Definitivamente um dos jogos já feitos pela Ubisoft.
E não, não comento isso pela zueira, mas sim pela grandiosidade da minha pi... digo, digo... da grandiosidade que é esse jogo. Colocaria tranquilamente no meu "TOP 3 Jogos de AC que já Joguei". Essa era uma época de ouro tanto pra Ubisoft quanto para a saga.

Aqui vivenciamos uma pequena parte importantíssima na vida do corsário, que mais tarde viria a se tornar um pirata, Edward Kenway, avô de Connor Kenway (protagonista de AC 3), e nela iremos assistir e sentir as motivações desse personagem que giram em torno unicamente da condição financeira. Até porque era o seu objetivo inicial: Reunir uma grana e voltar para o País de Gales ao lado de sua esposa.

Mas é óbvio que pobre não tem um minuto de paz. Ainda mais em épocas tão desfavoráveis... me lembra algo.

A princípio gostei de Edward, ele me comprou com seu carisma. Sabemos que, pra quem jogou ou assistiu algo sobre o jogo, o personagem não tem lá das melhores intenções e motivos nobres iguais aos outros personagens cronologicamente numerados, mas mesmo com tais "defeitos" morais e sociais acabamos nos interessando ainda mais por ele, sua tripulação e jornada... na verdade, aventura.
De pouco em pouco vemos o protagonista se socializando com outros piratas em Nassau e fora dela, vale destacar os seguintes personagens: Adéwalé e Mary Read.
Mas por que destaquei eles? Pois são esses dois que florescem e desenvolvem o Edward como pessoa, e isso é muito valorizado ao longo da história. Caso você queira saber o que é uma amizade, aprenda com esses dois, pois os mesmos apontam os erros de Edward e estendem as mãos para que assim ele amadureça.

Desde o começo Edward tem questionamentos presentes em sua mente, mas após uma série de acontecimentos tristes, ele começa a realmente se sentir quebrado. "Será que essa era a vida que eu queria?"
Uma frase que parece ser simples, mas que muitos não conseguem responderem com 100% de convicção até hoje. Mesmo que você tenha conquistado muita fortuna ou posse de bens materiais, ainda não estará satisfeito e quer ir além... porém, chegará em um momento que você se questionará se era isso mesmo que queria.

Agora falando de gameplay:
Com toda certeza é a que envelheceu melhor.
Sim, me apedrejem, mas estarei convicto no fim.
A vegetação pode vir a ser melhor, mas quando você está concentrado em apreciar os mares, construções e personagens isso fica em segundo plano. Os comandos respondem bem, as formas de eliminações e furtividades são bem simples de entendermos (não quiseram extrapolar), as batalhas navais brilham nesse jogo de uma maneira que... nossa! São fantásticas. Você sente que o Gralha não irá aguentar mais um dano severo, você sabe que tal ponto no navio inimigo é o melhor para obter vantagem e você sabe que o seu navio é sua espada e escudo.

Agora de multiplayer... assim, uma das piores experiências cooperativas que já presenciei. Não tem muito o que fazer além de upar habilidades e ficar farmando.

Bem, pra fecharmos esta review:
Acredito que quando alguém joga algum título com história essa pessoa se jogue de cabeça. Seria como ler um bom livro com enredo riquíssimo. E aqui não desaponta.
A cada vitória, a cada alegria momentânea e a cada dor de uma perda querida sentimos isso. Cada uma delas.
E o final me quebrou de uma maneira positiva, tanto que me fez questionar quem estava cortando cebola no meu lado. Você segue a vida de um homem que enfrentou diversos obstáculos no mundo se favorecendo de táticas cruéis conseguindo uma redenção é de se sentir aliviado e realizado.

"Onde que eu me enfiei?" Desde o início desse jogo eu me perguntava a mesma coisa. Se você não tem paciência para jogos focados em puzzles então esse título não é pra você.

A princípio, ao que indica, você só vai avançando pelo mundo através das resoluções dos diversos puzzles espalhados. E é basicamente isso. Não é de todo mal ou ruim, só é diferente e, de certa forma, único.
Um fator que me surpreendeu na minha jornada foi o silêncio. Diferente de outros jogos que utilizam tal estética momentânea, "The Witness" acabou me intrigando com a sua utilização do silêncio. Tipo assim, gerou um incômodo, um mistério, um sentimento de que algo está errado. Só que mesmo com essa falta de som, tudo que eu pude fazer era respeitá-lo. Eu sei que parece estranho comentando assim, me faltam palavras para descrever essa experiência... contudo, foi algo belo também.

Conforme você vai avançando acaba encontrando estátuas, máquinas, cabos por todas as partes e construções inacabadas. Ou seja, o que diabos aconteceu aqui? Por que tem tudo isso? Tem algum jeito de sabermos a estória desse mundo? Jogue.
E claro, a medida que o player avança os puzzles acabam ficando mais complexos necessitando que o jogador se lembre que tem um cérebro. E olha, acho que foi o primeiro jogo que eu real fiquei com dor de cabeça kkkkkkk
Nunca fiz o meu cérebro raciocinar tanto em um jogo igual a esse.
Foi difícil? Sim.
Foi curioso? Sim.
Se arrepende? Até que não. Apesar de ter ficado com dor de cabeça esse jogo conseguiu me prender do início ao fim sem qualquer diálogo ou texto, até mesmo ajuda e dicas, durante minha jornada. Eu inocentemente interpretei isso como um encorajamento, tipo, "você é capaz. Pense".

Bom, Playstation liberando esse jogo gratuitamente e como eu nunca havia encostado em um título de "Rachet & Clank" queria matar minha curiosidade.

Uma reimaginação de um jogo antigo precisa trazer novidades além dos gráficos (cof cof RE3 Remake). E nisso esse título não deixou a desejar, pois temos upgrade de vida, armas automáticas, armamento com Raritanium e um arsenal, que até onde eu fui ver do jogo original, essa opção não existia.

Os controles são bem fáceis, são adaptativos, temos muitas possibilidades de combate e exploração. Só a estória que achei bem Sessão da Tarde com humor bem colocado e de vilão usando um exército de robôs para dominar o mundo.

É um ótimo jogo para passar o tempo e testar outras armas no NG+.

Acredito que esse jogo foi o 2º que mais me agradou no ano de 2021 (ano no qual eu joguei). Após jogar tantos títulos que não ousam/arriscam o suficiente em seus roteiros, mecânicas e personagens sendo mais humanos/realistas, este título me provou que não é necessário uma empresa gigante para que um ótimo produto seja feito.

Bem, começamos no interior da Europa no controle da adolescente Amicia, que por sinal será a única personagem que controlaremos predominantemente ao longo da jornada enquanto protegemos o seu irmão mais novo, Hugo. Após uma série de acontecimentos trágicos envolvendo a família deles é aí que a estória começa. Dois jovens devem percorrer uma boa parte do país enquanto uma pandemia está cobrindo o caminho deles em morte. Essa é uma boa narrativa pra empatia.

A ambientação do jogo surpreende ao ponto de você achar que está naquele momento histórico (experiência minha): Cenários cinzentos para mostrar o peso emocional, cores quentes para mostrar o conforto após um ou vários problemas, notável forte influência da igreja na época medieval tendo em vista imagens sacras em vários móveis, crucifixos e capelas.
Chegando nos vilarejos podem-se serem notados nas portas das casas inúmeros "X", avisando que ali residem pessoas afetadas pela peste e que os demais devem ficar longe. E falando em peste, somos apresentados as verdadeiras ameaças do jogo, os ratos. Eles sempre estão envolvidos em enigmas que só possuem um meio de solução, ou seja, fez errado vira comida de rato.
Porém, em relação ao combate entre humanos, aqui as possibilidades aumentam, já que em uns 90% do jogo você estará sendo furtivo contra eles. E sério, não é nem um pouco inteligente você querer confrontá-los pra um X1. Assim, o modo de como você pode distrair os guardas desse jogo é por aquele esquema de "nossa, ouvi um barulho ali... vou dar uma olhada e demorar um tempo pra voltar à minha posição original". Não que seja ruim, é apenas clássica seguida de uma I.A. suspeita. E também são até que curtas, você pode fazer speedrun dessas seções que pausam a narrativa dramática se quiser.

Quando Amicia mata pela primeira vez alguém para proteger o seu irmão é bem demonstrado o arrependimento e confusão que ela está sentindo. Tipo, ela não queria matar, mas precisou fazer isso para proteger alguém que ama, então ela apenas agiu instintivamente no início. E também ela vai amadurecendo e entendendo que para continuar viva naquele lugar, a morte dos inimigos é necessária.
E por falar em início, aqui irei comentar sobre alguns pontos onde a morte é retratada com tanta carga ao ponto de eu hesitar em continuar com certas escolhas. Pra quem jogou deve se lembrar daquele soldado encurralado em grades durante uma fase onde só tem corpos no chão... se lembrou? Bem, naquele momento eu hesitei. Fiquei observando e tentando usar meus 2 neurônios para encontrar uma outra alternativa... porém como não encontrei nada, nem devo ter procurado ou pensado tanto direito, tal soldado foi de arrasta pra cima. E logo em seguida veio um sentimento de culpa martelando a seguinte frase: "Será que eu poderia tê-lo ajudado?"
Sim, você pode ajudá-lo. Fiquei sabendo disso quando fui fazer um troféu do jogo relacionado a esse soldado.

Conclusão:
"A Plague Tale: Innocence" é um jogo linear que dificilmente o player irá se perder mesmo indo atrás de coletáveis ou só explorando pequenas áreas adicionais das fases, o caminho entre ratos e humanos já estão pré-definidos que não possibilitam tantas opções a nós, a história tem o seu potencial liberado logo de começo explorando bem a relação entre os irmãos de tentarem sobreviverem a todo esse caos, só que na metade acaba se perdendo um pouco colocando o sobrenatural (particularmente não tenho nada contra, só que eu achava que seria algo mais pé no chão), os personagens amigos tem seus momentos que poderiam ter sido mais bem aproveitados (apenas o Rodrick que conseguiu me prender o suficiente, e isso intensificou logo após ele encontrar o antigo negócio da família), senti uma ausência de interação entre Amicia e Hugo, tipo, eles compartilhando presentinhos ou conversando mais nos momentos calmos, a estória vai pra um lado heroico "o escolhido", particularmente eu acho essa narrativa meio passada, contudo, você nem vai se importar com isso enquanto estiver entretido na jornada e não ser um chatão.

Sendo bem sincero... esse jogo não me prendeu em momento algum. O poder de enxergar as emoções achei bem meeh, personagens bem esquecíveis (tirando a Steph) juntamente da protagonista, trama entediante a ponto de eu só querer terminar logo e... olha, acredito que mais nenhum superará o 1º LiS.

Menção honrosa para a parte de RPG na qual pensei que seria algo bom, mas acabei me decepcionando com o resultado.

Bom, nesse jogo não ficamos presos a apenas uma cidade para todo o desenrolar da estória, pois os irmãos Diaz estão viajando pelos Estados Unidos até cruzarem a fronteira do México.

LiS 2 começa com um acontecimento trágico seguido de temas bem sensíveis que só se intensificarão ao longo da jornada. Aqui controlamos Sean Diaz, irmão mais velho (e único) de Daniel Diaz. É notável a carga de responsabilidade que o adolescente tem em suas mãos ao estar introduzido como o protetor de seu pequeno irmão.

Durante nossa peregrinação encontraremos diversos NPC's que de alguma forma motivam ou ajudam os irmãos... mas sendo bem sincero, eu só lembro da Cassidy (até certo ponto) e da cadela Cogumela (animais são preciosos).
Se você prestar atenção em documentos e conversas abafadas no jogo poderá notar citações sobre o 1º LiS. E tem uma cena em específica que só funciona caso você responda a uma pergunta relacionado ao 1º jogo ou só tenha um save completo. É daorinha.

As escolhas só não servem para que a história ande, como influenciam na criação de Daniel, então tome cuidado para não se chocar com algo que você respondeu por impulsividade, até porque terão consequências significantes.

Colecionáveis são tranquilos de serem encontrados e o caderno de desenho de Sean serve como registro dos seus momentos marcantes. É como se fossem as fotos que tiramos com a Max.

Com relação aos temas levantados temos como destaque: Xenofobia, abuso de poder policial, controle de armas, drogas, fanatismo religioso e etc. Porém, eu senti que esses tópicos só foram jogados para situações dominantes de cada capítulo e não tiveram qualquer influência futura na qual você possa dizer "puts! Isso me marcou". Tirando a xenofobia, até porque é um dos focos da trama.

Quero comentar sobre a relação fraterna dos irmãos Diaz. De verdade, é bonito ver os momentos de união deles, porém são tão específicos que não possuem um gostinho de naturalidade impactante. E na maior parte da estória o Daniel é uma das crianças mais mal-agradecidas que já vi no geral. É bizarro isso; Ah, quando cheguei no último ep eu só queria terminar mesmo, pois a estória já não estava mais me prendendo o suficiente para querer saber o desfecho dos acontecimentos dessa etapa.

Por fim, eu não sei o que concluir sobre esse título. É bem estranho, digo, parece que vai me impactar de alguma forma, mas não alcança o esperado. Senti que só não me diverti/me prendi/me emocionei/me simpatizei com o jogo.

Já aviso que é melhor vocês pegarem esse jogo, mais precisamente a versão completa, em uma promoção. Eu fiz isso e me sinto consideravelmente satisfeito.

Bom, o jogo tem uma estética boa brincando com a escuridão. Sendo sincero, não senti medo nesse jogo, fiquei tenso em certos momentos. Só que o tenso que eu estou me referindo é a minha preocupação em o controle não responder bem ou eu acabar me confundindo com a profundidade do cenário. Tiveram várias situações em que eu pensava estar próximo de algo e acabei morrendo de besteira.

A estória é BEM oculta, fazendo você ir atrás das HQ's que, infelizmente, foram canceladas por fazerem mais sucesso que o jogo e não prejudicarem nas vendas do segundo Little Nightmares (ao menos foi isso que escutei de canais no YouTube).

A DLC é bem mais longa que o jogo base, me fazendo até ficar aliviado em por não terem vendido por preço cheio elas. Tem puzzles que até que não são difíceis, o problema é quando chega um ser gnomo querendo te atrapalhar.

Minha conclusão é a seguinte: É um bom jogo para você matar o tempo sem qualquer compromisso, as conquistas são bem fáceis e os comandos são fáceis de lembrar por serem poucos. Acho que não pegaria o segundo jogo por falta de vontade e até ele entrar em promoção.

Podemos dizer que é a versão "definitiva" de P5. Uma pena não ser canônico...

Essa versão eleva o que já tinha na versão anterior e adiciona mais elementos de entretenimento para o consumidor. Os Palaces com suas Will Seed acrescentam uma motivação a mais para nós durante a primeira run, só na primeira mesmo, e junto do gancho acaba fazendo nós irmos para outra áreas criadas só para esse equipamento ou pular partes consideradas chatas no vanilla.

Até o Kamoshida o jogo parece ser igual, mas assim que acaba somos apresentados aos dois novos personagens: Kasumi e Maruki. Enquanto Maruki é o psicólogo responsável em ajudar aqueles prejudicados mentalmente por Kamoshida (obrigado por isso desenvolvedores), Kasumi é a atleta que sabe como não deixar uma conversa chata e mais uma pretendente romântica. Só que a mesma é bem reservada quanto sua vida no passado por algum motivo que não sabemos até então.

P5R conta com +1 semestre, dependendo da sua relação com Maruki, três novos personagens, sendo dois deles Confidants e 1 que te ajuda no Mementos (por consequência também aparecem mais personas), ligeira mudança gráfica, novos sons, Thiefs Den (uma espécie de galeria interativa com desafios opcionais), mudanças de tempo livre (mas que ainda segue com o mesmo problema de você ter dias que não pode sair), + áreas de exploração, + cutscenes e +2 finais além do final base.

Diria facilmente que é o melhor para se recomendar a alguém que nunca jogou algo da franquia.

Menções para as músicas que mais gostei salvas na playlist:

- The Whims of Fate;
- Colors Flying High;
- Rivers in the Desert;
- Life Will Change.

Eu vou pular pro final, pois não quero estragar a experiência de quem for jogar no futuro. O final verdadeiro dessa versão acaba dando um desfecho para cada personagem da trama, assim como no original, só que intensificando os objetivos de cada um; E logo no encerramento da cutscene temos um gostinho de "Hmmmm, e aí? O que vai vir depois disso?"
Agora o outro final seria o utópico. Particularmente gostei mais desse mesmo tendo seus detalhes ocultos. Não contarei muito daqui, joguem ou assistam vídeos.

Eu de verdade adorei que Akechi foi melhor usado na estória e relação como um todo. Maruki não dava nada pra ele, porém conseguiu me fazer refletir sobre minhas escolhas. E Kasumi tem uma boa história e amadurecimento, mas não escolho ela como par romântico... apenas Makoto.

Os contras do jogo se mantém os mesmos da versão vanilla que não citei, mas estão aí:

- Falta de regionalização (só tem japonês e inglês);
- Começo demorado;
- Fases que mesmo tendo novidades ainda continuam repetitivas;
- E preço... olha Atlus, você tem que saber como funciona nosso lado, ainda mais com DLC's de personas kkkk

Falando em DLC's, eu joguei novamente o P5R em 2023, e ele estava com todas as expansões gratuitas. Então nada mais justo do que aproveitá-las... quase fui levado à loucura pela potência do "Izanagi-no-Okami Picaro" e seu "Myriad Truths". É uma apelação que me obrigou jogar no Merciless pra ter um desafio tankável, nem no Hard estava indo.
Mas acho que é pelo motivo de eu ter deixado todos os stats da persona em 99... hmmmmm
No geral elas são boas, mas não estaria com vontade de gastar R$40 em cada uma, já basta o jogo.

Pra ser bem sincero eu só joguei tal título porque ele ficou gratuito, pois não me interesso por mais jogos em que a Terra foi dominada por algo e os humanos precisam se readaptar (já vi que serei um dos primeiros a bater as botas caso ocorra um apocalipse das máquinas).

Aloy tem um certo carisma, é bem fácil o player simpatizar com ela. A trama é bem clichê envolvida em diálogos orgânicos que não mudam a narrativa... só serve pra aumentar nosso tempo ou curiosidade de "o que esse NPC irá me responder".
E falando em NPC, eu não lembro de nenhum. Olha, eles só não foram marcantes pra mim. Eu até tentei.

O combate me surpreendeu mais do que o esperado. A forma de você localizar a fraqueza, vantagens e o momento certo de atacar os inimigos acabaram sendo boas. E também poder usar as armas deles contra os próprios faz com que não fiquemos limitados apenas as nossas armas padrões. Só que em combate corpo-a-corpo ele peca por ter apenas ataque leve e pesado, não existindo algum combo que não envolva nossos gadgets.

A furtividade achei bem simples, nada elaborado. E a I.A. dos inimigos na hora de procurar Aloy é podre.

Temos um mapa daquele calibre pra explorarmos e não podemos escalar qualquer superfície... assim, o que me impede de não ir pra um local pintado com uma faixa amarela sabendo que aquele caminho é mais longo? Aloy não tem qualquer indício de stamina/vigor, então, pela lógica visual, é infinito essa parada. Mas o jogo simplesmente diz "não" para nossas rotas alternativas.

O sistema de RPG achei de fácil compreensão, não tive que ler 100 páginas de aprendizado. A coleta de recursos é bem vasta, se faltou algum item pra mim durante minha jornada inteira foi por conta de ser muito específico. A física deixa muito a desejar, tanto na água, fogo e vegetação. Eu nado e a água continua lisa, intocável. Eu taco fogo na planta e ele não se alastra mesmo com um vento forte.

Os bugs, não temos como fugir deles, foram mais recorrentes em eu ficar preso por um tempinho no cenário ou iluminação bugada.

Com relação aos áudios no jogo eles são medianos, não forçam demais e nem ficam abaixo para criarem uma atmosfera. Na dublagem esse jogo caiu nos abismos da "sincronia labial e volume". Tiveram momentos nos quais nem aumentando o volume da TV eu escutava os personagens.

Em questão do que fazer no mundo aberto eu achei bem maçante. Nada de anormal e que me fizeram enjoar rápido. Me forcei a fazer a platina desse jogo.

No geral, ele é mediano pra alguns e incrível para outros. Depende muito da experiência e emocional de cada um com jogos. Ah! A estória achei bem meh...

2016

Visuais deslumbrantes e sons maravilhosos, porém sua gameplay achei bem lenta. Nem levo em consideração o fato de que estarmos na água, mas poderia ser um pouco mais rápido.

Ele gira em torno de puzzles para abrirmos portas e avançarmos de fases. Daora. A estória é interpretativa, me levando a pensar que seja sobre a preservação da vida.

Ele se demonstrou bem apreciativo em sua primeira meia ou uma hora de gameplay, só que depois de um tempo acabou perdendo o brilho pra mim em repetir a mesma receita de passar de fase e não inovar/arriscar tanto.

O visual dele é maravilhoso, isso é inegável. Entretanto, acredito que poderiam ter ousado mais. Não sei ao certo, faltou um "uau", entendem? Só a parte de nadarmos ao lado da baleia que lembro claramente e foi o único ponto que me fez ficar hipnotizado.

No geral é um bom jogo, você pode repeti-lo várias vezes e só se incomodar com a lentidão na movimentação, mas de resto ele é ótimo para desfrutar de algo sem pensar muito e relaxar.

Bom, acredito que esse peca em retratar os dois lados da mesma moeda entre Assassinos e Templários. Quer dizer, nem toca nesse assunto, pois está decidido qual lado é o vilão e qual o herói... uma abordagem bem preguiçosa.
Eu particularmente gosto bastante quando algum jogo da série mexe com tal tema, até porque temos alguns exemplos, como: AC 3, AC 4, AC Rogue (esse foi o qual eu questionava as ações de cada lado) e Unity. À partir daqui não lembro de mais nenhum; Talvez fazer com que alguns dos gêmeos tivessem alguma relação com algum(a) Templário(a) da trama pudesse, talvez, elevar o nosso apreço pelos personagens... mas, né?

A época escolhida, Revolução Industrial, considero uma das melhores. Pensem bem, foi até recente na história da humanidade, tipo quase 200 anos apenas. É bizarro.
O objetivo é o seguinte: Os gêmeos Frye vão até a cidade de Londres para resolverem a influência dos Templários. Até aí nada fora do padrão. A diferença entre os irmãos é bem notável, enquanto Jacob é baseado em brutalidade e não se importa com peças do Éden, Evie é baseada em curiosidade e honra.
Particularmente eu gostei mais do Jacob. Motivos:

- Ele não se importa em querer ser perfeito, afinal, ninguém é;
- Ele se importa muito com a sua irmã, pois é a única família dele. Só que a mesma está tão ocupada com a missão de querer seguir o legado do pai e ser perfeita que ela simplesmente não percebe que seu irmão está precisando de ajuda emocional, menosprezando o Jacob por cometer vários erros ao longo do jogo;
- Ele, em determinado momento da estória, dá um choque de realidade para sua irmã e para si mesmo dizendo que eles não devem serem iguais a alguém (no caso o pai deles), pois cada um é diferente e precisam encontrar um lugar no mundo;

Ao lerem isso devem achar que Jacob então é um personagem bem desenvolvido, não é? Assim... até que dá pra perceber o que a Ubisoft queria fazer com o personagem, tipo, como que uma pessoa bissexual iria encontrar um lugar seguro no mundo naquela época? Se bem que não teve tanto avanço nos dias de hoje para considerarmos seguro. Mas acredito que poderiam terem caprichado mais nesse desfecho.

A relação entre os dois irmãos, quando não estão se xingando, é muito boa, engraçada, brigam bastante e depois brincam. Pra mim não tem algo mais característico entre irmãos e irmãs do que essa relação de amor e ódio.

O combate é bem acelerado, às vezes até sobre-humano. Em muitas ocasiões eu optei em ser furtivo para não vir meia dúzia de inimigos batendo de todos os lados. Não que seja difícil, é até bem fácil, é que eu gosto da mecânica de stealth.

O parkour/exploração achei um passo pra trás. Enquanto em Paris (Unity) era mais orgânico, no Syndicate é bem monótono. Temos o gancho que ajuda bastante na movimentação para escalarmos prédios e rotas complicadas.

Conclusão: É bonito e com ótimos personagens principais, contudo os vilões e estória são bem esquecíveis. De verdade, não lembro de nenhum que tenha sido memorável. Talvez, só talvez, se fosse lançado antes de Unity (no qual foi um descaso com a saga) poderia ter sido mais bem recebido, mas acabou apenas sendo ofuscado pelo fracasso de seu antecessor e tendo um certo reconhecimento anos depois.

E pra que tantos objetos coletáveis, UBISOFT?! ME DIGA!

Você cai em um planeta alienígena cercado de água, não sabe por onde começar, tem medo de tudo que é barulho desconhecido e ainda precisa criar alguma esperança de que exista mais alguém vivo de sua tripulação... Incrível esse jogo.

A sobrevivência é, a princípio, o foco do jogo. Logo depois a urgência acaba sendo a fuga do planeta, mas até alcançarmos esse objetivo temos muito o que fazer e muito a entender. O que preciso fazer primeiro? Quanto tempo meu personagem tem antes de conseguirmos um tanque de oxigênio básico? Até onde é seguro para eu ir sem precisar de recursos mais pesados? Para onde devo ir agora? Será que ali tem o que eu preciso pro craft? Por que tem um peixe-bomba nesse jogo? Por que estou ouvindo um grito atrás da Aurora?

Estão conseguindo entender essa parada? Você faz as coisas no seu tempo e com base na tentativa e erro. "Aquela abominação da adaptação marinha me matou perto da nave mãe, então não vou ali por agora. Só quando a necessidade bater". O problema que ela chega quando você menos espera e precisa aprimorar os seus sentidos da audição e visão para seguir até a frente da nave e fazer o que tiver que fazer. Sensacional.

Conforme o jogador avança e fica mais forte, uma parte desse medo do desconhecido acaba se camuflando em apreciação pelos ecossistemas presentes naquele planeta. Pode não parecer, mas cada parte dentro daquele jogo tem uma harmonia ambiental... tirando o fato de que 98% dele quer te matar.

Minhas três únicas reclamações seriam com o desempenho duvidoso que faz as texturas demorarem para serem carregadas e os bichos spawnarem. Já me assustei por conta desse detalhe kkkkk; A faca de fogo bugando a visão. Eu tinha que sair do jogo para que esse bug sumisse, mas quase não usava ela. Se alimentem de frutas e vegetais nesse jogo, ajuda muito; E a demora do loading inicial, não sei o quanto que carrega nisso.

Antes de tudo, não joguei o clássico, porém nada que uma pesquisa na internet não resolva a minha falta de contexto pós-game.

Bom, o visual, combate, músicas, efeitos sonoros, personagens e estória (nessa parte fica bem questionável) são os grandes destaques do jogo. Só que eu quero dar uma maior ênfase ao combate não sendo mais de turno na franquia... pessoas, acho que fica melhor assim. Pronto, comentei.

A exploração entre os locais considerei meio limitada, exemplo: Tem um vão que claramente o Cloud pode passar, mas não posso fazer isso porque tenho que seguir os caminhos que só aparecem no mapa. Não se faz isso comigo. Eu quero atalhos.
Mas no geral os locais são agradáveis aos olhos.

O combate vai evoluindo conforme você vai avançando, então caso se sinta apenas uma pessoa que só está apertando dois botões pra atacar, saiba que seus dedos precisarão serem rápidos... principalmente no Hard Mode.

A relação com os personagens é bem natural, você simpatiza com eles e suas motivações.

A única ressalva é que muita parte da escrita começa a sair rushada nos capítulos finais. Quem é esse? O que eu tenho a ver com isso? Por que ninguém me responde sobre tais visões? Por que apareceu um furry em uma cena triste?

Pois bem, vamos ao Hard Mode. Juro por tudo, eu achei que não fosse completar isso. É muito calculado o que o player precisa fazer, e se errar vai ter que começar a se "virar nos 30". E também existem as fases de desafios que só liberam nesse modo. Assim, tirando a parte que tive que farmar itens pelos capítulos, foi uma experiência bastante desafiadora. Sério, meus dedos e reflexos foram treinados e descartados nesse modo. A última fase tive que olhar tutorial, Sephiroth não te deixa respirar se você comete um erro.

No geral, foi bem interessante observar esse mundo e suas tramas, entretanto, muitos eventos ficaram em abertos, rushados e só saberei como termina tal versão refeita no PS5 assistindo pelo YouTube dividido em dois discos... catapimbas, dois discos? Rapaz, isso tá certo?

Luta, estória, luta, estória, luta, estória, luta, treino, luta, estória filler, luta, estória, luta, diálogo e luta final. Tá aí um resumão desse jogo kkkkk

Pior que nem estou zuando. Ele é divertido, ainda mais jogando com alguém que saiba jogar, porém o seu brilho acaba em certo momento. Ao menos essa foi a minha experiência.

Ah, dublagem PT-BR boa e, caso você tenha conhecimento 0 sobre o anime, esse jogo é bem recomendado.

+1000h nesse jogo para quase ninguém ver o seu mundo kkkkkkkkkkkkk
E mal otimizado.