Uma experiência demasiadamente tensa e honestamente divertida. A lore de Until Dawn, junto dos arquivos de documentários sobre "Wendigos", fazem você se interessar muito pela lenda... será que é mesmo só uma lenda? Hmmm.

Alguns personagens são até que aceitáveis, outros já são completamente descartáveis. Sério, não dá gosto de tentar manter uma certa galera a salva.

O sistema de decisões consegue ser justo: "Se você falha, foi porque você queria falhar... ou pode ter sido o seu controle defeituoso".

O final é um tanto... estranho? Não sei se essa é a palavra ideal, porém deixarei ela como protagonista. Bem, a estória toda do jogo parece um filme "trash". Não digo que é ruim, muito pelo contrário, faz com que crie um entretenimento adicional.

Bom, acredito que esse peca em retratar os dois lados da mesma moeda entre Assassinos e Templários. Quer dizer, nem toca nesse assunto, pois está decidido qual lado é o vilão e qual o herói... uma abordagem bem preguiçosa.
Eu particularmente gosto bastante quando algum jogo da série mexe com tal tema, até porque temos alguns exemplos, como: AC 3, AC 4, AC Rogue (esse foi o qual eu questionava as ações de cada lado) e Unity. À partir daqui não lembro de mais nenhum; Talvez fazer com que alguns dos gêmeos tivessem alguma relação com algum(a) Templário(a) da trama pudesse, talvez, elevar o nosso apreço pelos personagens... mas, né?

A época escolhida, Revolução Industrial, considero uma das melhores. Pensem bem, foi até recente na história da humanidade, tipo quase 200 anos apenas. É bizarro.
O objetivo é o seguinte: Os gêmeos Frye vão até a cidade de Londres para resolverem a influência dos Templários. Até aí nada fora do padrão. A diferença entre os irmãos é bem notável, enquanto Jacob é baseado em brutalidade e não se importa com peças do Éden, Evie é baseada em curiosidade e honra.
Particularmente eu gostei mais do Jacob. Motivos:

- Ele não se importa em querer ser perfeito, afinal, ninguém é;
- Ele se importa muito com a sua irmã, pois é a única família dele. Só que a mesma está tão ocupada com a missão de querer seguir o legado do pai e ser perfeita que ela simplesmente não percebe que seu irmão está precisando de ajuda emocional, menosprezando o Jacob por cometer vários erros ao longo do jogo;
- Ele, em determinado momento da estória, dá um choque de realidade para sua irmã e para si mesmo dizendo que eles não devem serem iguais a alguém (no caso o pai deles), pois cada um é diferente e precisam encontrar um lugar no mundo;

Ao lerem isso devem achar que Jacob então é um personagem bem desenvolvido, não é? Assim... até que dá pra perceber o que a Ubisoft queria fazer com o personagem, tipo, como que uma pessoa bissexual iria encontrar um lugar seguro no mundo naquela época? Se bem que não teve tanto avanço nos dias de hoje para considerarmos seguro. Mas acredito que poderiam terem caprichado mais nesse desfecho.

A relação entre os dois irmãos, quando não estão se xingando, é muito boa, engraçada, brigam bastante e depois brincam. Pra mim não tem algo mais característico entre irmãos e irmãs do que essa relação de amor e ódio.

O combate é bem acelerado, às vezes até sobre-humano. Em muitas ocasiões eu optei em ser furtivo para não vir meia dúzia de inimigos batendo de todos os lados. Não que seja difícil, é até bem fácil, é que eu gosto da mecânica de stealth.

O parkour/exploração achei um passo pra trás. Enquanto em Paris (Unity) era mais orgânico, no Syndicate é bem monótono. Temos o gancho que ajuda bastante na movimentação para escalarmos prédios e rotas complicadas.

Conclusão: É bonito e com ótimos personagens principais, contudo os vilões e estória são bem esquecíveis. De verdade, não lembro de nenhum que tenha sido memorável. Talvez, só talvez, se fosse lançado antes de Unity (no qual foi um descaso com a saga) poderia ter sido mais bem recebido, mas acabou apenas sendo ofuscado pelo fracasso de seu antecessor e tendo um certo reconhecimento anos depois.

E pra que tantos objetos coletáveis, UBISOFT?! ME DIGA!

Antes de tudo, queria deixar registrado de que esse jogo foi uma das melhores recomendações que recebi em 2023.
Para a pessoa que me recomendou isso, muito obrigado.

Monster Boy é uma espécie de sucessor espiritual de Wonder Boy (jogo do Master System e Mega Drive) e não, eu não joguei nenhuma das duas versões antes ou fui atrás de informações sobre o jogo. Apenas me joguei confiando na recomendação.

Começamos o jogo com uma incrível abertura animada e cantada para logo mais sermos introduzidos de fato ao jogo.
Jin, nosso personagem, está pescando pacificamente quando do NADA aparece seu tio Nabu em cima de um barril voador passando por uma ilha em formato de caveira, e com sua varinha mágica ele transforma nosso peixe inofensivo em um predador. Certo, após Jin presenciar isso tudo o que ele decide fazer? Simples. Ele pega sua espada, escudo e vai atrás do seu tio.
E é aí que o jogo começa.
Monster Boy está repleto de cenários desenhados em alta resolução com efeitos de iluminação, sprites bonitos, chefes gigantes, músicas cativantes, jogabilidade atrativa e a possibilidade de poder se transformar em 5 animais e herdar suas habilidades.

Geral

Se mover, atacar, pular e entre outras ações não serão problema para ti nesse jogo... quero dizer, caso você já esteja acostumado com o gênero metroidvania. Bem, eu sou um jogador de primeira viagem desse gênero e acredito que ele seja bem light se compararmos com, por exemplo, Hollow Knight.
É uma porta de entrada para novos(as) jogadores(as).
Gente, a exploração é a chave para tudo nesse game. Você só irá ficar mais forte e entenderá mais das mecânicas se explorar o mundo de Monster Boy com as transformações que desbloqueiam conforme a estória progride.

Você pode até achar o Monster Boy algo fácil, mas até mesmo na 1ª fase suas habilidades com o controle serão testadas assim como um tutorial. Sua dificuldade é até um pouco elevada depois de algumas horas avançando, ainda mais com os puzzles que alguns podem te fazerem questionar do por quê não estar dando certo aquilo de acordo com seu raciocínio.
Os inimigos e chefes não terão pena de você. É tu ou eles, escolha.
Equipamentos irão te ajudar bastante ao longo da jornada, isso é claro que eu entenda que você juntou umas moedinhas. Com tais moedas podemos comprar cura, armas, escudos, armaduras, feitiços, habilidades das transformações, upar o Jin e até mesmo colecionáveis.
Nenhum equipamento é inútil nesse jogo, até mesmo aquela bota que você deixou de lado no início do jogo pode vir a ser extremamente útil lá na frente.

Detalhes das transformações:

- Humano/Jin pode usar todos os equipamentos, fazer combos pequenos, usar magias/feitiços e mais pra frente usar esquiva;

- Porco perde a capacidade de usar qualquer tipo de equipamento, pode cheirar o ambiente para descobrir segredos, pode usar magias, fazer combos e nosso peso aumenta ao ponto de afundarmos na água (cuidado com a respiração);

- Cobra possuí tamanho e peso menores, pode passar por lugares estreitos, pode escalar paredes com musgo, nosso pulo é reduzido e jogamos veneno;

- Sapo consegue nos trazer a possibilidade de usarmos nossos equipamentos novamente, nosso pulo está aprimorado, podemos nadar e respirar na água livremente, nossa língua nos ajuda para o alcance de objetos, lugares mais altos e devorar insetos para restauração do HP;

- Leão quebra blocos por baixo e por cima (esse é mais tarde), e tem um dash que permite o player correr sob a água e parecer um tanque de guerra sem deixar ninguém contar história;

- Dragão pode voar e soltar fogo, só que no início tais habilidades são limitadas, porém ao decorrer da gameplay conseguimos um item que remove tal limitação.

Se sentiu o Ben 10 agora?
E sim, podemos nos transformar livremente entre cada forma, pois existirão puzzles que irão nos desafiar para trocarmos entre as transformações em timings corretos.

Conclusão

Cara, pode parecer rude da minha parte, mas nesse jogo você vai precisar usar seu cérebro. Tem que fazer ele acordar de fato.
Tudo o que nosso personagem fará se resumirá em progresso e coleta dos itens, e apenas isso.
O jogo foi uma surpresa incrível para minha pessoa e com toda certeza recomendaria para alguém sem pensar duas vezes. O tempo de duração não é curto, ainda mais se estiver atrás do 100%, mas relaxe não é nenhum desafio que irá te levar a loucura. A estória é simples, contudo é bem palpável pra você continuar pela curiosidade imposta na mente.
Caso você tenha feito o 100% em alguma run (consiste em explorar o mapa 100%, encontrar todos os corações, abrir todos os baús do jogo, completar a masmorra secreta, obter todas as peças do conjunto dourado e etc) já fique sabendo que não existe NG+ nesse jogo, e isso me deixou triste. Adoraria se tivessem alguns Extras após fazermos tudo do jogo só pra sentirmos um gostinho de "eu consegui esse conteúdo adicional".
De resto gostaria muito de ver um Monster Boy 2 algum dia e que ele consiga se manter na mesma qualidade que o 1º.

Primeiro você começa animado por jogar algo de Assassin's Creed depois de um BOM tempo. Você conhece a época, personagens, estória (já adianto que é um ponto fraco desse jogo) e mecânicas bem fáceis de memorizar e acessíveis; Mas aí depois você percebe que está jogando no automático fazendo as missões principais e secundárias sem se lembrar de nada... sim, eu não lembro de quase nada das missões. Não foram marcantes pra mim.

Bom, a escolha do gênero de nosso personagem não interfere em nada no enredo, pois "se há um buraco, há um caminho". E também o pessoal da época não se importava com "gays e lésbicas nem são gente", se os dois lados buscavam prazer então tranquilo. Ah é! Já ia me esquecendo, o sistema de relacionamento desse jogo é um dos mais porcos que já vi. Você elogia duas vezes alguém e a pessoa já te imagina com uma família formada ou prazer nas alturas.

O combate é bem divertido, simples e não exige que o player faça um TCC para compreender o assunto até você enjoar do jogo. Tem também o esquema de furtividade, porém não usei tanto, porque uma vez apelão sempre apelão.

O mapa dessa parada é muito... nossa, muito grande (that's what she said). Só que chega a ser desgastante quando eu estive jogando no modo automático e muitas áreas que, pra mim, aparentavam serem CTRL+C e CTRL+V. É bom parar e fazer outra coisa da vida para se distrair.

O final é BEM anticlimático, juro! Eu assisti aquela cutscene até o fim, e quando acabou eu fiquei incrédulo por não acreditar que eu havia chego no fim. Não teve nenhum indício de que aquilo é o final.

As DLC's são mais ou menos. Somente a segunda, "Destino de Atlantis", me prendeu consideravelmente por inserirem mais dos mitos gregos... contudo, o mapa dela não me cativou a explorar. Fui parcelando pique Casas Bahia.

Certo, é um jogo que, na minha visão, é mediano. Claro, para outras pessoas talvez possa ser considerado um grande jogo, mas ainda permaneço firme com tais pontos citados.

Pra alguém que nunca jogou os outros dois títulos de Dragon Age eu realmente achei que ficaria perdido na estória, mas ainda bem que não foi o caso.
Você pode simplesmente começar por esse e, caso queira, jogar o "Origin" e o "2" logo depois.

Tá... por onde eu começo?
Tenho um sério problema com esse jogo, e isso se deve ao bugs, o que acabou prejudicando a minha experiência imersiva e obtenção dos troféus, não é a toa que levei "apenas" dois anos para conseguir o 100%.
Desmotiva, sabe? Você faz a parada toda certinha, salva o progresso em outro slot e pen drive, vai atrás de guias para ter certeza de que não está sendo ignorante e simplesmente não vai. E por conta disso deixei ele na geladeira.
Lembrando, só fui em busca das conquistas após ter terminado a campanha.

Mas bem, após meu desabafo, vou entrar nos seguintes tópicos:

- Jogabilidade;
- Criação de personagem;
- Progresso/Dificuldade/Mundo;
- Bugs;
- Personagens;
- Escolhas;
- Estória/Enredo.

1º) É um pouco estranha, tipo, dá pra se acostumar, mas chega a ser bem duvidosa ao ponto de eu questionar se era pra ter sido isso ou não.
Dependendo do tipo de habilidade que você tenha em mãos o seu personagem, não estou insinuando que serão 100% das vezes, pode acabar ficando preso ao cenário. Isso aconteceu enquanto eu usava a classe de Arqueiro com uma habilidade específica, mas que era fácil de resolver apenas trocando de personagem no meio da luta.
O combate é bem responsivo, dinâmico e variado, ou seja, é um belo combate.
Ao longo da jornada você pode montar a party que quiser (composta por 4 personagens incluindo você) e ficar alterando a especialidade de cada membro. Posso fazer com que meu mago da equipe seja full suporte, necromante, imaterial, glacial ou um misto entre eles. E o mesmo serve para guerreiros e ladrões.
Só dois adendos: Diferente dos guerreiros e ladrões, os magos não possuem uma segunda opção de arma. Será sempre um cajado; E o jogo deixa você montar uma equipe do jeito que você quiser, tipo, quero apenas guerreiros, quero apenas magos, quero apenas arqueiro e assim sucessivamente.


2º) Aqui nem programa televisivo salva. Uma hora você decide que seu personagem está lindo(a) e é só entrar nas cutscenes do jogo que as expressões faciais ou gestos corporais atacam.
Temos as seguintes escolhas:
- Feminino e Masculino/Humana e Humano/Elfa e Elfo/Anã e Anão/Qunari;
- Ladrão (Dupla Empunhadura)/Ladrão (Arqueiro)/Guerreiro (Duas Mãos)/Guerreiro (Arma e Escudo)/Mago.

Com relação a nossa raça escolhida, ela terá uma leve diferença de diálogo entre outras raças. Mas por que isso? Ora, não são todos que irão gostar ou se apaixonarem por qualquer raça. Quero dizer, tirando o Touro de Ferro. Esse tapa mais buraco que a prefeitura. Porémmm, isso não afeta em NADA na gameplay.


3º) Digamos que a dificuldade é balanceada caso você não queira "meter o louco" e explorar os mapas sem se importar com o seu lvl.
Aviso, isso só funciona no modo fácil.
Já nos outros modos, tirando o Pesadelo, você precisa estar há 2-3 lvs acima do requerido pra não se preocupar tanto.

A exploração pelo mundo deixa um pouco a desejar. Isso na minha opinião.
Certo, temos coletáveis, acampamentos, boss battles com dragões (nesse ponto você tem que ir um pouco além dos mapas pra encontrá-los), mercadores, personagens pra adicionarmos na party e, caso queira, nos relacionarmos com eles (você pode zerar o jogo sem ter tido contado com os mesmos), easter eggs e dificuldade proposital em escaladas.
Nesse último ponto eu me refiro mais com a física do jogo. O personagem é muito travado pra explorar e andar em superfícies íngremes. Chega a dar raiva, pois você sabe que dá pra chegar naquele localzinho pulando, porém o jogo chega na sua orelha e sussurra "...não".


4º) Posso fazer um pergaminho com os bugs que me deparei, mas serei breve:

- Personagem voando no mapa;
- Personagem travando depois que desce da montaria;
- Cutscene que não aparece ninguém (aconteceu 2 duas vezes);
- Inimigo que se recusa a morrer quando fica preso no cenário;
- Personagem que não sabe conversar com NPC sem estar flutuando um pouco do chão;
- Loadings infinitos ao ponto do jogo crashar (aconteceu apenas duas vezes).
- E farm de perks e itens (he he he).


5º) Alguns carismáticos e outros insuportáveis.
Deixo essa opinião para quem jogou ou for jogar.


6º) Até que interferem em certos momentos e opinião política durante a estória, mas achei bem superficial.
E já que entrei no tópico "opinião política", aqui vai um adendo para quem for jogar:

Você pode ser um Messias, contudo de nada adiantará se não tiver influência o suficiente. Hora de passar um tempo na Mesa de Guerra (não lembro se é esse o nome correto);


7º) Ok, vamos pelo começo:

Uma enorme explosão composta de uma misteriosa energia verde atinge o Templo das Cinzas Sagradas, nela onde ocorre um conclave (quando um Papa renúncia ou morre, cabe a conclave escolher o(a) novo(a) líder) e acaba matando todos no local.
Começamos bem, né?
Após tal explosão, olhando aos céus, nota-se uma brecha/fenda/fissuras que permite a invasão dos mais diversos demônios naquele mundo.
Nosso personagem foi o único sobrevivente da catástrofe e, convenientemente, recebe uma marca em sua mão capaz de fechar tais fissuras pelo mundo.
Então não tem segredo, acredito que esteja bem óbvio aqui:

Precisamos fechar as fissuras por todo o mundo e derrotar o vilão final.

Particularmente achei a estória aceitável. Nem mais e nem menos. Os personagens que merecem destaques acabam se destacando e seguindo com suas jornadas pessoais, porém se você me pergunta-se se eu recomendaria o jogo, falaria "depende".
Se gosta de RPG, talvez te agrade.
Se não gosta, talvez possa tentar.
Se não quer perder seu tempo, então vá atrás de algo que mais lhe agrade.
Se você quer fazer todas as conquistas, saiba que terá que esperar pela boa vontade do jogo.

Aqui você vende a sua alma e sanidade para o META. E quando não conseguir esse feito, apenas desista.
Mais tarde você se lembra que um amistoso entre amigos consegue ser bem divertido.

Gosto tanto de "Yu-Gi-Oh!" a ponto de jogar o card game físico por pelo menos 7 anos, só que é mais um "vai e volta" do que jogar direto. O que sendo bem sincero é saudável kkkk.
Porém, com relação a acessibilidade dele no geral fica difícil de querer arriscar algo. Tipo, se você duelar contra alguém que segue o META tu vai acabar assistindo o cara jogar sozinho ou só dando a vitória à ele.

O crafting eu achei zuado e muito demorado, vão para o Ômega ou EDOPRO. São mais acessíveis.

Você cai em um planeta alienígena cercado de água, não sabe por onde começar, tem medo de tudo que é barulho desconhecido e ainda precisa criar alguma esperança de que exista mais alguém vivo de sua tripulação... Incrível esse jogo.

A sobrevivência é, a princípio, o foco do jogo. Logo depois a urgência acaba sendo a fuga do planeta, mas até alcançarmos esse objetivo temos muito o que fazer e muito a entender. O que preciso fazer primeiro? Quanto tempo meu personagem tem antes de conseguirmos um tanque de oxigênio básico? Até onde é seguro para eu ir sem precisar de recursos mais pesados? Para onde devo ir agora? Será que ali tem o que eu preciso pro craft? Por que tem um peixe-bomba nesse jogo? Por que estou ouvindo um grito atrás da Aurora?

Estão conseguindo entender essa parada? Você faz as coisas no seu tempo e com base na tentativa e erro. "Aquela abominação da adaptação marinha me matou perto da nave mãe, então não vou ali por agora. Só quando a necessidade bater". O problema que ela chega quando você menos espera e precisa aprimorar os seus sentidos da audição e visão para seguir até a frente da nave e fazer o que tiver que fazer. Sensacional.

Conforme o jogador avança e fica mais forte, uma parte desse medo do desconhecido acaba se camuflando em apreciação pelos ecossistemas presentes naquele planeta. Pode não parecer, mas cada parte dentro daquele jogo tem uma harmonia ambiental... tirando o fato de que 98% dele quer te matar.

Minhas três únicas reclamações seriam com o desempenho duvidoso que faz as texturas demorarem para serem carregadas e os bichos spawnarem. Já me assustei por conta desse detalhe kkkkk; A faca de fogo bugando a visão. Eu tinha que sair do jogo para que esse bug sumisse, mas quase não usava ela. Se alimentem de frutas e vegetais nesse jogo, ajuda muito; E a demora do loading inicial, não sei o quanto que carrega nisso.

Batman: Arkham Knight mostra que é possível inovar, aprimorar e se manter atual sem exagerar... quero dizer, tirando os Troféus do Charada e o uso exagerado do Batmóvel nas missões.

Carregada com vários vilões com suas respectivas quests, Gotham City se mostra intrigantemente bela e decadente, e como isso é possível? Não sei ao certo, mas acredito que só jogando para sentir a atmosfera daquela cidade.
Novas mecânicas de combate se entrelaçam com Batman e seu Batmóvel, no qual nos auxilia em MUITOS assuntos pelo mapa.

A mobilidade pela cidade, os puzzles, os controles do Batmóvel, as side quests, dublagem e estória (essa até certo ponto) brilham nessa possível conclusão da série Arkham:

- Controlar o Batman é como se você tivesse colocado sabonete em suas botas, juro, nunca vi um personagem de videogame se deslocar tão rápido de um ponto ao outro com um apertar de botão. Porém, deve ser ressaltado de que existem muitos comandos de combate nesse jogo, então vá com calma e tente dominá-los até enjoar do game, pois basta um pequeno espaço de tempo longe desses combos para você precisar reaprender, e isso acaba sendo mais do que um desafio desnecessário;

- Alguns puzzles são simples, já outros precisam que você tenha doutorado em "Empecilhos com o Nigma";

- As quests são convidativas e nem um pouco chatas, e também servem para conhecer cada um dos esquemas dos vilões devido ao caos que o Espantalho gerou;

- A dublagem é boa, as vozes casam muito bem, porém o único obstáculo que percebi em certos momentos foi com relação a transparência da emoção, ou seja, intensidade na voz. Eu sei que o processo de dublagem em jogos é algo difícil, mas os responsáveis do estúdio poderiam terem dado uma atenção maior a isso;

- O requisito para adquirir as ferramentas essenciais para o Batman se sustentam à partir da campanha, então é recomendado terminá-la antes de tentar o 100% para o Final Verdadeiro (final opcional), contudo existem uma minoria que você consegue indo em pontos específicos do mapa. Pouquíssima coisa;

- A estória segue como uma consequência dos jogos anteriores da série, e isso é algo positivo, até porque seria preocupante se os jogos não se conectassem. Entretanto, nem tudo são flores e às vezes podem até conter espinhos. O meu problema com a narrativa de Arkham Knight se deve ao "plot-twist" do Cavaleiro de Arkham não ser nem um pouco atrativo para mim e a "aceitação" de Gotham com um exército inteiro entrar na cidade e se esconder sem ninguém perceber. Tem propina nisso aí, só pode.

As DLC's são interessantes, e acreditem, são muitas.
Particularmente eu gostei da "Época da Infâmia", pois nela temos complementos e adições de quatros vilões que podemos combater enquanto fazemos o jogo base.
Poderia já ter sido incluída sem a necessidade de se tornar uma expansão? Com certeza, até porque se tratam de missões rápidas, mas enfim, paciência.

No geral, é um ótimo jogo a parte que irá te prender por bastante tempo caso goste do personagem Batman. E claro, hoje em dia temos o Bundle "Arkham Collection" no qual junta todos os 3 jogos em um e sempre está em promoção, compre e não perca a chance de jogar cada um deles.

Posso começar comentando que este título, mesmo repetindo certas mecânicas de combate até certo ponto, consegue ser mais rápido em executá-las. As alterações no meio do combate como mudança de líder, suportes sendo mais úteis, awakening triplo, super dash (acho que é assim que chama), personagens mais balanceados (tirando aqueles que ainda continuam chatos spamando apenas o botão de lançar shuriken) e etc.

Na hora de escolhermos os personagens alguns possuem vários ultimates e golpes especiais, e isso é algo bom, pois você não fica preso em um ou duas técnicas daquele personagem. A implementação de mais rounds foi uma adição boa para que as lutas não acabem tão cedo e dê para nivelar a partida, além, é claro, de adicionarem a condição de "quebra de armadura" onde o personagem que sofreu dano considerável tenha sua defesa diminuída por um breve momento.

Com relação ao modo estória ele gira em torno do último arco da série "Naruto Shippuden". Bem, caso você não queira ver 300 fillers do anime para acabar esse arco, então o jogo é um ótimo adendo mostrando as batalhas importantes e cutscenes incríveis... quero dizer, tirando aquelas que reutilizam as cenas do próprio anime, mas releve. O Modo Aventura é um pós-guerra e é bem sem graça. Você fica passando de vila em vila fazendo missões genéricas e sem qualquer liberdade de movimentação pelo cenário igual ao Storm 1.

No arco do Boruto temos a estória do filme e não do anime, então, caso queira evitar de assistir ao longa-metragem, vá pelo jogo. Nada com o que se impressionar no enredo, apenas mais um dia comum em Konoha com dois alienígenas albinos querendo guerra e três versões do Boruto pra jogar... tipo assim, não havia necessidade.
Mas no que diz respeito ao jogo, ele é ótimo para reunir amigos e familiares que gostem do gênero de luta e não chega a ser enjoativo enquanto o player está nas condições anteriores citadas, pois o online ainda é uma lâmina cravada no coração e cheio de Deidaras.

Antes de tudo, não joguei o clássico, porém nada que uma pesquisa na internet não resolva a minha falta de contexto pós-game.

Bom, o visual, combate, músicas, efeitos sonoros, personagens e estória (nessa parte fica bem questionável) são os grandes destaques do jogo. Só que eu quero dar uma maior ênfase ao combate não sendo mais de turno na franquia... pessoas, acho que fica melhor assim. Pronto, comentei.

A exploração entre os locais considerei meio limitada, exemplo: Tem um vão que claramente o Cloud pode passar, mas não posso fazer isso porque tenho que seguir os caminhos que só aparecem no mapa. Não se faz isso comigo. Eu quero atalhos.
Mas no geral os locais são agradáveis aos olhos.

O combate vai evoluindo conforme você vai avançando, então caso se sinta apenas uma pessoa que só está apertando dois botões pra atacar, saiba que seus dedos precisarão serem rápidos... principalmente no Hard Mode.

A relação com os personagens é bem natural, você simpatiza com eles e suas motivações.

A única ressalva é que muita parte da escrita começa a sair rushada nos capítulos finais. Quem é esse? O que eu tenho a ver com isso? Por que ninguém me responde sobre tais visões? Por que apareceu um furry em uma cena triste?

Pois bem, vamos ao Hard Mode. Juro por tudo, eu achei que não fosse completar isso. É muito calculado o que o player precisa fazer, e se errar vai ter que começar a se "virar nos 30". E também existem as fases de desafios que só liberam nesse modo. Assim, tirando a parte que tive que farmar itens pelos capítulos, foi uma experiência bastante desafiadora. Sério, meus dedos e reflexos foram treinados e descartados nesse modo. A última fase tive que olhar tutorial, Sephiroth não te deixa respirar se você comete um erro.

No geral, foi bem interessante observar esse mundo e suas tramas, entretanto, muitos eventos ficaram em abertos, rushados e só saberei como termina tal versão refeita no PS5 assistindo pelo YouTube dividido em dois discos... catapimbas, dois discos? Rapaz, isso tá certo?

Particularmente me interessei pela franquia através da DEMO mobile de Enigmatis 2, onde quis saber como terminava tal estória.
Nada que o YouTube não ajude.
Tá, mas isso não quer dizer que eu seja um fã de carteirinha, eu apenas gostei da proposta estabelecida, mas acho uma pena não mudar muito de um jogo pro outro... até porque é um Hidden Object Game. Se liga nesse inglês kkk.

Apesar de sua idade, ele consegue se manter como um produto de entretenimento ocasional. Não é a toa de que seja mais baixado para mobile.

Nesse jogo temos um detetive com amnésia, uma garota desaparecida, uma cidade fantasma, um serial killer e um provável culto.
A jogabilidade envolve duas ações:

- Explorar a cidade em cenas estáticas em busca de objetos de extrema ajuda ou só pra coletarmos evidências;
- Resolvermos puzzles... o jogo tem que ter hora útil.

Por mais estranho que pareça eu comentando as próximas palavras, saibam que é (lá vai) atraente a forma que os objetos são removidos das cenas estáticas e o personagem comentar que aquilo possa servir para tal puzzle.
Não sei ao certo, mas deve ser só uma atração de "estou tendo progresso".
Só que fica chatão se eu preciso voltar pra uma cena mais de duas vezes.

Os sons e trilha sonora são jeitosos, ou seja, fazem bem o seu papel de "ar misterioso" e "suspense/descoberta".

E caso não tenha paciência pra queimar suas retinas em busca de tal objeto no meio de outros, saiba que existe uma opção chamada de "Dica". Ela indica o que precisa ser feito a seguir e tem um tempo de recarga curto dependendo da dificuldade da campanha.

É um jogo para passar o tempo sem se preocupar com outras coisas, e sua platina é muito tranquila.

Luta, estória, luta, estória, luta, estória, luta, treino, luta, estória filler, luta, estória, luta, diálogo e luta final. Tá aí um resumão desse jogo kkkkk

Pior que nem estou zuando. Ele é divertido, ainda mais jogando com alguém que saiba jogar, porém o seu brilho acaba em certo momento. Ao menos essa foi a minha experiência.

Ah, dublagem PT-BR boa e, caso você tenha conhecimento 0 sobre o anime, esse jogo é bem recomendado.

+1000h nesse jogo para quase ninguém ver o seu mundo kkkkkkkkkkkkk
E mal otimizado.

Eu começo essa review relembrando a minha outra análise de P5 Royal, onde nela mencionei que achei uma pena a estória de tal jogo e personagens não serem canônicos. E por quê? Ora, porque existe esse jogo.
Mas calma, isso não quer dizer que eu odeie tal título, muito pelo contrário. Eu comprei a ideia dele de Musou e explorei o máximo que podia em sua estória, mecânicas, personagens e dificuldade (esse último foi um sufoco).

Bem, P5S se passa aproximadamente 1 ano depois dos acontecimentos de P5, e o mesmo leva em consideração ao que aconteceu 1 ano antes.
Tentarei ser o mais raso possível para evitar spoilers.
Aqui temos os Phantoms Thieves de volta em uma jornada pelo Japão para livrá-lo de pessoas más e de injustiças, mas com a inclusão de uma I.A. misteriosa chamada Sophie. Somos introduzidos ao contexto do jogo passado através da Velvet Room à partir de uma certa personagem: "Você precisará enfrentar o seu destino e um grande perigo que se aproxima".
A princípio não parece ser lá grandes coisas, ou seja, mais do mesmo pra vender o nome. Porém, ao avançarmos, percebemos que certas diferenças começam a se protagonizarem:

- Palaces foram trocados por "Jails" e seus donos são chamados de Monarcas;
- Tais Monarcas são mais do que vemos. Eles tem suas próprias ambições e motivos para tudo aquilo. Diferente de P5 que os vilões eram maus porque sim;
- Mudar de um estilo para outro não foi ruim, pois precisamos levar em conta que nem todo mundo se interessa por JRPG's, então a jogabilidade Musou veio bem a calhar com a essência de Persona;
- Tiveram certos momentos, na verdade vários, em que eu estava na trocação de socos, chutes, bola de fogo e mais para os personagens pararem e conversarem. É uma certa quebra de imersão, mas estamos falando de uma franquia que tem como foco a narrativa, mas isso não deixa de ser chato;
- Para cada invasão em Jails precisamos escutar as pessoas da área marcadas com balões ou entrarmos em lojas. Até aí nada de anormal, só que isso não ajuda em nada pra contarmos com alguma vantagem contra o boss, inimigos ou estória. E também só atrasa o dinamismo do gênero Musou;
- Todas as mecânicas de P5 foram traduzidas para esse jogo. No início é estranho entender que você pode esmagar o botão e para o tempo pra soltar algum atk, mas quando se acostuma a isso não tem quem te segure;
- As batalhas de chefe trazem certas dificuldades, pois nelas eles possuem HP elevado, vastos combos (alguns até dando hit-kill) e mudança de estilo de batalha. Recomendo fortemente fazer aquele grind maroto e aprender a esquiva, vão te ajudar bastante;
- O sistema de Confidants foi trocado e simplificado pelos "Bonds". Você adquire experiência para tal sistema fazendo requests de cada região e lutando. E após atingirmos uma quantidade suficiente de XP ganhamos 1 ou + pontos para gastarmos em uma árvore de habilidades;
- Dinheiro e itens não são problemas. No primeiro tópico você adquire lutando e explorando o mapa, e para o segundo a Sophie te dá uma ajudinha;
- Temos a barra de Showtime de cada personagem da party. É bem simples, lute muito e depois gaste para um especial elemental em grande área;
- Novas Personas;
- O sistema de cozinhar, ao meu ver, ficou mais atrativo nos fornecendo melhores status e maior facilidade para conseguirmos ingredientes;
- Não temos Mementos e as Jails não se desfazem. Aqui o grind e request os espera.

Agora a semifinalização:
- Persona 5 Strikers tem um problema sério com ritmo. Como já comentei antes, você pode estar fervoroso em uma luta contra 100 minions e do nada parar pra conversar.
- Ele é bem convidativo para quem nunca jogou algo da série, mas exige um certo grau de foco. Não é ruim, é só você se interessar pelo título;
- Seu nível de dificuldade é até balanceado, mas tente enfrentar o Merciless. Nossa! Que inferno. Aqui realmente exige que o player saiba das fraquezas da maioria dos inimigos e bosses, e use isso ao máximo. Mas nada que um pouco de sanidade perdida não resolva... não recomendo essa última citação;
- Exploração bem mais agradável, gameplay mais dinâmica e estória divertida (não é inovadora, só que serve);

Agora a finalização:
Strikers é mediano para mim. Nesse momento você deve estar confuso após eu fazer tantos elogios, contudo irei explicar:
- Logo na segunda vez jogada consegui notar certos problemas de avanço, ou seja, muito inimigo para pouco SP. Ainda mais no Merciless. E isso fez a minha experiência com o jogo não ficar tão convidativa.
- Quando você acha que o primeiro boss será tranquilo porque seu personagem está uns 20 níveis acima da sua jogada anterior, ele te pega pelo colarinho e te humilha. Precisa ser cirúrgico com qual ação você tomará.
- No geral, é uma "pequena" aventura com personagens queridos e novos. Ao meu ver não precisava de uma continuação e aqui deve ter sido o primeiro passo para "tirarem leite de pedra" com a série P5.

Não, não e não.
5 anos para platinar porque eu simplesmente abandonei esse jogo, igual a sua empresa.
Não é meu estilo de jogo e nunca será.

Para as pessoas que me ajudaram no troféu, vocês tem minha gratidão eterna.