Um jogo que constantemente alterna a própria estrutura, tanto narrativa quanto gameplay, visando criar episódios com temáticas e experiências bem únicas. Pode parecer um tanto quanto vago, mas é o que melhor representa Live a Live

Esse jogo literalmente usa de todo para dialogar tematicamente com o jogador. Comparado ao MGS1, a metanarrativa de MGS2 é muito mais consistente e coerente. MGS2 para mim é o que representa melhor o potencial dos jogos como mídia

Cara, honestamente eu teria colocado os SHs do 1 ao 4 por serem jogos que sabem utilizar muito bem do subtexto para criar experiências totalmente interpretativas (sem falar do visual, que puta merda, SH1 envelheceu como vinho). Entretanto, optei pelo SH3 por ser o meu favorito msm. Esse é um jogo que utiliza muito bem o terror para contar sobre a transição da adolescência para a vida adulta; uma jornada de amadurecimento e de autoconhecimento entre os espaços que antes na adolescência eram ligados ao prazer e a diversão, e que agora na vida adulta são espaços de terror e ansiedade

Um dos jogos mais engraçados pelas maneiras mais engraçadas possíveis

Enquanto MGS2 para mim representa o potencial dos jogos como mídia para dialogar com o jogador, EDF por outro lado representa para mim a potencialidade dos jogos em criar experiências totalmente únicas. Tipo, você realmente consegue se sentir na pele de um soldado fodido lutando contra insetos gigantes, tudo para salvar a humanidade da extinção; cara, não há mais nada imersivo do que gritar EDF! ao lado dos seus companheiros. Optei pelo EDF5 por eu amar MUITO esse jogo, acho absurdo como a reta final sabe criar bem o sentimento de desespero e ao mesmo tempo de esperança; a sensação de estar lutando contra o próprio destino foi algo forte para mim

Majoras Mask é um dos jogos mais ousados que já joguei na minha vida. Esse é um jogo que sabe muito bem criar uma experiência extremamente niilista e fatalista; é bizarro como esse jogo consegue criar esse sentimento de profunda tristeza e de frustação. Ademais, o sistema de save de Majoras Mask é a coisa mais esperta que já presenciei

Mano, esse é um daqueles jogos que tu olha e fala: "puta merda cara, esse jogo é mais complexo do que deveria (no bom sentido)". Phantom Dust tem basicamente uma estrutura similar a de muitos TCGs, e por consequência acaba se tornando um jogo mais complexo e profundo do que aparenta ser. Não é algo como muitos jogos card games que há na mídia, é uma parada que consegue bater de frente contra TCGs populares. Agora, para além dos sistemas de cartas, Phantom Dust tem para mim uma das melhores temáticas pós-apocaliptica (sem falar da história totalmente viajada que flerta com nostalgia e psique humana)

Cara, esse é literalmente um dos melhores jogos táticos que já joguei na minha vida

Tensão; Sobrevivência; Sam Raimi. RE remake é um jogo ABSURDAMENTE bem dirigido. Tem coragem de impor ao jogador um gerenciamento de recursos mais rígida do que o original, criando uma experiência de sobrevivência cujo o principal medo não são os zumbis, e tampouco a atmosfera, mas sim do imprevisível e da escassez.

A série SaGa é litelramente uma das séries de jogos mais experimentais que tem, e Romancing SaGa 2 é o que melhor representa isso

Yume Nikki só que mais fodido de terror. DotFlow consegue trazer o medo ao jogador usando apenas da atmosfera (e da bizzarice) como ferramenta. Ah, e tem aquela sensação gostosa de jogo "RPGMaker de terror japonês lançado em 2005"

COD sabe muito bem pegar uma simples gameplay de pega arma e pew pew e transforma-la em uma puta experiência cinematográfica. Black Ops 1 e 2 são os jogos da série que mais apelam para o estilo (só ver a primeira missão do Black Ops 2)

Um SRPG de mecha, preciso explicar mais do que isso?

Fantasia + gótica rabuda + fundo pré-renderizados + uma caralhada de problemas que fazem parecer um survival horror da década de 1990. É, eu amo Alisa

A série Fire Emblem é absurda. São jogos extremamente punitivos que forçam o jogador a ter que pensar profundamente em cada ação, pois um erro pode custar a vida de um personagem. FE9 é um dos jogos que não só tem alguns dos meus níveis favoritos, como também tem um dos meus Worldbuilding prediletos. A maneira como toda a questão racial é abordada é muito bem feita; o racismo nele é abordado de forma estrutural e cultural, sendo o cerne dos principais conflitos naquele mundo. E ainda tem o Ike do protagonista, amo aquele cara

Só jogue

Persona 3 é sobre a vida e a morte; é sobre lidar com a fatalidade da vida. Todos os diálogos desse jogo carregam em si uma forte humanidade; são os diálogos mais humanos que já vi em um jogo. Cara, qualquer um que chegue e fale "P4 e P5 são melhores que o P3" são pessoas objetivamente burras

Literalmente um dos meus RPGs/JRPGs favoritos. Tem tudo que amo em um JRPG; cidades robustas; cast carismático; momentos emocionantes; e mais uma caralhada de coisas. Aprecio demais todo o seu tema existencial. Cada personagem tem conflitos existenciais específicos bastante relatables. Ah, sem falar que o Zidane é o meu protag. favorito, e Kujah o meu antagonista predileto

Famoso jogo "que foda é essa?". Tem uma das melhores estruturas narrativas esótericas que já vi. A gameplay pode ser meio zoada, mas puta merda a narrativa desse jogo é absurda

O jogo que mais sabe apelar para o senso de aventura e descoberta (além de parecer um anime dos anos 1990)

Nemissa god e cyberpunk tesudo. Soul hackers brinca bastante com a visão do que a internet poderia ser a vir no futuro, trazendo temas sobre alienação e existencialismo. Honestamente, o que me faz amar tanto esse jogo é essa estética PS1 única, que lembra bastante Silver Case (um dia jogo aliás)

DMC1 é a antítese do que viria a ser tornar o Hack and Slash. É um jogo onde o mais importante é matar os demônios, e qualquer meio é válido, independente de quão queijado ele é. Ou seja, ficar spawmando o mesmo comando repetidas vezes, ou ficar atirando que nem um louco são ações totalmente válidas, e o jogo nem te julga por isso. Honestamente, DMC deveria ter seguido a mesma linha que o DMC1, essas paradas de "skill based" é pura cornice, eu quero é transformar o meu jogo de espadinha em um TPS estilo Gears

Tem um dos sistemas de combates mais complexos que já vi em um JRPG, ele consegue trazer bem essa sensação de estar em meio a uma guerra. E mano, esse jogo é absurdamente grande. A quantidade de missões opcionais é vasta, e explorar o seu mundo é a parada mais gostosa de se fazer enquanto está em call

Esse jogo só é emocionante pra caralho, só vai

Tem arma de porra

O jogo de terror que soube usar bem o elemento da perseguição (odeio Outlast)

Todo mundo deveria jogar Tetris.

Earthbound é um JRPG que consegue inserir o jogador no meio. É um jogo que consegue te fazer rir pra caralho, e ao mesmo tempo te fazer emocionar pra porra.

Meu anti-jogo favorito

Engraçado pra caralho

Diegético

Fatal Frame é uma das séries de terror mais experimentais que tem; é incrível como ele sabe usar bem o controle, bem como do combate que cria uma espécie de "risco e recompensa" só que mais pensada para o pavor. Também há outros fatores sobre como Fatal Frame sabe controlar o ritmo do jogador, e sobre como ele trabalha com a perspectiva da câmera para criar um sentimento de ansiedade. Entretanto, Aprecio demais Fatal Frame também pelo seu aspecto mitológico; é como se estivéssemos estudando uma antiga sociedade, cujo os seus costumes e ritos se transformaram em lendas e brincadeiras. Fatal Frame é o que melhor representa isso por conta do seu aspecto mais investigativo; é prazeroso ler todo um arquivo explicando porque caralhos tem uma marca preta em formato de corpo em uma parede