Valiant Hearts é ambientado na 1ª Guerra Mundial, onde não controlamos soldados armados até os dentes, e sim seres humanos.
Foi o 1º que joguei que me apresentou uma visão mais humana das guerras e no impacto que ela causa nas vidas de suas inúmeras vítimas.

Ao longo da jornada podemos encontrar documentos históricos que contam mais sobre esse evento trágico na história da humanidade.
Recomendo ler.

O jogo foca mais em sua estória do que na gameplay, visto que ele se baseia em puzzles de duas dimensões. Certo, mas o que seria isso? Puzzles que precisam que você faça um "vai e volta" de itens para que possa passar por um cenário atrás de você ou para ajudar outras pessoas.
O cachorro ajuda na variedade de "como podemos passar por ali?"

Continuando a comentar sobre os puzzles:
Variam de simples para complicados, e caso você demore em algum, o jogo te dá uma dica (se não me engano o máximo são duas) para que não fiquemos tão presos naquela situação.
Temos a opção de desativar as dicas, eu preferi optar por isso para no final ter a sensação de dizer "ahhhh, era isso!"

Com toda certeza um dos melhores jogos da Ubisoft, ainda mais batendo na tecla de "não é sobre guerra, é sobra vidas".
Apesar de ser curto, toda a sua estória te prende, principalmente no final. Ele particularmente me quebrou. A narração, as cenas, a trilha sonora e a nossa ficha caindo durante o clímax me fez pegar alguns lencinhos para secar as lágrimas.

Caso você tenha o pensamento de que as guerras são algo divertido e emocionante, deveria jogar esse jogo e mudar tal pensamento.
Ou até mesmo pode olhar para as notícias atuais e refletir que não temos nada além de destruição e tristeza através da ganância humana de pessoas que se consideram poderosas.

Antes de tudo:
É uma DLC? Uma sequência direta? Um jogo à parte?
Sendo bem sincero, é complicado de comentar sobre isso.

- As mecânicas são derivadas do jogo anterior com alterações características para o Miles;
- Em partes ele pode ser considerado uma sequência... em partes;
- Dizer que ele é um produto novo também é algo complicado de ser comentando.

Mesmo que eu goste do personagem Miles/Spider-Man apresentá-lo desse jeito acredito que tenha sido um desserviço com o mesmo. Ele tem ganhado ainda mais espaço por conta da animação do Aranhaverso, disso ninguém tem dúvida, e o jogo veio mais para surfar no hype.

Após um ano dos eventos do 1º jogo, Miles deve tomar conta da cidade e de seus cidadãos durante a ausência do Peter. Porém, nessa época, ele ainda é um pouco inexperiente atuando como um super-herói.
Enquanto ele faz as tarefas pela cidade, como:

- Combater criminosos;
- Lidar com crimes pequenos;
- Desafios de combate;
- Desafios de Furtividade;
- Desafios de Travessia;
- Ajudar cidadãos de bem;
- E ser o "Amigão da Vizinhança".

Coisas padrões de Spider-Man.

Controlar o Miles se demonstrou bem mais solto do que o Peter no 1º jogo. Isso pode ser percebido com mais clareza quando o Miles faz poses enquanto solta teia e se adapta mais rapidamente a superfície de algo.
De resto nessa mecânica é praticante a mesma coisa.

A cidade continua sendo bem atrativa para a exploração, ainda mais o Harlem, onde ele acaba tendo mais destaque nesse jogo.
A busca por coletáveis se mostra do mesmo jeito a princípio, mas nesse temos menos itens, e isso acaba por ser bom pelo fato de não ficar enjoativo. Só que em relação a conteúdo adicional pode acabar sendo prejudicial.
O mais sem graça foi o de identificar o som ambiente. Considerei muito fácil e "não tínhamos muito mais o que colocar". Sim, tem relação com a vida pessoal do Miles, mas sinto que poderiam terem feito melhor.
A estória até achei legal, mas não impressionante.

O combate continua bem responsivo e dinâmico, e quando o Poder Venom (choquinho) é introduzido no moveset do personagem as possibilidades acabam se elevando.
Temos também a camuflagem à nossa disposição. Para aqueles que gostam de brincar de "esconde-esconde", essa habilidade é mais do que bem-vinda. Considerei bem roubada se você souber usá-la.
Holodrones e Minas Remotas ampliam ainda mais o seu furtivo e agressivo.

Bem, agora chegamos na parte que me dói criticar.
Mesmo com todos esses detalhes e novidades, eu acabava lembrando do 1º jogo, e isso causava um conflito de memória. Não eram todas às vezes, mas eu não estava conseguindo diferenciar um do outro.
Miles Morales é um personagem único, mas na minha visão, a Insomniac Games não conseguiu deixar uma marca digna para o personagem. Uma lembrança forte.
Mesmo que o jogo tenha abordado temas atuais que acabam se casando com a narrativa, nem que seja sutilmente, são utilizados de uma maneira muito superficial.
Admiro o esforço no qual a desenvolvedora colocou em certas animações e interações de puzzles. Suas animações tanto para finalizações, golpes normais, balançar de teias (ele age de um meio inseguro) e suas táticas de furtividade agregam na diferenciação de um jogo para outro... mas não do que jeito que eu esperava.

Ao finalizar o game eu senti que um potencial absurdo havia sido desperdiçado. Ainda é um ótimo jogo, contudo ele carrega aquele peso de "falta algo".
Claro, isso na minha experiência.

Apesar de eu ter me sentido novamente no controle do Spider-Man, queria ter me sentido mais como Miles Morales.

Esperava mais por conta da minha memória afetiva com vídeos do YouTube, mas acabou sendo bem pior.
Chato, trava muito e muito mal otimizado.

E a platina você rusha através de mapas criados pela comunidade.

Jogo estranho que te dá muita liberdade e te faz passar uma raiva opcional em Flappy Bird na televisão de uma casa.

Apesar de conhecer praticamente tudo sobre a vida e os poderes de Fetch, vulgo Abigail, uma parte de mim queria saber mais sobre o passado dela e se valeria a pena jogar tal produto que cai no mesmo papo de Miles Morales: "É um jogo novo ou DLC?"
Venha comigo e tire suas próprias conclusões.

De começo após termos o controle de Fetch eu pensei em como os desenvolvedores contornariam o problema de deslocamento pela cidade com apenas um poder, já que no primeiro jogo nós tínhamos vários. O esquema foi de certa maneira, isso pelo menos na minha visão, foi preguiçosa: Reduziram o nosso acesso ao mapa original (só a parte de cima está disponível) e colocam vários arcos de neon nos quais Fetch pode usá-los para boost e assim se movimentar mais rapidamente.
Correr com a Fetch, mais precisamente usar o poder dela, é bem gostosinho, eu sempre acabo me sentindo algum Flash.
As missões secundárias elas estão lá... e sendo sincero são bem esquecíveis.
Os pontos para cada habilidade podem ser coletados pelo mapa à partir de pulos específicos, mas quando você percebe o nível desses pulos acaba notando que são BEM fáceis. E não tem sistema de carma nesse jogo, então tudo liberado.

A diferença de manuseio do poder entre Fetch e Delsim se mostra bem nítida quando tomamos controle da portadora original, e isso pode acabar fazendo com que aqueles que jogaram o Second Son primeiro se sintam muito limitados no First Light. Os golpes até que são bons e você consegue pegá-los bem rápido, tanto em árvore de habilidade quanto prática em combate.
Algo que possa chamar a atenção é pelo fato de que as melhorias no geral são para atks de curta e longa distância, deslocamento, absorção de energia e variação em neon. Nada que já não tenhamos visto antes.

Temos momentos nesse jogo que iremos alternar entre Seattle e a prisão para testarmos nossas habilidades, salvarmos reféns e tentarmos sobreviver a hordas inimigas, tem até um modo de pontuação envolvendo esse mapa da prisão após completarmos a campanha.
Tal extra se mostrou interessante no começo, mas foi apenas nisso. Acaba enjoando fácil, se torna prevísivel com relação ao posicionamento de inimigos e pela frustração que uma horda avançada pode causar.

Por mais que eu quisesse saber mais da estória da Fetch no início dessa review, acabei por ficar desanimado pelo jogo não demonstrar praticamente nada de relevante narrativamente, me senti tapeado. Se mostra ainda mais bizarro quando tem duas ou três cenas novas que acrescentam pontos bem rasos de desenvolvimento também.
Sendo sincero, é esquecível.

Vale a pena?
Depende...
Se você jogar o Second Son primeiro vai achar o First Light um downgrade considerável em conteúdo no geral, mas caso faça o contrário é bem possível de você acabar considerando ele como um prato de entrada enquanto aguarda o grande jantar da noite, que no caso é o Second Son.
Por mais que seja considerado uma DLC separada do jogo base, eu senti que poderiam terem colocado como algo gratuito, é um pouco vazio mesmo com uma personagem tão carismática igual a Fetch.
Se fosse para resumir tal DLC em uma frase seria esta: "Não esperava muito e acabou não me entregando muito".

Esse jogo tinha uma mega responsabilidade nas costas, basicamente, como que ele iria fechar a trilogia desse reboot de Tomb Raider?

"Tomb Raider" é uma das poucas franquias de jogos "das antigas" que conseguiu um espaço na modernidade.
Bom, Shadow faz nossa Larinha embarcar em mais uma aventura mortal focada dessa vez na Amazônia peruana, na qual testa suas habilidades, laços, ideais e, não menos importante, seu passado.
Logo no começo estamos no México na cola da Trindade para evitar que eles destruam mais templos e criptas preciosas. E após uma exploração por um templo, Lara impaciente e obcecada pelo seu objetivo de impedir a Trindade a todo custo, leva ela a cometer um erro tremendo, dando início assim a um apocalipse maia.
Ironicamente esse acontecimento trágico no estória do jogo se passa no Día de los muertos. Tem que ter aquele tempero que faz o estômago revirar.
É notável que o jogo quer passar aquela atmosfera de "esse é o lado obscuro da arqueóloga Lara Croft" com um roteiro mais amadurecido, mas isso não acaba sendo reaproveitado no restante do jogo.


EXPLORAÇÃO/PROGRESSO, DIFICULDADE, ESTÓRIA, BUGS E PONTOS NEGATIVOS

- Um mundo semi-aberto maiorzinho e incrívelmente detalhado. A exploração está bem melhor que os dois jogos anteriores (isso na minha visão), fazendo você ter que adentrar ainda mais na selva para entender por onde ir e se localizar.
Algo que eu gosto bastante em jogos que incentivem a exploração é o fato de, após uma missão principal de apresentação, que eu possa ir pra qualquer canto que eu bem entender:
"Hmmmm, eu tenho que impedir o vilão de conseguir o objeto que irá reescrever o mundo?... vou ali rapidão explorar alguns mapas, entrar em 9 tumbas, 11 criptas e resolver seus enigmas."

- É bem tranquila, e o que possivelmente leva alguém a terminar o jogo. O stealth está bem mais polido nesse título e será uma mecânica essencial em sua jornada, tanto que agora Lara se cobrirá de lama para se camuflar mais pelo cenário.
Caso você queira ir atrás do 100%, já adianto que a dificuldade "Obsessão Mortal" é uma desgraça em forma digital, tem de tudo e mais um pouco do que você imaginar para dificultar a sua hospedagem no jogo, então eu recomendo jogar mais normalmente primeiro antes de enfrentar a última.
Mas tem um detalhe nessa dificuldade que, put@ que pariu, eu adorei que tiraram:

"Lara tagarela".

Acabei de inventar, gostaram?
De verdade, é sufocante você estar explorando algo novo e a Lara vir com seus 20 diálogos de dicas e observações diárias. Deixa eu ficar imersivo no jogo!! Não venha dar uma de Scooby-Doo pra cima de mim no momento em que entrarmos na cripta para resolver seus mistérios. Mistérios. A própria palavra já indica o que devemos fazer no local.
Desculpa, me exaltei.
Olha, possívelmente isso também existe no Rise, mas como não havia nenhum troféu que envolvesse a dificuldade mais alta, então eu só ignorei.

- A estória não fede e nem cheira.
Ela vai nos apresentando ao momento em que Lara e Jonah (nesse jogo ele tem mais destaque e dá um choque de realidade em Lara... mas seu rosto está diferente) se encontram após estarem na cola da Trindade por um tempo e vai caminhando até que normal, só que em determinado momento a narrativa se engrandece tanto que chega a ser surreal. Tipo assim, vamos colocar as cartas na mesa:

1º jogo = Deusa da tempestade de uma ilha japonesa;
2º jogo = Fonte da imortalidade;
3º jogo = Objetos que resetam o mundo a mando de seu portador(a).

Isso escalonou bem rápido, não sei vocês.
E ainda tem a desvantagem do jogo ter uma campanha curta. Não sei como que de uma cena nós estamos "tranquilos" para uma guerra contra o tempo em uma lenda maia.

- Os únicos bugs que pude presenciar nas minhas jogadas se resumem a algumas situações ocasionais, ou seja, não foram frequentes, no máximo uma ou duas vezes:

Lara não agarrar em paredes por não sei quais motivos;
O cabelo de Lara ficar muito claro do nada e voltar depois de alguns segundos;
NPC's sumindo durante interação, mas sua função ainda estar ativa;

- Vamos lá para a listinha:

Por mais que os mapas sejam visualmente incríveis e bem detalhados, eu me senti cansado quando fui atrás dos colecionáveis. Exageraram um pouco nesse título;
Eu até que comentei sobre o fato da dificuldade "Obsessão Mortal" conter o máximo para dificultar a sua experiência em game, mas o que leva a isso é pelo fator principal de os inimigos darem mais dano. Tipo assim, tire isso e você só tem NPC's que acabam caindo em todas as estratégias de uma dificuldade mais baixa;
O boss final eu particularmente não esperava muito dele, e ainda bem que não criei expectativas. Ele acaba sendo estupidamente fácil e muito rushado mesmo invocando seus "minions", mas consegue ser mais legal que o helicóptero do jogo anterior.


CONCLUSÃO

Bem, existem muitas outros tópicos que eu poderia ter adicionado nessa review, mas sendo sincero com vocês eu estou com preguiça e isso pode não acabar saindo do jeito que eu quero.
Para ser bem franco eu esperava que a conclusão desse terceiro jogo do reboot encerrasse com pelo menos uma chave de prata, mas o que acabei presenciando foi uma chave de bronze tingida de prata. Não foi o horror encorporado, ele apenas foi o ruinzinho.
Ainda assim eu recomendaria para alguém que esteja interessado em Tomb Raider ou algum jogo de exploração, e espero que caso haja uma continuação direta que seja bem digna da importância que Lara Croft tem no mundo dos jogos.

Olha, de longe o melhor jogo de luta que já joguei até agora.
E isso está vindo de alguém que nunca foi fã do gênero, mas devido as inúmeras melhorias com relação ao seu antecessor e de suas novidades vistas por conta do marketing, me rendi e comprei SF6.

Esse jogo consegue ter uma identidade visual tão bem estabelecida que não acaba se perdendo entre os vários títulos de mesmo gênero, além de ser bem convidativo para quem nunca encostou em um Fighting Game.
Acredite, esses dados são verídicos após uma sessão com familiares em um churrasco, e todos conseguiram se adaptarem aos controles Modernos.

É até bizarro que de algo mais "bonecão de massinha" de SF5 a direção de arte tenha ido para uma estética mais realista, nem parece ser da mesma franquia. Mas ainda bem que teve essa mudança misturada com traços caricatos sem exageros. Cada design de personagem é bem memorável, isso serve tanto para os antigos com visuais revisados e para os novos. Espero que venham muitos outros personagens balanceados pela frente (de preferência kkkk).
E sim, quando o jogo estiver mais esquecido eu planejo... comprar os outros personagens... dá até uma dor no coração, mas infelizmente eu sou mais um refém do capitalismo.

A acessibilidade está inexplicável, comento isso principalmente por conta da implementação do controle Moderno. Eu particularmente jogo desse jeito, até porque no momento eu não tenha coordenação e memória o suficiente para lembrar que pra um Agarrão bem implementado preciso fazer um "código secreto de setas".
Eu até tentei jogar no controle Clássico, mas infelizmente meu cérebro e coordenação motora não se conversavam.
Ah é, caso esteja pensando que não existe um equilíbrio entre Clássico e Moderno, sendo bem sincero, só irá depender do seu nível de competitividade e reflexos, até porque em um X1 franco só sairá vencedor aquele que conseguir ler o jogo do adversário e dar a volta por cima... a não ser que você vá de JP, Ken ou Dee Jay. É muita farofa com eles.
E sim, estou ciente de que no Moderno os personagens perdem alguns golpes, mas como eu sou bem casual então não me importo tanto com esse detalhe.

A experiência que eu tive com a comunidade foi a mais saudável possível. Pessoas se ajudando, ensinando, farmando e respeitando uns aos outros na medida do possível. Eu só não sei como está hoje em dia, porque não estou com Plus ativa (consolista só se fod#) e não estou tendo tempo de entrar por conta que a vida adulta chegou com os dois pés na porta, mas eu recomendo fortemente tal comunidade.

O conteúdo Offline, sendo eles o World Tour e Fighting Ground, prometem te prender por bastante tempo.
World Tour se resume a você criar um avatar e viajar pelo mundo enfrentando diversos personagens, encontrar personagens clássicos e novos, e pedir à eles que se tornem seus Mestres para desbloquearmos novas skills e skins referentes ao "Outfit 2" com 10 cores extras.
E o Fighting Ground se sustenta com Arcade, Treinamento, PVP, Batalhas Extremas e Ranked/Casual.

Agora vamos para os pontos negativos:

- Missões do World Tour no geral são bem qualquer coisa, chegando até ser broxante por vários personagens principais e secundários não terem uma dublagem completa sem estarem em uma cutscene ou "diálogo de level up" (eles tem aquele "hmm" como diálogo). E ainda tem o fator dos personagens mais overpowers terem muitos frames de invencibilidade, o jogo nem esconde essa trapaça;

- Agarrão está bem quebrado nesse jogo, chegando até mesmo do Throw Loop ser possível. No geral é algo fácil de ser evitado, mas cheguei a ver uma situação na qual o Agarrão teve mais prioridade que um Soco Leve;

- Levou o adversário para o canto (corner) é certeza que as chances dele sair vivo de lá são menores do que 30% (chutei um número);

- "Seu oponente foi desconectado" após você amassar ele em uma MD3, esse tipo de gente deveria levar um ban de 1 mês pra parar se ser trouxa, e o jogo deveria dar os pontos para aquele que permaneceu na partida, faz parecer com que ela nunca tenha existido;

- Conteúdo como skins além do Outfit 2 serem caras demais para a realidade de muitos.


CONCLUSÃO
No geral, o jogo é incrível e se eu tivesse mais tempo tentaria levar minha Juri e Manon para uma classificação maior que Prata 2 kkkk.
É bem notável o empenho e carinho impostos em SF6 após longos anos sofridos de SF5, e espero que isso se mantenha no decorrer da existência relevante desse novo jogo.
Continuarei a jogar SF6 por bastante tempo, mas não com tanto empenho quando eu o comprei.

Um jogo divertidinho gratuito do gênero "pong" que não consegue lidar tão bem com tantas partículas em tela.

De uma maneira mais crua, ele é uma garapa, mas é uma na qual você precisa pensar um tanto para passar as fases.

Ele tem seu charme, mas possa ser que afaste vários players por não conseguir arriscar tanto em sua gameplay.

Bem, eu não tinha expectativa alguma sobre esse jogo, pois eu me baseei nas poucas gameplays que vi e acabei concluindo o seguinte:
"É um Naruto Storm e Kakarot disfarçado".

Será que eu fui tão precipitado?
Me acompanhem.

"Kimetsu no Yaiba - The Hinokami Chronicles" adapta a 1ª temporada do anime e o filme "Mugen Train", então você tem um conteúdo até que generoso para o primeiro jogo baseado na obra.
As cutscenes são puramente cinematográficas, arriscando em inserir um tempo de tela maior com outros ângulos ou novos diálogos curtos.

A exploração, se é que posso chamar disso, se limita ao jogador ser inserido em um novo capítulo e andar do ponto A até B com alguns objetivos opcionais pelo caminho.
Isso não é nenhuma novidade, mas o meio que é feito tal abordagem é o que entrega o semblante de "ninguém que compra jogo de anime se importa com exploração, coloquem lutas a cada transição de cenário". Sendo bem honesto, parece que as lutas contra "Onis Nº20 e adiante" servem mais para enrolar o jogador sem critério de avaliação do que servirem como uma passagem de narrativa.
Sim, nós enfrentamos os Onis que aparecem na obra, mas me jogarem outros que não farão a menor diferença e ainda por cima colocarem um rank no final de uma luta não-canônica é de cair o c# da bunda.
Mas vejam por outro lado... Esses Onis adicionais não repetem designs, então eles tiveram um certo capricho, porém conseguem ter golpes parecidos.


As boss battles são bem feitas, o orçamento precisava ir para algum canto, porém elas são fáceis demais beirando a estranheza.
Você pode jogar o mínimo no modo campanha que simplesmente consegue rank S... tá bom.
Somente a última batalha referente ao filme que consegue se sobressair das outras, mas nada que um padrão decorado não ajude.
Existem duas coisas que quero reclamar após o boss perder determinada porcentagem de HP:

Não adianta nada o boss ter momentos de invencibilidade ENQUANTO eu estou batendo nele e me jogar um combo que arranca 30% do meu HP, não é assim que se cria uma boss battle, é o jeito mais porco para dizer que a batalha tem uma dificuldade, de fato ela tem, mas pelo motivo errado, e sim porquê o jogo rouba para a CPU;
Poderiam ter usado o esquema de várias barras de HP para dar uma sensação de que aquele inimigo é bem resistente, mas ao invés disso optaram pela ilusão de dano reduzido ou uma única barra de HP grande, não fui atrás para saber do que se tratava.


Existem mini-games na Mansão Borboleta que você pode alterar de Normal para Hard após concluir pela primeira vez no modo campanha.
Bem, eu fiz os únicos dois mini-games no hard e não senti emoção alguma naquilo, não tem ao menos uma leve trilha sonora durante o pouco tempo de descontração, e de acordo com um amigo, o jogo da Hatsune Miko no easy tem mais dificuldade do que aquilo.


A acessibilidade é bem-vinda nesse jogo, podemos fazer combos malucos com simples repetições do mesmo botão, contudo, se estendermos tais combos, nosso dano será reduzido, e isso é mais do que justo.
Podemos misturar três habilidades especiais e conectá-las com nosso suporte, além é claro de podermos cancelarmos os golpes para rapidamente chegarmos com outra estratégia de ataque.
Na defesa nós temos a convencional, deflexão e parry. Com relação ao deflexão ele não é tão viável na batalha, pois o oponente pode ainda continuar a vir pra cima de você sem ter recebido algum stagger; Agora com o parry, ele é pouco difícil de ser utilizado, entretanto consegue aplicar stagger e uma janela enorme para o player virar o jogo sem pestanejar.


Os personagens, no caso os golpes, são bem distintos e entregam um estilo de luta para cada um, podendo até mesmo essa condição ser aplicada aos Onis principais.
No momento, e acho que não irá mais longe do que isso, o jogo contém 31 personagens, sendo 24 desbloqueáveis e 7 via DLC's.
É um número aceitável para disponibilidade "gratuita", e os outros 7 representam a 2ª temporada do anime, mas vale ressaltar que entre esses 24 existem suas variações escolares e 3 Tanjiros... É, a lista acabou de diminuir.
Você desbloqueia itens dentro do jogo através dos ranks S e pouquíssimos coletáveis pela campanha.


O online se baseia em casual e ranqueada, nada de outro mundo.
E não tem nem modo arcade.


Esse jogo, assim como qualquer outro de luta, acabou caindo no vale do "Agora só Tenho o Online". Isso não é nenhuma mentira, pois isso acontece com todos os jogos de luta, mas eu até vejo um cenário competitivo para Kimetsu, só que ele acabou sendo deixado de lado e talvez terminando como "mais um jogo de anime com lutas".
Se lembram que eu comentei sobre acessibilidade lá em cima? Pois é, só existem dois idiomas localizados para o jogo em pleno 2024, nem ao menos uma legenda PT-BR existe, defecaram muito para as outras línguas.
As minhas considerações finais são até que óbvias, o jogo claramente foi feito para pegar dinheiro que quem é fã e ser largado em uma gaveta. Talvez você se lembre da existência dele quando for jogar com algum amigo local, mas não passa disso. Fico feliz que eu não tenha gastado algum centavo nesse título, só me serviu de exemplo em como é fácil arrancar dinheiro de fã entregando pouco conteúdo.
Só recomendaria para o meu pior inimigo... quero dizer, se eu tivesse algum.

Bom, Playstation liberando esse jogo gratuitamente e como eu nunca havia encostado em um título de "Rachet & Clank" queria matar minha curiosidade.

Uma reimaginação de um jogo antigo precisa trazer novidades além dos gráficos (cof cof RE3 Remake). E nisso esse título não deixou a desejar, pois temos upgrade de vida, armas automáticas, armamento com Raritanium e um arsenal, que até onde eu fui ver do jogo original, essa opção não existia.

Os controles são bem fáceis, são adaptativos, temos muitas possibilidades de combate e exploração. Só a estória que achei bem Sessão da Tarde com humor bem colocado e de vilão usando um exército de robôs para dominar o mundo.

É um ótimo jogo para passar o tempo e testar outras armas no NG+.

Bom, nesse jogo não ficamos presos a apenas uma cidade para todo o desenrolar da estória, pois os irmãos Diaz estão viajando pelos Estados Unidos até cruzarem a fronteira do México.

LiS 2 começa com um acontecimento trágico seguido de temas bem sensíveis que só se intensificarão ao longo da jornada. Aqui controlamos Sean Diaz, irmão mais velho (e único) de Daniel Diaz. É notável a carga de responsabilidade que o adolescente tem em suas mãos ao estar introduzido como o protetor de seu pequeno irmão.

Durante nossa peregrinação encontraremos diversos NPC's que de alguma forma motivam ou ajudam os irmãos... mas sendo bem sincero, eu só lembro da Cassidy (até certo ponto) e da cadela Cogumela (animais são preciosos).
Se você prestar atenção em documentos e conversas abafadas no jogo poderá notar citações sobre o 1º LiS. E tem uma cena em específica que só funciona caso você responda a uma pergunta relacionado ao 1º jogo ou só tenha um save completo. É daorinha.

As escolhas só não servem para que a história ande, como influenciam na criação de Daniel, então tome cuidado para não se chocar com algo que você respondeu por impulsividade, até porque terão consequências significantes.

Colecionáveis são tranquilos de serem encontrados e o caderno de desenho de Sean serve como registro dos seus momentos marcantes. É como se fossem as fotos que tiramos com a Max.

Com relação aos temas levantados temos como destaque: Xenofobia, abuso de poder policial, controle de armas, drogas, fanatismo religioso e etc. Porém, eu senti que esses tópicos só foram jogados para situações dominantes de cada capítulo e não tiveram qualquer influência futura na qual você possa dizer "puts! Isso me marcou". Tirando a xenofobia, até porque é um dos focos da trama.

Quero comentar sobre a relação fraterna dos irmãos Diaz. De verdade, é bonito ver os momentos de união deles, porém são tão específicos que não possuem um gostinho de naturalidade impactante. E na maior parte da estória o Daniel é uma das crianças mais mal-agradecidas que já vi no geral. É bizarro isso; Ah, quando cheguei no último ep eu só queria terminar mesmo, pois a estória já não estava mais me prendendo o suficiente para querer saber o desfecho dos acontecimentos dessa etapa.

Por fim, eu não sei o que concluir sobre esse título. É bem estranho, digo, parece que vai me impactar de alguma forma, mas não alcança o esperado. Senti que só não me diverti/me prendi/me emocionei/me simpatizei com o jogo.

O 1º jogo que começou a minha jornada no Playstation 4, mas que não sinto tanto apego por ele.

A gameplay é muito atrativa e muito palpável, você sente que consegue passar por um exército sem problemas enquanto assiste uma Sessão da Tarde kkkk. Aliás, existem vários trechos desse título que se parecem com um filme dessa programação.

Entendo que tem todo o peso de ser a, aparentemente, última aventura de Nathan Drake, mas não posso deixar de citar que a imersão e emoção não chegaram em nenhum momento para mim. Talvez eu seja chato? Talvez, mas é só a minha opinião.

A estória é mais ou menos, não me convenceu até eu falar: "Tá, aqui tem uma coerência". E a dificuldade, o que dizer? Eu não senti em momento algum que estava jogando/avançando pelo meu conhecimento em outros títulos, e sim que só estava indo pra um take de filmagem pra vir o diretor e passar para a próxima cena.

No geral, não é ruim, para alguém casual ele se adequa perfeitamente, mas dizer que é o melhor da série é uma forçação de barra.

Já aviso que é melhor vocês pegarem esse jogo, mais precisamente a versão completa, em uma promoção. Eu fiz isso e me sinto consideravelmente satisfeito.

Bom, o jogo tem uma estética boa brincando com a escuridão. Sendo sincero, não senti medo nesse jogo, fiquei tenso em certos momentos. Só que o tenso que eu estou me referindo é a minha preocupação em o controle não responder bem ou eu acabar me confundindo com a profundidade do cenário. Tiveram várias situações em que eu pensava estar próximo de algo e acabei morrendo de besteira.

A estória é BEM oculta, fazendo você ir atrás das HQ's que, infelizmente, foram canceladas por fazerem mais sucesso que o jogo e não prejudicarem nas vendas do segundo Little Nightmares (ao menos foi isso que escutei de canais no YouTube).

A DLC é bem mais longa que o jogo base, me fazendo até ficar aliviado em por não terem vendido por preço cheio elas. Tem puzzles que até que não são difíceis, o problema é quando chega um ser gnomo querendo te atrapalhar.

Minha conclusão é a seguinte: É um bom jogo para você matar o tempo sem qualquer compromisso, as conquistas são bem fáceis e os comandos são fáceis de lembrar por serem poucos. Acho que não pegaria o segundo jogo por falta de vontade e até ele entrar em promoção.

Posso dizer que foi o primeiro Persona que cheguei a zerar de fato. Já havia jogado P3, mas terminar ele só através do YouTube até então (OBS: Eu terminei P3 enquanto jogava P5 e gostei pra caramba).

Acho intrigante que os jogos da Atlus acabam se tornando modos de vida com rotinas. Sério, você acaba se importando bastante com prazos nas criações da empresa. E ainda vem com um bônus de chegar em 100 horas e nem perceber. Será que estamos sendo treinados para a vida adulta? Hmmmmmm

Temos os Confidants, que nada mais são do que nossos vínculos sociais para conseguirmos vantagens em gameplay, como: Compartilhamento de XP pra geral, descontos em lojas, resistências, charmes, persuasão, slots de personas e desbloqueio de personas mais fortes com XP justo. Deve ter faltado alguma coisa... mas enfim, recomendo você salvar antes de iniciar um "UP" em seu Confidant. Vai que você fala algo inadequado.
Aliás, tiveram momentos nos quais eles, Confidants, simplesmente estavam prontos para uparem. Não acho ruim, muito pelo contrário, só achei desconexo alguns quererem conversarem conosco sem termos interagido mais.

O jogo brilha em seus Palaces.. quer dizer, em alguns. Mas ver que cada alvo possui uma representação de pecado/desejo em seus Palaces, e que isso é construído tematicamente chega a ser satisfatório. O que eu mais gostei foi do Cassino da Sae. Toda a trama antes de chegarmos lá envolvendo panquecas, Akechi, luto, responsabilidades, reconciliação e planos ocultos deixaram esse arco um pitel (isso ainda é usado? Me senti velho...).

Que se dane o Palace do Shido e seu puzzle de ratos.

A gameplay fora dos Palaces é nada mais que um simulador de vida com um mundo semiaberto onde você se preocupa em quem priorizar sua relação, visitar locais, malhar, ir até o Mementos e se preocupar com as matérias escolares... digo, ou só abra um blog com as respostas dos semestres e fique de boa. Só que tem um detalhe em específico que não curti, do fundo do meu âmago, como que tem dias que não podemos fazer NADA?! Mano, protagonista, jovem cheio de energia, como que sua pessoa se cansa após um dia normal de escola? Me explica! Quero papéis em minha mesa sobre suas desculpas.

O jogo até que sabe equilibrar os seus momentos de drama, ação, revelação, brigas (Morgana e Ryuji... nunca vi discussão mais besta) e relações com os personagens. Sair com eles tende a ser uma experiência diferente com base em seus gostos, estilos e vidas, então cabe a você, player, entender isso. E fica chato quando alcançamos lvl MAX de Confidant com tal personagem e precisamos investir em um random que tá lá só pra enrolarmos a gameplay nos Palaces.

Pra finalizar, existem certos problemas de ritmo com relação ao desfecho de nossas ações. Exemplos como Kamoshida (isso é consertado no P5R), Kaneshiro e Akechi. Que dor em saber que um personagem com potencial não foi tão explorado nesse jogo (novamente consertado em P5R). Ah é, de bônus o Fake Igor. Assim, se era um deus, então por que simplesmente não fez o plano ser adiantado? Esperou nosso personagem invocar um ferrando anjo caído pra fazer algo... enfim, o roteiro.

Ok, me sinto satisfeito terminando tal título. E a despedida no final só reforça que não é um fim, e sim uma etapa de várias aventuras que surgirão.

Só duas observações: O troféu das 250 falas da Futaba é muito chato. Nada contra a personagem, só o troféu dela; Eu havia dito pra um amigo que só iria platinar esse jogo no próximo ano e acabei conseguindo no dia 30/12/2020 kkkkk

Eu fiquei impressionado com esse jogo do início ao fim. Poderia até fazer um TCC sobre. A simplicidade presente em sua gameplay sem qualquer diálogo ou plot-twist de explodir cabeça fazem dele algo único.

Ser largado em um mundo desconhecido, chegar em ruínas, explorá-las, conhecer um ou dois viajantes em sua jornada, nos comunicarmos apenas com sons, conhecer mais das áreas com eles... é algo único.

Infelizmente tudo tem um fim e o desse jogo não poderia ser o mais inquieto possível. Você fica com uma única dúvida depois de sua jornada: E agora?