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Apesar de tudo, ainda é você

Não é só um joguinho 2D, é uma lição de moral daquelas, não tenho nem muito o que falar, consegue unir uma gameplay muito divertida à uma construção de diálogos absurdos de bons; comédia, redenção, profundidade e etc.

Conheci esse jogo pois uma vez meu querido amigo Felipe mandou diversos áudios bêbado dizendo "VOCÊ PRECISA JOGAR ISSO, FOI FEITO PRA VOCÊ". Dito e feito, foi feito pra mim.

Fiquei pensando... quem foi o MALUCO que fez uns diálogos nesse nível? Sem caô, tem influência kantiana, hegeliana, kafkaniana, marxista... é um jogo que foge MUITO de tudo que ja joguei nesse gênero, sabe aqueles diálogos que você tem que reler pra apreciar o tão bom que é? Esse jogo me deu a sensação de que eu deveria fazer isso em TODO parágrafo, uma das melhores histórias e desenvolvimento de personagem que ja vi na vida... recomendo muito.

Fez minha infância, é muito confortável e softzinho.

Pra quem gosta de FPS frenético, Doom Eternal é diversão pura do início ao fim. No começo eu estranhei um pouco a proposta geral do jogo, com quantidade limitada de munição e cada arma tendo sua peculiaridade, mas depois que entendi que o jogo exige que você alterne as armas, utilize bem suas mecânicas pra repor munição, armadura e vida, o jogo clica demais e matar hordas e mais hordas de capetas vira a coisa mais prazerosa do mundo!

O level design das arenas é muito bom, lhe permitindo adotar estratégias variadas para cada encontro com hordas de demônios, e a variedade de armas e upgrades torna a progressão do jogo extremamente satisfatória. Além do óbvio aumento de saúde e dano à medida em que você desbloqueia os pontos necessários, também tem a progressão por "conhecimento" de cada tipo de demônio. Isso faz com que o aumento de dificuldade a cada fase não seja "injusto" de nenhuma forma.

O único porém é esse modelo "game as a service", que aparentemente todo jogo moderno precisa ter pra agradar empresários e acionistas, mas até que não macula tanto a campanha singleplayer. Também não gostei de alguns lugares secretos que escodem apenas coletáveis inúteis, como os brinquedinhos em miniatura dos demônios, mas também são bem poucos e os segredos são bem legais de se descobrir e recompensam bem, no geral. Não cheguei a testar o multiplayer, que todos falam mal, mas sinceramente pra mim não faz a menor diferença. Jogão!

Esse jogo mostra que a brotheragem sempre prevalece e que não é porque você é um pênis que a vida precisa ser um saco.

A beleza desse jogo é exótica

Mais de um ano jogando, mas é hora de parar pois a canseira bateu :v

"Ain Osny, por que você está jogando um jogo da Barbie de mais de 15 anos atrás?", e o motivo é:
Quando bem criança, com uns 8 anos de idade, pedi um game de ps2 de presente. Meu bondoso pai foi lá e voltou segurando esta pedrada nas mãos e me entregou... Eu lembro de ter ficado absolutamente desapontado, eu estava esperando um GTA ou alguma coisa assim, mas fingi empolgação e agradeci pra não fazer pouco caso. Essa memória é tão viva na minha cabeça que eu sinto que poderia desenhar a capa desse jogo de olhos fechados, de tão profundo que foi a decepçãokkkkk
Então resolvi dar uma revisitada hoje pra ver como é esse jogo que fez parte dessa pequena e calorosa lembrança que volta e meia eu relembro e dou uma risada.

Minha conclusão final foi que esse jogo é uma cura para a tua insônia, tente se forçar a jogar isso depois dum gole de chá de camomila, tu capota em segundos. É tão chatinho que a tarefa de descrevê-lo é penosa, então nem vou tentar. Acho mil vezes melhor que qualquer jogo ultra casual mobile, mas ainda sim é bastante casualzão e monótono. Se esse jogo me trouxe algo de bom foi relembrar a ideia de que, às vezes, você precisa experimentar algo ruim pra voltar a dar valor para as coisas boas e entender mais porquê são boas.

Pra não dizer que não gostei de nada, os sons das Corruíras pessoalmente me pegaram muito. É um ponto fraco meu, eu amo som de Corruíra e só este aspecto mereceu 2 estrelas para mim.

"Eu era um Red Dead guy e ela uma Barbie Horse Adventures: Riding Camp girl".

PUTA QUE PARIU, MAIS DE DOIS MESES JOGANDO UM JOGO SÓ VEI.

Bom, eu amo RPG de mesa (mestro D&D até) e tava bem curioso pra ver como que foi adaptado aqui. E puta merda como ficou bem feito hein. Toda as mecanicas de rolagem, o combate, os dialogos. É uma mesa de D&D pra console.

Sim, o game é muito longo. Parece que vc joga, joga e não avança, principalmente no Ato 1 e 3 (sendo o 3 o mais longo deles e infelizmente o que mais me cansou). Mas sinceramente, eu me divertia com o tanto de historias e npcs que eu ia encontrando pelo caminho.

Tive alguns problemas com save lá pro fim do game, mas ai foi culpa da versão de xbox (tanto que teve uma atualizaçao de 47 giga so pra arrumar isso). E esse game no quick resume era uma tristeza hein. Eu abria ele e fechava na hora.

Acabei fazendo um anão palachato...digo, paladino. Por conta disso, eu tentava resolver a maior parte dos problemas na base da conversa (até pra evitar mais combates). E não me arrependo de nada.

Enfim...vou sentir falta desses personagens e desse mundinho. Agora é jogar uns 10 jogos de super nintendo de menos de 1 hora pra me renovar :v

Que salada maravilhosa!

É impossível não lembrar de Ghost in the Shell logo no menu, observar o título do primeiro episódio sem pensar em Ergo Proxy ou desassociar seus becos, ruas e edifícios de obras como Blade Runner, Akira e outros derivados do gênero cyberpunk.

SPRAWL é o conjunto de vários conceitos distópicos que ao longo do tempo ganharam cada vez mais reconhecimento e se tornaram verdadeiras referências para trabalhos em todo o mundo. Aqui controlamos SEVEN, um soldado habilidoso que se vê envolvido em um grande conflito, lutando incansavelmente contra as forças de um regime militar que quer destruí-lo.

O jogo contém as mecânicas básicas de um boomer shooter padrão e que recordam muito a clássica franquia de Quake, mas com alguns acréscimos. O maior deles sem sombra de dúvidas está no Icarus, equipamento semelhante ao Sandevistan, que possibilita ao jogador agir em câmera lenta enquanto destaca pontos críticos dos inimigos, facilitando o combate. Além disso, ele também adiciona o recurso de wall run, permitindo andar pelas paredes e demais superfícies planas do cenário, ao melhor estilo Titanfall.

Minha maior e talvez única ressalva sobre esse game esteja no seu level design, que nem sempre indica com clareza os objetivos a serem cumpridos, deixando a desejar em alguns momentos. Ainda assim, consegue manter uma boa progressão sem perder o ritmo, sendo uma ótima recomendação para qualquer fã de FPS.

Meeeh, juro que eu tentei querer ter gosto pra jogar... Mas já é o terceiro dia consecutivo que eu tô me obrigando a jogar e não tá sendo legal simplesmente. Então, no auge duma dor de cabeça, eu droppo do vice city.
É obviamente inferior ao San Andreas em absolutamente tudo, mas desnecessário dizer isso, eu acho.
Por nunca ter jogado mas sempre ter ouvido falar muito bem, eu achei que era um jogo muito melhor do que é. Mas é isso, não bateu...

Primeiramente já vou dizer que não curti muito o open world, sempre preferi metal gear sendo mais linear e mais curtos, esse daqui é 5x vezes mais longo que um metal gear normal isso se tu ignorar um pouco as side ops e as FOB, e confesso que lá para a metade do jogo eu já havia enjoado um pouco do loop de gameplay, por mais que seja o mais polido e diversificado da franquia, eu só comecei a fazer as main missions.
Outro ponto crucial que me faz gostar menos deste jogo , sim, ele esta incompleto e isso machuca muito a minha experiência, não que não concluam algumas pontas soltas, mas o arco geral não teve seu devido fechamento.
Em conclusão, dou pontos pela gameplay e pelo carisma que metal gear sempre tem, por mais que nesse jogo ela esteja diminuído.

O melhor de Dark Souls 1 está no quão difícil é não falar sobre Dark Souls 1.

Esqueça Lost Izalith Miyazaki; stand proud, you are a genius