802 reviews liked by GaiBrusX


Nos encontramos na lua.
Chorei como nunca antes. Na infância eu já tinha acompanhado toda a gameplay do Alan e lembro que me marcou bastante, mas agora, com boa parte apagada da minha memória, foi uma experiência mágica, To the Moon pode até ser um jogo simples, mas sua narrativa é uma das melhores representações de arte como videogame, uma história feita com amor em cada um de seus aspectos.

Por mais que isso vá demorar bastante, eu decidi que ia consumir algumas obras do Akira Toriyama, em homenagem ao homem que criou uma das histórias mais importantes pra minha vida. Não tenho muito oque falar sobre esse primeiro jogo da série DQ, bem bonitinha essa versão do SFC, é aquele tipo de jogo que tem grind e uma confusão pra saber onde tem que ir, mas eu até que me surpreendi, pois ainda assim conseguiu ser bastante divertido.

Ocarina of Time nunca esteve num pedestal pra mim. Posso com segurança dizer que nunca o superestimei. Tem jogo melhor, tem até Zelda melhor. Mesmo em seu lançamento, apesar de sua excelência artística e técnica, isso já era verdade.

Por outro lado, não creio que sou similarmente culpado do pecado de subestimar Ocarina of Time. Se é contestável dizer que ele é o "melhor jogo de todos os tempos", é inegável que ele é um dos melhores. Mesmo 26 anos depois, isso permanece verdade.

OoT é uma aula de como se fazer uma aventura 3D, aula que até hoje muitos desenvolvedores não absorveram plenamente. Seja em ritmo, controles, world design, dungeons, variedade, atmosfera, temas... Cada um de seus elementos é feito com uma excelência tão profunda que é até compreensível alguns fãs mais animados o conclamarem como perfeito. Isso, é claro, é exagero. Mas bem menos do que se imagina...

P.S.: Joguei a versão decompilada, Ship of Harkinian. Ter a oportunidade de jogar OoT em 1080p, 120fps, com loadings praticamente inexistentes e vários QoL é prova de que pirataria, principalmente de games da Nintendo, é belo e moral.

(pelamor, eu sei que decompilação não é pirataria, me deixa em paz)

Esse jogo é muito divertido carakkkkkKkkKkK
Principalmente com amigos
@carlosbikos
Esse mano ai sabe dms controlar esse feijões gordos até a linha de chegada!!kkkkk😘

Dizer que esse é um dos melhores Metroidvanias não é o suficiente, Hollow Knight faz bem mais que isso, tem várias vertentes de alguns dos meus jogos favoritos, ele abraça o mesmo vazio de Shadow of the Colossus, entende oque faz de Dark souls um jogo tão único e junta tudo em uma das melhores expêriencias que eu já tive o prazer de jogar.

Gris

2018

This review contains spoilers

Talvez alguns achem que dar nota 10 para Gris seja superestimar a obra. Mas de acordo com a experiência que a obra me proporcionou, não acho que eu poderia dar menos que 10.
Talvez eu realmente esteja a superestimando, mas isso realmente seria um problema ?
Afinal de contas, eu me apaixonei pela obra, oras.
Dito isto, vamos para a review.

A começar pela arte: é magistral.
Ela conversa diretamente com o que a obra significa... Principalmente as cores, que tem um papel bem importante para a metáfora que interpretei do jogo.
A Gris é desenhada de uma maneira muito linda. Não somente ela, claro. Toda a estética da obra é muito linda. Cada personagem, cenário, ambiente é lindo. Cada frame é belo. A ambientação é perfeita.
Aqui tudo é elevado ao épico, ao magistral. Tudo é muito bem orquestrado, planejado.

A história é muito linda, e há varias formas de a interpretar.
Eu particularmente acho que é uma história seríssima sobre luto e depressão. Isso já fica evidente desde o início do jogo, na cena em que a estátua onde a Gris está sentada se desmorona, fazendo a Gris parar de cantar, e a fazendo ver um mundo " morto ", apático, sem cores.
Isso é uma clara metáfora para o luto, pelo menos para mim é.
Acho que a estátua representa um ente querido da Gris, possivelmente a sua mãe, eu diria. E a destruição da estátua simboliza a sua morte.

Toda o jogo simboliza a jornada de Gris, a jornada dela de resistência, a jornada de alguém que decidiu aceitar as coisas como elas são. De alguém que decidiu continuar.
Não sei se é só maluquice minha, mas eu consigo traçar várias alegorias entre coisas do jogo e a metáfora dele como um todo.

Por exemplo, a cena da tartaruga, para mim simboliza que às vezes podemos precisar de ajuda para continuar. Bem como a cena daquele bichinho azul.
Já as borboletas negras simbolizam uma espécie de lado " ruim " da Gris, para mim elas são a personificação da depressão pós-luto dela.
Por causa dessa minha interpretação, eu realmente me emocionei a ponto de chorar em algumas seções do jogo.
Como a que lutamos contra aquele pássaro, por exemplo.
Para mim isso simboliza a luta da Gris contra a depressão dela, eu achei muito lindo e comovente. O final também, quem jogou deve no mínimo ter se comovido um pouco nessa parte. Aquela cena final, da depressão engolindo a Gris, o mundo dela ficando branco de novo, mas aí a estátua da mãe dela se reconstrói e começa a cantar, salvando a Gris e depois todo o mundo dela se colore de novo...
Nossa Senhora, que cena linda. Eu chorei, confesso.

A trilha sonora é MUITO boa.
Cada música dialoga diretamente com o jogo e é tocada no momento certo. A Gris cantando é muito lindo.
A trilha sonora desse jogo realmente tem algo de especial. É realmente um ápice de experiência auditiva, se um dia for jogar, tente jogar com fones de ouvido.

Há quem diga que a gameplay não é muito boa.
Eu particularmente gostei. Quer dizer, não é nada revolucionário, mas para o que o jogo se propõe, eu acho ela boa. Acho interessante os puzzles e as diversas mecânicas, como a de virar peixe, a de virar um bloco ( Gris quadrado supremacy ), e a de cantar. Sério, a voz da Gris é muito bonita, eu poderia ouvir por horas sem parar. E também acho interessante colocarem canto como uma habilidade em um jogo.
Faz muito sentido, já que desde o início do jogo vemos que a Gris gosta de cantar, embora tenha parado por boa parte do tempo durante o game.
Aliás, antes de pegarmos a habilidade de cantar, se apertamos o botão que ativa ela, a Gris tenta cantar, mas falha. Eu achei esse detalhe muito maneiro.

As seções em que recuperamos cores também são muito bonitas.
Essas cenas são muito bem orquestradas, a cada nova cor recuperada é uma explosão de tinta, uma explosão que devolve uma parte do brilho do mundo da Gris.
Inclusive, achei o mundo desse jogo fascinante.
Talvez ele seja só um reforço à metáfora que o jogo traz, mas achei ele muito interessante. Cada criatura, planta, mar... É tudo muito cativante, vibrante, estonteante.

Meu único problema foi que em algumas partes eu não sabia muito bem o que fazer e fiquei meio perdido e preso, o que pode se tornar um pouquinho repetitivo. Mas aí talvez isso seja culpa minha mesmo. Mas tudo bem, não acho que isso seja o suficiente para me fazer abaixar a nota do jogo ou diminuir meu amor por ele.
Gris é uma experiência tão única que eu consigo relevar possíveis " defeitos ".

Acho que consegui transmitir as principais coisas que eu queria transmitir.
Eu poderia ficar muito tempo falando desse jogo, mas é como eu disse, acho que já comentei os pontos mais importantes para mim. Então vou encerrando por aqui por enquanto.

Enfim, Gris é, sem sombra de dúvidas, uma experiência única.
Não é apenas um jogo, é uma carta de amor aos que continuam ( ou não ).
Em pouco tempo nos faz refletir sobre o que é o luto, a depressão, tristeza, a amizade... É uma obra que pode nos servir também como uma auto-reflexão. É uma manifestação da Arte.
Apenas joguem Gris.

Os pintos me assustaram bastante no início do jogo, mas conforme você vai pegando vários pals, dá pra ir se acostumando, principalmente depois de aprender a lidar com os ovos. Após um certo tempo, já consegui até sentar nos pals e fazer eles darem leite. Muito divertido!

Ah como eu amo o Natal, aquela época que ganhamos presentes e que as pessoas fingem gostar da família, eu joguei e zerei todos os Natais, inclusive eu tenho amigos que são Natal mas hoje vamos falar do melhor jogo de todos os tempos, Santa Claus Saves the Earth, considerado por muitos como o melhor jogo de tiro em sexta pessoa do Velho Leste. De acordo com o próprio Backloggd esse jogo saiu um dia antes do Halloween o que faz bastante sentido na minha opinião e essa maravilha lançou no mesmo ano de Kingdom Hearts, Metroid Prime e Shrek Super Party que sinceramente são jogos todos horrorosos que só são uma invenção da mídia pra vender Camisinha Sabor Lagosta.

O diretor do jogo foi o famosíssimo Carlinhos Asteca, conhecido pelos icônicos jogos da Peppa Pig, Hotel Mario e Fuga das Galinhas.EXE. Ele e a sua equipe conseguiram fazer um trabalho tão bem feito que deixa Vingadores Ultimato no chinelo (o que não é muito difícil kkkkkkkkkkkk).

Começando pelo enredo, a história se passa no ano de 1500, uma fada madrinha chamada Nilam quer foder o Natal e prende o Papai Noel no mundo mais perigoso que alguém poderia imaginar, o mundo das drog... League of Legends, agora o Papai Noel precisa escapar dessa prisão e salvar o Natal, de começo você pode falar: "nossa mas que história bosta, até o enredo do Subway Surfers é melhor", você que já disse isso em algum momento da sua vida você é um merda! A história é BEM mais complexa do que isso.

Como em muitas obras do Carlinhos Asteca, esse jogo também critica o Capitalismo, pra começar o próprio Papai Noel, ele é vermelho logo é comunista e a fada super criativa é da cor azul sendo assim capitalista, ou seja, a antiga guerra Comunismo Vs. Capitalismo está presente no jogo, a proposta do Natal faz parte do Comunismo, pois o Papai Noel entrega presentes de graça para as pessoas e no jogo a  Fada quer privatizar o Natal, ou seja Bye Bye presentes de graça, resumindo nós temos que matar a burguesia filha da puta.

Outra coisa que prova que a obra é comunista são as fases:

-A primeira fase tem literalmente uma imagem de vários Cheetos, se você é burro e não percebeu, o Papai Noel vai destruir o sistema entrando no sistema, a mesma tática do Paulo Kogos nas eleições do ano passado que infelizmente não deu certo.

-A segunda fase tem a imagem de uma árvore congelada, o que significa que o sistema capitalista quer fazer aquele bom e velho aquecimento global pra derreter tudo e destruir a camada de ozônio.

-A terceira fase tem a imagem de um motor de carro soltando fogo, mais uma vez é o jogo mostrando que o Capitalismo tá cagando pro planeta e quer o aquecimento global foda se mesmo.

Eu não vou ficar aqui falando das outras fases porque essas três já mostram o meu ponto.

Ainda falando das fases, o Level Design é Genial! Ele é uma mistura de Metroidvania + Paciência + Street Fighter + qualquer FPS merda, porque você tem que ter uma paciência do caralho pra encontrar essas chaves filhas da puta além do que para matar os inimigos você pode usar seu saco pra bater neles ou atirar bola de neve, todas as fases são extremamente diferentes, nenhuma fase é repetitiva e genérica.

A trilha sonora é de cair a bunda do cu, que trilha sonora boa cara, ela foi composta pelo famoso compositor Vinheteiro, ele é o meu segundo compositor de games favorito, apenas perdendo pra todos os outros. As minhas músicas favoritas são:
-Five Nights at Freddy's Song (The Living Tombstone)
-Xamuel is Love, Xamuel is Life.
-Eu adoro pintar o cabelo (do Bluezao)
-Rap da Akatsuki O Inimigo Agora é o Mesmo.
-Almost Dead do jogo do Shadow (essa daí é bem madura).

Os gráficos também são bons, mas envelheceram por conta que esse jogo foi lançado no PlayStation 1 e no GBA, mas ainda assim é mais bonito que GTA 6 e Detetive Pikachu, mas infelizmente as penas do Papai Noel não são tão realistas assim e as escamas da fada parecem mais um borrão do que uma textura.

Eu também queria falar dos inimigos, eles são os inimigos mais criativos dos games, temos o Pássaro do Twitter, o Javali do Clash of Clans, um fã de Pokémon (Homem das Cavernas) e uma onça pintuda. Os Bosses também são bem diferentes como por exemplo um Bobo da Corte, um traficante e a Fada Nada Genérica, como eu disse é muita variedade.

Os problemas do jogo são tão ruins quanto o Mundial do Palmeiras, não tem.

Resumindo, esse jogo é uma Obra Prima! É um dos melhores jogos de todos os tempos, então é isso e feliz natal, pega no meu pa...



ATENÇÃO: se alguém estiver vendo isso no futuro, saiba que a versão que joguei foi do Early Acess.

Joguei 1 hora e 13 minutos do Palworld e não gostei do jogo, eu estava esperando que fosse ser apenas um Pokémon com Armas mas na verdade o jogo é um Minecraft de Pokémon com Armas, falo isso porque o jogo é um Survival e eu não sabia disso, por isso que minha decepção foi gigante, eu não gosto de Jogos Survival porque acho muito chatos e "sem objetivo".

Uma coisa que eu definitivamente não esperava é que o jogo tivesse uma criação de Avatar e fazer o Avatar é até que divertido, a parte que mais gostei foi pintar o meu boneco de verde. Ao contrário de Pokémon, esse jogo tem voz pro seu personagem!

Eu achei os Pals bem bonitinhos, os Pals que mais gostei foram a ovelha e a galinha mas eu vi um Pal que parece um dragão e achei bem legal.

Ainda falando deles, o jeito que a gente captura eles é exatamente igual ao Legends Arceus, foi uma coisa que gostei.

O principal diferencial dele para outros "Pokémon Like" é definitivamente as armas, eu joguei só com as armas mais básicas e bater nos Pals é bem estranho e engraçado mas além de machucar o Pal usamos as armas para quebrar rochas e árvores para Craftar os itens.

Eu não gostei dos gráficos, achei os cenários estranhos e não combinam com os personagens. Os itens estavam com texturas bem borradas, não sei se a intenção era pra imitar Pokémon mas se sim parabéns.

Não tem muito o que falar do jogo porque eu só joguei um pouco e achei bem entediante, provavelmente os meus problemas com o jogo são pelo fato de ser um Survival e não pelo o jogo em si ser uma merda completa.