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Se existisse um paraíso para todos aqueles que amam hack and slash, ironicamente encontrariam seu Éden enquanto fazem demônios chorarem ao serem trucidados.

Devil May Cry 5 não só encerra com maestria uma franquia já consolidada há muitos anos, mediante a grandes acertos e jogos que sequer merecem ser citados, mas também define o gênero em que está inserido, se firmando como seu suprassumo.

Absolutamente tudo beira a insanidade. O grau estupidamente elevado de estilo em cada ação e cenas extremamente exageradas, mas charmosas, a variedade bizarra de jogabilidade dentre todos os personagens jogáveis, além da pornográfica trilha sonora que te mantém dopado de adrenalina quanto maior a fluidez dos seus combos.

Devil May Cry 5 é insano.

Tanto fãs de longa data quanto visitantes de primeira viagem irão se sentir abraçados.

Além de resgatar e manter todos os pontos mais interessantes e memoráveis espalhados por toda a franquia, as novas armas e formas de se jogar agregam muito valor ao conjunto, recompensando todos os tipos de jogadores.

A vontade quase que instantânea após os créditos finais de querer rejogar todas as missões novamente é real, e é um perigo.

Revisitar esse jogo constantemente é um evento canônico para todos que o amam, e claro, o farei sempre que eu sentir falta de toda essa insanidade.

𝘈𝘴𝘤𝘦𝘯𝘴𝘪𝘰𝘯... 𝘈𝘴𝘤𝘦𝘯𝘴𝘪𝘰𝘯... 5,000 𝘧𝘦𝘦𝘵... 10,000 𝘧𝘦𝘦𝘵... 15,000 𝘧𝘦𝘦𝘵...

𝘏𝘢𝘭𝘭𝘦𝘭𝘶𝘫𝘢𝘩.

Não apenas uma mudança de ares em relação aos corredores claustrofóbicos de Rapture. Não apenas uma clara evolução em todos os aspectos de jogabilidade. BioShock Infinite é o ápice de seu gênero, franquia e um dos melhores jogos de sua geração.

Columbia, a cidade flutuante, é uma obra de arte. O sentimento movido pela complexidade e atmosfera de todos os ambientes é inigualável, pouquíssimos jogos conseguem realizar uma construção de universo tão convincente.

Complexidade esta que é o tempero especial da narrativa.

No controle do agente Booker DeWitt, enfrentamos diversas situações complexas. Diante de extremismos relacionados ao patriotismo americano e principalmente de cunhos religiosos, temos um objetivo central, que move nossa principal motivação: Uma missão de resgate.

Tal premissa não é necessariamente algo novo, mas não é segredo pra ninguém o quão difícil é a execução desses casos. Após o resgate, é comum que tais personagens venham a se tornar acompanhantes, ou melhor, companheiros, que por sua vez, podem acabar se tornando fardos, nada além de uma obrigação.

Mas ora só, em BioShock Infinite esse problema não só é despedaçado, como também eleva o conceito de resgate e companheirismo a outro patamar.

"𝘉𝘰𝘰𝘬𝘦𝘳, 𝘢𝘳𝘦 𝘺𝘰𝘶 𝘢𝘧𝘳𝘢𝘪𝘥 𝘰𝘧 𝘎𝘰𝘥?"

"𝘕𝘰, 𝘐'𝘮 𝘢𝘧𝘳𝘢𝘪𝘥 𝘰𝘧 𝘺𝘰𝘶."

Desde o primeiro contato visual, desde a primeira interação direta, é humanamente impossível não simpatizar com Elizabeth. A sensação de "obrigação" e o sentimento de dever de proteção existe, mas é orgânico, parte de nós mesmos.

Ao longo da campanha, a complexidade escala gradativamente, assim como o carinho pela misteriosa e apaixonante Elizabeth, e em nenhum momento, repito, em nenhum momento se torna maçante ou arrastado. A todo momento é instigante, a todo momento é empolgante, e tudo leva a um dos finais mais impactantes que eu já presenciei.

BioShock Infinite é uma aula de todos os principais aspectos que fazem videogames serem tão apaixonantes. Não só entra pra categoria de jogos que eu amo, mas também ficará para sempre em minha memória.

"𝘛𝘩𝘦𝘳𝘦'𝘴 𝘢𝘭𝘸𝘢𝘺𝘴 𝘢 𝘭𝘪𝘨𝘩𝘵𝘩𝘰𝘶𝘴𝘦. 𝘛𝘩𝘦𝘳𝘦'𝘴 𝘢𝘭𝘸𝘢𝘺𝘴 𝘢 𝘮𝘢𝘯. 𝘛𝘩𝘦𝘳𝘦'𝘴 𝘢𝘭𝘸𝘢𝘺𝘴 𝘢 𝘤𝘪𝘵𝘺."

De acordo com o próprio dicionário Aurélio:

• Genérico:

1 - Relativo a gênero.
2 - Geral.
3 - Vago; indeterminado; comum; abrangente.
4 - Redfall.

Felizmente, não fiz parte do grupo seleto e inigualável de guerreiros resilientes que suportaram a bomba atômica que tinham em mãos quando tentaram jogar Redfall em seu lançamento.

Hoje, posso dizer que o estado do jogo é muito mais agradável. Há uma boa fluidez na jogabilidade e não tive tantos problemas com bugs relevantes.

Sim, vou considerar as frequentes t-poses como alívio cômico.

Mas afinal, vale a pena jogar Redfall?

Por incrível que pareça, existe uma realidade onde a resposta dessa pergunta é positiva.

Basta usar a imaginação. Mentalize no seu subconsciente que Redfall é o melhor jogo eletrônico já feito na história da humanidade, assim como Morbius também é o melhor filme da história do cinema mundial.

Faça isso, mas com companhia de amigos, e sim, dessa forma serão dignos de experienciar uma obra atemporal dotada de genialidade.

Não. Jogue. Redfall. Sozinho.

𝘚𝘪𝘯𝘵𝘢 𝘢 𝘣𝘢𝘵𝘪𝘥𝘢!

Hi-Fi Rush é um caso especial, muito especial. Pouquíssimas vezes somos concebidos e presenteados com surpresas tão positivas, mas quando isso acontece literalmente do nada, sem qualquer tipo de marketing ou informação, beira a insanidade.

A aventura rítmica de Hi-Fi Rush se baseia em uma certa simplicidade, mas ao mesmo tempo, também carrega consigo uma raridade tremenda.

Mesmo que grande parte de suas mecânicas sejam de fato simples, assim como sua história, o "simples" é trabalhado de forma tão incrível, mas tão incrível, que acaba por se tornar único, especial, uma raridade.

Além de contar com um elenco de personagens extremamente carismáticos e bem construídos, que carregam a narrativa com boas doses de humor, Hi-Fi Rush tem um dos combates mais satisfatórios dos últimos tempos.

Todo o cenário, todos os inimigos, o próprio Chai, o protagonista do jogo, tudo reage de maneira perfeita em sincronia com as batidas musicais de cada uma das fases. A frase: "Dançar conforme a música" se encaixa perfeitamente nessa situação.

Chai, Peppermint, Korsica, Macaron, 808 e CNMN, guardarei todos eles com muito carinho na minha memória.

Existe apenas uma verdade absoluta na realidade em que vivemos, o ser humano acha que não precisa jogar Hi-Fi Rush até experimentar Hi-Fi Rush.

"We'll all fly away together..... one last time, into the forever and beautiful sky"

Primeiro jogo ZERADO de 2024 e não podia ser nenhum além desse. Um dos jogos que eu estava mais ansioso e mais enrolei pra jogar até então e finalmente tive acesso.

Aqui vai uma curiosidade sobre mim: Os Guardiões da Galáxia, desde o seu segundo filme pra ser mais específico, se tornaram o meu grupo favorito de heróis até então (ou seja, fodase Liga da Justiça, Vingadores, X-Men e etc.), então eu tenho uma relação muito especial com esse grupo maluco e desordenado e nunca imaginei que veria um jogo dessa magnitude pra esse grupo e ser de tanta qualidade.

Muitos falam que a história do jogo é melhor coisa que ele tem e eu discordo. A história não é ruim, longe disso, a história é maravilhosa. A narrativa desenvolve um tema de tentar superar e seguir em frente diante da morte de alguém importante pra eles, e admito que esse tema combina muito com os Guardiões, além de ser uma história que caberia fácil em um filme do grupo e ficaria muito bom (seria até diferente do que a gente ta acostumado hoje em dia pro padrão de heróis). Mas, voltando pro inicio do tópico, pra mim a melhor coisa do jogo inteiro, é as interações que os personagens tem (e também os personagens em si).

No jogo, eles são um grupo meio que recém formados, então eles não tem tanto respeito, intimidade ou até mesmo confiança uns com os outros ainda. O jogo faz questão de mostrar colocando diversos diálogos deles conversando entre si, sendo desde xingamentos até ideias de deixar outro membro pra trás ou expulsar alguém do grupo, até chegar o momento que eles realmente começam a se tratar como uma família, confiando e respeitando a importância que cada um tem naquele lugar, e é tudo desenvolvido de maneira bem orgânica, tem uma construção de desenvolvimento em suas relações sendo feita e é nitidamente visível. Então vê essas interações com o passar do jogo e a evolução de cada um pra mim foi a melhor coisa disparado. O que deixa melhor essas interações é a atuação, que por sinal achei que iria estranhar por estar acostumado demais com o elenco e as vozes originais dos filmes, mas não.... a escolha de elenco pra esse jogo ficou tão bom quanto.

Falando em diálogos, puta merda, que negócio bem escrito. E são bem escritos tanto em gameplay quanto em parte de cutscene/história mesmo. O jogo ainda possui uma funcionalidade com esses diálogos de influenciar certos rumos da história e que funciona muito bem. Não é nível de mudar a história totalmente que nem os jogos da Quantic Dream, mas também não é no nível dos jogos da Telltale. Dependendo de diálogos específicos ou até mesmo escolhas, ele muda os cenários que você passa em algum capítulo, faz certo personagem te ajudar ou não, muda a cena pós-crédito, adiciona ou remove personagens que era pra aparecer no final e etc... Enfim, essa função é bem executado e de certa forma é legal ver que a experiência vai ser diferente pra cada um que for jogar.

O combate não curti tanto, não que seja ruim, mas que de certa forma quando vai chegando na metade do jogo ele começa a ficar bem repetitivo e enjoativo, mesmo sendo um combate que funciona muito bem, só não fica tão divertido quanto nas primeiras vezes. Eu joguei no difícil e não é tão desafiador (devo ter morrido duas vezes o jogo todo).

Outra coisa que não curti foi o quão longo os capítulos vão ficando, e de novo começando da metade do jogo até o final. Parece que os capítulos começam a dar voltas e voltas pra te fazer chegar em um destino e com sessões de combate até demais e que duram muito tempo, então meio que a duração dos capítulos fez pra mim, o combate ter se desgastado um pouco.

Minha experiência com o jogo até o final ainda foi muito positivo, tive alguns bugs aqui e ali, mas eu amei cada segundo e nunca achei que um jogo dos Guardiões da Galáxia ficaria tão bom. Eu amo os filmes (o que eu chorei no terceiro não é brincadeira), ainda vou começar a ler os quadrinhos, mas do pouco que já vi parece sensacional, e o jogo ainda consegue ser um dos melhores jogos de heróis dos últimos anos (talvez até mesmo top10 ou top5).

Espero muito por uma sequência, o próprio jogo deixa muitos temas que podem ser explorados em um próximo (quem jogou e assistiu o segundo filme sabe o que eles podem fazer), com um combate melhorado, um bom refinamento pra não ter tanto bug e etc....

Gris

2018

Arte. Em sua mais pura essência e importância.

Uma forma única e emocionante de se retratar o luto e suas fases através da simbologia das cores.

A dor da perda, a dor de um forçado "adeus" a pessoas que amamos, o paralelo entre perder alguém, ao mesmo tempo que perdemos parte de nós mesmos, restando apenas uma paleta cinza, ausente de cores vivas.

Grande parte do luto também se concentra no processo que passamos com nós mesmos. A luta diária e cada vez mais difícil com fins de nos reencontrarmos, reestabelecer nossas cores vívidas, seguir em frente.

O caminho até a aceitação passa por rotas complexas, muitas vezes com ares de obstáculos impossíveis. Ironicamente, a força se encontra justamente na própria fraqueza.

Tornar memórias que inicialmente o fariam se afogar em lágrimas movidas pela saudade, em lágrimas movidas pela nostalgia de recordações que trazem sorrisos sinceros.

GRIS é, acima de tudo, uma forma de reflexão, uma obra que todos deveriam experienciar ao menos uma vez na vida.

Um trabalho artístico magnífico em visuais e conceitos, mas que infelizmente perde parte de seu brilho pela limitação de suas mecânicas.

É inegável o quão belos são os cenários e tudo que se diz respeito à direção artística de Ori and the Blind Forest, é praticamente chover no molhado exaltar todas essas qualidades.

No entanto, me incomodei bastante com o quão limitado é o combate de maneira geral. No quesito exploração, o jogo é sim muito satisfatório, com uma boa variedade de habilidades, mas quando se trata de combater os repetidos monstros que encontramos durante a exploração, nos vemos limitados a apertar um único botão, que tem uma única função, lançar projéteis teleguiados nos inimigos próximos.

Não fosse esse problema, acredito que eu teria me afeiçoado muito mais ao jogo, mas de maneira alguma é uma experiência ruim.

Assombrado por um lançamento desastroso e precipitado, tendo seu conteúdo, embora fantástico, completamente ofuscado pelos inúmeros problemas técnicos, hoje, cerca de 3 anos depois, Cyberpunk 2077 ressurge como o colosso que deveria ter sido.

É fantástico poder revisitar Night City depois de todo esse tempo, e tenho ainda mais certeza de que essa é a cidade mais imersiva da história dos videogames, e provavelmente a minha favorita.

Night City é uma cidade que se alimenta de sonhos afundados em frustração, o cego desejo de se tornar uma lenda, alguém memorável, que logo se torna um pesadelo. Night City te quer morto, com uma promessa vazia de grandeza.

"𝘐 𝘫𝘶𝘴𝘵 𝘸𝘢𝘯𝘵 𝘵𝘩𝘦 𝘸𝘰𝘳𝘭𝘥 𝘵𝘰 𝘬𝘯𝘰𝘸 𝘐 𝘸𝘢𝘴 𝘩𝘦𝘳𝘦. 𝘛𝘩𝘢𝘵 𝘐 𝘮𝘢𝘵𝘵𝘦𝘳𝘦𝘥."

A expansão Phantom Liberty faz com que Cyberpunk chegue a um patamar altíssimo de qualidade, em todos os quesitos, e reforça ainda mais a estética e conceitos de tudo que se forma a partir desse trágico universo. Não existem finais felizes, não podem existir finais felizes, não para todos, não completamente.

Tudo o que nos resta é sobreviver. Buscar a sobrevivência, cegamente. Através da dualidade do desejo de ser lembrado para sempre pelos seus feitos e o constante medo de ter sua existência apagada, esquecida, a custo de nada.

𝘈 𝘵𝘩𝘪𝘯𝘨 𝘰𝘧 𝘣𝘦𝘢𝘶𝘵𝘺, 𝘐 𝘬𝘯𝘰𝘸
𝘞𝘪𝘭𝘭 𝘯𝘦𝘷𝘦𝘳 𝘧𝘢𝘥𝘦 𝘢𝘸𝘢𝘺
𝘞𝘩𝘢𝘵 𝘺𝘰𝘶 𝘥𝘪𝘥 𝘵𝘰 𝘮𝘦, 𝘐 𝘬𝘯𝘰𝘸
𝘚𝘢𝘪𝘥 𝘸𝘩𝘢𝘵 𝘺𝘰𝘶 𝘩𝘢𝘥 𝘵𝘰 𝘴𝘢𝘺
𝘉𝘶𝘵 𝘢 𝘵𝘩𝘪𝘯𝘨 𝘰𝘧 𝘣𝘦𝘢𝘶𝘵𝘺

… 𝘞𝘪𝘭𝘭 𝘯𝘦𝘷𝘦𝘳 𝘧𝘢𝘥𝘦 𝘢𝘸𝘢𝘺

Mesmo estando ciente de todos os problemas que envolvem Resident Evil 3 Remake, preciso ser justo com minha própria experiência com o jogo. E partindo do ponto de vista de alguém que não tem ligação com o original, devo dizer que me diverti bastante com o que experienciei.

De início eu realmente tive a impressão de que as coisas estavam acontecendo rápido demais, sendo até difícil de acompanhar e digerir, mas logo o ritmo se tornou mais agradável nessa curta campanha de mais ou menos 4 horas.

A jogabilidade se manteve extremamente satisfatória, com pequenas adições que mesmo não tão impactantes, agregaram bem ao conjunto.

Dessa vez, pude conhecer uma nova protagonista, que me fisgou sem grandes dificuldades. Jill Valentine é incrível, e sua reimaginação visual ficou impecável.

Junto ao Nêmesis, a dupla de caça e caçador tomam o brilho do jogo como um todo, sejam nas perseguições ou até mesmo nas bossfights.

Consigo compreender a revolta e decepção por parte da grande maioria dos fãs em relação a esse remake, principalmente pelo conteúdo cortado, mas como mencionado, acredito que ele funcione muito mais com novatos na franquia do que apreciadores de longa data.

Entre a inevitabilidade da morte, entre a certeza de que tudo o que amamos e vivemos é finito, encontramos o sentido de seguir em frente através do medo de um já certo fim.

Há tempos não presenciava conceitos e temas tão complexos acerca da morte em uma mídia, e é surreal o quanto Persona 3 Reload me fez questionar certos dilemas enquanto o jogava.

De início, não nego que me encontrei receoso em relação a identidade própria que o jogo apresentaria. Utilizar praticamente toda a base do maior sucesso da franquia, o Persona 5, que cada vez mais parece uma fonte inesgotável de reaproveitamento pra Atlus, me fez ter medo de comentários como "Persona 5, só que azul" serem verdade.

No entanto, não demorou muito para esse receio cair por terra.

Persona 3 Reload trabalha muito bem com os temas que se propõe a desenvolver, e utiliza muito bem de seus personagens impecáveis para tornar isso possível. É uma história muito mais madura, muito mais densa em significados, que me fez ter boas doses de crises existenciais.

É digno de comparações diretas com seu companheiro de franquia não por suas semelhanças em mecânica, mas sim por sua grandiosidade.

O S.E.E.S brilha tanto quanto os Phantom Thieves, o Tártaro brilha tanto quanto ou até mais do que o Mementos, It's Going Down Now irá brilhar por muito tempo em minha playlist, assim como Last Surprise. Mas o ponto mais importante é que são brilhos distintos, únicos, especiais à sua maneira.

Em termos de "remake", não tenho como me aprofundar por não ter jogado qualquer outra versão de Persona 3, mas digo com tranquilidade que se há uma versão definitiva, essa versão é a Reload.

"Ninguém pode enfrentar a morte sem primeiro encontrar o sentido da vida..."

"Não se apegue ao passado e nem olhe para o futuro. Só viva o presente."

Nada melhor do que saciar a curiosidade de experimentar uma franquia nova começando por um jogo que é considerado um dos pontos altos da mesma pelo senso comum.

The King of Fighters '98 é maravilhoso, provavelmente um dos fighting games mais memoráveis da história.

Tive uma certa dificuldade de adaptação, principalmente pela falta de costume, mas me diverti bastante nas minhas tentativas de terminar o arcade.

A jogabilidade envelheceu muito bem, tanto quando os visuais e sprites dos personagens que são belíssimos.

Trio utilizado: Mai Shiranui, Chizuru e Chang.

Essa foi minha segunda experiência com a franquia FINAL FANTASY e com certeza vai ser uma das mais memoráveis.

Uma das primeiras coisas que chamam a atenção em FINAL FANTASY XV é o seu mundo aberto vasto e belo. O jogo apresenta um mapa gigantesco, cheio de paisagens deslumbrantes, cidades movimentadas e áreas selvagens a serem exploradas. A variedade de ambientes é impressionante, passando por florestas exuberantes, desertos áridos e montanhas imponentes. Cada localização possui sua própria atmosfera e segredos a serem descobertos, o que incentiva a exploração e dá uma sensação de aventura constante.

A história de FINAL FANTASY XV é um dos pontos altos do jogo. Ela gira em torno do príncipe Noctis, que embarca em uma jornada épica para recuperar seu trono e salvar seu reino de um império maligno. A narrativa apresenta temas como amizade, sacrifício e destino.
Os personagens principais, Noctis e seus companheiros de viagem, têm uma dinâmica interessante e desenvolvem laços emocionais ao longo da história. Suas interações, diálogos e momentos de camaradas tornam a jornada mais envolvente.

Em termos de jogabilidade, FINAL FANTASY XV apresenta um sistema de combate em tempo real rápido e fluido.
Embora o sistema possa parecer um pouco caótico e desorganizado inicialmente, com o tempo e a prática, você pode dominar os diferentes ataques, habilidades especiais e magias disponíveis (eu não dominei mas tenho certeza que é possivel). Além do combate, o jogo também oferece atividades secundárias, como pesca, corridas de chocobos e missões opcionais, que ajudam a diversificar a experiência e oferecer mais horas de jogo.

Maaaas embora as missões secundárias forneçam conteúdo adicional, podem ser repetitivas e carecer de profundidade em comparação com a história principal.

Em resumo, FINAL FANTASY XV oferece uma experiência gratificante para jogadores que procuram uma aventura épica em um mundo aberto deslumbrante. Com sua narrativa envolvente, personagens carismáticos, sistema de combate dinâmico e visual impressionante, o jogo é capaz de proporcionar horas de entretenimento. Se você é fã da franquia Final Fantasy ou está em busca de uma experiência de RPG de ação, FINAL FANTASY XV certamente vale a pena ser explorado.

Um dos melhores remakes da história dos videogames sem sombra de dúvidas, mas também uma excelente porta de entrada para novos visitantes ao gênero e à franquia.

Por não ter nenhum tipo de conexão com Resident Evil e suas raízes, absolutamente tudo acabou sendo novidade para mim, e foi fantástico.

Minha única experiência com a franquia havia sido o Resident Evil 6, onde jogamos com um Leon completamente diferente, praticamente uma máquina de matar, um exército de um homem só, e ter finalmente terminado o segundo jogo da franquia, onde jogamos com um Leon em seu início de carreira, inexperiente e ingênuo, foi muito interessante.

Posso dizer que agora compreendo o que de fato é a "essência" de um Resident Evil, e gostei muito do que me foi apresentado, o conjunto da obra funciona muito bem, em perfeita harmonia. Gameplay, trilha sonora, exploração, e principalmente ambientação, absolutamente incrível.

Talvez seja cedo para dizer que um novo fã da franquia acaba de surgir, mas também devo dizer que nunca é tarde demais. Com certeza procurarei jogar o restante dos jogos em algum momento.

Primeira bomba do ano.

Vou ser bem sincero aqui, não curto as mecânicas do original e acho elas super datadas, porém uma coisa que eu gosto muito é a história dele, e, nesse remake eles simplesmente picotaram tudo e lançaram aos ventos. As primeiras horas do Nemesis perseguindo a Jill na cidade são legais, porém é uma coisa muito scriptada e rápida, e quando ele vira um cachorro tudo termina de ir pro ralo. A gameplay boa dos RE feitos nessa engine é o que salva um pouco esse jogo.

Abrir o jogo e me deparar com a frase: "alguns tipos de Pals podem ser montados" me fez ter certeza de que eu não tenho maturidade alguma e estou para sempre preso na quinta série.

Brincadeiras a parte, é assustador o sucesso que Palworld alcançou mesmo tendo sido lançado apenas em early access, os números assustam, chegando a mais de duas milhões de cópias vendidas no primeiro dia e mais de um milhão de jogadores simultâneos.

Mas o que causou tudo isso? Qual o motivo desse grande sucesso?

A resposta parte do gigantesco e até mesmo questionável trabalho de marketing feito desde seu trailer de revelação. Naturalmente, uma premissa de "Pokémon com armas" iria atrair a atenção de todo mundo, e tendo em vista tudo que foi prometido e mostrado, o jogo em si se vende dessa forma, o que pode ou não ter sido um problema.

Posso dizer que faço parte do grupo de pessoas que não esperavam uma jogabilidade tão estruturada em sobrevivência e crafting, praticamente aos moldes de ARK por exemplo, que por sinal são gêneros e um jogo que eu não consigo me prender por muito tempo, mas acabei me surpreendendo.

Acontece que Palworld tem algo que nenhum outro jogo no estilo tem, "pokémons", e a progressão de aprender a construir novos itens que interagem diretamente ou indiretamente com os monstros que você captura pelo mundo, que por sinal são muito bem desenhados, é muito divertida.

Jogar em cooperativo torna a experiência ainda melhor, principalmente se jogado com uma pessoa com a mesma mentalidade que você.

- "Ei, Herbert, olha esse Pal gigantesco."

- "A gente precisa de mais fluido de Pal."

- "Meu Deus! Dá pra fazer carinho no Pal!"

Por estar em early access, era de se esperar que haveriam muitos problemas de desempenho e otimização principalmente, mas o conteúdo presente nesse lançamento é muito positivo pro futuro do jogo. Palworld pode chegar ainda mais longe.