𝘪𝘴𝘦 𝘵𝘩𝘦 𝘚𝘶𝘯!

A obra responsável por ressignificar todos os conceitos que tornam um jogo "ser difícil", servindo como base de comparação pra qualquer jogo que se propõe a ter um nível de complexidade acima do padrão.

"O Dark Souls dos jogos de luta".
"O Dark Souls dos jogos de plataforma".
"O Dark Souls dos jogos de corrida".

Os exemplos são muitos.

O fato é que Dark Souls é uma das franquias mais importantes e imponentes da história dos videogames, e seu primeiro jogo é considerado por muitos um dos maiores de todos os tempos. Não é de se espantar.

Dark Souls é estupidamente fantástico em tudo que se propõe. A forma com a qual o universo é convincente, vivo e rico é impressionante até para os dias de hoje. Nunca presenciei um level design tão genial e conectado como o de Dark Souls.

Apesar do sofrimento passado principalmente em áreas como a Cidade das Moléstias e a Fortaleza Sen, ou em bosses que nem deveriam ter passado pela equipe de desenvolvimento como o Berço do Caos, nada se compara ao prazer e sentimento de satisfação após cada desafio vencido.

A morte como aprendizado e fortalecimento, é disso que se trata.

São muitas camadas a se explorar quando se trata desse universo, e quanto mais fundo se mergulha no contexto da história de cada lugar ou personagem, cada história que os cenários contam por si só, cada choque de realidade que nos lembra de que estamos nos aventurando por um mundo sem heróis, onde a corrupção é o preço de suas ambições, maior a recompensa. Tudo torna a experiência completamente inesquecível.

Dark Souls é, indiscutivelmente, gigante.

O "vazio", tanto citado durante o jogo, agora se espalha a mim mesmo, visto a certeza de que não jogarei algo equivalente por muito tempo.

Revisitar a obra-prima que se firmou como o jogo favorito da minha vida já era uma vontade de tempos, e finalmente saiu do papel, mas talvez eu tenha escolhido a pior maneira possível de fazer isso.

Naturalmente, já era possível enxergar essa remasterização como questionável, visto que a versão original de 2015 segue visualmente linda para os dias atuais e apresenta uma direção artística maravilhosa, mas o problema é maior.

Mesmo que de fato apresente algumas melhorias, principalmente no que se diz respeito a iluminação de cenários e objetos, além de sutis melhorias na expressão facial de alguns dos personagens, a versão remasterizada traz consigo inúmeros problemas técnicos que chegam a ser imperdoáveis.

Não existe nada mais aconchegante e imersivo do que uma cena de encerramento de episódio de Life is Strange. E ora, que grande tópico para se estragar, não é mesmo?

A grande maioria das cenas mais importantes e impactantes, após a transição, passam a ficar pixeladas, como se a qualidade da imagem estivesse a 360p, ou pior.
Não fosse isso o bastante, a trilha sonora por vezes é simplesmente cortada, com cenas completamente mudas.

Sim, isso também acontece na cena final do jogo.

Não me arrependo de ter tido a iniciativa de testar essa versão, muito menos de rejogar o jogo que moldou muito do que eu consumo nos dias atuais, mas se eu fosse recomendar Life is Strange para alguém, eu definitivamente recomendaria que dessem preferência para a versão original.

If someone says their favorite game is broforce ask why. This can go two ways and both would result in war.

Se existisse um paraíso para todos aqueles que amam hack and slash, ironicamente encontrariam seu Éden enquanto fazem demônios chorarem ao serem trucidados.

Devil May Cry 5 não só encerra com maestria uma franquia já consolidada há muitos anos, mediante a grandes acertos e jogos que sequer merecem ser citados, mas também define o gênero em que está inserido, se firmando como seu suprassumo.

Absolutamente tudo beira a insanidade. O grau estupidamente elevado de estilo em cada ação e cenas extremamente exageradas, mas charmosas, a variedade bizarra de jogabilidade dentre todos os personagens jogáveis, além da pornográfica trilha sonora que te mantém dopado de adrenalina quanto maior a fluidez dos seus combos.

Devil May Cry 5 é insano.

Tanto fãs de longa data quanto visitantes de primeira viagem irão se sentir abraçados.

Além de resgatar e manter todos os pontos mais interessantes e memoráveis espalhados por toda a franquia, as novas armas e formas de se jogar agregam muito valor ao conjunto, recompensando todos os tipos de jogadores.

A vontade quase que instantânea após os créditos finais de querer rejogar todas as missões novamente é real, e é um perigo.

Revisitar esse jogo constantemente é um evento canônico para todos que o amam, e claro, o farei sempre que eu sentir falta de toda essa insanidade.

Achei que esse jogo seria algum diferencial da Ubisoft, mas não é nada mais que um Zelda cheio de elementos do Far Cry e Assassin's Creed.

O visual é estranho de início, mas mais bizarro mesmo são os diálogos, somado ainda a dublagem, que não salva nem isso. O jogo é simplesmente pegar armaduras, coletar 5 mil itens de cada tipo para upar suas ferramentas, vida, fôlego, etc.

Tem puzzle para tudo, muitos são simples, outros na verdade são chatos e repetitivos. O combate de ínicio é bem limitado em certos aspectos, isso porque o jogo oferece DIVERSAS árvores de habilidades, e como na maioria dos jogos de hoje em dia, muita coisa ali é inútil.

O prólogo serve para te ensinar o jogo, então prepare ai algumas horas, porque tem muita, mas muita coisa. Bugs você vai encarar com frequência, aliás eu desisti porque porque tem missões que não explicam quase nada sobre o objetivo e de quebra os ícones no mapa, não te ajudam a localizar em nada, as vezes te mandando para áreas em que não era para ir, tipo enfrentar um boss com a barra do tamanho do comprimento da sua tela (aliás copiado do AC Odyssey, né dona Ubisoft preguiçosa).

Os mundos não tem nada cativante, apenas vários, mas vários inimigos que te atrapalham demais, e são muito mas muitos mais fortes que você.

Eu realmente não tenho saco para gastar 40 horas nesse jogo, nada me empolgou para dar continuidade.

me falaram pra começar persona por qualquer um e eu comecei por esse sem entender porra nenhuma
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK dps eu volto e jogo

Jogo bem no estilo LIMBO e Assassin's Creed Chronicles, aliás com os mesmo problemas desse mesmo tipo de jogo. Comandos atrasados, muitas animações de moviementos com delay, e isso gera pequenas frustrações.

O jogo diferente dos que já joguei do mesmo estilo, tem menos momentos estressantes, eles ficam entre momentos da trama e a parte final. Sim, possivelmente você pode se estressar em algumas dessas partes.

A história é OK, nada muito anormal do que já vimos em jogos de sobrevivência a apocalipse zumbi, um cara em busca da família, e que tem um ploot bem fraco no final. Pra falar a verdade, o final é bem tosquinho. A dublagem não me passou intensidade ou emoções, ainda mais com as animações em 2D.

O jogo tem vários problemas de atraso nas mecânicas e ate mesmo as ações com os itens no cenário, não passa de 4 horas pra zerar, se você busca um jogo curto esse vem a calhar, só não espere nada grandioso.

Assombrado por um lançamento desastroso e precipitado, tendo seu conteúdo, embora fantástico, completamente ofuscado pelos inúmeros problemas técnicos, hoje, cerca de 3 anos depois, Cyberpunk 2077 ressurge como o colosso que deveria ter sido.

É fantástico poder revisitar Night City depois de todo esse tempo, e tenho ainda mais certeza de que essa é a cidade mais imersiva da história dos videogames, e provavelmente a minha favorita.

Night City é uma cidade que se alimenta de sonhos afundados em frustração, o cego desejo de se tornar uma lenda, alguém memorável, que logo se torna um pesadelo. Night City te quer morto, com uma promessa vazia de grandeza.

"𝘐 𝘫𝘶𝘴𝘵 𝘸𝘢𝘯𝘵 𝘵𝘩𝘦 𝘸𝘰𝘳𝘭𝘥 𝘵𝘰 𝘬𝘯𝘰𝘸 𝘐 𝘸𝘢𝘴 𝘩𝘦𝘳𝘦. 𝘛𝘩𝘢𝘵 𝘐 𝘮𝘢𝘵𝘵𝘦𝘳𝘦𝘥."

A expansão Phantom Liberty faz com que Cyberpunk chegue a um patamar altíssimo de qualidade, em todos os quesitos, e reforça ainda mais a estética e conceitos de tudo que se forma a partir desse trágico universo. Não existem finais felizes, não podem existir finais felizes, não para todos, não completamente.

Tudo o que nos resta é sobreviver. Buscar a sobrevivência, cegamente. Através da dualidade do desejo de ser lembrado para sempre pelos seus feitos e o constante medo de ter sua existência apagada, esquecida, a custo de nada.

𝘈 𝘵𝘩𝘪𝘯𝘨 𝘰𝘧 𝘣𝘦𝘢𝘶𝘵𝘺, 𝘐 𝘬𝘯𝘰𝘸
𝘞𝘪𝘭𝘭 𝘯𝘦𝘷𝘦𝘳 𝘧𝘢𝘥𝘦 𝘢𝘸𝘢𝘺
𝘞𝘩𝘢𝘵 𝘺𝘰𝘶 𝘥𝘪𝘥 𝘵𝘰 𝘮𝘦, 𝘐 𝘬𝘯𝘰𝘸
𝘚𝘢𝘪𝘥 𝘸𝘩𝘢𝘵 𝘺𝘰𝘶 𝘩𝘢𝘥 𝘵𝘰 𝘴𝘢𝘺
𝘉𝘶𝘵 𝘢 𝘵𝘩𝘪𝘯𝘨 𝘰𝘧 𝘣𝘦𝘢𝘶𝘵𝘺

… 𝘞𝘪𝘭𝘭 𝘯𝘦𝘷𝘦𝘳 𝘧𝘢𝘥𝘦 𝘢𝘸𝘢𝘺

História espetacular, personagens muito bem construídos, mas com alguns clichês que quem jogou jogos da Rockstar já conhece, a ambientação aqui é impecável, tudo parece muito vivo, ainda mais para um jogo de mais de 10 anos.

Algumas missões são interessantes, outras realmente são cansativas mas devido aos tremendos bugs e glitches que me fizeram reiniciar várias vezes.

A jogabilidade aqui é meio pesada, a mecânica do cavalo é muito ruim, quando você mais precisa dele ele desaparece ou simplesmente respawna 2km a frente e demora mais 2 para chegar a onde você está.

Aqui não precisei me preocupar com munição ou armas, o que deixa a trajetória mais dinâmica, fui precisar investir em armas e munição quase no final do jogo, onde as missões com ordas de inimigos aparecem.

A trilha sonora é boa mas ela toca em momentos estranhos, certo momento tocou uma música sombria em um momento que não parecia casar com a situação.

Tem muita coisa para fazer, mas mesmo assim o jogo é um pouco vazio, o dinheiro que você ganha é mais pra comprar abrigos que permitem você salvar o jogo, o que economiza longas e longas jornadas a cavalo, algo que você vai fazer 97% da jogatina.

Aliás, aqui vai uma dica, antes de fazer QUALQUER missão ou secundária, de um jeito de salvar próximo ao local da missão. Vai te poupar muito tempo, fora que nem todas as missões tem checkpoints.

Outra mecânica que me incomodou foi a questão dos duelos, eu simplesmente não entendi como acontece, e não gostei, tanto que desisti de duelar quando era opcional.

Uma outra coisa bacana são os eventos aleatórios, muitos são interessantes, mas ainda aqui isso não funcionou bem. Várias vezes eu nem tive tempo de recuperar um cavalo roubado ou porque ele decidiu se jogar de um penhasco ou porque meu cavalo ainda não chegou até mim.

Tirando essas situações, a imersão é incrível, você quer viver aquilo ali e saber o que vai acontecer.

Abrir o jogo e me deparar com a frase: "alguns tipos de Pals podem ser montados" me fez ter certeza de que eu não tenho maturidade alguma e estou para sempre preso na quinta série.

Brincadeiras a parte, é assustador o sucesso que Palworld alcançou mesmo tendo sido lançado apenas em early access, os números assustam, chegando a mais de duas milhões de cópias vendidas no primeiro dia e mais de um milhão de jogadores simultâneos.

Mas o que causou tudo isso? Qual o motivo desse grande sucesso?

A resposta parte do gigantesco e até mesmo questionável trabalho de marketing feito desde seu trailer de revelação. Naturalmente, uma premissa de "Pokémon com armas" iria atrair a atenção de todo mundo, e tendo em vista tudo que foi prometido e mostrado, o jogo em si se vende dessa forma, o que pode ou não ter sido um problema.

Posso dizer que faço parte do grupo de pessoas que não esperavam uma jogabilidade tão estruturada em sobrevivência e crafting, praticamente aos moldes de ARK por exemplo, que por sinal são gêneros e um jogo que eu não consigo me prender por muito tempo, mas acabei me surpreendendo.

Acontece que Palworld tem algo que nenhum outro jogo no estilo tem, "pokémons", e a progressão de aprender a construir novos itens que interagem diretamente ou indiretamente com os monstros que você captura pelo mundo, que por sinal são muito bem desenhados, é muito divertida.

Jogar em cooperativo torna a experiência ainda melhor, principalmente se jogado com uma pessoa com a mesma mentalidade que você.

- "Ei, Herbert, olha esse Pal gigantesco."

- "A gente precisa de mais fluido de Pal."

- "Meu Deus! Dá pra fazer carinho no Pal!"

Por estar em early access, era de se esperar que haveriam muitos problemas de desempenho e otimização principalmente, mas o conteúdo presente nesse lançamento é muito positivo pro futuro do jogo. Palworld pode chegar ainda mais longe.

Uma junção despretensiosa e extremamente agradável de uma experiência narrativa com o fator repetição do gênero roguelike.

A cada nova viagem pelas estradas de Petria, que é claramente inspirada na América de Trump, vivenciamos novas situações, com personagens diferentes que também se apresentam de maneira procedural de acordo com a maneira que escolhemos seguir em frente, seja pedindo carona, pagando por um ônibus ou simplesmente caminhando.

Tendo em vista suas inspirações, naturalmente a política seria a base da construção da história a ser contada. Nós vivemos em um país que enfrenta divergências extremistas, prestes a dar início a uma nova eleição, e durante nossas viagens podemos seguir diferentes linhas de pensamento, como apoiar um candidato específico ou se mostrar completamente a favor dos protestos e uma possível revolução.

Viajar por Petria é uma gama de sensações. É vivenciar a calmaria de uma caminhada pelo deserto, é relaxar em meio a vista de uma bela cachoeira, é sentir a tensão de momentos em que sua escolha trará consequências.

Road 96 é um jogo especial, e cada uma das jornadas que tive foi extremamente divertida. Levo comigo ótimas lembranças com todos esses personagens, em especial, meus favoritos, STAN AND MIIIIITCH!

This review contains spoilers

i still can’t get over the fact that they decided to give nathan a brother that is never once in the past three games, even the bits of nathan as a kid, is the brother mentioned.
“oh yeah i had this brother who was literally my only family in the world and we hunted for treasure together before he died an incredibly violent death. and sully knows him too”

Existem jogos que furam a bolha, existem jogos que ultrapassam todos os limites nos quais estariam inseridos, existem jogos que definem seu gênero com maestria, e não há melhor maneira de definir o que é um Role Playing Game se não com Baldur's Gate 3 como exemplo.

É espantoso o quão primoroso é Baldur's Gate 3 em tudo que se propõe a fazer, desde as camadas mais simples de jogabilidade à construção de seu universo e evolução de todos os seus personagens, que são estupidamente bem trabalhados e complexos.

Em pouquíssimo tempo, você se encontrará completamente imerso. E o mais interessante é que é possível resumir uma experiência tão rica em uma única palavra: Liberdade.

A liberdade de ir e vir aonde bem entender, escrevendo e moldando a sua própria história, do seu próprio jeito, no seu próprio ritmo. São inúmeras possibilidades.

A liberdade como objetivo nas histórias individuais de cada um dos companheiros, que possuem mutuamente amarras em suas histórias que os tornam reféns de seus problemas do passado.

A liberdade de alterar completamente o estilo visual e de combate a qualquer momento, com muitas e muitas combinações diferentes e divertidas. No meu caso, comecei o jogo como feiticeiro, mas na metade em diante resolvi me tornar um guerreiro, e acabei como um cavaleiro das trevas que usa magias de necromancia.

Todo esse conjunto culmina no que pra mim se tornou um dos jogos da minha vida. Baldur's Gate 3 é sublime, recomendável até mesmo para quem não suporta jogos por turno. Baldur's Gate 3 é um dos melhores RPG's da história, se não o melhor.