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Espetacular. Não imaginava, no começo de 2023, que algum jogo fora Zelda: Tears of the Kingdom fosse ser meu jogo do ano pessoal, e que bom estar redondamente enganado! Baldur's Gate 3 é simplesmente fenomenal em todos os aspectos possíveis. Você não necessariamente precisa ser parte do nicho que costuma jogar CRPG's pra gostar de verdade, porque aqui você consegue viver o jogo e sentir o mundo ao seu redor. Tudo que a Larian conquistou em Divinity: Original Sin 2 foi elevado ao seu máximo potencial.

Eu garanto que todos os personagens vão lhe despertar alguma espécie de julgamento a respeito deles, seja positivo ou negativo. Em muitos momentos, você vai sentir o peso das suas decisões e ver como elas vão moldar sua jornada. Embora você possa voltar um save para um ponto anterior a uma decisão chave (o que eu evitei ao máximo fazer durante minhas horas de jogo), é muito provável que você tenha que lidar com as consequências de suas decisões em algum momento.

Como RPG, é irretocável. A história é extremamente rica, com margem para inúmeras possibilidades. Isso inclusive combina perfeitamente bem com a variedade de mecânicas disponíveis, que proporcionam várias soluções para um mesmo objetivo. Acho que a progressão de personagem e combate podem ser um pouco questionáveis, mas isso se deve mais pela adoção fiel do sistema D&D 5e. Eu particularmente gostei bastante de como foi implementado, com algumas poucas ressalvas.

Posso citar alguns pontos negativos: alguns bugs que me forçaram a voltar o jogo a um ponto anterior, e em um certo ponto, por eu ter chegado no nível máximo permitido pelo jogo, de certa forma meu interesse por explorar mais e completar determinadas missões secundárias diminuiu. Dito isso, não foi nada que tenha afetado significativamente minha imersão, ou que tenha feito eu considerar esse jogo menos que uma obra prima.

Não tem muito o que dizer além, é meu jogo do ano. Uma menção especial para o Ato 1 desse jogo, que é realmente ABSURDO! Me faltam palavras pra descrever o tanto que eu amei a experiência que eu tive durante esse ato. Não que os demais atos do jogo tenham sido ruins, é que o Ato 1 foi tão incrivelmente bom que mesmo se todo o resto do jogo fosse péssimo, eu ainda teria força pra completar só por causa dele. Apenas joguem, é um dos meus jogos favoritos da vida sem sombra de dúvidas!

Graças a Deus acabou...nossa, eu não vim pro Harmony esperando que ele fosse a vinda de Cristo, muito menos ser melhor que Symphony ou Aria, to na vibe de Metroidvanias e tava afim de jogar outro Castlevania já que pretendo zerar todos. Inicialmente eu estava gostando, mas foi ficando cada vez pior. É legal jogar um metroidvania com um Belmont e chicotar os inimigos, mas isso logo sai pela culatra pois um dos maiores problemas de Harmony na minha opinião é sua progressão, que é uma das progressões já feitas.

O jogo já é fácil, então a sensação de explorar pra achar alguma arma melhor é inexistente, tendo só algumas variações de efeitos pro chicote. Equipamentos eu devo ter trocado umas quatro vezes apenas, nunca senti a necessidade de ficar trocando. Harmony peca muito nisso, a sensação de ver quer você está ficando mais forte é quase nula. Os livros de magias são legais, mas o que já era fácil se torna um passeio no parque de tão apelonas que as magias são, é só ativar a magia com a cruz equipada e ver o God Mode ativado. Os bosses foram feitos, alguém teve a ideia, alguém fez o design, alguém pensou nos padrões dos golpes, eles existem. A trilha sonora é inimiga da audição, o chip de áudio do GBA já é conhecido por ser limitado, mas aqui foi demais, eu quase parti pro Spotify ouvir alguma coisa enquanto jogava mas isso iria tirar a imersão do jogo, então aturei aquelas músicas águdas horrorosas até o fim. A história é o padrão de jogos do gênero, encontra algum NPC, 20 segundos de dialógo, ele entra numa sala que é sem saída e some, sem grandes surpresas.

Agora vem o elefante da sala e ao meu ver, o maior problema de Harmony, a porcaria da mecânica de dois castelos. O level design do jogo já não é lá o mais primoroso, tanto visualmente quanto em layout, agora ter que ficar passando por essas mesmas salas duas vezes com variação de cor o jogo inteiro? No thanks. O infâme castelo invertido do Sympohny ao meu ver é um bonûs, você pode em menos de meia horinha pegar as partes do Drácula e partir pro abate, mas se você quiser tem várias áreas novas pra explorar com inimigos, bosses armas e equipamentos pra descobrir, aqui não. Estamos presos em passar pelas mesmas áreas várias vezes e tendo que voltar pra warp room pra trocar de castelo toda hora, é uma verdadeira desgraça. Agora imagina se perder nesse castelo mediano porque o item ou porta que você precisa ir está em outro castelo? Ugh.

No fim eu ainda acho Harmony bacana, ele só acaba se tornando mais irritante do que precisava por causa dessa gimmick de castelo, mas ainda foi divertidinho pois a movimentação é bacana, sair por ai matando bicho acaba por ser divertido, o jogo tem uma vibe bem diferente também, mas eu gastei muito mais tempo nesse jogo do que gostaria, demorei bem mais que o Aria pra zerar. Harmony podia ser só um arroz com feijão mas tentou inventar graça e acabou prejudicando a experiência.

muy buen combate ensuciado con unos enemigos lamentables, bosses sin gracia ni personalidad, plataformeo y parkour para encerrar a alguien y las ultimas zonas de juego son de ser un sinvergüenza sin igual

de lo mejor que he jugado, mezcla de ritmo y hack and slash que funciona maravillosamente, la musica es espectacular, los personajes los quiero con todo mi ser, la historia es bonita y deja un mensaje de amistad y compañerismo que me a llegado uno de mis gotys para siempre

Tentei jogar o primeiro half-life alguns anos atrás e achei bem feião, então em 2020 lançaram Black Mesa e eu finalmente joguei esse remake feito pela comunidade de fãs. E realmente da pra ver a paixão que colocaram no projeto, mesmo os momentos que foram completamente alterados parecem carregar o design da Valve.

O remake está lindo, e consegue passar muito da sensação de estar jogando algo atual feito pela mesma equipe do original. Até a nova trilha sonora parece algo que estaria na versão original, tem a exata mesma vibe.

O único problema na minha opinião, e que persiste desde o primeiro jogo é o contraste dos últimos capítulos com os primeiros, gosto muito mais da vibe dos primeiros, e essa inconsistência incomoda um pouco.

Acredito que se essa fosse minha primeira experiência com Stanley Parable, eu teria gostado mais.

Acredito que me cansei dessa fórmula depois de fazer quase tudo que era possível fazer no primeiro. E acho que o jogo cai num espiral de piadocas que o deixa bastante previsível com o tempo, perdendo o elemento que o tornava tão especial que é a surpresa.

O exemplo perfeito de jogo mediano, com qualidades e defeitos igualmente impactantes.

Como forma de introdução ao contexto do RPG de mesa de Vampire: The Masquerade, Coteries of New York funciona muito bem, apresentando conceitos e ajudando na montagem de quebra-cabeças a respeito do universo, como os diferentes clãs, as diversas denominações, crenças e como a hierarquia funciona.

No entanto, como uma visual novel, deixa a desejar em aspectos que, pelo que me pareceu, supostamente seriam o foco da experiência.

E essa crítica vai diretamente ao sistema de escolhas, que da maneira que é apresentado, passa a falsa sensação de liberdade, de que diversos caminhos poderiam ser vistos, de que haveriam consequências visíveis para cada opção, mas não foi o caso. Tudo leva ao mesmo final, um final abrupto e extremamente corrido, que não acompanha o ritmo do restante do jogo, tudo acontece muito rápido.


Não fosse por isso, acredito que teria sido uma experiência muito mais gratificante.

Os personagens são todos ótimos e muito bem escritos, assim como o estilo de arte dos cenários e dos próprios personagens, que casam muito bem com a estética do universo de Vampire.

Para quem pensa em experimentar uma história em sua grande parte sólida, mas que não se arrisca, é uma boa pedida.

Veredito: Não tem defeitos, tem charme.

Acho que já faz quase 20 anos desde que joguei algo novo e caguei pros defeitos. Se teve outro jogo de lá pra cá que fez isso, esqueci. Mas Mirror's Edge conseguiu.

Eu adoro TUDO em Mirror's Edge. O visual branco, com um uso incrível do verde, azul, laranja e principalmente vermelho. A ambientação da cidade distópica policialesca que é vendida como utopia de paz e segurança. A história de conspirações politiqueiras, relações familiares, e corrupção tanto corporativa quanto no poder público. Os momentos de fuga, os de perseguição, e até os simples percursos até o objetivo; passando por tetos de prédios, canteiros de obras, corredores, estações de metrô e por aí vai. Os controles e mecânicas de plataforma em 1ª pessoa imitando parkour e sendo inseridos na ambientação e história do jogo.

E não só as mecânicas, mas o visual que mencionei também dialoga bem com a ambientação. A corrupção dialoga com as relações interpessoais. Os momentos de fuga funcionam porque as mecânicas de plataforma são ótimas. Eu poderia dar mais exemplos, mas deu pra entender: a coesão interna funciona muito bem. Nada está num vácuo, nada fica deslocado, nada parece ter sido feito ou colocado no jogo só como uma formalidade. Pelo menos nada que seja obrigatório.

Ele tem defeitos, claro, mas foda-se. Sei lá pra que servem os colecionáveis e desafios de speedrun mas foda-se, eles são legais de se fazer e não são obrigatórios. Falta polimento mas foda-se, se eu morrer é só recomeçar do último checkpoint. Nem sempre tá claro pra onde devo ir mas foda-se, tem um botão no controle só pra te apontar pro objetivo. O tutorial é meio chatinho mas foda-se, é rápido e opcional. Cara, não vou ficar dando bola pra essas coisas, só quero jogar Mirror's Edge e pronto. Eu gosto de videogame.

Pra mim é fácil curtir um jogo apesar dos defeitos. Mas normalmente é APESAR dos defeitos e não PASSANDO UM PANO DESCARADO pra eles. Não tiro a razão de quem desiste deste aqui antes de zerar, ou de quem acha que ele não é tudo isso. Mas eu acho, então deixa eu ser feliz.

A arte em sua forma mais pura

Foi o que consegui pensar pra resumir essa pedrada aqui, Brothers é um jogo bem cinemático com uma narrativa não verbal, aquelas estilo Tom e Jerry e Pantera cor de rosa nos desenhos, são poucos os jogos que existem que arriscam meter esse estilo de narração, por isso tiro meu chapéu pra Brothers, pois ele aplicou essa maneira de contar a história muito bem.

Sua história é um tanto profunda, cheia de características únicas e reviravoltas de fato inesperadas. Apesar de nenhum dos personagens falarem algo entendível, pelos gestos e expressões você consegue sentir empatia por cada um deles, e é isso que eu acho genial nessas narrativas.

Sua gameplay é o único ponto que eu achei um tanto.. meh sabe, confusa, você usa as alavancas pra controlar os dois personagens e os gatilhos para as ações de cada um deles, achei que eu iria me acostumar com esse controle mas ele é bem complicadinho mesmo, finalizei o jogo e não consegui pegar a manha dele direito, não sei se essa foi a melhor opção pra um jogo em que controla simultaneamente dois personagens, foi funcional, mas poderia ter sido melhor.

Seus puzzles são um tanto fáceis, afinal eu que sou um burro consegui resolver maioria deles, só prestar atenção direitinho em cada fase que tu vai descobrir bem rápido, eu que não sou tão fã de jogo puzzle, amei os quebra cabeça desse aqui serem de uma dificuldade menor, pois geralmente não tenho nenhuma paciência com isso.

Já sobre os gráficos, eu joguei a versão de PS3 então não foi la na melhor experiência de gráfico possível desse jogo, mas não foi uma experiência ruim sendo sincero, as sombras e luzes são bem agradáveis aos olhos e suas cores pouco incomoda, pra mim, eles combinaram perfeitamente pra contar essa história do jeito que ela é.

Já fazia um tempo que eu queria jogar essa franquia, mas não conseguia instalar as traduções. Então, quando vi essa versão já traduzida por um preço justo, fui lá e comprei mesmo sem ter a certeza se iria gostar ou não. Já estava jogando Okami HD, então instalei esse jogo só para testar e ver se era traduzido mesmo. Acontece que era só para testar, mas eu nunca mais quis parar de jogar e foi assim que encontrei uma das minhas franquias favoritas.

The Walking Dead nunca foi apenas sobre zumbis, mas sim sobre até que ponto as pessoas são capazes de manter sua humanidade em um apocalipse, onde não há recursos para todos e onde quem dita as leis são os mais fortes. É uma jornada de decisões difíceis, onde muitas vezes você terá que colocar seu grupo acima de qualquer princípio para mantê-los vivos ou não; você escolhe. Será que vale mesmo a pena manter a humanidade? Independentemente da sua escolha, o jogo continua, e do ponto de vista do jogo, não existem escolhas erradas, visto que até mesmo o silêncio é uma resposta válida para as situações.

Enfim, estou avaliando a franquia como um todo e posso dizer que ela é cercada de personagens que merecem sobreviver e serem amados. No entanto, a terceira temporada não é tão boa quanto as outras. Para minha sorte, a 4ª temporada se apoia apenas nas coisas verdadeiramente boas da 3ª (na minha visão).

A última temporada foi um encerramento muito satisfatório. Entretanto, vai deixar muitas saudades e posso dizer, sem sombra de dúvidas, que isso aqui foi especial para mim. Talvez até tenha me feito perceber coisas da minha vida pessoal que eu nunca enxerguei.

Foi tão bom que agora me sinto órfão e estou revendo a série de tv para preencher esse vazio.

"O mundo que conhecemos se foi, mas manter nossa humanidade... Isso é uma escolha."

~ Velho Dale

O RPG em sua mais pura essência

Sabe aquele jogo que tem um mundo meio sem graça, a exploração vazia e uns personagens que são quebra galho? Pois bem, eu estou falando de Cyberpunk, porque com Baldur's Gate 3, é tudo ao contrário.

Passaram minutos, horas, dias e semanas que eu comecei a jogar Baldur's gate e não consegui parar, esse jogo me prendeu do começo ao fim, e ele me pegou em todos os sentidos! Ambientação, gráfico, história, personagens, sistemas de batalha (qual eu nunca havia experimentado antes), TUDO NESSA PORRA É PERFEITA!

Eu que nunca fui de CRPG, decidi iniciar nesse gênero pelo Baldur e namoral não me arrependi de maneira alguma, o sistema dele é muito convidativo (não confunda com fácil) e explica direitinho tudo que é necessário pra domina-lo, mas vou ser sincero aqui, não que a batalha do jogo seja desinteressante, mas ela é o de menos pra avaliar.

Quero paparicar mesmo é a forma que os personagens desenvolvem nessa maravilha e TODOS digo.. TODOS eles SÃO carismáticos, não tem um que realmente te faça odia-lo, claro que tem uns que são chatos e outros que você vai se aproximar mais, mas foi impossível pra mim odiar um deles, a Umbralma (aka shadowheart para quem gosta do nome ingles) tem um jeitinho dócil e decisivo, Astarion o clássico ladrão debochado de histórias medievais, Lae'zel que é durona e mandona e eu não posso deixar de cita-la.. Karlach, que só jogando vocês vão entender o porque de eu amar tanto ela.

Ainda há mais companheiros além dos que eu citei, ah e te contar um segredo aqui, longe de mim de querer fazer comparação de jogo pra jogo, mas diferente de Dragon Age, todos os companheiros aqui nesse jogo são NAMORÁVEIS, então se tu curte fazer casalzinho em RPG.. ahh meu querido, querida ou queride, tenho uma boa notícia pra você!

Outra coisa que eu quero muito avaliar bem de Baldur é sobre a sua diversidade ENORME nas classes, são exatamente 12 classes primárias e 46 subclasses, ah e todas elas bem puxadinhas do universo de DnD em do jeitinho que nós gosta, eu só fiquei um pouquiiinho decepcionado com a criação de personagem dele, tem muita opção sim mas achei que faltou umas barrinhas ali de ajuste mais legalzinha, e também não poder trocar de cabelo depois é meio paia, BOTA UM BARBEIRO EM BALDUR AI LARIAN!

Ah e essa variedade de formas ai de concluir uma batalha ou uma missão em? Porra, eu gostei demais que nesse jogo pra você abrir uma porta tu não precisa necessariamente de uma chave, se tu quiser e ela te der essa oportunidade, TU PODE DESCER-LHE A MARRETA e cabou, porta aberta. Nas batalhas então tu pode sei la pegar a peça intíma do teu personagem e tacar na cara do inimigo, e os status de carisma aqui valem a pena ta, não é la igual esses RPG que bota o carisma ali pra ficar de enfeite, aqui tu pode acabar matando um boss sem nem começar a batalha com ele, só na lábia que nem tu faz na vida real pra faltar aula ou arrumar aquele atestado maroto.

Eu to viciado nessa aventura que embarquei e tenho certeza que vou fazer outras jogadas pra conseguir os finais que restaram e fazer missões que foram impossíveis de eu concluir na minha primeira run, todos os dias eu durmo e acordo pensando nesse jogo e não consigo aceitar que um título dessa grandiosidade existe!


Já to com 25h de jogo e esse já se tornou um dos melhores da minha vida, quando terminar volto aqui pra paparicar mais esse namoradinho da internet

Existem jogos tão bons que, embora me deixem com uma tremenda vontade de escrever uma análise sobre eles, simplesmente não consigo pensar em nenhum detalhe que não seja óbvio demais. E esse é exatamente o caso desse jogo.

Sabe aqueles filmes que começam pelo final e você não entende a história até vê-la por completo? Return of the Obra Dinn é assim do início ao fim. Nele, você busca pelo desenrolar da história através dos destinos de cada personagem, a fim de descobrir o que aconteceu para que o navio Obra Dinn nunca chegasse ao seu destino.

This review contains spoilers

Posso citar diversos pontos positivos pela genialidade do jogo e diversos pontos negativos por ele ter envelhecido mal.

Muita gente diz que jogos antigos ficam com gráficos datados, eu concordo, mas não no sentido de não terem importância no presente ou de serem ultrapassados e sim no sentido de remeterem a uma época específica. Eu de verdade curto os designs antigos, eles me passam um pouco da sensação de viver naquele tempo. Então isso não chega a ser problema para mim em Half-Life, diferente de sua jogabilidade.

O pior inimigo do jogo é a sua dificuldade. Tem muitos bugs, os inimigos parecem esponjas de tiros com granadas infinitas, há pouca munição pras armas maneiras do game e o level design as vezes peca em guiar o jogador.

Outra coisa pra criticar é o gun play, que eu não achei gostoso, pois são poucas armas que os inimigos parecem realmente sentirem e elas ainda têm pouquíssima munição pra quantidade de militares e aliens bizarros que você encontra pelo jogo. Talvez a sensação de impacto não condiz muito com as armas que usamos.

Acho que a dificuldade de Half-Life faz dele um festival de save state, o que é muito ruim, já que faz o jogador pensar 'nem a pau que eu vou fazer tudo isso de novo'.

Agora falando das coisas boas...

O pouco de história que o game tem é muito interessante, mesmo que por enquanto hajam apenas perguntas pra serem respondidas pelo Half Life 2. Fora todos os encontros com o tal do G-Man do BTS, aquela parte que o Gordon é pego pelo exército, tiram todas as armas dele e jogam ele no compactador de lixo é minha parte favorita. Ter que se virar e escapar sem o recurso mais básico do jogo é sempre legal, é como uma certa parte do Outlast 1.

Aquele incrível final inesperado do jogo me criou um hype absurdo pra jogar o 2° título, mas ao mesmo tempo tenho medo de voltar a criar vários saves pra mim não perder todo o progresso preso em uma valvula.

É inegável a importância desse jogo. Apesar de tudo, ele sempre tenta apresentar desafios minimamente diferentes, o que torna possível continuar jogando. No entanto, no fim do dia, talvez eu prefira jogar Crysis 2.

Melhor FF já feito. Melhor sistema de combate da série.

Lore cheia de política e tramas interessantes, junto de personagens ótimos.