213 Reviews liked by Osny


Shrek

2001

achei a pagina secreta do ogro do backloggd e vim parar aqui.

Eu amo muito o conceito desse jogo, a ambientação, a história e universo em que se passa são incríveis (até porque é o mesmo de Hyper Light Drifter, dos meus jogos favoritos). Infelizmente, os controles desse jogo são bem confusos e a história, apesar de ser boa, perde um pouco a linha ao dosar "humor" com "coisa séria", e fica um pouco anticlimática. Uma pena, pois é um jogo com potencial enorme. Confesso que fiquem bem desapontado, tendo em vista o quanto eu gosto de Hyper Light Drifter :'(

Joguinho mobile super legal, que eu era bem viciado na época que eu jogava

A primeira vista, eu pensei que as críticas poderiam se resumir apenas por ser um simples copia e cola, mas não é o caso. A Bandai conseguiu errar feio até nisso, mas se fosse um copia e cola seria um ótimo game. Por esse motivo, eu imploro: não jogue essa porcaria. Você estará jogando uma versão nerfada da saga Naruto Storm, já que muitos conteúdos foram cortados, incluindo várias lutas icônicas e cutscenes. Para mim, a gota d'água foi perceber que cortaram completamente a luta entre Gaara e Deidara do Storm 2, que é, sem dúvida, uma das batalhas mais empolgantes da franquia.

O lamentável é que finalmente teríamos a oportunidade de ver Naruto totalmente dublado, mas adicionar dublagem a essa versão foi um desperdício.

Se for pra jogar essa saga, compre os Storms separados, vale muito mais a pena.

Different Strokes é um jogo muito interessante de se conhecer e jogar.

O jogo se passa em uma galeria de arte infinita, onde você pode perambular por ela, ver pinturas, avalia-las e até edita-las. Todos os quadros na galeria são desenhos feitos por outros jogadores, qualquer pessoa pode fazer seus desenhos ou editar o desenho dos outros, e é muito legal ver diferentes artistas um complementando a arte um do outro.

Alguém pode fazer um esboço simples e outra pessoa fazer uma arte final bacana, o jogo é bem moderado e é raríssimo ver coisa zoada nele.

O jogo é gratuito e você pode jogar tanto no navegador quanto na steam, ele possui uma DLC que adiciona mais ferramentas porem ela é bem baratinha. Vale muito a pena dá uma chance para esse jogo mesmo que seja só pra conhecer ou ficar apenas vendo as artes.

Veredito: filho 3D de Limbo.

É muito difícil jogar algo, que você já tá de olho faz um tempo, sem misturar as suas expectativas com o que você jogou. Talvez por isso eu não seja tão fã de Little Nightmares quanto a galera.

Acho que o maior gosto ruim que fiquei com ele foi ser um jogo de terror que não me deu medo. Mas quando paro pra pensar, não consigo dizer que foi culpa do jogo. A direção sonora e principalmente visual são 10, a atmosfera é muito bem feita: você está tentando fugir sabe deus de onde, passando por todo tipo de monstruosidade pelo caminho. É um puzzle-plataforma sem inventário e com poucos botões, que você praticamente só se pendura nas coisas e joga objetos pra lá e pra cá. Não é sem motivo que vários jogos depois de Limbo misturam isso com terror: é uma fórmula que funciona. Tudo que você tem pra se defender são pulos desajeitados, e o que achar pelo caminho.

Se essa fórmula não funcionou pra mim agora, é muito mais por preferência pessoal. Sinto falta de uma história mais encorpada em jogos de terror. E a reviravolta do último capítulo, desde quando te oferecem uma salsicha até a batalha antes dos créditos, me causou muito mais um estranhamento vago do que repulsa, ódio, medo, sensação de poder ou sei lá o que era pra eu ter sentido.

Mas Little Nightmares não é ruim, nem de longe. Se você gosta de puzzle-plataformas de terror com pulos pesados, não tem por que não dar uma chance.

Que DELÍCIA de história de terror interativa. Eu adorei demais. Tudo me conquistou, o tema, o clima, os personagens, os diálogos. Fiquei triste quando acabou.

A única coisa que me deu uma raiva tremenda foi um dos meus personagens favoritos ter morrido por causa da porra de um item aleatório que eu não peguei quando estava controlando outra pessoa. Sério, isso foi muito injusto.

De resto, me diverti horrores (hehe)

Com praticamente nenhum lançamento confirmado me interessando, decidi fazer de 2024 o ano de limpeza e acredito que não existe nada melhor do que começar justamente com a coleção de “jogos velhos” que foi responsável por me fazer desistir de jogos multiplayer. Curiosamente, faz mais ou menos 10 anos desde que encostei em Obscure e apesar de nunca ter finalizado pois na época eu não sabia nada de inglês e estava aprendendo coisas básicas, ele ainda ficou marcado na minha memoria como um jogo que eu precisava experimentar algum dia.

Voltar para um título que você jogou na infância e nunca finalizou é um aprendizado impactante, por um lado sua memória ativa os músculos e faz você seguir os mesmos passos enquanto aquela sensação de nostalgia vem com uma força absurda, porém agora com uma carga de conhecimento, os elementos que eram impossíveis se tornaram simples e os questionamentos de “como não consegui passar disso” tomam conta da nossa mente.

Assim como muitos gostam de dizer, Obscure é realmente o primo engraçado de Sillent Hill e Resident Evil, ou seja, ele tenta pegar de tudo um pouco e no fim se torna só uma mistura sem identidade própria, o que não é algo ruim se analisarmos que a maioria dos jogos populares possuem a mesma receita. Apesar das várias críticas justificadas em relação a apresentação de alguns personagens, do combate fácil e da ambientação sem graça atrelada a péssima câmera, Obscure consegue ser interessante o suficiente para o jogador finalizar sua campanha e, no fim do dia, é exatamente isso que um jogo precisa fazer, afinal já imaginou como seria desgastante se todos os jogos tivessem um contexto sentimental, psicológico ou carregado de informações?

Como tenho o costume de jogar coisas velhas acabei não sentindo os problemas de adaptação na gameplay que muitos escreveram e até achei ela bem melhor do que em jogos como Resident Evil 1 Remake (ou seria um remaster?). Contudo, preciso dizer que a soundtrack mesmo sendo muito bem feita acaba estragando totalmente a experiência em determinados momentos, deixando a sensação de ‘estou aqui para atrapalhar então pare de aproveitar o ambiente ou de escutar o diálogo entre os personagens'.

Outro elemento que causa confusão é a forma como os desenvolvedores escolheram explicar a história, sei que na época era popular mostrar tudo de uma vez através de filmagens e documentos, mas a falta de explicações profundas para certas situações lógicas é questionável. Sei que existe a questão dos protagonistas não terem ligação com nenhum outro personagem e tudo sendo novidade para eles, porém poderiam ter abordado algumas questões com maior cuidado e não só jogando um artigo dentro de um lugar para o jogador ser obrigado a parar a exploração e ficar 5 minutos lendo.

Por ser um jogo de uma geração marcante, Obscure representa uma pequena dedicatória marcada em algum livro esquecido no fundo das gigantes bibliotecas que pouco a pouco perdem o público graças as novas tecnologias que se desenvolvem a cada geração. Para alguns é necessário guardar com carinho, mas para outros é só mais um pedaço de papel rabiscado entre tantos que encontramos todos os dias, sendo uma escolha bastante pessoal manter ou esquecer.

Um dos melhores remakes da história dos videogames sem sombra de dúvidas, mas também uma excelente porta de entrada para novos visitantes ao gênero e à franquia.

Por não ter nenhum tipo de conexão com Resident Evil e suas raízes, absolutamente tudo acabou sendo novidade para mim, e foi fantástico.

Minha única experiência com a franquia havia sido o Resident Evil 6, onde jogamos com um Leon completamente diferente, praticamente uma máquina de matar, um exército de um homem só, e ter finalmente terminado o segundo jogo da franquia, onde jogamos com um Leon em seu início de carreira, inexperiente e ingênuo, foi muito interessante.

Posso dizer que agora compreendo o que de fato é a "essência" de um Resident Evil, e gostei muito do que me foi apresentado, o conjunto da obra funciona muito bem, em perfeita harmonia. Gameplay, trilha sonora, exploração, e principalmente ambientação, absolutamente incrível.

Talvez seja cedo para dizer que um novo fã da franquia acaba de surgir, mas também devo dizer que nunca é tarde demais. Com certeza procurarei jogar o restante dos jogos em algum momento.

The Messenger é um jogo que eu não conhecia até esse ano, simplesmente passou batido por mim por todo esse tempo. Estava com um saldo na minha conta da steam e estava buscando algum jogo que rodasse na minha torradeira e achei ele por puro acaso, achei a capa linda, vi que rodava e comprei, sem mais nem menos e totalmente as cegas, o que provou ser um baita tiro acertado.

The Messenger é um jogo de ação/plataforma retrô em 2D, e a maior definição que eu coloco nele é que ele basicamente é 'Um jogo retrô que decide apostar mais na diversão do que na bullshit'', ele é um jogo desafiador na medida certa, seu gameplay rápido e dinâmico é divertido pra cacete, sair pulando por aí fazendo os inimigos virarem purê enquanto se movimenta pelo mapa de maneira rápida trouxe um loop de gameplay bem divertido. Os bosses são muito bons e o jogo é lindo de morrer. A primeira metade de The Messenger é absolutamente incrível, já a segunda, que após um ponto de virada que não vou entrar em detalhes, acabou por matar meu ritmo com o jogo por um tempinho, me fazendo demorar mais tempo pra finalizar do que eu gostaria, achei ele um pouquinho arrastado, mas nada que tenha prejudicado o produto final entretanto, ainda é um jogo bem completinho. A história é hilária e tem totalmente o meu tipo de humor, e de quebra ainda consegue passar boas mensagens mais que muita coisa sugestiva por aí.

É um dos melhores jogos indies que já joguei e merece muito uma sequência, embora tenha tido um problema de ritmo que me fez encostá-lo por um tempinho, ainda sai bem satisfeito com o resultado final, é um jogo feito com muito carinho, cheio de referências e com muita alma, de fato uma aventura inesquecível, já estou com saudades.

PS: E eu achava que o melhor mercador dos jogos era o do Resident Evil 4, o quão errado eu estava...

Shadow of the Colossus, a perfeição em forma de jogo. Lembro quando seu remake foi anunciado e inicialmente eu tinha temido, pois estava no Xbox One e não teria chance alguma de jogar na época, o medo era do jogo ter os infames colossos excluídos, conteúdo novo ou alguma mudança interessante, mas no fim só foi uma mudança de engine, quase um remaster de luxo. Talvez se eu tivesse jogado na época teria me decepcionado um pouquinho, pois o jogo é realmente o mesmo, o gameplay é idêntico, as cutscenes e até as vozes, a única coisa que mudaram foram os sons de alguns colossos. Nem ousaram mexer com a trilha sonora, pois seria um crime de guerra.

No fim o que eu tiro de tudo isso? Bom, eu zerei Shadow of the Colossus de novo, então não tem como ser ruim, continua me cativando como sempre, e agora mais lindo do que nunca. Esse remake foi ótimo pra trazer o jogo pra um novo público fazendo mais pessoas apreciarem essa obra-prima.

Ico

2001

Uma das joias perdidas do ps2, se tu curtiu o shadow of the collossus vale conferir esse aqui.

Me divertia demais, era só andar de cavalo tinha porcaria nenhuma para fazer , mas criança gosta de qualquer coisa, mas pelo pouco que eu me lembro era muito divertido, e eu ficava a maior parte do tempo procurando o unicornio? se eu não me engano tinha um cavalo especial escondido, se não tiver, eu inventei essa memoria


Sim, tô escrevendo essa review de madrugada, porque esse é um daqueles jogos que têm tantos detalhes bons que, se eu deixar pra outro dia, vou acabar esquecendo deles. É aquele jogo de nicho, bem nicho mesmo, mas que não exige um conhecimento profundo sobre a época abordada, já que tem um sumário com várias notas explicando muitos detalhes, tanto geográficos quanto históricos. Isso facilitou muito pra mim, mas algumas palavras como "abadia", tive que pesquisar no Google mesmo. Basicamente, é um jogo investigativo com o foco quase todo em diálogos, feito pra tu ler, pensar no que dizer, convencer e se relacionar com os personagens, tipo um jogo da Telltale, mas menos linear, já que tu transita livremente pela cidade de Tassing.

Esse jogo me passou a mesma vibe de "O Nome da Rosa", filme de 1986, sobre um monge que investiga uma série de assassinatos dentro de um monastério (juro que daqui em diante não vou mais falar grego). Esse negócio de conhecimento proibido é muito presente em ambas as obras de uma forma que envolve todo o mistério da trama. Pra cinéfilos, tá aí uma recomendação.

Como é um jogo onde teu personagem é um prodígio a mestre artista, tu pode escolher no início os conhecimentos que Andreas aprendeu nas viagens de estudos, que vão te dar opções de falas exclusivas nos diálogos. É uma mecânica perfeita, por mais que eu tenha adquirido o "conhecimento da curtição" e não tenha conseguido "macetar" nenhuma das personagens através do diálogo, mas no trailer mostra que dá pra fazer isso sim.

Gostei muito de fuçar na vida de todo mundo e fazer vários amigos e inimigos, mesmo que o jogo todo se passe em um mapa pequeno com algumas localidades secretas a mais, tem uns time skips que vão trazendo novidades e mudanças na cidade com o passar dos anos, sempre te proporcionando aquela curiosidade pra saber como aqueles personagens queridos estão. A parte mais legal disso é ver a influência que você causou na cidade.

A estética e os simbolismos do game contribuem muito pra história, tipo as alegorias daqueles personagens que só existem na mente do Andreas, representando seus pensamentos, e as fontes diferentes nas falas dos personagens pra simbolizar status e nível de escolaridade.

No início do último ato, confesso que fiquei triste pelo que aconteceu e com medo do caminho que o jogo ia seguir, mas logo o game puxou minha atenção de volta à medida que a trama voltava para o núcleo do mistério principal.

E no final, teve uma bela conclusão, com uma explicação que amarra todas as pontas soltas, mostrando que já estava tudo ali, o jogo esfregou na sua cara, mas você não percebeu (pelo menos eu não percebi).

Não acho que esse jogo tenha um fator replay muito grande, já que o mistério depois do fim já foi solucionado, mas tô muito curioso pra saber o que aconteceria se eu tivesse seguido por outros caminhos e escolhido conhecimentos diferentes.

Edit: As crianças são muito fofinhas.

Baldur's gate 3 tem uma história épica, onde escolhas morais e caminhos alternativos moldam o destino de personagens complexos e apaixonantes. A trama envolve reinos em guerra, intrigas políticas, amizades profundas e traições devastadoras.
Os jogadores se encontram no centro de uma batalha pelo destino do mundo.
Cada detalhe, desde os cenários exuberantes até os personagens meticulosamente projetados, é uma obra de arte.

O mais louco é a maneira como ele faz os jogadores se sentirem. Você sente a alegria, tristeza e sofrimento de cada pessoa que você encontra pelo seu caminho, você sente o peso de cada ação que toma durante a jornada, tanto nas pessoas, quanto no mundo. Uma gama completa de emoções, desde a empolgação até o desespero. É uma experiência que fica gravada na memória muito depois de o jogo ter sido concluído.

Este jogo redefiniu a frase “Jogue do seu jeito” e fez isso com muito estilo. Você pode passar 100 horas em uma campanha apenas para jogá-la novamente como um personagem diferente e encontrar ainda mais histórias, segredos, itens e conhecimentos reunidos nas mesmas áreas.
Histórias de NPCs com mais profundidade do que a história da sua própria vida.

Baldur's Gate 3 é uma das experiência mais lindas que tive o privilégio de jogar. É uma obra-prima que não só redefine o que os jogos podem ser, mas também deixa uma marca profunda no coração e na mente de quem tem esse privilégio de jogá-lo. Este jogo é, sem dúvida, uma conquista notável na indústria dos videogames.

"Você conquistou seu lugar entre as lendas. Vocês salvaram BALDUR'S GATE."

SE O ASTARION TEM UM MILHÃO DE FÃS, EU SOU UM DELES
SE O ASTARION TEM 1 FÃ, EU SOU ESSE FÃ
SE O ASTARION NÃO TEM FÃS, EU MORRI.
SE O MUNDO É CONTRA O ASTARION, EU SOU CONTRA O MUNDO TODO.