Jogo indie da Ubisoft (WTF?!)
O jogo é muito bonito e te faz imergir no período da primeira guerra bem fácil. É legalzinho completar as pequenas missões, apesar de serem bem simples. E a história vai te prender do início ao fim, os personagens tem um belo carisma e você passa a se importar com eles bem rápido até.

Experiência sensacional. Assim como toda obra única, eu a estragaria caso contasse o motivo de ser boa. Recomendadíssimo!

Incrível simplesmente.

Mundo aberto é outra coisa por causa do Witcher 3. Você se importa com cada missão secundária, cada personagem, cada trama. É muito bem feito tudo. As músicas são ótimas e já fazem dias que estão ecoando pela minha cabeça, o tema de Skellige é BOM PRA CARAMBA.

Não tem um defeito nesse jogo. E se tivesse, eu passaria pano até a morte.

Não tem mais nada o que falar, não há como explicar o quão bom o jogo é. Só tem como experienciar.

O jogo é tão bom que deveriam escrever um livro com esse universo e com esse tal de Dante aí como protagonista. Até dou uma sugestão pro nome: "A Divina Comédia".

A ambientação é absurdamente boa. Você tá no Inferno, então tem que sentir o peso e a desgraça dolorosa que é aquele lugar. E p... que pariu, conseguiram entregar isso lindamente. Logo no começo você vê os pecadores caindo lá de cima e se passa horas ouvindo gritos angustiados deles sofrendo e pagando seus pecados naquele lugar horrível e cheio de lava ardendo. Arrepia muito a princípio. Mas devo dizer que depois de um tempo dá uma certa cansada, mesmo assim é incrível.

Toda a estética é pesada, o Dante tem uma cruz costurada na carne do peito, acontecem apenas as mais puras desgraças e só tem "gente do bem" nessa narrativa.

O design dos personagens é muito bom também, principalmente na parte dos Pecados Capitais. Por exemplo, a Gula é representado por uns inimigos gigantes inchados e na parte da Luxúria é só nudez pra todo lado e gemidos que não param mais (JOGA ISSO DE FONE E LONGE DE OUTRAS PESSOAS POR FAVORKK).

Ouvi muito dizer que esse jogo é meio difícil, então prossegui com um pouco de cuidado no começo, mas logo vi que era bem tranquilo. Cheguei até a pensar "Nossa, estavam realmente reclamando disso?", mas aí chegaram partes que eram muitos inimigos em sequência e eu fiquei umas boas horas nisso e finalmente entendi o que falavam. O negócio é bem desafiador mesmo na dificuldade média, no hard pra cima deve ser uma coisa que te faz arrancar teus cabelos. Mas eu gosto da forma como o jogo cria uma necessidade de você sempre precisar dar upgrade pra prosseguir nessas partes mais chatas.

No fim, é isso. Existem defeitos como em qualquer coisa, mas deu pra saciar a curiosidade de ver como seria um God of War com um tema próximo do cristianismo. Se alguém souber de algum padre que fez gameplay desse jogo aqui, avisa que eu revejo tudo de novo.

Ah, e o boss final tem uma surpresinha inusitada...

Wow, que jogo incrível... É o meu GOTY de 2023 sem nenhum pingo de dúvida.

TOTK não é uma aula de game design, é um mestrado inteiro. É uma conversa totalmente harmoniosa entre jogador e os desenvolvedores. As mecânicas são a forma pela qual você se sente naquele mundo e pode mexer com ele a seu bel-prazer, tudo é palpável e maleável.

Você faz as coisas do seu jeito, você arruma suas próprias soluções. Tá com a cabeça cheia e não quer ficar pensando em puzzle? Sem problema, monta uma estrutura com um balão e mais algumas coisas, tente dar um jeito de pular tudo aquilo. Na grande maioria das vezes você vai conseguir fazer isso. E essas possibilidades tornam o jogo único por definição: cada jogador tem sua própria run e faz, ou deixou de fazer, coisas completamente diferentes de qualquer outro jogador.

Ainda falando de game design, eu xinguei os devs mentalmente em 90% das Shrines que eu entrei: "Filho da p... Como conseguiram pensar nesse puzzle?". Foi algo além de orgânico, em todo momento eu senti que o jogo sabia dos meus conhecimentos nele. E ele brinca muito com isso. Em vários momentos, ele pega uma lógica ou regra já estabelecida e a QUEBRA totalmente com uma safadeza sem vergonha... E isso também quebra o que eu já disse sobre você conseguir arranjar suas próprias soluções, eu sei, mas isso vai além da sua esperteza mesmo. Você vai se deparar com um problema e pensar "Hmmm, ovo tenta o truque do foguete com o escudo e trolla o jogokkkkkkk", mas em tal puzzle esse truque não vai valer. Não por impossibilidade, mas porque o jogo previu o que você faria. O jogo quebra as regras que ele mesmo inventou.

Esse jogo executa o melhor meio de ensinar que existe: você descobrir por si só através do ambiente ou através da lógica daquele mundo, dos seus poderes. Sem nem usar palavras além do conceito das ferramentas. Você vai ter que parar e observar, imaginar as várias possibilidades de soluções pra resolver aquilo.

A música é absurdamente linda, dá pra sentir, apenas as ouvindo, o carinho e o respeito que tiveram com as músicas da franquia. É fantástico. Cada região tem seu próprio tema e todas são boas, sem exceção.

Sinceramente, tô nem aí pra toda aquela discussão de gráficos que jogaram em cima do TOTK. Pra mim é bom o suficiente e cumpre com o que prometeram e com o que eu esperava. Então é irrelevante na minha opinião.

Prefiro mil vezes o que o TOTK fez: achar os glifos nas gramas pra ver as memórias e o desenrolar da história. Um dos meus problemas com BOTW era que você tinha que procurar por lugares e ângulos específicos pra ver as memórias. Me senti com mais vontade de explorar aqui do que em BOTW.

A narrativa por si é ok, não é o melhor ponto, mas entretém até o fim. Particularmente eu esperava um pouco mais, pensava em algo mais sombrio, algo como Majora's Mask em relaçãoo a Ocarina of Time. Mas funciona de qualquer forma.

Por fim, só irei apontar uma coisa que me incomodou: apesar dos ótimos puzzles das Shrines, não gostei das recompensas. Era muito frustrante quando você ficava meia hora a mais resolvendo os puzzles extras, só para no fim receber um item porcaria ou um âmbar qualquer que vale 10 rúpias. A recompensa mais desanimava, em alguns casos, do que te motivava. Me senti mais afim de fazer tudo pelo maravilhoso level design. E isso não só rolou com as Shrines, mas também com um acampamentos de Bokoblins ou qualquer outros bichos. Tu ficava minutos batalhando contra hordas, depois ter aquela ceninha do baú abrindo e a dopamina disparar, mas quando o abria vinha uma lança que dava 3 de dano. MUITO OBRIGADO JOGO.

Mas é isso. Foi provavelmente o melhor jogo que já joguei, então nem preciso dizer que vale a pena jogar.

Melhor Walking Simulator que eu já joguei até hoje.

A atmosfera do jogo é muito boa. Você andando pela floresta sozinho, podendo apenas falar com a outra guarda por um Walk Talk, sabendo que pode ter alguém te observando e te seguindo é um sentimento muito único. O jogo soube como conduzir o mistério, apesar do final não ser muito além de aceitável, pelo menos o que eu peguei.

O ponto máximo, na minha opinião, é a forma como a relação do Henry com a Delilah se desenrola. É super orgânico e divertido, você se apega aos dois muito fácil.

Vale muito a pena a experiência, recomendo demais.

A progressão é simplesmente magnífica e recompensadora.

O Level Design te deixa embasbacado, e te faz parar pra pensar por minutos em como os diferentes cenários se conectam entre si.

A sua evolução ao decorrer do jogo é notória e muito prazerosa. Sério, tomar um pau dum boss por tanto tempo te faz ter algo pessoal contra ele. Por isso, quando tu volta mais tarde fortão e upado, é infinitamente mais gostoso solar aquele desgraçado.

Infelizmente, não pude completar essa obra de arte por falta de tempo. Mas um dia, eu voltarei e jogarei esse jogo do jeito que ele merece ser jogado.

Um dos melhores jogos que eu já joguei na minha vida.

Me fez sentir um misto de emoções, desde querer partir o controle em dois de raiva até ficar minutos apreciando a arte dos mapas, itens, personagens, poderes, etc.

Se tiver em dúvida em jogar, só vai e nem pensa.

É divertido, ainda mais com amigos. Jogar de 4 deve ser bão (ui).
Mas é tão curtinho. Não sei se os desbloqueáveis são legais, mas em menos de uma hora você joga com vários personagens em quase todos os mapas e já dá uma enjoada de continuar...
Jogado com o @Felipse

Que jogo bom, Jesus...

Fazia tempo que um jogo não me deixava tão animado pra escrever sobre. Okami é uma experiência incrível e embora me entristeça saber que esse jogo vendeu tão pouco no ano em que ele lançou, ao ponto de fazer sua produtora fechar, recentemente ele vêm ganhando a reputação que ele sempre mereceu. O porte pra Switch ajudou nisso. Ainda bem que a Capcom não desistiu dele.

Tendo fortes inspirações em The Legend of Zelda e trazendo muitas coisas da mitologia japonesa, Okami é o jogo perfeito pra quem curte um mundo rico, cheio de quests secundárias e coisinhas escondidas que, diferente de MUITOS outros jogos por aí, você realmente fica com vontade de fazê-las. Tudo tem um motivo por trás, e isso é uma das coisas que fazem esse jogo especial, que fazem você perceber que os devs colocaram muito esforço naquilo pra tentar criar algo novo. O que é extraordinário, visto que esse jogo saiu pra PS2.

O visual Cel Shading deixa o jogo atemporal, LINDO DE MORRER. Além das artes, que aparecem pra apresentar os bosses ou algum personagem, que são incríveis e seguem um estilo de arte muito brabo.

Mesmo tendo amado o jogo, acho que é bom apontar que talvez ele não seja pra todo mundo. Pois ele tem um jeito meio lento de levar a história, o que, pra algumas pessoas, pode ser fator pra desistir do jogo.

Os personagens são MUITO carismáticos. E cada um deles têm uma pequena história por trás, uma motivação que explica o porquê de eles estarem ali. Também, o jogo muda VÁRIAS vezes o cenário, e os personagem acompanham e reagem à essas mudanças. Resumo: muito brabo.

Enfim, recomendo MUITO tu jogar, principalmente se tu curte a franquia Zelda ou jogos parecidos. Se tu achou ele meio lento, dá mais chances pra ele que, no final, vai valer muito a pena.

ps.: Esse jogo foi feito por japoneses, então é claro que vai ter nele umas piadinhas sexuais questionáveis. Tu pode gostar ou não, só saiba que têm.

Caramba, que DLC delícia. Me entreteve do início ao fim, joguei quase sem piscar. Personagens muito bons mesmo, narrativa ótima.

Eu só não gostei do jogo ficar te empurrando pra Shani umas 10 vezes seguidas, meio que ignorando se tu escolheu ficar ao lado da Yennefer ou da Triss. Mas enfim, melhor que muito jogo inteiro por aí.

Descrever a ambientação de algum jogo da Playdead é simplesmente impossível. Os caras conseguem te levar desse mundo para a distopia maluca que criaram.

O visual sombrio dum lugar inóspito já é característico desde Limbo. Mas em Inside, eles evoluíram pra caramba: dos pequenos detalhes gráficos e os sons até a fluidez das animações, tudo ajuda pra criar uma atmosfera muito pesada e imersa.

Apesar dos puzzles serem muito fáceis, eles são muito inteligentes e bem feitos.

Dá pra zerar num só dia, recomendo demais.

2016

Especialistas dizem que a experiência desse jogo é melhorada 900% se o jogador estiver sob o efeito de substâncias alucinógenas.

Cada frame dos cenários desse jogo são capazes de formar um belo wallpaper ou um lindo quadro de parede, apesar dos gráficos em si serem bem simples. Vale mencionar o quão colorido o ambiente é, particularmente achei bem bonito mesmo.

A inspiração em Journey é evidente, teve até pessoas que trabalharam em Journey e estão por trás de ABZÛ. Então, tal como como seu predecessor espiritual, não se encontra nesse jogo nenhuma palavra além do menu inicial, de pause e os créditos finais. Deixando, assim, a história totalmente interpretativa. Além disso, há vários detalhes que também têm em Journey, como aquele botão que tu aperta pro personagem dar um sinal de luz.

Se tu é do tipo que quer ação e estímulos a todo momento, sai correndo de perto desse jogo, ele realmente não é para você. Mesmo sendo curto, faz jogador de COD dormir no tutorial. Agora, se tu curte esses jogos contemplativos, vai se amarrar em ABZÛ.

Puzzles nesse jogo são quase inexistentes, basta apenas seguir em frente e acompanhar onde os cabos que ligam os portões terminam e tudo estará feito. Nada mais complexo que isso, então não espere nada que te faça pensar muito.

Soundtrack muito braba, reflete bastante sobre o oceano e o fundo do mar.

Outer Wilds é um banquete de rei pra quem gosta de exploração.

É impressionante o quão a exploração é levada a sério, fazendo parte de cada aspecto desse jogo. Você tem a liberdade para escolher fazer o que você quiser primeiro. O jogo não pega na sua mão, ele te instiga a ir para os lugares e cada lugar novo que você chega tem algo especial lá te esperando. Esse jogo é capaz de despertar vários sentimentos fortes no jogador, e isso perdura até o final.

Tem mais tanta coisa que esse jogo tem, mas eu não consigo ainda pôr em palavras...

Enfim, joga isso quando tu puder e eu te garanto que não vai se arrepender no final.